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22
S
abia-se desde a Antiguidade
que a luz solar pode ser
decomposta nas cores do ar-
co-íris, mas foi Newton, no século XVII,
que pela primeira vez descreveu de
forma adequada o fenômeno da
decomposição da luz por um prisma,
assim como de sua recomposição por
um segundo prisma. O conjunto das
cores obtidas com o prisma é conhe-
cido como espectro, e varia do verme-
lho, numa extremidade, ao violeta, na
outra.
Além das chamadas sete cores do
arco-íris, o espectro solar também
apresenta radiações invisíveis ao olho
humano. Como é que podemos com-
provar isso?
Os químicos sabem muito bem
que o cloreto de prata é um sólido
branco que escurece por ação da luz.
Este é o princípio da fotografia em
preto e branco. O filme fotográfico con-
tém uma suspensão de um composto
semelhante, o brometo de prata, que
também escurece ao ser atingido pela
luz. Este fenômeno, comum aos dois
sais, não se deve ao cloreto ou ao bro-
meto, mas sim à prata, presente em
ambos os compostos. A reação que
ocorre é a redução dos íons de prata,
promovida pela luz e pelo processo de
revelação, originando o metal finamen-
te dividido, que é preto.
Em 1777 o químico sueco Carl
Wilhelm Scheele resolveu pôr amos-
tras de cloreto de prata em cada uma
das diferentes regiões coloridas do
espectro solar obtido com um prisma.
Percebeu, então, que o escureci-
mento do material se processava mais
intensamente quanto mais próximo da
extremidade violeta. Isto devia signifi-
car que a luz violeta era a mais ener-
gética do espectro, pois era a que
mais acelerava a reação.
Em 1801, o alemão Johann
Wilhelm Ritter decidiu pôr uma amos-
tra de sal de prata na região escura
além do violeta. Qual não foi sua
surpresa ao verificar que a reação de
redução da prata se
dava com mais facili-
dade ainda. O inglês
William Hyde Wollaston
fez nessa época, inde-
pendentemente, a mes-
ma descoberta. A con-
clusão desse experi-
mento é que existe no
espectro solar uma radiação de
energia mais alta que a luz violeta; a
essa radiação, invisível a nossos
olhos, chamou-se ultravioleta.
Podemos dizer que a temperatura
de um corpo é uma medida de sua
agitação térmica, isto é, das vibrações
de suas moléculas ou partículas. O as-
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996
Neste número a seção “História da Química” apresenta a história do
desenvolvimento da espectroscopia e suas extraordinárias e
imediatas conseqüências para a ciência, em particular para
entendermos a estrutura da matéria. Os leitores vão deslocar-se
para uma época — o final do século XIX, mais precisamente o ano
de 1885 — quando inexistiam os conceitos de elétron, estrutura
atômica, transição eletrônica. Vão conhecer também a importante
contribuição de um professor do ensino médio.
Balmer, ciência no final do século XIX, descoberta de novos elementos,
espectroscopia, espectro solar, hélio
Na fotografia ocorre
uma redução de
cátions prata,
presentes em
suspensão no filme,
para prata metálica
→
Luz
A ESPECTROSCOPIA E A QUÍMICA
DA DESCOBERTA DE NOVOS ELEMENTOS AO LIMIAR DA TEORIA QUÂNTICA
Carlos A.L. Filgueiras
HISTÓRIA DA QUÍMICA
trônomo inglês William Herschel, em
1800, experimentou colocar o bulbo de
um termômetro em cada uma das
regiões coloridas do espectro solar. O
resultado observado foi que a tem-
peratura do mercúrio aumentava pela
incidência da luz, mas esse era mais
rápido quanto mais próximo da extre-
midade vermelha. Ao testar a região
não iluminada depois do vermelho,
Herschel descobriu que a temperatura
subia ainda mais rapidamente. A
radiação invisível que provocava este
efeito foi então denominada de infra-
vermelho. Estava assim demonstrado
que a luz continha componentes não
detectáveis por nossos olhos, em
adição à porção visível.
Numa linguagem moderna, dize-
mos que o ultravioleta é uma radiação
muito energética capaz de promover
reações químicas que envolvem
transições eletrônicas, como a reação
citada:
Ag+
+ e-
Ag
Por outro lado, o infravermelho é
uma radiação de baixa energia, e esta
coincide com a faixa de energia
necessária para fazer vibrar — isto é,
movimentar uns em relação aos outros
— os átomos de uma substância sem
provocar uma reação.
Wollaston também
descobriu que ao tra-
balhar com um feixe
de luz muito estreito —
oriundo de uma fenda
de 0,01 mm, e não de
aberturas maiores, co-
mo havia feito Newton
—, o espectro solar
resultante apresentava sete linhas
negras sobrepostas às cores bri-
lhantes.
O jovem construtor de instrumentos
ópticos alemão Joseph Fraunhofer,
usando inicialmente prismas e depois
grades de difração, constatou que o
espectro solar na realidade contém
23
panela no fogão, a
chama do gás fica
amarela. O mes-
mo princípio é usa-
do nas lâmpadas
de vapor de sódio
de iluminação pú-
blica, de luz ama-
relada.
