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Secção Autónoma Ciências Sociais Júridicas e Politicas
           Licenciatura em Administração Pública
Disciplina de Desenvolvimento e Cooperação Internacional
                         2005/2006
Cooperação Académica
        Internacional
Evolução da Cooperação    I Forúm de Estudantes
Académica Internacional   dos PALOP em Portugal



Fontes de Financiamento        Conclusões




   Estudo de Casos              Créditos




                                            Início
1- Evolução da Cooperação
    Académica Internacional
A cooperação portuguesa tem vindo a evoluir desde o 25 de
Abril de 1974, ano em que se iniciou o processo de
descolonização, até aos nossos dias. Pode-se afirmar que
esta tem sido lenta e encontra-se dispersa pelos vários
ministérios, organizações, sector empresarial, municípios,
universidades.

Portugal precisa de “uma cooperação mais atenta à
renovação das politicas de desenvolvimento…uma
cooperação pensada, planeada e executada sem
preconceitos e com mais credibilidade, em que haja
coerência entre os objectivos enunciados e os programa
desenvolvidos


                                              Início
Continuação
    E é nesta perspectiva que se entende que a “politica de cooperação portuguesa deve
    ser desenvolvida de acordo com uma estratégia mais rigorosa, definida e assumida
    pelo Governo, com a directa participação da Assembleia da Republica e o
    envolvimento dos sectores mais directamente empenhados na politica de
    cooperação”

Que sectores têm demonstrado empenho na politica de cooperação?

•   Municípios;

•   Organizações não governamentais para o desenvolvimento;

•   Universidades;

•   Associações representativas do sector empresarial;

•   Representantes das igrejas;

•   …



                                                                      Início
Continuação
Assim sendo, “a credibilização da politica de cooperação
deve passar pela criação de condições que permitam
que a sua definição e orientação sejam estabelecidas no
quadro no MNE, envolvendo todos os ministérios que
intervêm no domínio da cooperação”.
O programa integrado de cooperação deve incluir todos
os projectos que os diferentes ministérios se propõem a
desenvolver, nomeadamente ao nível da cooperação
académica.
Porém a dispersão dos meios financeiros afectos à
cooperação pelos diversos ministérios e a consequente
ausência de um orçamento centralizado ou integrado
não permitiam pôr em prática uma politica
verdadeiramente coerente neste domínio.

                                             Início
2- Fontes de Financiamento da
           Cooperação Académica
  IPAD

• Fundação Gulbenkian (http://www.gulbenkian.pt/v1/home.asp)
   •   PROGRAMA GULBENKIAN DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO


  União Europeia

  Universidades




                                                  Início
PROGRAMA GULBENKIAN DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO
    Criado com o objectivo principal de fortalecer a capacidade interna dos
                      Países Africanos Lusófonos e de Timor-Leste,
promovendo o seu      desenvolvimento institucional, de forma a melhorar
o desempenho e a      qualidade dos serviços prestados e a sua
adequação às          necessidades das populações.




                                                            Início
2.1 – Fundos atribuídos pela União
Europeia
   Quase metade dos financiamentos consagrados à ajuda
  aos países pobres provêm da União Europeia e dos
  seus Estados Membros, que são assim o principal dador
  de ajuda no mundo.

  São os seus vastos programas se ajuda externa que
  definem em parte o papel desempenhado pela União
  Europeia na cena mundial. A U.E e os seus Estados-
  Membros proporcionam conjuntamente cerca de metade
  de toda a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) a
  nível internacional.



                                            Início
Continuação

•    A Comissão Europeia afecta anualmente ajuda no
    montante de 6 mil milhões de euros a beneficiários em
    todos os continentes, que é consagrada não só a
    projectos de desenvolvimento económico, mas também
    à criação de instituições democráticas, à realização de
    projectos de reconstrução, à elaboração de programas
    macroeconómicos e à promoção dos direitos humanos.




                                                 Início
Continuação

 O ensino superior surge como um componente
indispensável ao desenvolvimento no domínio
da educação, já que a garantia de um bom nível
de qualificação neste grau de ensino é
determinante no desempenho noutros níveis de
ensino.

É também importante para o desenvolvimento e
consolidação das instituições, assumindo-se
como suporte do desenvolvimento consolidação
das instituições, assumindo-se como suporte do
desenvolvimento em geral.

