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BRANCA DE NEVE E OS SETE
ANÕES
Branca de Neve empenhou todas as suas
forças tentando aplicar o que havia
aprendido na faculdade.
Assim, todo dia, após uma longa jornada de trabalho, os
sete anões sentavam-se em pequenas carteiras
organizadas em fileiras, e assistiam as aulas.
Eles tentavam seguir as regras de conduta
que Branca de Neve havia estabelecido. Eles
não ficavam conversando em classe. Eles
pediam licença para ir ao banheiro, beber
água ou apontar o lápis.
A princípio as coisas foram muito bem. Eles
tentavam ler todas as lições dos sete ou oito
livros que Branca de Neve lhes dava, e
respondiam as perguntas no final de cada
capítulo
Assim foi por alguns dias. Os anões estavam
desejosos de aprender e agradar a
professora. Mas, antes que a primeira
semana terminasse, Branca de Neve se
meteu em problemas.
Primeiro foi Dunga.
Dunga não era como os demais
anões. Ele tinha orelhas
enormes e roupas demasiado
grandes para ele. Ele parecia
diferente e seu comportamento
era um tanto estranho. Como o
palhaço da classe, ele não
conseguia sentar-se quieto.
Branca de Neve estava segura que ele era
deficiente mental. Ele certamente não
poderia ficar na classe pois distraía os
demais anões. Assim, mandou Dunga
brincar no lado de fora durante o período de
aula. – “Não volte até que você consiga
sentar-se quieto”, advertiu Branca de Neve.
Logo foi Feliz.
Feliz não podia fazer exercícios porque se
distraía com qualquer movimento ao seu
redor e achava graça em tudo. Seus
comentários e risadas distraíam os demais
tanto quanto o fazia Dunga.
Assim, Branca de Neve mandou que ele
fosse fazer companhia a Dunga. – “Não
volte até que consiga guardar silêncio”,
advertiu. E então continuou com o ensino
apropriado aos demais.
Não tardou muito até surgir outro
problema. Os anões não
conseguiam concentrar-se com os
espirros de Atchim. Branca de
Neve diagnosticou seu problema
como sendo sinusite crônica e
mandou que fosse à floresta
procurar alguma raiz, seiva ou
erva para fazer um chá que
controlasse seu problema. – “Não
volte até que se cure,” ela pediu.
As coisas foram bem por mais alguns dias, até
que apareceu outro problema. Zangado
sentava-se sempre quieto, em silêncio,
fazendo suas tarefas, mas ele nunca parecia
estar satisfeito com a escola. Ele parecia estar
de mal humor, mas enquanto não causasse
problemas, Branca de Neve suportaria aquele
comportamento. Até que ele começou a
queixar-se em sussurros.
Branca de Neve ignorou o
comportamento, mas sua murmuração
tornava-se cada vez mais audível, e logo
Zangado se queixava de tudo – dos livros
sem graça, da quantidade de exercícios,
de ter que memorizar.
Branca de Neve não
podia permitir que seu
comportamento
influenciasse os
demais, assim, ela
colocou-o para fora. –
“Não volte até que
possa mostrar algum
entusiasmo em
classe,” advertiu.
Agora só restavam três anões na
classe de Branca de Neve. Com a
classe menor, ela tinha certeza
que poderia ensinar melhor. Mas
logo surgiu outro problema.
Soneca não conseguia
manter-se acordado.
Cansado do trabalho e
enfadado com as aulas, ele
cochilava e roncava, em
plena aula! Branca de Neve
teve que mandá-lo à cama
e, não encontrando outra
alternativa,ordenou: “Não
volte até que recupere o
sono perdido”.
Ele perdeu tanto sua autoconfiança
que era óbvio seu desequilíbrio
emocional. Branca de Neve teve que
pedir que se retirasse também. –
“Não volte até que se sinta seguro
de si”, disse ela.
Agora só ficou Mestre, que
fazia tudo certinho: a
leitura, os questionários, os
exercícios. Ele era um
aluno exemplar. Se apenas
os outros seis anões
pudessem ser como ele...
Mesmo depois que Branca de Neve
se mudou para o chalé dos sete
anões, sua madrasta nunca deixou
de consultar seu espelho mágico, o
qual sempre informava que Branca
de Neve era a mais linda de todas
Assim que ela localizou Branca de Neve,
se disfarçou de vendedora de livros e
bateu na porta do chalé. Branca de Neve
contou alguns dos problemas que estava
tendo, e a vendedora-madrasta
convenceu-a de que o que ela realmente
precisava era de um exame que avaliasse
as habilidades dos anões para que ela
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  • 1. BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
  • 2. Branca de Neve empenhou todas as suas forças tentando aplicar o que havia aprendido na faculdade.
