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Meu nome é Emily e eu havia acabado de mudar de escola.Nova escola,antigos amigos.Bom
acontece que iria estudar na penultimo colegio que eu havia estudado.Era meio
complicado,mas pra resumir eu estudei no colegio São Rafael,depois fui para o colegio
Martin,e depois voltei para o São Rafael.Bem eu não poderia dizer que eu estava triste,por
que não estava.No Martin eu não tinha muitos amigos,já no São Rafael eu tinha amigos,e até
um namorado.Nunca fui a melhor aluna da sala,mas nunca fui a pior.Nunca repiti de ano mas
já fiquei em recuperação.Eu entrei no colegio e era como se eu me sentise em casa.Fui
correndo até o armario da minha melhor amiga,Zoe.Felizmente encontrei ela em seu armario
como um papel de horarios na mão.Assim que ela me viu me abraçou com uma força que eu
nem imaginava que ela tinha.
-Nem acreditei quando me disseram que você iria voltar.Poderia ter telefonado ou
mandado um SMS para avisar,assim eu faria uma festa supresa.
Ela disse.
-Também tava com saudades sua Zoe.-eu disse com um sorriso no rosto-Como você iria
fazer uma festa?Você sabe muito bem que os professores não deixam a gente nem respirar
muito alto.
-A mas não custava tentar.
-Que horario de aula é esse em sua mão ?
-É o seu!
-Você pegou o meu horario?Como conseguio?
-Claro que peguei,eu sempre consigo o que eu quero.
Eu dei um abraço bem apertado nela.
-Senti falta de você.Agora vamos.Deixa eu adivinhar,minha primeira aula é com você?
-A primeira,terceira,quarta e ultima.
-E a segunda?-eu falei olhando com uma expresão sarcastico para ela-Vamos,e no caminho
me conte tudo o que aconteceu enquanto estive por fora,começando com que ficou com
quem!
Fomos para a aula e ela me contou todas as novidades,que não eram muitas.
-Bom tecnicamente as coisas estão iguais.A ´ierarquia` do colegio está igual.Vicky esta no
top,como sempre.Junto de seu namorado,San.
Eu ri.Sabia que ela gostava de San a anos e que tinha uma pontinha de ciumes de Vicky.Eu
não era amiga de Vicky,mas também não era inimiga.Eu conversava com ela de vez em
quando,mas nós também brigavamos as vezes.
-E você.Como ficou depois que fui em bora?
-Fiquei sozinha,triste,mas sobrevivi.Tava andando com o Brendon,seu ex-namorado,as
vezes.
Nós entramos dentro da sala de aula e eu sentei atras dela.Eu li em voz alta.
-Primeira aula ciencias,aff´s.Segunda aula historia.Almoço.Terceiro tempo educação
fisica,Quarto,matematica e ultimo, finalmente,espanhol.
-Foi dificiel eu ficar com você o primeiro,terceiro,quarto e ultimo tempo.
-Estamos praticamente no meio do ano,como você conseguio fazer isso?
-Acredite eu tenho meus segredos.Quem sabe algum dia eu te conte.
Eu dei uma gargalhada.Logo depois o professor entrou na sala dando bom dia a todos e
fazendo questão de anunciar que eu estava de volta novamente.O primeiro tempo passou
rapido,o que era ruin já que no segundo eu não iria ver Zoe.A segunda aula era de
Historia,umas de minhas materias preferidas.Quando entrei na sala o professor já estava a
minha espera.Ele disse.
-Que bom que você voltou Emily.Já estava sentindo falta de dar uma nota dez em alguma
prova.
-Bom,não precisa mais se preucupar.Agora você poderá dar quantas notas dez quiser.
O nome do meu professor de historia era Jhon,e ele dava aula de historia desde que eu
havia entrado naquela escola,por isso achava que ele devia ter seus 38 anos.Eu adorava
historia,e me dava muito bem com o professor,ele até havia chegado a ser quase meu
padastro uma vez,mas as vezes rodava em uma ou duas provas.
-E sua mãe,como vai?
Ele perguntou.