                                     Início
Continuação

“A cooperação portuguesa prosseguirá o seu apoio
selectivo ao Ensino Superior, quer no âmbito de alguns
dos acordos, convénios e protocolos, celebrados entre
universidades e institutos superiores politécnicos
portugueses e seus congéneres dos países em
desenvolvimento, quer no quadro de projectos
promovidos pelo ICP/ME, tendo em vista a criação e
consolidação de cursos superiores em áreas
estratégicas, bem como promoção de projectos piloto
de mobilidade e intercâmbio de professores e
estudantes.”


                                             Início
2.2 - O papel do IPAD




•    O IPAD faz parte do MNE e é o instrumento central da politica
    oficial de Cooperação para o Desenvolvimento, tendo como
    principal atribuições:

    melhorar na intervenção portuguesa;
    assegurar um maior relevo no âmbito da Cooperação,
    no cumprimento dos compromissos internacionais
    assumidos pelo Estado Português.


                                                          Início
2.2.1 – Angola/2005
                                      9%

                           11%



                                                      49%


                     23%




                                 9%
                                           7%


                     Educação

                     Saúde

                     Capacitação Institucional

                     Prog. Complementares Apoio

                     Reinserção social e promoção do emprego

                     Outros
Início
Continuação
Dos 49% (10.598.825,91€) para a educação são gastos no Ensino
Superior 4.8% (968.520€).

Exemplos de Cooperação em Angola:

   Cooperação entre a Faculdade da Universidade de Direito de
   Coimbra e a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho
   Neto (UAN);
   Cooperação entre a Faculdade de Medicina da Universidade do
   Porto e a Faculdade de Medicina da UAN;
   Cooperação entre o IST e a Faculdade de Engenharia da UAN;
   Cooperação entre a Faculdade de Economia da Universidade
   de Coimbra e a Faculdade de Economia da UAN.




                                                  Início
2.2.2 - Cabo Verde/2005

                                              10%
                      20%
                                                     10%



                 5%


                 6%
                                                       20%



                      16%
                                            14%


                 Educação
                 Formação Profissional e Qualificação de
                 Quadros
                 Capacitação Institucional
                 Transportes e Comunicações
                 Infra-estruturas Sociais
                 Ordenamento
                 Património
                 Acções Complementares


                                                  Início
Continuação

Dos 10% (1.425.800€) para educação são gastos no
  ensino superior 6.1% (976.200€).

  Exemplos de cooperação em Cabo Verde:
  – Bolsas de Estudo; http://www.ipad.mne.gov.pt/
    images/stories/CaboVerde/cbv_edu_bolsas.pdf
  – Cursos de Licenciatura em Eng. Rural e do
    Ambiente; http://www.ipad.mne.gov.pt/images/
    stories/CaboVerde/
    cbv_edu_curso_eng_rural_ambiente.pdf


                                           Início
2.2.3 - Guiné-Bissau/2005
                                         5% 0%


                             20%                               32%




                            5%




                                 14%
                                                         23%



                             Educação

                             Capacitação Institucional

                             Desenvolvimento Sócio-Comunitário

                             Apoio à Sociedade Civil

                             Saúde

                             Programas Complementares de Apoio

                             Comunicação Social
Início
Continuação

Dos 32% (2.551.093,70€) para educação são
gastos no Ensino Superior 16% (1.268.309€).

 Exemplos de cooperação na Guiné-Bissau:
  Cooperação entre as Faculdades de Direito
  de Lisboa e de Bissau – funcionamento;
  Bolsas Internas e Externas.



                                  Início
3 - As Universidades - Estudo de
                   casos.
I.     Universidade de Aveiro
         (www.ua.pt)

II.    Universidade do Algarve
         (si-web.ualg.pt)




                                 Início
•        UNIVERSIDADE                DE AVEIRO
• A UA possui desde 2004 um Gabinete de Cooperação para
  o Desenvolvimento que surge “de uma perspectiva
  integradora ao nível da própria UA e de uma coordenação
  efectiva que permita uma adequada definição de prioridades,
  o desenvolvimento de uma estratégia de captação de
  financiamentos, a racionalização dos recursos existentes e o
  acompanhamento das diferentes acções”.

      Os objectivos deste gabinete são:
     detecção de oportunidades de cooperação;
     apoio científico à concepção de programas;
     preparação de programas de cooperação e de propostas
     para submeter a financiamento de fontes externas.