Fraunhofer no-
tou que ao se pas-
sar por um prisma
a luz emitida por
aqueles materiais
incandescentes, o
resultado era um
espectro discreto,
e não contínuo co-
mo o espectro so-
lar. Esse espectro
discreto era forma-
do por linhas lumi-
nosas brilhantes,
cujas energias pa-
reciam correspon-
der àquelas das
linhas negras so-
brepostas ao es-
pectro solar. Outro
aspecto interes-
sante percebido
por ele foi que o
conjunto de linhas
negras do espec-
tro solar era idên-
tico ao do espectro
da luz da lua ou dos planetas, mas
diferente das estrelas, cada uma da
quais apresentava um espectro par-
ticular. Ora, a luz da lua ou dos plane-
tas é apenas um reflexo da luz solar,
ao passo que as estrelas emitem luz
própria. Será então que o espectro de
cada estrela poderia ser uma impres-
são digital da estrela em termos de sua
composição química?
A colaboração de dois cientistas da
Universidade de Heidelberg, na Ale-
manha, levou a conseqüências de
enorme alcance para a química e a
física. O químico Robert Wilhelm Bun-
sen, inventor do queimador de gás
comum de laboratório, associou-se
em 1859 ao físico Gustav Robert Kir-
chhoff na criação do espectroscópio,
mostrado na Fig. 2, instrumento sim-
ples mas de alcance extraordinário.
Kirchhoff percebera que duas li-
nhas escuras no espectro solar,
chamadas de linhas D por Fraunhofer
em 1814, coincidiam com as linhas
amarelas emitidas por chamas con-
tendo sódio (Fig. 1). Quando se intro-
duzia um sal de sódio na chama do
queimador de Bunsen e a luz emitida
era passada por um prisma, observa-
va-se o espectro de emissão do sódio,
representado pelas linhas luminosas
amarelas. No entanto, ao passar uma
luz branca contínua, obtida pela quei-
ma de gás ou por um arco elétrico,
através da chama de sódio, o resulta-
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996
Figura 2: O espectroscópio de Bunsen e Kirchhoff. Este aparelho, de concepção bastante simples e
conseqüências extraordinárias para o avanço da ciência, mostra uma alça de platina presa ao supor-
te E, contendo um composto que será excitado até à incandescência pela chama do queimador de
Bunsen. A luz emitida será colimada e atravessará o tubo B para ser decomposta pelo prisma F. A
luneta C permitirá a observação do espectro de emissão (ou ele poderá ser projetado num anteparo).
centenas de linhas negras sobre as
cores. Algumas dessas linhas podem
ser vistas no espectro solar mostrado
na Fig. 1. Fraunhofer designou as
linhas mais fortes pelas letras do
alfabeto, de A até I, e mapeou 574 li-
nhas entre a linha B (no vermelho) e a
linha H (no violeta). Também ocorriam
linhas nas regiões invisíveis do espec-
tro. Com o passar do tempo, verificou-
se que o número de linhas era bem
maior, chegando a vários milhares.
Desde muitos séculos se sabia que
muitos materiais também podem
emitir luz quando excitados. Este é o
princípio dos fogos de artifício: para
obter uma luz verde usam-se sais de
bário; para uma luz vermelha, sais de
estrôncio; amarela, de sódio, e assim
por diante. Aliás, todo mundo já deve
ter reparado que ao escorrer água
com sal (cloreto de sódio) de uma
Figura 1: Espectros solar e de vários elementos individuais. O primeiro, acima,
é o espectro contínuo de emissão do Sol, ao qual estão sobrepostas várias
linhas negras correspondentes aos espectros de absorção de elementos
químicos presentes no Sol. Os 11 seguintes são espectros de emissão de
vários elementos, obtidos em laboratório. Note-se, por exemplo, que os
espectros de emissão do sódio e do hélio apresentam linhas muito próximas
no amarelo, correspondendo a linhas negras no espectro solar.
24
do, após atravessar o prisma, era um
espectro contínuo com as cores do
arco-íris, contendo duas linhas negras
muito próximas entre si, na mesma
posição em que se produzia o espec-
tro de emissão do sódio. A conclusão
foi que o sódio gasoso emite e absorve
luz de mesma energia. Kirchhoff
deduziu que deve haver vapor de
sódio na atmosfera solar, que absorve
as linhas D presentes no espectro con-
tínuo proveniente da superfície do as-
tro, abaixo da atmosfera. Assim, a luz
que chega à Terra consiste no espec-
tro contínuo subtraído dos componen-
tes absorvidos na atmosfera do Sol.
Um raciocínio análogo pode ser
feito para outros elementos presentes
ou ausentes no Sol. Por exemplo,
quando a luz solar atravessa uma
chama de lítio antes de passar pelo
prisma do espectroscópio, o resultado
é o aparecimento de uma nova linha
negra, inexistente
no espectro solar.
