O documento discute a tendência cultural do descentralismo, que ocorre após picos demográficos quando novas tecnologias cognitivas permitem novas formas descentralizadas de comunicação. Isso gera ciclos de descentralização que resultam em novas organizações, modelos de trabalho e sistemas econômicos, sociais e políticos. Atualmente estamos experimentando o descentralismo digital devido à internet e às redes sociais.
6. Vivemos sob a égide, desde
que nos tornamos espécie, da
Complexidade Progressiva.
7. A Complexidade Progressiva nos
faz ter ciclos de centralização,
quando a espécie cresce. E
descentralização, quando
conseguimos criar novas formas
descentralizadas de nos informar
e comunicar, via novas Tecnologias
Cognitivas.
8. Assim, após picos
demográficos, teremos Ciclos
de Descentralização, a partir de
Revoluções Cognitivas, o que
podemos chamar de
Descentralismo.
9. Descentralismo é uma
macro-tendência cultural
recorrente em direção ao
empoderamento de cada
indivíduo como uma forma
sistêmica para lidarmos melhor
com a Complexidade
Progressiva.
10. O Descentralismo será visto em
diversas ações na sociedade,
em vários campos, na direção
do aumento da diversidade,
personalização e autonomia
afetiva e intelectual de cada
pessoa.
11. O Descentralismo é filho de picos
demográficos e só ocorre após a
chegada de cada Revolução
Cognitiva.
O último que tivemos foi com a
chegada da prensa, em 1450, pós
Idade Média, que podemos
chamar de Descentralismo
Impresso.
12. O Descentralismo Impresso nos
legou novas organizações, novo
modelo trabalhista, novo
sistema econômico, social,
político e religioso, tal como o
protestantismo, a república e o
capitalismo.
13. O Descentralismo Digital vai na
mesma direção e nos legará, ao
longo das próximas décadas,
novas organizações, novo
modelo trabalhista, novo
sistema econômico, social,
político e religioso.
22. As Organizações 2.0 continuam
a promover a gestão, mas
descentralizam, aumentando o
poder dos clientes.
23. Os caixas eletrônicos, a compra
dos bilhetes de cinema, o
restaurante a quilo, o Netflix, o
acesso de jornais por celulares
são ações de descentralização
incrementais das Organizações
2.0.
24. O Uber, a compra e venda via
Market Places (Mercado Livre,
Estante Virtual), o Airbnb, o
Youtube são ações de
descentralização disruptivas
das Organizações 3.0.
25. As Organizações 3.0 saem do
modelo de gestão e criam um
novo formato de organizações:
através da Curadoria Digital.
26. A Curadoria Digital é uma
metodologia disruptiva
descentralizadora, que cria as
bases das organizações futuras.
27. A Curadoria Digital é a
metodologia que permite o
surgimento de um novo
modelo de organizações dentro
do Descentralismo Digital.
28. Qual a diferença?
Gestão Curadoria
Gerentes Analógicos
Patrão-empregado
Responsável pelo
produto final
Curadores Digitais,
via algoritmos
Micro fornecedor e
micro consumidor
Responsável pelas
relações entre as
partes
30. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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