                                                   Início
UNIVERSIDADE DE AVEIRO

• Entrevistas:

   Prof. Sousa Pinto;
    Projecto Memória de Africa e PMate
  Prof. Gabriela Portugal;
    Projecto Educação de Infância na
 Guiné Bissau


                                   Início
UNIVERSIDADE DE AVEIRO
    Entrevista ao Prof. Sousa Pinto




  Este é um projecto promovido pela Fundação Portugal –
África e tem como objectivo a recolha de fundos documentais
sobre África com vista á criação de uma biblioteca digital. O
que se pretende é ter on-line conteúdos que se relacionem com
a temática do desenvolvimento e cooperação com os PALOP,
dado que até agora só estão disponíveis on-line as referencias
bibliográficas desses documentos.
                                                Início
Continuação

Neste momento está a ser digitalizado o Boletim
Económico do Banco Nacional Ultramarino (ex-
BNU), uma publicação que possui um volume de
cerca de 10.000 pp. e que tem uma grande procura
pelos investigadores devido aos estudos e
estatísticas nela contidos. Esta obra foi cedida para
digitalização pela Biblioteca Ultramarina do ex-
Banco Nacional Ultramarino (BNU).
Os documentos para a Memória de África estão a
ser digitalizados pelo Departamento de Electrónica
e Telecomunicações da Universidade de Aveiro
(DETUA).

                                           Início
Continuação
  Projecto PMate

  O objectivo é montar uma rede de escolas em
África.

  Em Moçambique, por exemplo, estão em marcha
quatro missões, contudo estão ser feitas só com
indivíduos de Maputo porque não há condições para
serem levadas a cabo noutros locais.

  Segundo o professor Sousa Pinto, há ainda o
desejo de, em Moçambique, construir nas 10
províncias uma escola dinamizadora.
                                          Início
Continuação

Quem financia o projecto Pmate?
  É o IPAD quem financia este projecto, contudo este projecto
  está inserido nas políticas do Governo de Moçambique e teve a
  completa aprovação da Ministra da Educação.

E como está a correr este projecto?
  O projecto está a correr mal porque Portugal não disponibiliza
  os montantes necessários e um projecto desta envergadura sai
  muito caro (pode custar cerca de 1 milhão de euros). O
  importante é arranjar-mos parceiros de ajuda ao
  desenvolvimento.

  Em termos da U.A. falha a parte de cooperação no terreno.



                                                    Início
UNIVERSIDADE DE AVEIRO
Entrevista à Prof. Doutora Gabriela Portugal




 É um projecto de investigação-acção em desenvolvimento
 no âmbito do Protocolo de Cooperação celebrado entre a
Fundação Educação e Desenvolvimento

                                               Início
Continuação




  De entre os objectivos da Fundação para a Educação e
Desenvolvimento da Guiné-Bissau destacam-se:
      a melhoria da qualidade da educação das crianças;
      formação de recursos humanos para a educação.
Nesse sentido, o protocolo estabelecido com a UA visa o
desenvolvimento de parcerias e acções nos domínios da
educação de infância e ensino básico que concorram para esses
objectivos.
                                                  Início
Continuação
O desenvolvimento deste projecto iniciou-se em Janeiro de
2004, com um grupo de 35 formandos/educadores, através
de uma acção de formação inicial.

Do grupo inicial de 35 formandos, identificaram-se os 4
educadores que têm assumido as funções locais de
supervisão, sendo desejável que estes venham a realizar
uma formação em supervisão, durante 4 semanas, na UA,
num futuro próximo.




                                                Início
Continuação
Este projecto, que teve início em 2003 e se estenderá até
2007, tem já calendarizado um conjunto de acções para a
concretização dos seus objectivos, entre os quais se
destacam:

    as actividades de acompanhamento e apoio à supervisão
   por parte de formadores ligados à UA;
   formações complementares que respondam a
   necessidades e interesses locais e mobilização de um
   movimento de apoio e de recolha de materiais e
   equipamentos para apetrechamento de jardins de infância
   da Guiné-Bissau.