Em conseqüência,
não deve haver lítio
na atmosfera do
sol.
Bunsen e
Kirchhoff usaram
sua descoberta
como instrumento
de análise química
e rapidamente
descobriram (em
1860) um novo ele-
mento a partir de
algumas gotas de
um resíduo alcali-
no da água min-
eral de Durkheim.
Como este mate-
rial produzia um
espectro de emis-
são com linhas
azuis, não corres-
pondentes a ne-
nhum elemento
conhecido, eles o
denominaram cé-
sio, do latim cae-
sius, azul-celeste.
No ano seguinte,
também usando
quantidades extre-
mamente diminu-
tas de material,
eles identificaram
um outro elemento que produzia linhas
vermelhas intensas no espectro de
emissão. Da palavra latina rubidus, da
cor de rubi, surgiu o nome do elemento
rubídio.
A espectroscopia possibilitou a
descoberta, em poucos anos, de
inúmeros elementos químicos, em es-
pecial muitos dos que correspondiam
às lacunas presentes na tabela perió-
dica que seria publicada por Dmitri
Mendeleiev em 1869.
Também os lantaní-
deos, de separação
extremamente difícil,
foram prontamente
identificados pela es-
pectroscopia.
A descoberta mais retumbante
propiciada pela espectroscopia,
contudo, ocorreu em 1868. O estudo
do espectro solar ficava facilitado du-
rante os eclipses, quando se podia
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996
observar apenas a borda do disco
solar, sem os problemas normais de
ofuscamento. Naquele ano de 1868,
em agosto, ocorreu o eclipse solar de
maior duração do século XIX. Visível
na Índia e em países vizinhos, chegou
a durar, em alguns lugares, mais de
seis minutos. O astrônomo francês
Pierre Janssen deslocou-se até à Índia
para observá-lo. Acoplando uma
luneta a um espectroscópio, Janssen
pôde observar o espectro das protu-
berâncias solares, jatos de gás que se
projetam milhares de quilômetros aci-
ma da atmosfera solar. O espectro
observado daquele material excitado
das protuberâncias era um espectro
de emissão, uma vez que não havia a
possibilidade de absorção pela atmos-
fera solar.
Janssen descobriu que o mesmo
tipo de observação também podia ser
feito na ausência de um eclipse,
bastando usar uma fenda bem estrei-
ta disposta tangencialmente ao disco
solar, de forma a receber apenas a
radiação das protuberâncias, elimi-
nando assim o ofuscamento pelo dis-
co solar. Janssen identificou dessa
maneira os espectros de emissão de
vários elementos, sendo o hidrogênio
o principal.
À mesma época, em outubro de
1868, o astrônomo inglês Joseph
Norman Lockyer chegou independen-
temente ao mesmo método de obser-
var as protuberâncias solares. Entre as
linhas observadas por ele havia uma
linha amarela próxima ao espectro do
sódio, mas não coincidente com o
espectro de nenhum elemento conhe-
cido. Lockyer concluiu
então que o sol devia
ter um novo elemento,
desconhecido na Terra,
que denominou hélio,
em homenagem ao
deus grego do sol. Esta
proposição foi recebida com reservas,
até que em 1895 o novo elemento foi
descoberto na Terra pelo químico
escocês William Ramsay.
O processo de descoberta de
Figura 3: Retrato do professor secundário de matemática Johann Jakob
Balmer (1825-1898), descobridor, em 1885, da equação que leva seu nome,
relacionando os comprimentos de onda (e, conseqüentemente as energias)
das transições energéticas nos átomos com números inteiros. Balmer
conseguiu pôr ordem no emaranhado de linhas dos espectros, cujo
relacionamento parecia impossível, tornando-se um importante precursor
da Teoria Quântica.
A espectroscopia é o
germe para
conhecimento da
estrutura do átomo
O hélio foi descoberto
no Sol 27 anos antes
de ser descoberto na
Terra
25
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996
vários novos elementos químicos,
sobretudo essa espetacular descober-
ta do hélio no sol, 27 anos antes de
ser encontrado na Terra, mostrou a
extraordinária importância da espec-
troscopia no estudo da constituição
íntima da matéria. Havia porém um
problema sem solução. O que repre-
sentavam os valores das energias (ou
dos comprimentos de onda) corres-
pondentes às emissões ou absorções
dos elementos? E por que esses fenô-
menos só se operavam naqueles valo-
res precisos de energia?
O problema foi intensamente dis-
cutido por físicos, químicos e astrôno-
mos. Não obstante, o enigma só veio
a ser desvendado por um matemático,
o suíço Johann Jakob Balmer (Fig. 3).
Balmer obteve um doutorado em
matemática e passou a vida como pro-
fessor dessa disciplina numa escola
secundária para moças em Basiléia.