-Solteira,se é isso que você quer saber.
-Vai ganhar 5 pontos por essa informação.
Eu ri.
-Na real vocês ficavam bem juntos,e eu acho que poderia me acostumar com você sendo
meu padrastro.
-Muito obrigado.Fico lisonjeado.Quem sabe você não tira a nota maxima em uma das
minhas provas.
-Eu agradeceria se minha prova fosse com cunsulta ao professor.
Ele riu e me indicou onde era meu lugar.Meu lugar era quase o ultimo,na verdade era o
penultimo e infelizmente a sala era grande,o que fazia eu me destanciar bastante do
quadro.Eu estava louca para saber com quem dos meus antigos amigos eu iria estudar
historia.Infelizmente,ou felizmente,depende do ponto de vista,a unica ´amiga` que eu
encontrei foi Vicky.Ela chegou e disse para mim.
-E ai garota!Soube que voltou para escola.É bom ter uma concorrente.Não fale para as
garotas mas você é a unica que dá para competir em nivel de beleza aqui da escola.
Eu tinha 17 anos,era magra,um pouquinho alta,cabelos grandes e castanhos,lisos
dependendo do dia.Eu não era a perfeição de garota,mas sabia que não era a pior
coisa.Quase ninguem gostava de Vicky,por que ela era má,mas tinha certas pessoas com
quem ela conversava normal,e eu era uma delas.Não fazia a minima ideia do por que ela
conversava comigo ou falava que eu era uma das mais bonitas do colegio,afinal eu nunca
fiquei correndo atrás dela.Eu olhei para ela e disse.
-Obrigada.Soube que está namorando com San.
-É,o que posso dizer.O cara é otimo no beijo.Qualquer dia desse aparece lá na mesa de
almoço,dai a gente conversa mais.
-O.k.
Ela foi para o lugar dela,que era bem na frente,e logo após o sinal bateu.Cinco segundos
depois que o sinal bateu um garoto entrou na sala,eu não me lembrava dele e sabia que não
era nenhum professor novo,pois ele parecia ter minha idade.Era estranho eu não me lembrar
dele,já que minha memoria era ótima.¨Ele deve ser um cara novo¨ pensei comigo
mesmo.Bom,ele não era um cara feio,era um bem bonitinho até.Tinha cebelos pretos que eu
aposto que estavam desarrumados por que ele queria,era mais alto do que eu e estava
vestido com uma calça jeans e uma camisa preta.Ele estava lindo.Pra minha supresa ele
venho em minha direção,depois de um segundo eu entendi,ele sentou na mesa vazia atrás de
mim.Evitei o impulso de rir,olhar para trás e perguntar quem era ele,ao invés disso eu deixei
a aula seguir,o que não foi a melhor ideia do dia já que meu increvel ex-padastro e professor
de historia resolveu me apresentar para a turma toda.
-Não sei se vocês já viram,mas temos uma aluna nova,que já não é tão nova assim,não é
Emily.
Ele disse.Eu o fussilei com os olhos.Ele sabia muito bem que eu odiava ser o centro das
atenções,eu era até um pouco antissocial.
-Obrigada Jhon,também senti sua falta.
Eu respondi,quase me escondendo na cadeira.Ele riu e proseguiu sua aula.
-Bom turma,hoje vocês iram fazer um trabalho em dupla.
Ele foi falando os nomes e todos foram fazendo duplas,até que ele disse meu nome.
-Emily e...Victor.-eu olhei para Jhon e fiz um sinal com as mãos,ensinuando que eu estava
perdida-Esse que está atrás de você.
Olhei para trás.Quando eu encontrei os olhos de Victor,uma eletricidade quente percorreu
pelo meu corpo.Eu afastei aquilo e disse.
-Bom parece que você é minha dupla.
-É,parece.
Ele respondeu com uma voz nem suave nem groça,na medida certa,o que deixava ele mais
atraente.Eu me virei para a frente,ainda tentando afastar aquela onda de eletricidade,e
perguntei para Jhon.
-Do que vai ser o trabalho?
