O documento discute a história da globalização desde os séculos XVI-XX e o sistema de Bretton Woods estabelecido após a Segunda Guerra Mundial, incluindo a criação do FMI e do Banco Mundial. Também aborda o comércio internacional, dívidas externas, e as negociações da Rodada de Doha da OMC.
2. Globalização
• É um termo enganoso, por que:
–Sec. XVI – embrião;
–Sec. XIX – Intensificação do
processo;
–Sec. XX – Consolidação do
processo.
3. O sistema de Bretton Woods
• Conferência que estabeleceu que
o dólar seria a “moeda do
mundo”, tornando-se o veículo
principal das transações
comerciais e das finanças
internacionais.
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5. O sistema de Bretton Woods
• Na conferência de Bretton Woods surgiram:
–Fundo Monetário Internacional (FMI);
–Banco Mundial;
• BIRD (Banco Internacional para a
Reconstrução e o Desenvolvimento).
OBS.: O Banco Mundial promove, por meio
de programas, o desenvolvimento na Ásia,
na África e na América Latina.
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9. FMI
• Essa instituição recebe pesadas
críticas, em virtude dos programas
de ajuste econômico impostos aos
países que fazem uso de seus
créditos para financiar as dividas
externas.
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11. O dólar o ouro e o euro
• A conferência de Bretton Woods
ficou estipulado a paridade dólar
euro.
• Essa paridade acaba na década de
1970.
• O dólar representa 60% das recervas
financeiras mundiais.
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13. As finanças internacionais
• O capital circula:
– Bolsa de valores;
– Mercados de títulos públicos.
• A circulação global dos capitais financeiros,
cada vez mais livre de barreiras e
regulamentações nacionais, também
provocam crises econômicas. Ex: Brasil, Rússia
e Tigres Asiáticos – 2008.
14. Dependência financeira e dívida
externa
• A integração da economia mundial –
interdependência – Globalização.
• Endividamento dos países em
desenvolvimento.
• Na economia contemporânea, a mercadoria
mais cara é o próprio dinheiro – juros – dívidas
externas – moratórias. Ex: Argentina e Rússia.
16. O comércio mundial
• Organização Internacional do Comércio –
(OIC). Essa organização não saiu do papel.
• Acordo Geral de Comércio e Tarifas (GATT) –
Fórum de negociações que tinha missão de
promover a liberalização comercial
internacional, mas não dispunha dos poderes
da OIC.
– Redução das tarifas alfandegárias.
17. Expansão acelerada do comércio
mundial
• Isso foi possível, graças:
– Reconstrução da Europa e do Japão.
– Arrancada Industrial dos Novos Países
Industrializados (NPIS).
18. Organização Mundial do Comércio
(OMC)
• A chamada Rodada Uruguai do GATT conclui-
se em 1994 e, além de mais um acordo
comercial, originou a atual OMC. A OMC é
uma organização internacional cujas decisões
têm força de lei. Ela tem poderes para
solucionar controvérsias comerciais entre
países e opera com base na igualdade formal
de direitos dos seus integrantes, o que
distingue do FMI e do Banco Mundial.
19. A Rodada de Doha
• A Rodada de Doha, chamada, oficialmente de Agenda Doha
de Desenvolvimento, ou ainda de Rodada do
Desenvolvimento, é uma negociação entre os países
associados à Organização Mundial do Comercio (OMC),
cujo objetivo é diminuir as barreiras comerciais,
promovendo, dessa forma, a liberalização do comércio
mundial.
• O lançamento dessas negociações aconteceu em 2001,
durante a 4ª Conferência Ministerial da Organização
Mundial do Comércio (OMC) em Doha, no Qatar. Nessa
ocasião, 142 países se prontificaram a incentivar o
comércio internacional, e ainda buscar a redução de tarifas
e subsídios que dificultam o livre comércio. A princípio as
rodadas aconteceriam até 2005.
20. Países participantes
• Os países que participam da Rodada de Doha podem ser divididos
em dois blocos:
• * Países desenvolvidos – Bloco composto pelos países mais ricos do
mundo, destacando-se EUA, países da Europa e Japão
* Países em desenvolvimento – Bloco composto pelo G20 (os 20
maiores países em desenvolvimento), representados
principalmente por China, Índia e Brasil.
• O maior foco da discussão entre esses blocos são os subsídios
agrícolas. Os países em desenvolvimento sentem-se prejudicados
pelos fortes subsídios e incentivos que os países ricos dão a
seus produtos agrícolas. Reivindicam a diminuição dos impostos
cobrados dos produtos agrícolas estrangeiros. Já os países ricos
exigem uma maior abertura para seus produtos industrializados.