Os físicos tentavam achar uma relação
para as linhas espectrais baseando-
se numa analogia mecânico-acústica,
e buscavam expressões harmônicas
simples que explicassem essas rela-
ções. Talvez por não ser físico e sim
matemático, isto é, por não partir de
posições preconcebidas, Balmer
chegou em 1885 à equação que hoje
traz seu nome e que expressa perfei-
tamente tal relação, para as linhas do
espectro do hidrogênio. A equação de
Balmer, que todo estudante de quí-
mica geral aprende, é modernamente
formulada como:
onde λ = comprimento de onda
correspondente à linha espectral (em
cm); R = constante, que provou ser
igual a 109 677 cm-1
; n = 3, 4, 5, 6,...
A equação de Balmer descreve
adequadamente os espectros de
emissão ou absorção do hidrogênio
na região visível, mas pode ser modi-
ficada para incluir também as outras
regiões espectrais. Para outros ele-
mentos podem ser usadas equações
análogas, mas a precisão é tanto
menor quanto mais pesado for o
elemento.
Além de descrever corretamente as
relações entre as linhas espectrais, a
relação importantíssima: os compri-
mentos de onda (ou as energias)
correspondentes às linhas que resul-
tam da absorção ou emissão de ener-
gia estão relacionados entre si por
números inteiros (n é a variável
independente da equação, com valo-
res dados por 3, 4, 5, 6...). Conseqüen-
temente, os ganhos ou perdas de
energia nos átomos são discretos e
também guardam uma relação de
números inteiros.
Está aí o germe da mecânica
quântica, anos antes de sua formula-
ção teórica, e também anterior à des-
coberta do elétron ou de qualquer
modelo de constituição do átomo. Por
isso a equação de Balmer tem tanta
importância: uma expressão matema-
ticamente simples que encerra a expli-
cação de tantos fenômenos, cujo
entendimento desafiou inúmeros
cientistas por anos a fio.
Carlos A.L. Filgueiras é doutor em química
inorgânica pela Universidade de Maryland (EUA) e
professor titular do Departamento de Química da
Universidade Federal de Minas Gerais.
Para saber mais
Já recomendado nesta seção no
n° 2 de Química Nova na Escola, Dos
raios X aos quarks. Físicos modernos e
suas descobertas. Brasília: Editora da
UnB, 1987. Escrito por Emílio Segré,
ganhador do Prêmio Nobel de Física em
1959, este livro traça um agradável pan-
orama da ciência no final do século XIX,
mostrando quanto, por exemplo, as
descobertas relacionadas ao conheci-
mento sobre a estrutura da matéria
determinaram alterações na física que
atingiram de imediato a biologia (e
nesta, particularmente a genética), a
geologia, a medicina e a química. Neste
texto será possível conhecer um pouco
mais sobre Balmer e outros homens e
mulheres que deram significativas con-
tribuições para a ciência por ocasião da
última virada do século.
GEPEQ - Grupo de Pesquisa em Edu-
cação Química.Interações e transformações
I: Química para o segundo grau. Livro do
aluno (código 237.813/preço R$17,25)/Guia
do professor (código 174.270/preço
R$19,85). São Paulo: Editora da Universi-
dade de São Paulo, 1993. 196 p.
GEPEQ - Grupo de Pesquisa em Educa-
ção Química. Interações e transformações II:
Química para o segundo grau. Reelaboran-
doconceitossobretransformaçõesquímicas
(cinética e equilíbrio). Livro do aluno/Guia do
professor (ambos com código 268.488 e
preço R$24,00). São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1995. 155 p.
A inexistência de livros didáticos conten-
do abordagens diferentes para o ensino de
Química, segundo muitos professores, é um
dos determinantes da qualidade do atual
ensino de Química no nível médio. Intera-
ções e transformações surge, na visão de
seus autores, como “uma alternativa a pro-
fessores e alunos interessados em um
ensino em que os conteúdos estejam
relacionados com o contexto social e que
sejam significativamente aprendidos, não
apenas memorizados”.
O primeiro volume, destinado à primeira
série do ensino médio, contém quatro
módulos seqüenciais. Cada módulo é
organizado em uma estrutura que caracte-
riza a obra (texto de abertura, experimento,
atividade(s) e síntese). É essa estrutura que
confere ao texto originalidade em relação
ao que está disponível no mercado. O guia
do professor traz orientações e sugestões
metodológicas para a melhor utilização do
material.
O segundo volume é o primeiro de uma
série de outros módulos (em fase de
elaboração) que serão intercambiáveis, ou
seja, que poderão ser utilizados em
qualquer seqüência. Destinam-se aos
alunos da segunda e da terceira séries. O
volume II retoma e aprofunda alguns
conceitos já vistos no primeiro, especifica-
mente aqueles ligados à cinética e ao
equilíbrio químico. Vale frisar que esse
módulo, além de incorporar a estrutura dos
módulos anteriores, aborda tópicos tais
como aspectos históricos, detalhes experi-
mentais e sugestões de trabalhos para
serem realizados em classe e extra-classe.