-Historia antiga-ele repondeu com a cara meio confusa-ou alguma coisa assim.Tenho que
olhar no meu caderno.-Jhon era um otimo professor de historia,mas nunca guardou bem
nem datas de provas nem conteudos de provas ou de trabalhos.-Mas faça sua mãe me
convidar para jantar que você nem vai precisar saber o conteudo.Eu posso pensar na sua
proposta de consulta ao professor.
-Do jeito que você é aposto que nem tem as repostas do trabalho ainda.
Eu disse com um sorriso no rosto.
-Pior que eu não tenho mesmo.Obrigada por me lembrar,mas não se preocupe,Victor é um
otimo aluno,em historia pelo menos.
Eu adorava Jhon,não só como professor mas como amigo também por que ele sempre me
divertia e me dava bronca quando eu fazia alguma coisa de errado,ele era como um pai para
mim.Eu olhei para trás e vi que Victor prestava atenção a nossa converça com um olhar
descontraido.Eu disse a Victor.
-Então você é um otimo aluno.
-Segundo Jhon sim.
-Ele também já tentou namorar sua mãe?
-Não,por que ele já tentou namorar a sua?
-Uma vez.Mas a gente teve que se mudar e não deu certo para ele.Mas o bom é que se eu
conseguir que minha mãe volte a sair com ele,talvez a gente tire um dez nesse trabalho.
-Muito bom saber que podemos contar com uma ajuda especial.
-Mudando totalmente de assunto,você é novo aqui na escola?
-Sou,mas você também.
-Longa historia.Resumindo eu estudava aqui,dai fui para outra escola,mas depois voltei
para cá.Então pra quando é o trabalho?
Eu perguntei em voz alta,dirigindo minha pergunta para Jhon mas ainda virada para trás.
-Pra o dia 29.Jhon não está mais na sala.
Victor repondeu e eu me virei,sim Jhon não estava mais na sala.
-É verdade.Onde será que ele foi?
-Acho que foi levar alguém na secretaria.
-Otimo,desde que não seja eu.Então que dia vamos fazer o trbalho?
-Pode ser hoje a tarde,a menos que você tenha que fazer alguma coisa.
-Não,na verdade isso vai ser uma bela desculpa para eu não ajudar a desembrulhar as
coisas em casa.
Ele riu.
-Preguiçosa.
Apesar da pouca intimidade que havia entre nós eu não me importei com seu
comentario,eu apenas respondi com um sorriso no rosto.
-Ei!Você nem me conhece,como pode dizer uma coisa dessas.
-Tem razão.Eu mal a conheço.Vamos lá,qual o seu nome?Deixa eu adivinhar.Emily Parte
Corações?Ou Emily Ganhou Meu Coração?
Eu fiquei parada por alguns segundos olhando para ele.Isso era uma cantada?
Sim,definitivamente isso era uma cantada.Afinal,eu respondi.
-Meu nome é Emily Trastov.E o seu?É Victor Joga Essas Pra Todas,ou é Victor Pega Todas?
-Nossa,assim você ofende.-ele falou com um ar um tanto quanto sarcastico-Meu nome é
Victor,apenas Victor.
-Que interessante.
-Isso que você nem descobriu o resto sobre mim.
-O resto sobre você?Quem disse que eu quero descobrir o resto sobre você.
-Aposto que você irá gostar do resto sobre mim,e que ira adorar converçar comigo.
-Aposto que não.
Eu rebati.
-A é?Aposta o que?
Era uma aposta boba,muito boba,mais eu resolvi aceitar e disse.
-Ta bom,se eu ganhar e odiar o resto sobre você,você terá paga meu almoço durante 1
semana.
-O.k.Mas e se você perder?
-Pode pensar no castigo que você quiser,eu tenho certeza que não vou perder.
-Então tá,hoje ao meio dia apareça na minha mesa.
-Como quiser.