                                                 Início
I.       UNIVERSIDADE DO ALGARVE
 Entrevista ao Dr. Pedro Martins



 A Universidade do Algarve tem vindo a desenvolver alguns projectos no
 âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento, nomeadamente com:

 ISECMar em Cabo Verde desde 1995 e incide nas seguintes acções:
     Desenvolvimento curricular de novos cursos a leccionar
     no ISECMar;
     Acolhimento de docentes para estágios e para formação
     nas suas Unidades Orgânicas;



                                                        Início
Continuação
Envio de missões de professores ao ISECMar com o objectivo de
leccionar algumas disciplinas, colmatando necessidades sentidas pelo
referido instituto;

Recepção de alunos graduados pelo ISECMar, os quais após
concluírem os seus bacharelatos em Cabo Verde têm a possibilidade
de continuar a sua formação e concluir as suas licenciaturas na
Universidade do Algarve;

Atribuição de bolsas de estudo a alunos provenientes do ISECMar,
através de um programa de bolsas da responsabilidade da Fundação
Para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve http://www.ualg.pt/
fdualg/home_ie.htm




                                                       Início
Continuação

A Universidade do Algarve está também
envolvida em projectos de cooperação com
Timor e com São Tomé e Príncipe, passando
esses projectos pela recepção e apoio a alunos
provenientes desses países.

O Dr. Pedro Martins conclui que tem sido mais
fácil desenvolver projectos com Cabo Verde
uma vez que o sistema de ensino deste país se
encontra bastante desenvolvido e a sua
estrutura é similar ao sistema português.

                                      Início
4 - I Fórum de Estudantes do Ensino
  Superior dos PALOP em Portugal




A iniciativa partiu de um grupo de estudantes de Angola, Moçambique, Cabo
Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, residentes em Aveiro. O
resultado foi a realização, na UA, do I Fórum de Estudantes do Ensino
Superior dos PALOP em Portugal.
                                                              Início
Continuação
O encontro decorreu no final de Maio, reuniu estudantes de todo
   o país, Ministros, Embaixadores dos PALOP e a Ministra da
    Ciência e do Ensino Superior nacional que, no último dia,
       esteve no ISCA-UA para ouvir a “Carta de Aveiro”.




                                                   Início
5 - Conclusões

“A Cooperação Portuguesa, saturada
como está das continuadas novas
estratégias que as novas tutelas sempre
gostam de apresentar, precisa de rumo
certo e carece sobretudo de organização e
capacidade de avaliação de projectos,
para que Portugal no quadro dos
compromissos internacionais assumidos
no âmbito da UE e das Nações Unidas
possa ser avaliado como um parceiro
responsável e eficaz na obtenção de
resultados positivos para o
desenvolvimento das nações mais pobres
do mundo.”
                                            In Público, 21/11/2005
  Início
Continuação
“ o governante reconheceu
que as relações entre
África e a Europa são
longas, complexas e
desiguais”.

“as relações da Europa
com África não podem ser
episódicas, têm que ser
permanentes e com
enquadramento oficial”.
 Início
                            In Público, 03/12/2005
Continuação
Em relação às Universidades, das entrevistas que fizemos
chegámos à conclusão que:

Não existe uma plataforma de cooperação, que reúna as
universidades portuguesas, por forma a obter um conjunto de
princípios orientadores que clarifiquem uma estratégia global de
actuação nesta área especifica.

Apesar de em algumas Universidades existirem gabinetes de
cooperação “que deveriam definir as prioridades e as metas a
atingir ao nível da cooperação para o desenvolvimento, nem
sempre tal se verifica. O que nós podemos constatar é que cada
professor (que idealiza o projecto) leva a cabo o seu projecto e
apesar de este contribuir para a ajuda ao desenvolvimento, nem
sempre vai ao encontro das necessidades.


                                                    Início
Continuação

Assiste-se a uma intervenção individual e
desorganizada, por parte das universidades,
provocando um atraso significativo na
evolução da cooperação académica. Isto
porque, cada Universidade vê as outras
como concorrentes na obtenção dos fundos,
daí a falta de interesse, por parte das
Universidades em criar a tal plataforma que
coordene aquilo que é feito em termos de
cooperação.

                                   Início
Continuação

Apesar das directrizes do documento de
orientação estratégica – A cooperação
portuguesa no limiar do sec. XXI serem para
estabelecer laços de cooperação com vários
países, nomeadamente, da América Latina,
da Ásia (Timor e Macau) e da Europa Central
e de Leste, mantemos uma relação quase
exclusiva com os países africanos de língua
oficial portuguesa , pelo menos nesta área
concreta.

                                  Início
Continuação

O que o nosso Governo, neste momento,
pretende é estabelecer uma estratégia global de
cooperação para o desenvolvimento através da
identificação dos mecanismos necessários para
a canalização dos recursos.