Como adquirir: nas livrarias da EDUSP
(S. Paulo, Rib. Preto, S. Carlos, Pirassunun-
ga, Piracicaba e Bauru), com descontos de
15% (até 39 exemplares), 25% (de 40 a 150
exemplares) e 30% (acima de 150), para
professores. Ou pelo correio, sem descon-
tos, incluindo despesas de envio por Sedex
(para grandes quantidades, os descontos
acima poderão ser concedidos caso o
comprador pague o frete). Pedidos podem
ser feitos à EDUSP/Depto. de Marketing e
Vendas; Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. J,
nº 374 - 2º andar, sala 240; 05508-900 São
Paulo - SP; fone (011) 818-4150/4008; fax
818-4151.
Roberto Ribeiro da Silva (UnB).
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A espectroscopia revela a composição química do Sol

  • 1. 22 S abia-se desde a Antiguidade que a luz solar pode ser decomposta nas cores do ar- co-íris, mas foi Newton, no século XVII, que pela primeira vez descreveu de forma adequada o fenômeno da decomposição da luz por um prisma, assim como de sua recomposição por um segundo prisma. O conjunto das cores obtidas com o prisma é conhe- cido como espectro, e varia do verme- lho, numa extremidade, ao violeta, na outra. Além das chamadas sete cores do arco-íris, o espectro solar também apresenta radiações invisíveis ao olho humano. Como é que podemos com- provar isso? Os químicos sabem muito bem que o cloreto de prata é um sólido branco que escurece por ação da luz. Este é o princípio da fotografia em preto e branco. O filme fotográfico con- tém uma suspensão de um composto semelhante, o brometo de prata, que também escurece ao ser atingido pela luz. Este fenômeno, comum aos dois sais, não se deve ao cloreto ou ao bro- meto, mas sim à prata, presente em ambos os compostos. A reação que ocorre é a redução dos íons de prata, promovida pela luz e pelo processo de revelação, originando o metal finamen- te dividido, que é preto. Em 1777 o químico sueco Carl Wilhelm Scheele resolveu pôr amos- tras de cloreto de prata em cada uma das diferentes regiões coloridas do espectro solar obtido com um prisma. Percebeu, então, que o escureci- mento do material se processava mais intensamente quanto mais próximo da extremidade violeta. Isto devia signifi- car que a luz violeta era a mais ener- gética do espectro, pois era a que mais acelerava a reação. Em 1801, o alemão Johann Wilhelm Ritter decidiu pôr uma amos- tra de sal de prata na região escura além do violeta. Qual não foi sua surpresa ao verificar que a reação de redução da prata se dava com mais facili- dade ainda. O inglês William Hyde Wollaston fez nessa época, inde- pendentemente, a mes- ma descoberta. A con- clusão desse experi- mento é que existe no espectro solar uma radiação de energia mais alta que a luz violeta; a essa radiação, invisível a nossos olhos, chamou-se ultravioleta. Podemos dizer que a temperatura de um corpo é uma medida de sua agitação térmica, isto é, das vibrações de suas moléculas ou partículas. O as- QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996 Neste número a seção “História da Química” apresenta a história do desenvolvimento da espectroscopia e suas extraordinárias e imediatas conseqüências para a ciência, em particular para entendermos a estrutura da matéria. Os leitores vão deslocar-se para uma época — o final do século XIX, mais precisamente o ano de 1885 — quando inexistiam os conceitos de elétron, estrutura atômica, transição eletrônica. Vão conhecer também a importante contribuição de um professor do ensino médio. Balmer, ciência no final do século XIX, descoberta de novos elementos, espectroscopia, espectro solar, hélio Na fotografia ocorre uma redução de cátions prata, presentes em suspensão no filme, para prata metálica → Luz A ESPECTROSCOPIA E A QUÍMICA DA DESCOBERTA DE NOVOS ELEMENTOS AO LIMIAR DA TEORIA QUÂNTICA Carlos A.L. Filgueiras HISTÓRIA DA QUÍMICA trônomo inglês William Herschel, em 1800, experimentou colocar o bulbo de um termômetro em cada uma das regiões coloridas do espectro solar. O resultado observado foi que a tem- peratura do mercúrio aumentava pela incidência da luz, mas esse era mais rápido quanto mais próximo da extre- midade vermelha. Ao testar a região não iluminada depois do vermelho, Herschel descobriu que a temperatura subia ainda mais rapidamente. A radiação invisível que provocava este efeito foi então denominada de infra- vermelho. Estava assim demonstrado que a luz continha componentes não detectáveis por nossos olhos, em adição à porção visível. Numa linguagem moderna, dize- mos que o ultravioleta é uma radiação muito energética