O documento discute a necessidade de educar o "novo" paciente, que busca ativamente informações sobre sua doença. A indústria farmacêutica pode preencher essa lacuna usando ferramentas multimídia interativas para fornecer conteúdo confiável de forma acessível. Isso traria benefícios como melhor adesão ao tratamento e menor custo para o sistema de saúde.
1. Multimédia
A educação
do “novo” Doente
Rui Belona
e-Business Director - JRS Pharmarketing
Panorama Actual
A pressão financeira
e organizacional
que se tem abatido
sobre a Indústria
Farmacêutica (IF)
está num nível nunca
antes visto, ao qual
se juntam as políticas
governamentais.
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MULTIMÉDIA
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Por seu lado, o Governo Como resposta, a nível Estratégia centrada no
sofre uma pressão diferente, internacional, estão a doente
em que o envelhecimento acontecer mudanças na
generalizado da população forma como a saúde está Os modelos centrados no
está a cobrar dividendos a ser gerida, em que todos Doente têm como pilar
sobre a economia. Enquanto os factores começam a base as necessidades do
os custos com a saúde apontar no sentido da Doente, ao mesmo tempo
aumentam, o rendimento responsabilização do doente que exigem uma maior
obtido junto da população pela gestão da sua saúde. responsabilidade da parte
activa, que suporta esses do mesmo na gestão da sua
mesmos custos, não saúde.
acompanham essa subida.
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Esta estratégia não tem Assegurar que o Doente Evitar o agravamento
regras definidas, implicando recebe o melhor da doença
a escolha de práticas tratamento a um preço
que possam trazer maior razoável Assim, o Doente pode
benefício para o Doente: Sensibilizar o Doente esperar um melhor
para as especificidades tratamento, desde que:
da doença
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Quem é o “novo” Doente?
O “novo” Doente não é
aquele que acabou de saber
que está doente… É sim
aquele que vê a doença e a
informação de outra forma.
Ele tenta saber mais
informação sobre a sua
doença (ou do familiar),
pesquisa na Internet, está
atento às campanhas de
comunicação e procura
ver toda a informação
disponível.
O “novo” Doente prepara-se conteúdos em interactivos aprendizagem de cada
para a visita ao seu médico. flash e 3D, mais apelativos doente ou utente.
Ele senta-se à sua frente, para estes públicos-alvo. Utilizar gráficos,
enumera os sintomas e Além disso, a retenção da animações e narração do
a frequência com que os mensagem transmitida texto de forma a atrair a
sente, leva literatura sobre a apresenta um maior nível atenção dos utilizadores e
doença (geralmente retirada com conteúdos multimédia simplificar conceitos
da Internet) que cobre quando comparados com médicos complexos.
as causas, os sintomas, papel e vídeo.
possíveis diagnósticos e
tratamentos. Qualquer que seja a Que meios utilizar?
ferramenta, ela deve
permitir: A Internet é uma ferramenta
Que ferramentas utilizar? Colocar questões aos importante, que permite
doentes e dar feedback massificar o acesso à
A interactividade e o de forma a verificar a informação de uma forma
multimédia devem fazer compreensão e garantir sem precedentes. Este
parte de qualquer acção retenção dos conteúdos processo é cada vez mais
para o “novo” Doente. As apresentados. possível de ser executado, já
ferramentas de design Apresentar os que o acesso à Internet está
permitem a produção de conteúdos ao ritmo de cada vez mais disseminado
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e a banda larga domina o que acontece normalmente Vantagens da educação
ciberespaço em Portugal. são campanhas de do “novo” doente
sensibilização tímidas Melhorar o resultado
No primeiro trimestre de que alertam para uma final da terapêutica com
2009, mais de metade dos determinada patologia mas uma maior compliance
agregados domésticos (56%) que não veiculam nenhuma por parte do doente;
tinham acesso a computador informação adicional sobre Reduzir o tempo gasto
e 47,9% dispunham de essa patologia. Isto leva pelos profissionais de
ligação à Internet em casa; a que o “novo” Doente saúde em actividades de
entre estes, 96,4% (46,2% tome conhecimento dessa prestação de informação
do total de agregados) patologia, mas quando vai e instruções;
efectuava a ligação através procurar mais informação Reduzir custos
de banda larga. encontra fontes duvidosas decorrentes da realização
A localização destas acções e conteúdos dúbios e e stock de folhetos de
pode ser feita através de erróneos. patient education;
quiosques interactivos ou Aumentar a satisfação
mesmo a distribuição de O facto de a legislação do doente/utente com
CD’s, permitindo controlar ser mais restritiva no que serviços de qualidade e
o local de acesso aos toca à comunicação com a melhor utilização do seu
conteúdos. população não deve servir tempo de espera (nos
de desculpa para afastar casos em que são
a IF deste tipo de acções. colocados suportes físicos
Que conteúdos utilizar? Os “novos” Doentes estão em locais onde existem
ávidos de informação. situações de espera:
Uma das grandes questões Na nossa experiência com Centros de Saúde, USF’s,
acerca da informação, a que o Portal de Oncologia Farmácias, etc.).
o “novo” Doente tem acesso, Português, e mesmo com Maior retenção dos
tem a ver com a fiabilidade. o RCM Pharma, somos conteúdos apresentados.
As fontes de informação contactados diariamente
são várias, mas a qualidade pela população a pedir Experimente por si… faça um
nem sempre é a melhor. No mais informação sobre pequeno teste no portal RCM
entanto, se formos analisar determinada notícia. Existe Pharma.
as fontes de informação, um espaço que não está
poucas têm origem na IF. preenchido junto do público
Rui Belona
Não terá a IF interesse em em geral no qual a IF pode
comunicar com a população? (e deve) ter um papel Comente este artigo na versão online
disponível em www.rcmpharma.com/
Diríamos que sim, mas o determinante. revistas/revista-8/capa-8.html
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8. “EXISTE
UM ESPAÇO QUE NÃO ESTÁ
PREENCHIDOJUNTO DO PÚBLICO EM GERAL
NO QUAL A IF PODE (E DEVE) TER
UM PAPEL
DETERMINANTE.”
Rui Belona
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