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Tóquio: a sua localização e população
      A cidade de Tóquio possui cerca de 13
milhões de habitantes. Mas a sua área
metropolitano possui cerca de 37 milhões de
habitantes, quase 4 vezes a população de
Portugal.

      Tóquio, a capital do Japão, fica situado
no extremo este do continente asiático no
Oceano Pacífico.




                                                    1
História de Tóquio

      Tóquio é a capital e uma das 47 províncias do Japão. Situa-se em
Honshu, a maior ilha do arquipélago. Foi fundada em 1457, com o nome de
Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do império em 1868 com a actual
designação. Sofreu uma grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando
foi atingida por um terramoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios
americanos destruíram grande parte da cidade e mataram mais de 150 mil
pessoas.

      Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional
e cultural do Japão. Assim sendo, Tóquio possui a maior concentração de
sedes de empresas comerciais, instituições de ensino superior, teatros e
outros estabelecimentos comerciais e culturais do país. Tóquio também
possui um sistema de transporte público muito desenvolvido, com numerosas
linhas de comboio e metro, bem como o Aeroporto Internacional de Tóquio.




                                Notícias

                                                                            2
Apenas 1,24 milhão de japoneses completaram

                           20 anos em 2010

Os japoneses comemoraram, dia 10, o Dia da

Maioridade,      um    feriado    nacional    que

acontece todas as segundas segundas-feiras

do ano, para celebrar a chegada da idade

adulta dos jovens que completaram 20 anos

até o dia 1º de janeiro. O país, no entanto, nunca teve tão poucos novos

adultos desde 1968, quando dados passaram a ser compilados.


Em 2010, de acordo com o Ministério da Comunicação e Assuntos Internos,

apenas 1,24 milhão de japoneses completaram 20 anos (630 mil homens e

610 mil mulheres). O número é quase a metade da quantidade de novos

adultos de 1970 (2,46 milhões).


Os novos adultos representam 0,97% da população japonesa, uma queda de

0,03% em relação ao ano anterior.


O envelhecimento da população japonesa é assunto de grande preocupação

para   o     governo   japonês,   uma   vez   que   a   proporção   de   pessoas

economicamente ativas torna-se cada vez menor.


Por Redação Made in Japan

11.01.2011




                                                                               3
Com envelhecimento, Japão perde posto de 2ª

                            maior economia


O Japão deixa de ser neste ano a segunda

maior   economia do    mundo,      uma   morte

anunciada que, junto com o grave problema

do   envelhecimento    de    sua    população,

coincide com um governo novato que deu

mostras de fraqueza.

O ano de 2010 confirmou o lento declive do Japão, um país capaz de

ressurgir das cinzas nos anos posteriores à guerra que o devastou e de se

manter durante quatro décadas como a segunda potência mundial, tudo isso

apesar do seu secular isolamento.

Quando o ano acabar, é quase certo que o PIB da China terá superado o

japonês. O Japão, com o iene sobrevalorizado e a concorrência feroz dos

gigantes empresariais chineses e coreanos, enfrenta um difícil cenário

econômico sem população ativa que o sustente.

Dos seus 127 milhões de habitantes, 29 milhões têm mais de 65 anos (quase

23%) e a situação se complicará a partir de 2012, quando os "dankai", os

filhos do "baby boom", nascidos em plena pós-guerra, começarem a alcançar

a idade de aposentadoria.

Atualmente, o Japão é a sociedade que envelhece com mais rapidez no

mundo: com idade média de 44 anos, conta com uma das taxas de natalidade

mais baixas (1,3 filho por mulher) e a expectativa de vida mais alta (83

anos) do planeta.



                                                                        4
Como ocorreu com a crise dos anos 90, após a explosão da "bolha

imobiliária", o Japão é exemplo, vários anos antes, de como os outros países

poderão enfrentar a progressiva redução da população ativa.

Desde 1996, a população ativa vem diminuindo progressivamente no país -

hoje são 81,49 milhões de trabalhadores, mas em 2030 serão 55,84 milhões

- e o envelhecimento de seus habitantes obriga o país a aumentar

anualmente a despesa em seguridade social em 9 bilhões de euros.

Diante deste panorama, o primeiro-ministro, Naoto Kan, identificou a

reativação econômica como seu principal cavalo de batalha, tendo o objetivo

de reduzir a imponente dívida pública japonesa, que é quase o dobro do PIB.

Kan, eleito em 8 de junho após a inesperada renúncia de Yukio Hatoyama,

quer uma profunda mudança que reforme as finanças públicas e seu sistema

de previdência, além de se abrir ao comércio diante da concorrência sul-

coreana com seus numerosos tratados de livre comércio.