capaz de promover reações químicas que envolvem transições eletrônicas, como a reação citada: Ag+ + e- Ag Por outro lado, o infravermelho é uma radiação de baixa energia, e esta coincide com a faixa de energia necessária para fazer vibrar — isto é, movimentar uns em relação aos outros — os átomos de uma substância sem provocar uma reação. Wollaston também descobriu que ao tra- balhar com um feixe de luz muito estreito — oriundo de uma fenda de 0,01 mm, e não de aberturas maiores, co- mo havia feito Newton —, o espectro solar resultante apresentava sete linhas negras sobrepostas às cores bri- lhantes. O jovem construtor de instrumentos ópticos alemão Joseph Fraunhofer, usando inicialmente prismas e depois grades de difração, constatou que o espectro solar na realidade contém
  • 2. 23 panela no fogão, a chama do gás fica amarela. O mes- mo princípio é usa- do nas lâmpadas de vapor de sódio de iluminação pú- blica, de luz ama- relada. Fraunhofer no- tou que ao se pas- sar por um prisma a luz emitida por aqueles materiais incandescentes, o resultado era um espectro discreto, e não contínuo co- mo o espectro so- lar. Esse espectro discreto era forma- do por linhas lumi- nosas brilhantes, cujas energias pa- reciam correspon- der àquelas das linhas negras so- brepostas ao es- pectro solar. Outro aspecto interes- sante percebido por ele foi que o conjunto de linhas negras do espec- tro solar era idên- tico ao do espectro da luz da lua ou dos planetas, mas diferente das estrelas, cada uma da quais apresentava um espectro par- ticular. Ora, a luz da lua ou dos plane- tas é apenas um reflexo da luz solar, ao passo que as estrelas emitem luz própria. Será então que o espectro de cada estrela poderia ser uma impres- são digital da estrela em termos de sua composição química? A colaboração de dois cientistas da Universidade de Heidelberg, na Ale- manha, levou a conseqüências de enorme alcance para a química e a física. O químico Robert Wilhelm Bun- sen, inventor do queimador de gás comum de laboratório, associou-se em 1859 ao físico Gustav Robert Kir- chhoff na criação do espectroscópio, mostrado na Fig. 2, instrumento sim- ples mas de alcance extraordinário. Kirchhoff percebera que duas li- nhas escuras no espectro solar, chamadas de linhas D por Fraunhofer em 1814, coincidiam com as linhas amarelas emitidas por chamas con- tendo sódio (Fig. 1). Quando se intro- duzia um sal de sódio na chama do queimador de Bunsen e a luz emitida era passada por um prisma, observa- va-se o espectro de emissão do sódio, representado pelas linhas luminosas amarelas. No entanto, ao passar uma luz branca contínua, obtida pela quei- ma de gás ou por um arco elétrico, através da chama de sódio, o resulta- QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996 Figura 2: O espectroscópio de Bunsen e Kirchhoff. Este aparelho, de concepção bastante simples e conseqüências extraordinárias para o avanço da ciência, mostra uma alça de platina presa ao supor- te E, contendo um composto que será excitado até à incandescência pela chama do queimador de Bunsen. A luz emitida será colimada e atravessará o tubo B para ser decomposta pelo prisma F. A luneta C permitirá a observação do espectro de emissão (ou ele poderá ser projetado num anteparo). centenas de linhas negras sobre as cores. Algumas dessas linhas podem ser vistas no espectro solar mostrado na Fig. 1. Fraunhofer designou as linhas mais fortes pelas letras do alfabeto, de A até I, e mapeou 574 li- nhas entre a linha B (no vermelho) e a linha H (no violeta). Também ocorriam linhas nas regiões invisíveis do espec- tro. Com o passar do tempo, verificou- se que o número de linhas era bem maior, chegando a vários milhares. Desde muitos séculos se sabia que muitos materiais também podem emitir luz quando excitados. Este é o princípio dos fogos de artifício: para obter uma luz verde usam-se sais de bário; para uma luz vermelha, sais de estrôncio; amarela, de sódio, e assim por diante. Aliás, todo mundo já deve ter reparado que ao escorrer água com sal (cloreto de sódio) de uma Figura 1: Espectros solar e de vários elementos individuais. O primeiro, acima, é o espectro contínuo de emissão do Sol, ao qual estão sobrepostas várias linhas negras correspondentes aos espectros de absorção de elementos químicos presentes no Sol. Os 11 seguintes são espectros de emissão de vários elementos, obtidos em laboratório. Note-se, por exemplo, que os espectros de emissão do sódio e do hélio apresentam linhas muito próximas no amarelo, correspondendo a linhas negras no espectro solar.