A Educação em geral é uma das prioridades
sectoriais do nosso Governo e consta na
resolução de Conselho de Ministros aprovado
em 2005/11/30.


                                      Início
Continuação

Na nossa opinião, a ajuda dos países
desenvolvidos é fundamental para os países em
vias de desenvolvimento, para os dotar de
técnicos com formação superior, com
Universidades Públicas com cursos em áreas
estratégicas que permitam a esse países o
desenvolvimento e a autonomia desejados.

 Desta forma, é necessário prosseguir com a
missão fundamental que assiste à cooperação
portuguesa e que consiste em contribuir para a
realização de um mundo melhor e mais estável.

                                     Início
Trabalho realizado por:
Lénia Maltez (Nº Mec. 28023)

Sandra Silva (Nº Mec: 25931)




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  • 1. Secção Autónoma Ciências Sociais Júridicas e Politicas Licenciatura em Administração Pública Disciplina de Desenvolvimento e Cooperação Internacional 2005/2006
  • 2. Cooperação Académica Internacional Evolução da Cooperação I Forúm de Estudantes Académica Internacional dos PALOP em Portugal Fontes de Financiamento Conclusões Estudo de Casos Créditos Início
  • 3. 1- Evolução da Cooperação Académica Internacional A cooperação portuguesa tem vindo a evoluir desde o 25 de Abril de 1974, ano em que se iniciou o processo de descolonização, até aos nossos dias. Pode-se afirmar que esta tem sido lenta e encontra-se dispersa pelos vários ministérios, organizações, sector empresarial, municípios, universidades. Portugal precisa de “uma cooperação mais atenta à renovação das politicas de desenvolvimento…uma cooperação pensada, planeada e executada sem preconceitos e com mais credibilidade, em que haja coerência entre os objectivos enunciados e os programa desenvolvidos Início
  • 4. Continuação E é nesta perspectiva que se entende que a “politica de cooperação portuguesa deve ser desenvolvida de acordo com uma estratégia mais rigorosa, definida e assumida pelo Governo, com a directa participação da Assembleia da Republica e o envolvimento dos sectores mais directamente empenhados na politica de cooperação” Que sectores têm demonstrado empenho na politica de cooperação? • Municípios; • Organizações não governamentais para o desenvolvimento; • Universidades; • Associações representativas do sector empresarial; • Representantes das igrejas; • … Início
  • 5. Continuação Assim sendo, “a credibilização da politica de cooperação deve passar pela criação de condições que permitam que a sua definição e orientação sejam estabelecidas no quadro no MNE, envolvendo todos os ministérios que intervêm no domínio da cooperação”. O programa integrado de cooperação deve incluir todos os projectos que os diferentes ministérios se propõem a desenvolver, nomeadamente ao nível da cooperação académica. Porém a dispersão dos meios financeiros afectos à cooperação pelos diversos ministérios e a consequente ausência de um orçamento centralizado ou integrado não permitiam pôr em prática uma politica verdadeiramente coerente neste domínio. Início
  • 6. 2- Fontes de Financiamento da Cooperação Académica IPAD • Fundação Gulbenkian (http://www.gulbenkian.pt/v1/home.asp) • PROGRAMA GULBENKIAN DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO União Europeia Universidades Início
  • 7. PROGRAMA GULBENKIAN DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO Criado com o objectivo principal de fortalecer a capacidade interna dos Países Africanos Lusófonos e de Timor-Leste, promovendo o seu desenvolvimento institucional, de forma a melhorar o desempenho e a qualidade dos serviços prestados e a sua adequação às necessidades das populações. Início
  • 8. 2.1 – Fundos atribuídos pela União Europeia Quase metade dos financiamentos consagrados à ajuda aos países pobres provêm da União Europeia e dos seus Estados Membros, que são assim o principal dador de ajuda no mundo. São os seus vastos programas se ajuda externa que definem em parte o papel desempenhado pela União Europeia na cena mundial. A U.E e os seus Estados- Membros proporcionam conjuntamente cerca de metade de toda a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) a nível internacional. Início