  • 3. Assim, todo dia, após uma longa jornada de trabalho, os sete anões sentavam-se em pequenas carteiras organizadas em fileiras, e assistiam as aulas.
  • 4. Eles tentavam seguir as regras de conduta que Branca de Neve havia estabelecido. Eles não ficavam conversando em classe. Eles pediam licença para ir ao banheiro, beber água ou apontar o lápis.
  • 5. A princípio as coisas foram muito bem. Eles tentavam ler todas as lições dos sete ou oito livros que Branca de Neve lhes dava, e respondiam as perguntas no final de cada capítulo
  • 6. Assim foi por alguns dias. Os anões estavam desejosos de aprender e agradar a professora. Mas, antes que a primeira semana terminasse, Branca de Neve se meteu em problemas.
  • 7. Primeiro foi Dunga. Dunga não era como os demais anões. Ele tinha orelhas enormes e roupas demasiado grandes para ele. Ele parecia diferente e seu comportamento era um tanto estranho. Como o palhaço da classe, ele não conseguia sentar-se quieto.
  • 8. Branca de Neve estava segura que ele era deficiente mental. Ele certamente não poderia ficar na classe pois distraía os demais anões. Assim, mandou Dunga brincar no lado de fora durante o período de aula. – “Não volte até que você consiga sentar-se quieto”, advertiu Branca de Neve.
  • 9. Logo foi Feliz. Feliz não podia fazer exercícios porque se distraía com qualquer movimento ao seu redor e achava graça em tudo. Seus comentários e risadas distraíam os demais tanto quanto o fazia Dunga.
  • 10. Assim, Branca de Neve mandou que ele fosse fazer companhia a Dunga. – “Não volte até que consiga guardar silêncio”, advertiu. E então continuou com o ensino apropriado aos demais.
  • 11. Não tardou muito até surgir outro problema. Os anões não conseguiam concentrar-se com os espirros de Atchim. Branca de Neve diagnosticou seu problema como sendo sinusite crônica e mandou que fosse à floresta procurar alguma raiz, seiva ou erva para fazer um chá que controlasse seu problema. – “Não volte até que se cure,” ela pediu.
  • 12. As coisas foram bem por mais alguns dias, até que apareceu outro problema. Zangado sentava-se sempre quieto, em silêncio, fazendo suas tarefas, mas ele nunca parecia estar satisfeito com a escola. Ele parecia estar de mal humor, mas enquanto não causasse problemas, Branca de Neve suportaria aquele comportamento. Até que ele começou a queixar-se em sussurros.
  • 13. Branca de Neve ignorou o comportamento, mas sua murmuração tornava-se cada vez mais audível, e logo Zangado se queixava de tudo – dos livros sem graça, da quantidade de exercícios, de ter que memorizar.
  • 14. Branca de Neve não podia permitir que seu comportamento influenciasse os demais, assim, ela colocou-o para fora. – “Não volte até que possa mostrar algum entusiasmo em classe,” advertiu.
  • 15. Agora só restavam três anões na classe de Branca de Neve. Com a classe menor, ela tinha certeza que poderia ensinar melhor. Mas logo surgiu outro problema.
  • 16. Soneca não conseguia manter-se acordado. Cansado do trabalho e enfadado com as aulas, ele cochilava e roncava, em plena aula! Branca de Neve teve que mandá-lo à cama e, não encontrando outra alternativa,ordenou: “Não volte até que recupere o sono perdido”.
  • 17. Ele perdeu tanto sua autoconfiança que era óbvio seu desequilíbrio emocional. Branca de Neve teve que pedir que se retirasse também. – “Não volte até que se sinta seguro de si”, disse ela.
  • 18. Agora só ficou Mestre, que fazia tudo certinho: a leitura, os questionários, os exercícios. Ele era um aluno exemplar. Se apenas os outros seis anões pudessem ser como ele...
  • 19. Mesmo depois que Branca de Neve se mudou para o chalé dos sete anões, sua madrasta nunca deixou de consultar seu espelho mágico, o qual sempre informava que Branca de Neve era a mais linda de todas
  • 20. Assim que ela localizou Branca de Neve, se disfarçou de vendedora de livros e bateu na porta do chalé. Branca de Neve contou alguns dos problemas que estava tendo, e a vendedora-madrasta convenceu-a de que o que ela realmente precisava era de um exame que avaliasse as habilidades dos anões para que ela pudesse acomodá-los apropriadamente.