  • 3. 24 do, após atravessar o prisma, era um espectro contínuo com as cores do arco-íris, contendo duas linhas negras muito próximas entre si, na mesma posição em que se produzia o espec- tro de emissão do sódio. A conclusão foi que o sódio gasoso emite e absorve luz de mesma energia. Kirchhoff deduziu que deve haver vapor de sódio na atmosfera solar, que absorve as linhas D presentes no espectro con- tínuo proveniente da superfície do as- tro, abaixo da atmosfera. Assim, a luz que chega à Terra consiste no espec- tro contínuo subtraído dos componen- tes absorvidos na atmosfera do Sol. Um raciocínio análogo pode ser feito para outros elementos presentes ou ausentes no Sol. Por exemplo, quando a luz solar atravessa uma chama de lítio antes de passar pelo prisma do espectroscópio, o resultado é o aparecimento de uma nova linha negra, inexistente no espectro solar. Em conseqüência, não deve haver lítio na atmosfera do sol. Bunsen e Kirchhoff usaram sua descoberta como instrumento de análise química e rapidamente descobriram (em 1860) um novo ele- mento a partir de algumas gotas de um resíduo alcali- no da água min- eral de Durkheim. Como este mate- rial produzia um espectro de emis- são com linhas azuis, não corres- pondentes a ne- nhum elemento conhecido, eles o denominaram cé- sio, do latim cae- sius, azul-celeste. No ano seguinte, também usando quantidades extre- mamente diminu- tas de material, eles identificaram um outro elemento que produzia linhas vermelhas intensas no espectro de emissão. Da palavra latina rubidus, da cor de rubi, surgiu o nome do elemento rubídio. A espectroscopia possibilitou a descoberta, em poucos anos, de inúmeros elementos químicos, em es- pecial muitos dos que correspondiam às lacunas presentes na tabela perió- dica que seria publicada por Dmitri Mendeleiev em 1869. Também os lantaní- deos, de separação extremamente difícil, foram prontamente identificados pela es- pectroscopia. A descoberta mais retumbante propiciada pela espectroscopia, contudo, ocorreu em 1868. O estudo do espectro solar ficava facilitado du- rante os eclipses, quando se podia QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996 observar apenas a borda do disco solar, sem os problemas normais de ofuscamento. Naquele ano de 1868, em agosto, ocorreu o eclipse solar de maior duração do século XIX. Visível na Índia e em países vizinhos, chegou a durar, em alguns lugares, mais de seis minutos. O astrônomo francês Pierre Janssen deslocou-se até à Índia para observá-lo. Acoplando uma luneta a um espectroscópio, Janssen pôde observar o espectro das protu- berâncias solares, jatos de gás que se projetam milhares de quilômetros aci- ma da atmosfera solar. O espectro observado daquele material excitado das protuberâncias era um espectro de emissão, uma vez que não havia a possibilidade de absorção pela atmos- fera solar. Janssen descobriu que o mesmo tipo de observação também podia ser feito na ausência de um eclipse, bastando usar uma fenda bem estrei- ta disposta tangencialmente ao disco solar, de forma a receber apenas a radiação das protuberâncias, elimi- nando assim o ofuscamento pelo dis- co solar. Janssen identificou dessa maneira os espectros de emissão de vários elementos, sendo o hidrogênio o principal. À mesma época, em outubro de 1868, o astrônomo inglês Joseph Norman Lockyer chegou independen- temente ao mesmo método de obser- var as protuberâncias solares. Entre as linhas observadas por ele havia uma linha amarela próxima ao espectro do sódio, mas não coincidente com o espectro de nenhum elemento conhe- cido. Lockyer concluiu então que o sol devia ter um novo elemento, desconhecido na Terra, que denominou hélio, em homenagem ao deus grego do sol. Esta proposição foi recebida com reservas, até que em 1895 o novo elemento foi descoberto na Terra pelo químico escocês William Ramsay. O processo de descoberta de Figura 3: Retrato do professor secundário de matemática Johann Jakob Balmer (1825-1898), descobridor, em 1885, da equação que leva seu nome, relacionando os comprimentos de onda (e, conseqüentemente as energias) das transições energéticas nos átomos com números inteiros. Balmer conseguiu pôr ordem no emaranhado de linhas dos espectros, cujo relacionamento parecia impossível, tornando-se um importante precursor da Teoria Quântica. A espectroscopia é o germe para conhecimento da estrutura do átomo O hélio foi descoberto no Sol 27 anos antes de ser descoberto na Terra
  • 4. 25 QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Espectroscopia e Química N° 3, MAIO 1996 vários novos elementos químicos, sobretudo essa espetacular descober- ta do hélio no sol, 27 anos antes de ser encontrado na Terra, mostrou a extraordinária importância da espec- troscopia no estudo da constituição íntima da matéria. Havia porém um problema sem solução. O que repre- sentavam os valores das energias (ou dos comprimentos de onda) corres- pondentes às emissões ou absorções dos elementos? E por que esses fenô- menos só se operavam naqueles valo- res precisos de energia? O problema foi intensamente dis- cutido por físicos, químicos e astrôno- mos. Não obstante, o enigma só veio a ser desvendado por um matemático, o suíço Johann Jakob Balmer (Fig. 3). Balmer obteve um doutorado em matemática e passou a vida como pro- fessor dessa disciplina numa escola secundária para moças em Basiléia. Os físicos tentavam achar uma relação para as linhas