Nós pasamos o resto da aula mais nos conhecendo do que fazendo o trabalho,e a cada 10
minutos eu recebia uma cantada de Victor,e ele era bom nisso.Ele era legal,mas havia um ar
misterioso nele.Alguma coisa nele me atraia muito.Não sei extamente o que era,mas alguma
coisa me dizia que ele era o mais perigoso de todos naquela sala,e caramba como ele era
mais lindo que todos naquela sala.No decorrer da aula eu fui notando nos minimos
detalhes.Ele tinha cabelos escuros,olhos castanhos,boca perfeita,uma barba por fazer,e um
corpo lindo.Ele tinha musculos bem definidos,mas não era nenhum marombado,e eu
apostava tudo que fosse,que por baixo naquela camisa havia um perfeito
tanquinho.Bem,resumindo,ele era lindo e atraente,mas alguma coisa em mim avisa para eu
me afastar,mas eu meio que ignorei essa parte mais racional.Quando o sinal bateu,eu me
despedi de Vitor e fui saindo da sala.Assim que cheguei ao meu armario,fui recebida com um
abraço de Zoe.
-Você presisa para de me abraçar.
Eu disse.Ela se soltando de mim,respondeu.
-Eu estava com saudades de você.Vem vamos almoçar?
Eu me soltei da mão dela e respondi.
-Zoe,não vai dar para a gente almoçar juntas.
-O que?Como assim?
-Bem eu prometi que almoçaria com Vitor.
-Que Vitor?
-Sei lá.Eu estou fazendo um trabalho com ele em historia,e apostei que não iria achar ele
interesante.Se eu ganhar a aposta,ele paga meu almoço por 1 semana.
-Mas e se você perder?
-Ele escolhe o premio,mas eu sei que vou ganhar.
-Eu não sei não.E se ele ganhar?
-Eu pago o premio,hora.
-Mas e se ele querer a sua alma?Ou querer te matar para conseguir fama,igual naquele
filme Garota Infernal,ou coisa assim?
Eu ri da cara dela e respodi.
-Eu agradeço sua preocupação,mas acho que o maximo que ele vai querer como premio é
fazer eu pagar o almoço.
-Foi nesses pensamentos que muita gente se deu mal.
Ela me falou isso com uma cara tão seria que eu não aguentei e começei a rir.
-Ai Zoe.Vou em bora antes que eu borre meu lapis de olho,de tanto rir.
-Já ta borrado.
Eu dei um abraço e um beijo nela e fui em bora,mas antes de ir para a cantina fui ao
banheiro para ver se o que Zoe havia me falado era verdade.Sim,Zoe tinha dito a
verdade.Meu olho não estava totalmente borrado,mas mesmo assim e peguei meu lapis no
bolso e retoquei.Quando eu acabei,me olhei no espelho e vi que tinha feito um make no olho
melhor do que pensava que poderia fazer.Eu me virei para sair do banheiro e vi Vitor
encostado na porta de entrada.Dei um pulo de susto para trás quando vi ele.Ele estava com
um sorriso misterioso em seus labios,como se ele tivesse achado graça do susto que me
dera.Depois de um segundo,eu me recuperei e disse.
-É o banheiro das garotas,o que está fazendo aqui?
-Te esperando.
-Dentro do banheiro feminino?Não acha que quem entrar vai achar estranho?
Eu perguntei,com um tom de voz um tanto quando sarcastico.
-Ninguém vai entrar.
Ele falou isso de uma maneira tão estranha que um arrepio de medo percorreu o meu
corpo,e eu tentei afastar aquela sensação.
-A é?E como você sabe que ninguém vai entrar?
-Acredite,eu sei.Minha intuição é muito boa.
Eu ainda estava tentando afastar a sensação de medo,e com a voz tranquila disse.
-Bom eu já estou pronta.Podemos ir.
Ele me olhou com um olhar sério,porém tentador.
-Não,não podemos.
Ele começou a caminhar até mim e ficou bem na minha frente,apenas alguns centimetros
separavam a gente.Ele me encarava com os olhos sério e tentadores.Estava tão perto.Eu
senti uma onda de calor passear pelo meu corp,e quando ele passou a mão para traz das
minhas costas eu jurei que ele iria me puxar para perto de si e me beijar,mas em vez disso ele
pegou o meu lápis de olho e o entregou a mim falando com um voz bem sedutora e
baixa,não afastando a prossimidade entre nós.