Apenas seis meses após chegar ao cargo, porém, o Executivo japonês

mostrou inexperiência nas negociações com a Dieta (Parlamento), do qual

precisa para fazer frente à crise.

Kan foi acossado por uma oposição que domina o Senado e teve que

reafirmar sua liderança dentro do seu próprio partido, o Democrático (PD),

que desperta os receios sobre uma burocracia que durante décadas exerceu

o verdadeiro poder no Japão.

O PD chegou ao governo em setembro de 2009 com a promessa de reduzir a

influência do corpo burocrático e destinar mais dinheiro a despesas sociais

que a faraônicos projetos públicos, como represas e estradas.

Até o momento, os governos de Hatoyama e Kan deixaram de cumprir muitas

promessas, além de terem perdido a atenção do seu principal aliado

internacional, os Estados Unidos, que estão mais centrados na China, país

que em 2010 passará a ser a segunda maior economia do mundo.
                                                                           5
Na frente internacional, Kan enfrentou em 2010 disputas territoriais com a

China e a Rússia pela soberania de ilhas em áreas fronteiriças, o que custou

a queda de sua popularidade abaixo de 30%, já que não venceu nenhum dos

dois conflitos.

Dmitri Medvedev se tornou em novembro o primeiro presidente russo a

visitar as Ilhas Curilas, cuja soberania é reivindicada pelo Japão; enquanto

Pequim pressionou Tóquio em setembro para a libertação de um pesqueiro

chinês detido perto das também disputadas ilhas Senkaku (Diaoyu na China),

o que acabou acontecendo.

Publicada em: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?

idNoticia=201012111526_EFE_79431204. A 11 de dezembro de

2010 • 13h26




                  Procuram-se monges budistas

                                                                           6
O budismo, especialmente o

zen, é um dos símbolos da

cultura japonesa no Ocidente.

Mas    a    religião   passa    por

profunda crise existencial que

pode   fechar     as   portas   de

templos milenares. De acordo

com a Agência de Assuntos Culturais do Japão, havia 86.586 templos

budistas em 2000. Em 2006, o número havia reduzido para 85.994. Uma

queda de 0,6% pode não parecer muito. Mas isso significa que 592 templos

deixaram de funcionar no período.


Entre 2000 e 2006, 592 templos budistas fecharam as portas no Japão. A

crise do budismo é provocada basicamente por duas razões: faltam fiéis e

monges para liderar os templos. Os japoneses possuem uma atitude flexível

com relação à religião. Eles se despedem do ano velho em templos budistas,

mas poucas horas depois recebem o ano novo em santuários xintoístas.

Casamentos são comemorados em rituais xintoístas ou em igrejas cristãs.

Os funerais, no entanto, são quase sempre cerimônias budistas. Há uma

lucrativa industria de cerimônias envolvendo enterros, funerais e memoriais.


A imagem de que a tradicional religião cuida mais dos rituais dos mortos do

que das necessidades espirituais dos vivos tem reduzido o interesse dos

fiéis. Além disso, o recente advento de casas de funeral em moldes mais

ocidentais também desafiam o monopólio do budismo nesse tipo de

cerimônia. O fato é que o budismo está perdendo importância na sociedade

japonesa.




                                                                           7
Santuários de centenas de anos de tradição encontram dificuldades para

encontrar sacerdotes para a próxima geração. É o caso do templo de

Zuikoji, que foi construído há 700 anos. O atual sacerdote-chefe, Ryoko

Mori, é o 21º líder do templo, mas não tem certeza se conseguirá encontrar

o 22º. E as dificuldades em Zuikoji são encontradas em diversas outras

regiões.


“Nas cerimônias islâmicas ou cristãs, são feitos sermões sobre questões

espirituais que fazem parte da vida dos fiéis. Porém, hoje em dia poucos

sacerdotes budistas fazem isso no Japão”, disse Mori ao jornal The New

York Times.


A falta de sucessores está afetando templos familiares por todo o Japão.

Enquanto a religião perde espaço nas cidades, as regiões rurais estão cada

dias menos populosas. No templo de Oga, em Akita, a queda na população da

decadente cidade pesqueira está ameaçando o templo local. “Não é um

exagero dizer que é a população é hoje duas vezes maior do que já esteve e

todos os negócios também diminuíram pela metade”, disse Giju Sakamoto,

74 anos, 91º líder do templo budista mais antigo de Akita, que foi fundado

no ano 860. “ Tendo isso em vista, não basta insistir que somos parte da

história da província para sobreviver. É por isso que eu acho que esse

templo não tem salvação”, disse Sakamoto.


Sakamoto está tentando integrar o templo à vida dos moradores para

garantira a sua sobrevivência, abrindo uma creche e um novo templo nos

subúrbios da cidade de Akita. O templo, no entanto, atraiu apenas 60

membros desde sua abertura há alguns anos, muito menos do mínimo de 300

necessários para que o templo se torne viável economicamente.