espectrais baseando- se numa analogia mecânico-acústica, e buscavam expressões harmônicas simples que explicassem essas rela- ções. Talvez por não ser físico e sim matemático, isto é, por não partir de posições preconcebidas, Balmer chegou em 1885 à equação que hoje traz seu nome e que expressa perfei- tamente tal relação, para as linhas do espectro do hidrogênio. A equação de Balmer, que todo estudante de quí- mica geral aprende, é modernamente formulada como: onde λ = comprimento de onda correspondente à linha espectral (em cm); R = constante, que provou ser igual a 109 677 cm-1 ; n = 3, 4, 5, 6,... A equação de Balmer descreve adequadamente os espectros de emissão ou absorção do hidrogênio na região visível, mas pode ser modi- ficada para incluir também as outras regiões espectrais. Para outros ele- mentos podem ser usadas equações análogas, mas a precisão é tanto menor quanto mais pesado for o elemento. Além de descrever corretamente as relações entre as linhas espectrais, a relação importantíssima: os compri- mentos de onda (ou as energias) correspondentes às linhas que resul- tam da absorção ou emissão de ener- gia estão relacionados entre si por números inteiros (n é a variável independente da equação, com valo- res dados por 3, 4, 5, 6...). Conseqüen- temente, os ganhos ou perdas de energia nos átomos são discretos e também guardam uma relação de números inteiros. Está aí o germe da mecânica quântica, anos antes de sua formula- ção teórica, e também anterior à des- coberta do elétron ou de qualquer modelo de constituição do átomo. Por isso a equação de Balmer tem tanta importância: uma expressão matema- ticamente simples que encerra a expli- cação de tantos fenômenos, cujo entendimento desafiou inúmeros cientistas por anos a fio. Carlos A.L. Filgueiras é doutor em química inorgânica pela Universidade de Maryland (EUA) e professor titular do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais. Para saber mais Já recomendado nesta seção no n° 2 de Química Nova na Escola, Dos raios X aos quarks. Físicos modernos e suas descobertas. Brasília: Editora da UnB, 1987. Escrito por Emílio Segré, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1959, este livro traça um agradável pan- orama da ciência no final do século XIX, mostrando quanto, por exemplo, as descobertas relacionadas ao conheci- mento sobre a estrutura da matéria determinaram alterações na física que atingiram de imediato a biologia (e nesta, particularmente a genética), a geologia, a medicina e a química. Neste texto será possível conhecer um pouco mais sobre Balmer e outros homens e mulheres que deram significativas con- tribuições para a ciência por ocasião da última virada do século. GEPEQ - Grupo de Pesquisa em Edu- cação Química.Interações e transformações I: Química para o segundo grau. Livro do aluno (código 237.813/preço R$17,25)/Guia do professor (código 174.270/preço R$19,85). São Paulo: Editora da Universi- dade de São Paulo, 1993. 196 p. GEPEQ - Grupo de Pesquisa em Educa- ção Química. Interações e transformações II: Química para o segundo grau. Reelaboran- doconceitossobretransformaçõesquímicas (cinética e equilíbrio). Livro do aluno/Guia do professor (ambos com código 268.488 e preço R$24,00). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995. 155 p. A inexistência de livros didáticos conten- do abordagens diferentes para o ensino de Química, segundo muitos professores, é um dos determinantes da qualidade do atual ensino de Química no nível médio. Intera- ções e transformações surge, na visão de seus autores, como “uma alternativa a pro- fessores e alunos interessados em um ensino em que os conteúdos estejam relacionados com o contexto social e que sejam significativamente aprendidos, não apenas memorizados”. O primeiro volume, destinado à primeira série do ensino médio, contém quatro módulos seqüenciais. Cada módulo é organizado em uma estrutura que caracte- riza a obra (texto de abertura, experimento, atividade(s) e síntese). É essa estrutura que confere ao texto originalidade em relação ao que está disponível no mercado. O guia do professor traz orientações e sugestões metodológicas para a melhor utilização do material. O segundo volume é o primeiro de uma série de outros módulos (em fase de elaboração) que serão intercambiáveis, ou seja, que poderão ser utilizados em qualquer seqüência. Destinam-se aos alunos da segunda e da terceira séries. O volume II retoma e aprofunda alguns conceitos já vistos no primeiro, especifica- mente aqueles ligados à cinética e ao equilíbrio químico. Vale frisar que esse módulo, além de incorporar a estrutura dos módulos anteriores, aborda tópicos tais como aspectos históricos, detalhes experi- mentais e sugestões de trabalhos para serem realizados em classe e extra-classe. Como adquirir: nas livrarias da EDUSP (S. Paulo, Rib. Preto, S. Carlos, Pirassunun- ga, Piracicaba e Bauru), com descontos de 15% (até 39 exemplares), 25% (de 40 a 150 exemplares) e 30% (acima de 150), para professores. Ou pelo correio, sem descon- tos, incluindo despesas de envio por Sedex (para grandes quantidades, os descontos acima poderão ser concedidos caso o comprador pague o frete). Pedidos podem ser feitos à EDUSP/Depto. de Marketing e Vendas; Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. J, nº 374 - 2º andar, sala 240; 05508-900 São Paulo - SP; fone (011) 818-4150/4008; fax 818-4151. Roberto Ribeiro da Silva (UnB). Resenhas