-Você iria se esquecer se eu não pegasse.Agora podemos ir,a menos que tenha algum
motivo para ficar?
Nós estavamos tão proximos um do outro,sua boca tão perto.Sim,eu tinha um motivo para
ficar.Acho que minha parte racional começou a funcionar naquele instante,por que ao inves
de beijar a boca dele,eu simplemente peguei o lápis na mão dele e com um tom tranquilo,ou
pelo menos era o que eu estava tentando demonstrar,disse.
-Podemos ir.
Devagar ele foi se afastando e indo em direção a porta,eu o segui passando pela saida logo
após ele.Apesar de ainda estar meia,ou totalmente,abalada com o que havia acabado de
passar com Victor no banheiro,eu resolvi ignorar,só que foi dificil.A sensação que Victor havia
me causado era como embreaguez,ou pelo menos eu achava que era uma vez que não havia
me embreagado.Era a primeira vez que eu via Victor na vida,e no entanto parecia que eu
conhecia ele a anos,sem falar na atração entre nós.Um pouco mais da metade já do caminho
o clima entre nós havia sido desfeito e eu estava ao lado dele andando e conversando.Nós
entramos no refeitorio juntos e fomos para a fila.Logo após pegarmos o almoço,achamos
uma mesa longe que estava quase todo desocupada.Eu disse.
-Bom eu já sei que o seu nome é Victor apenas,que você tem 17 anos,até agora eu to
ganhando a aposta.
-O que mais você quer saber?
-A sei lá.Estilo de música.
-Não ouço música.
-Isso é estranho,mas nem tanto.Programas de TV favoritos?
-Assisto as vezes TV,mas não tenho um programa preferido.
-Algum esporte?
-Não gosto nem pratico,a não ser o Volei.
-Redes sociais?
-Não tenho.
-Você não tem nem Twitter?
-Não.
-Eu tenho Twitter mais não uso,não uso quase nada de internet.Pelo menos um celular você
tem?
-Claro,mas poucas pessoas tem meu numero.
-Você é esquisito.
-Eu não sou esquisito.Só vivo mais a vida.
-Isso é verdade.
Nós paramos para comer um pouco e eu olhei em volta.A cantina estava cheia,devia ter
umas 50 pessoas pelo menos naquele refeitorio,e algumas estavam saindo apressadas.Me
virei e vi os olhos de Victor me observando.No segundo em que meu olho encontrou o dele,o
mesmo calor percorreu o meu corpo,mas eu afastei aquilo.O que havia em Victor que me
atraia tanto?Eu com a voz mais calma que pude fazer perguntei a ele.
-Já viajou para algum lugar,ou tem algum preferido que gostria de ir?
-Para vários,meu preferido é São Petsburgo,na Rússia.Vai que um dia eu não te leve lá?
-Acho dificil.E qual o seu lugar preferido aqui em Fors Wood?
Ele me olhou com uma expresão curiosa e ao mesmo tempo divertida.Depois de um tempo
ele respondeu.
-Amanha as 20:00 em ponto vou passar em frente a sua casa.Avise sua mãe que você vai
chegar tarde e não se atrase.
-O que faz você pensar que eu vou sair com você?
-Você disse que queria saber meu lugar preferido em Fors Wood,pois além de ficar
sabendo,você vai ver támbem.
-Eu mau te conheço.Por qual motivo eu sairia com você a noite?Além do mais,minha mãe
nunca vai deixar eu sair a noite com alguém.
Ta essa ultima parte era mentira.Eu não vivia em pé de guerra com minha mãe,mas támbem
não me dava bem com ela.A nossa relação era apenas de mãe e filha.Eu tenho certeza que se
eu falasse pra ele que iria sair com um cara de 45 anos que eu conheci na esquina 2 horas
atraz,ela só me avisaria para levar dinheiro.
-Sábado,as 21:00.