                                                                         8
por Redação Made in Japan

14.01.2011




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A capital de um país desenvolvido

  • 1. Tóquio: a sua localização e população A cidade de Tóquio possui cerca de 13 milhões de habitantes. Mas a sua área metropolitano possui cerca de 37 milhões de habitantes, quase 4 vezes a população de Portugal. Tóquio, a capital do Japão, fica situado no extremo este do continente asiático no Oceano Pacífico. 1
  • 2. História de Tóquio Tóquio é a capital e uma das 47 províncias do Japão. Situa-se em Honshu, a maior ilha do arquipélago. Foi fundada em 1457, com o nome de Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do império em 1868 com a actual designação. Sofreu uma grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando foi atingida por um terramoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios americanos destruíram grande parte da cidade e mataram mais de 150 mil pessoas. Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão. Assim sendo, Tóquio possui a maior concentração de sedes de empresas comerciais, instituições de ensino superior, teatros e outros estabelecimentos comerciais e culturais do país. Tóquio também possui um sistema de transporte público muito desenvolvido, com numerosas linhas de comboio e metro, bem como o Aeroporto Internacional de Tóquio. Notícias 2
  • 3. Apenas 1,24 milhão de japoneses completaram 20 anos em 2010 Os japoneses comemoraram, dia 10, o Dia da Maioridade, um feriado nacional que acontece todas as segundas segundas-feiras do ano, para celebrar a chegada da idade adulta dos jovens que completaram 20 anos até o dia 1º de janeiro. O país, no entanto, nunca teve tão poucos novos adultos desde 1968, quando dados passaram a ser compilados. Em 2010, de acordo com o Ministério da Comunicação e Assuntos Internos, apenas 1,24 milhão de japoneses completaram 20 anos (630 mil homens e 610 mil mulheres). O número é quase a metade da quantidade de novos adultos de 1970 (2,46 milhões). Os novos adultos representam 0,97% da população japonesa, uma queda de 0,03% em relação ao ano anterior. O envelhecimento da população japonesa é assunto de grande preocupação para o governo japonês, uma vez que a proporção de pessoas economicamente ativas torna-se cada vez menor. Por Redação Made in Japan 11.01.2011 3
  • 4. Com envelhecimento, Japão perde posto de 2ª maior economia O Japão deixa de ser neste ano a segunda maior economia do mundo, uma morte anunciada que, junto com o grave problema do envelhecimento de sua população, coincide com um governo novato que deu mostras de fraqueza. O ano de 2010 confirmou o lento declive do Japão, um país capaz de ressurgir das cinzas nos anos posteriores à guerra que o devastou e de se manter durante quatro décadas como a segunda potência mundial, tudo isso apesar do seu secular isolamento. Quando o ano acabar, é quase certo que o PIB da China terá superado o japonês. O Japão, com o iene sobrevalorizado e a concorrência feroz dos gigantes empresariais chineses e coreanos, enfrenta um difícil cenário econômico sem população ativa que o sustente. Dos seus 127 milhões de habitantes, 29 milhões têm mais de 65 anos (quase 23%) e a situação se complicará a partir de 2012, quando os "dankai", os filhos do "baby boom", nascidos em plena pós-guerra, começarem a alcançar a idade de aposentadoria. Atualmente, o Japão é a sociedade que envelhece com mais rapidez no mundo: com idade média de 44 anos, conta com uma das taxas de natalidade mais baixas (1,3 filho por mulher) e a expectativa de vida mais alta (83 anos) do planeta. 4
  • 5. Como ocorreu com a crise dos anos 90, após a explosão da "bolha imobiliária", o Japão é exemplo, vários anos antes, de como os outros países poderão enfrentar a progressiva redução da população ativa. Desde 1996, a população ativa vem diminuindo progressivamente no país - hoje são 81,49 milhões de trabalhadores, mas em 2030 serão 55,84 milhões - e o envelhecimento de seus habitantes obriga o país a aumentar anualmente a despesa em seguridade social em 9 bilhões de euros. Diante deste panorama, o primeiro-ministro, Naoto Kan, identificou a reativação econômica como seu principal cavalo de batalha, tendo o objetivo de reduzir a imponente dívida pública japonesa, que é quase o dobro do PIB. Kan, eleito em 8 de junho após a inesperada renúncia de Yukio Hatoyama, quer uma profunda mudança que reforme as finanças públicas e seu sistema de previdência, além de se abrir ao comércio diante da concorrência sul- coreana com seus numerosos tratados de livre comércio. Apenas seis meses após chegar ao