  • 9. Continuação • A Comissão Europeia afecta anualmente ajuda no montante de 6 mil milhões de euros a beneficiários em todos os continentes, que é consagrada não só a projectos de desenvolvimento económico, mas também à criação de instituições democráticas, à realização de projectos de reconstrução, à elaboração de programas macroeconómicos e à promoção dos direitos humanos. Início
  • 10. Continuação O ensino superior surge como um componente indispensável ao desenvolvimento no domínio da educação, já que a garantia de um bom nível de qualificação neste grau de ensino é determinante no desempenho noutros níveis de ensino. É também importante para o desenvolvimento e consolidação das instituições, assumindo-se como suporte do desenvolvimento consolidação das instituições, assumindo-se como suporte do desenvolvimento em geral. Início
  • 11. Continuação “A cooperação portuguesa prosseguirá o seu apoio selectivo ao Ensino Superior, quer no âmbito de alguns dos acordos, convénios e protocolos, celebrados entre universidades e institutos superiores politécnicos portugueses e seus congéneres dos países em desenvolvimento, quer no quadro de projectos promovidos pelo ICP/ME, tendo em vista a criação e consolidação de cursos superiores em áreas estratégicas, bem como promoção de projectos piloto de mobilidade e intercâmbio de professores e estudantes.” Início
  • 12. 2.2 - O papel do IPAD • O IPAD faz parte do MNE e é o instrumento central da politica oficial de Cooperação para o Desenvolvimento, tendo como principal atribuições: melhorar na intervenção portuguesa; assegurar um maior relevo no âmbito da Cooperação, no cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português. Início
  • 13. 2.2.1 – Angola/2005 9% 11% 49% 23% 9% 7% Educação Saúde Capacitação Institucional Prog. Complementares Apoio Reinserção social e promoção do emprego Outros Início
  • 14. Continuação Dos 49% (10.598.825,91€) para a educação são gastos no Ensino Superior 4.8% (968.520€). Exemplos de Cooperação em Angola: Cooperação entre a Faculdade da Universidade de Direito de Coimbra e a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (UAN); Cooperação entre a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e a Faculdade de Medicina da UAN; Cooperação entre o IST e a Faculdade de Engenharia da UAN; Cooperação entre a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e a Faculdade de Economia da UAN. Início
  • 15. 2.2.2 - Cabo Verde/2005 10% 20% 10% 5% 6% 20% 16% 14% Educação Formação Profissional e Qualificação de Quadros Capacitação Institucional Transportes e Comunicações Infra-estruturas Sociais Ordenamento Património Acções Complementares Início
  • 16. Continuação Dos 10% (1.425.800€) para educação são gastos no ensino superior 6.1% (976.200€). Exemplos de cooperação em Cabo Verde: – Bolsas de Estudo; http://www.ipad.mne.gov.pt/ images/stories/CaboVerde/cbv_edu_bolsas.pdf – Cursos de Licenciatura em Eng. Rural e do Ambiente; http://www.ipad.mne.gov.pt/images/ stories/CaboVerde/ cbv_edu_curso_eng_rural_ambiente.pdf Início
  • 17. 2.2.3 - Guiné-Bissau/2005 5% 0% 20% 32% 5% 14% 23% Educação Capacitação Institucional Desenvolvimento Sócio-Comunitário Apoio à Sociedade Civil Saúde Programas Complementares de Apoio Comunicação Social Início
  • 18. Continuação Dos 32% (2.551.093,70€) para educação são gastos no Ensino Superior 16% (1.268.309€). Exemplos de cooperação na Guiné-Bissau: Cooperação entre as Faculdades de Direito de Lisboa e de Bissau – funcionamento; Bolsas Internas e Externas. Início
  • 19. 3 - As Universidades - Estudo de casos. I. Universidade de Aveiro (www.ua.pt) II. Universidade do Algarve (si-web.ualg.pt) Início
  • 20. UNIVERSIDADE DE AVEIRO • A UA possui desde 2004 um Gabinete de Cooperação para o Desenvolvimento que surge “de uma perspectiva integradora ao nível da própria UA e de uma coordenação efectiva que permita uma adequada definição de prioridades, o desenvolvimento de uma estratégia de captação de financiamentos, a racionalização dos recursos existentes e o acompanhamento das diferentes acções”. Os objectivos deste gabinete são: detecção de oportunidades de cooperação; apoio científico à concepção de programas; preparação de programas de cooperação e de propostas para submeter a financiamento de fontes externas. Início
  • 21. UNIVERSIDADE DE AVEIRO • Entrevistas: Prof. Sousa Pinto; Projecto Memória de Africa e PMate Prof. Gabriela Portugal; Projecto Educação de Infância na Guiné Bissau Início