cargo, porém, o Executivo japonês mostrou inexperiência nas negociações com a Dieta (Parlamento), do qual precisa para fazer frente à crise. Kan foi acossado por uma oposição que domina o Senado e teve que reafirmar sua liderança dentro do seu próprio partido, o Democrático (PD), que desperta os receios sobre uma burocracia que durante décadas exerceu o verdadeiro poder no Japão. O PD chegou ao governo em setembro de 2009 com a promessa de reduzir a influência do corpo burocrático e destinar mais dinheiro a despesas sociais que a faraônicos projetos públicos, como represas e estradas. Até o momento, os governos de Hatoyama e Kan deixaram de cumprir muitas promessas, além de terem perdido a atenção do seu principal aliado internacional, os Estados Unidos, que estão mais centrados na China, país que em 2010 passará a ser a segunda maior economia do mundo. 5
  • 6. Na frente internacional, Kan enfrentou em 2010 disputas territoriais com a China e a Rússia pela soberania de ilhas em áreas fronteiriças, o que custou a queda de sua popularidade abaixo de 30%, já que não venceu nenhum dos dois conflitos. Dmitri Medvedev se tornou em novembro o primeiro presidente russo a visitar as Ilhas Curilas, cuja soberania é reivindicada pelo Japão; enquanto Pequim pressionou Tóquio em setembro para a libertação de um pesqueiro chinês detido perto das também disputadas ilhas Senkaku (Diaoyu na China), o que acabou acontecendo. Publicada em: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx? idNoticia=201012111526_EFE_79431204. A 11 de dezembro de 2010 • 13h26 Procuram-se monges budistas 6
  • 7. O budismo, especialmente o zen, é um dos símbolos da cultura japonesa no Ocidente. Mas a religião passa por profunda crise existencial que pode fechar as portas de templos milenares. De acordo com a Agência de Assuntos Culturais do Japão, havia 86.586 templos budistas em 2000. Em 2006, o número havia reduzido para 85.994. Uma queda de 0,6% pode não parecer muito. Mas isso significa que 592 templos deixaram de funcionar no período. Entre 2000 e 2006, 592 templos budistas fecharam as portas no Japão. A crise do budismo é provocada basicamente por duas razões: faltam fiéis e monges para liderar os templos. Os japoneses possuem uma atitude flexível com relação à religião. Eles se despedem do ano velho em templos budistas, mas poucas horas depois recebem o ano novo em santuários xintoístas. Casamentos são comemorados em rituais xintoístas ou em igrejas cristãs. Os funerais, no entanto, são quase sempre cerimônias budistas. Há uma lucrativa industria de cerimônias envolvendo enterros, funerais e memoriais. A imagem de que a tradicional religião cuida mais dos rituais dos mortos do que das necessidades espirituais dos vivos tem reduzido o interesse dos fiéis. Além disso, o recente advento de casas de funeral em moldes mais ocidentais também desafiam o monopólio do budismo nesse tipo de cerimônia. O fato é que o budismo está perdendo importância na sociedade japonesa. 7
  • 8. Santuários de centenas de anos de tradição encontram dificuldades para encontrar sacerdotes para a próxima geração. É o caso do templo de Zuikoji, que foi construído há 700 anos. O atual sacerdote-chefe, Ryoko Mori, é o 21º líder do templo, mas não tem certeza se conseguirá encontrar o 22º. E as dificuldades em Zuikoji são encontradas em diversas outras regiões. “Nas cerimônias islâmicas ou cristãs, são feitos sermões sobre questões espirituais que fazem parte da vida dos fiéis. Porém, hoje em dia poucos sacerdotes budistas fazem isso no Japão”, disse Mori ao jornal The New York Times. A falta de sucessores está afetando templos familiares por todo o Japão. Enquanto a religião perde espaço nas cidades, as regiões rurais estão cada dias menos populosas. No templo de Oga, em Akita, a queda na população da decadente cidade pesqueira está ameaçando o templo local. “Não é um exagero dizer que é a população é hoje duas vezes maior do que já esteve e todos os negócios também diminuíram pela metade”, disse Giju Sakamoto, 74 anos, 91º líder do templo budista mais antigo de Akita, que foi fundado no ano 860. “ Tendo isso em vista, não basta insistir que somos parte da história da província para sobreviver. É por isso que eu acho que esse templo não tem salvação”, disse Sakamoto. Sakamoto está tentando integrar o templo à vida dos moradores para garantira a sua sobrevivência, abrindo uma creche e um novo templo nos subúrbios da cidade de Akita. O templo, no entanto, atraiu apenas 60 membros desde sua abertura há alguns anos, muito menos do mínimo de 300 necessários para que o templo se torne viável economicamente. 8
  • 9. por Redação Made in Japan 14.01.2011 9