  • 22. UNIVERSIDADE DE AVEIRO Entrevista ao Prof. Sousa Pinto Este é um projecto promovido pela Fundação Portugal – África e tem como objectivo a recolha de fundos documentais sobre África com vista á criação de uma biblioteca digital. O que se pretende é ter on-line conteúdos que se relacionem com a temática do desenvolvimento e cooperação com os PALOP, dado que até agora só estão disponíveis on-line as referencias bibliográficas desses documentos. Início
  • 23. Continuação Neste momento está a ser digitalizado o Boletim Económico do Banco Nacional Ultramarino (ex- BNU), uma publicação que possui um volume de cerca de 10.000 pp. e que tem uma grande procura pelos investigadores devido aos estudos e estatísticas nela contidos. Esta obra foi cedida para digitalização pela Biblioteca Ultramarina do ex- Banco Nacional Ultramarino (BNU). Os documentos para a Memória de África estão a ser digitalizados pelo Departamento de Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro (DETUA). Início
  • 24. Continuação Projecto PMate O objectivo é montar uma rede de escolas em África. Em Moçambique, por exemplo, estão em marcha quatro missões, contudo estão ser feitas só com indivíduos de Maputo porque não há condições para serem levadas a cabo noutros locais. Segundo o professor Sousa Pinto, há ainda o desejo de, em Moçambique, construir nas 10 províncias uma escola dinamizadora. Início
  • 25. Continuação Quem financia o projecto Pmate? É o IPAD quem financia este projecto, contudo este projecto está inserido nas políticas do Governo de Moçambique e teve a completa aprovação da Ministra da Educação. E como está a correr este projecto? O projecto está a correr mal porque Portugal não disponibiliza os montantes necessários e um projecto desta envergadura sai muito caro (pode custar cerca de 1 milhão de euros). O importante é arranjar-mos parceiros de ajuda ao desenvolvimento. Em termos da U.A. falha a parte de cooperação no terreno. Início
  • 26. UNIVERSIDADE DE AVEIRO Entrevista à Prof. Doutora Gabriela Portugal É um projecto de investigação-acção em desenvolvimento no âmbito do Protocolo de Cooperação celebrado entre a Fundação Educação e Desenvolvimento Início
  • 27. Continuação De entre os objectivos da Fundação para a Educação e Desenvolvimento da Guiné-Bissau destacam-se: a melhoria da qualidade da educação das crianças; formação de recursos humanos para a educação. Nesse sentido, o protocolo estabelecido com a UA visa o desenvolvimento de parcerias e acções nos domínios da educação de infância e ensino básico que concorram para esses objectivos. Início
  • 28. Continuação O desenvolvimento deste projecto iniciou-se em Janeiro de 2004, com um grupo de 35 formandos/educadores, através de uma acção de formação inicial. Do grupo inicial de 35 formandos, identificaram-se os 4 educadores que têm assumido as funções locais de supervisão, sendo desejável que estes venham a realizar uma formação em supervisão, durante 4 semanas, na UA, num futuro próximo. Início
  • 29. Continuação Este projecto, que teve início em 2003 e se estenderá até 2007, tem já calendarizado um conjunto de acções para a concretização dos seus objectivos, entre os quais se destacam: as actividades de acompanhamento e apoio à supervisão por parte de formadores ligados à UA; formações complementares que respondam a necessidades e interesses locais e mobilização de um movimento de apoio e de recolha de materiais e equipamentos para apetrechamento de jardins de infância da Guiné-Bissau. Início
  • 30. I. UNIVERSIDADE DO ALGARVE Entrevista ao Dr. Pedro Martins A Universidade do Algarve tem vindo a desenvolver alguns projectos no âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento, nomeadamente com: ISECMar em Cabo Verde desde 1995 e incide nas seguintes acções: Desenvolvimento curricular de novos cursos a leccionar no ISECMar; Acolhimento de docentes para estágios e para formação nas suas Unidades Orgânicas; Início
  • 31. Continuação Envio de missões de professores ao ISECMar com o objectivo de leccionar algumas disciplinas, colmatando necessidades sentidas pelo referido instituto; Recepção de alunos graduados pelo ISECMar, os quais após concluírem os seus bacharelatos em Cabo Verde têm a possibilidade de continuar a sua formação e concluir as suas licenciaturas na Universidade do Algarve; Atribuição de bolsas de estudo a alunos provenientes do ISECMar, através de um programa de bolsas da responsabilidade da Fundação Para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve http://www.ualg.pt/ fdualg/home_ie.htm Início
  • 32. Continuação A Universidade do Algarve está também envolvida em projectos de cooperação com Timor e com São Tomé e Príncipe, passando esses projectos pela recepção e apoio a alunos provenientes desses países. O Dr. Pedro Martins conclui que tem sido mais fácil desenvolver projectos com Cabo Verde uma vez que o sistema de ensino deste país se encontra bastante desenvolvido e a sua estrutura é similar ao sistema português. Início
  • 33. 4 - I Fórum de Estudantes do Ensino Superior dos PALOP em Portugal A iniciativa partiu de um grupo de estudantes de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, residentes em Aveiro. O resultado foi a realização, na UA, do I Fórum de Estudantes do Ensino Superior dos PALOP em Portugal. Início
  • 34. Continuação O encontro decorreu no final de Maio, reuniu estudantes de todo o país, Ministros, Embaixadores dos PALOP e a Ministra da Ciência e do Ensino Superior nacional que, no último dia, esteve no ISCA-UA para ouvir a “Carta de Aveiro”. Início
  • 35. 5 - Conclusões “A Cooperação Portuguesa, saturada como está das continuadas novas estratégias que as novas tutelas sempre gostam de apresentar, precisa de rumo certo e carece sobretudo de organização e capacidade de avaliação de projectos, para que Portugal no quadro dos compromissos internacionais assumidos no âmbito da UE e das Nações Unidas possa ser avaliado como um parceiro responsável e eficaz na obtenção de resultados positivos para o desenvolvimento das nações mais pobres do mundo.” In Público, 21/11/2005 Início
  • 36. Continuação “ o governante reconheceu que as relações entre África e a Europa são longas, complexas e desiguais”. “as relações da Europa com África não podem ser episódicas, têm que ser permanentes e com enquadramento oficial”. Início In Público, 03/12/2005
  • 37. Continuação Em relação às Universidades, das entrevistas que fizemos chegámos à conclusão que: Não existe uma plataforma de cooperação, que reúna as universidades portuguesas, por forma a obter um conjunto de princípios orientadores que clarifiquem uma estratégia global de actuação nesta área especifica. Apesar de em algumas Universidades existirem gabinetes de cooperação “que deveriam definir as prioridades e as metas a atingir ao nível da cooperação para o desenvolvimento, nem sempre tal se verifica. O que nós podemos constatar é que cada professor (que idealiza o projecto) leva a cabo o seu projecto e apesar de este contribuir para a ajuda ao desenvolvimento, nem sempre vai ao encontro das necessidades. Início
  • 38. Continuação Assiste-se a uma intervenção individual e desorganizada, por parte das universidades, provocando um atraso significativo na evolução da cooperação académica. Isto porque, cada Universidade vê as outras como concorrentes na obtenção dos fundos, daí a falta de interesse, por parte das Universidades em criar a tal plataforma que coordene aquilo que é feito em termos de cooperação. Início
  • 39. Continuação Apesar das directrizes do documento de orientação estratégica – A cooperação portuguesa no limiar do sec. XXI serem para estabelecer laços de cooperação com vários países, nomeadamente, da América Latina, da Ásia (Timor e Macau) e da Europa Central e de Leste, mantemos uma relação quase exclusiva com os países africanos de língua oficial portuguesa , pelo menos nesta área concreta. Início
  • 40. Continuação O que o nosso Governo, neste momento, pretende é estabelecer uma estratégia global de cooperação para o desenvolvimento através da identificação dos mecanismos necessários para a canalização dos recursos. A Educação em geral é uma das prioridades sectoriais do nosso Governo e consta na resolução de Conselho de Ministros aprovado em 2005/11/30. Início
  • 41. Continuação Na nossa opinião, a ajuda dos países desenvolvidos é fundamental para os países em vias de desenvolvimento, para os dotar de técnicos com formação superior, com Universidades Públicas com cursos em áreas estratégicas que permitam a esse países o desenvolvimento e a autonomia desejados. Desta forma, é necessário prosseguir com a missão fundamental que assiste à cooperação portuguesa e que consiste em contribuir para a realização de um mundo melhor e mais estável. Início
  • 42. Trabalho realizado por: Lénia Maltez (Nº Mec. 28023) Sandra Silva (Nº Mec: 25931) Início