Eu ia argumentar,só que minhas palavras ficaram na boca,por que quando olhei ao redor
percebi que só havia eu e Victor no refeitorio.Eu fiquei tão envolvida discutindo e
perguntando sobre a vida dele que não percebi que o sinal havia batido,nem que umas 50
pessoas foram correndo que nem loucas para a sala.Talvez eu tivesse perdido a
aposta.Conversar com Victor foi tão interessante que eu simplesmente não vi o que
acontecia ao meu redor.Victor parecendo ler meus pensamentos disse.
-É baxinha,parece que você perdeu a aposta.
-Ei!-eu disse já me levantando,seguida por Victor-Eu não sou baixa,mas confeço que discutir
com você foi interessante.Vai querer que eu pague o seu almoço durante 1 semana?
-Não,esse não é o premio que eu quero.
Eu estava de costas para a parede e ao lado da lixeira e Victor estava a minha frente.
-Então qual o premio você quer?
Eu perguntei a ele,com um certo receio de sua resposta.Se Zoe fosse uma mosquinha e
estivesse vendo a nossa conversa ,com certeza susurraria para mim que ele iria querer minha
alma,mas ela estaria errada.Sem nenhuma palavra Victor se aproximou e colocou a mão
encostada na parede,um pouco acima do meu ombro.Praticamente a mesma coisa que havia
acontecido entre nós na ocasião do banheiro,havia agora,só que tinha uma unica
diferença,eu não tinha para onde fugir.A lixeira estava do lado esquerdo,o braço de Victor no
lado direito e ele a menos de 15 centimetros.A mesma sensação de embreaguez tomava o
meu corpo cada vez mais forte,era como se ele usasse um perfume e esse cheiro me
matava.Com uma expreção seria no rosto ele me disse.
-Presiso dizer qual é o premio que eu quero?
Eu não conseguia evitar.Que Victor era perigoso eu já havia percebido,mas cada vez mais eu
ia perdendo a consiencia.Uma parte de mim dizia para eu parar com aquilo,mas a outra parte
dizia para eu continuar.Alguma coisa nele me atraia muito,era como se eu fosse apaixonada
por ele e nem soubesse.A boca dele estava tão perto,era como se Victor fosse agua e eu
estivesse morrendo de sede.Não fasso a minima ideia de quanto tempo durou esse meu
debate interno,por que simplesmente não vi o tempo passar.Finalmente a boca dele
começou a se aproximar,e chegou cada vez mais perto até que nossos lábios se
encostaram.No começo foi mais um roçar,foi como se ele soubesse que eu queria beija-lo e
estivesse provocando.Mas logo depois a intensidade do beijo aumentou e ele passou a mão
sobre a parte de trás do meu cabelo me puxando para mais perto de si.Com certeza foi o
melhor beijo que eu já tive.Ao mesmo tempo que Victor me beijava suas mãos pasavam
devagar e suaves sobre o meu corpo.Também não fasso ideia de quanto tempo o beijo
durou,já que eu só havia pensado em como a boca dele era macia.A intenssidade do beijo
diminuio e ele foi me encostando na parede,aos poucos ele parou de me beijar e quando
infelizmente nossas bocas se desencostaram,nossas textas ficaram grudadas,nem eu nem ele
estava disposto a largar um do outro.Quando eu abri o olho,vi que Victor estava com um
sorriso no rosto olhando para mim.Nós ficamos mais um tempo assim,olhando um para o
outro com as testas grudadas,até que ele disse.
-Te vejo amanha as 20:00 baxinha.
Ele simplesmente disse e saiu pela porta enquanto eu fiquei tentando entender o que havia
acabado de fazer.
Capitulo 2.
Eu fiquei parada por um tempo,pensando no que havia acontecido,até que me lembrei que
ainda estava no colegio,e que deveria estar na aula.Fui correndo para o meu armario.Peguei
uma garrafa de agua,uma toalhinha para secar o suor e fui para a quadra já que tinha aula de
Educação Fisica.Por sorte o professor me deixou entrar,apesar de eu estar quase uns 17
minutos atrasados.Vi Zoe sentada em um banco e eu fui até ela.
-Onde você esteve garota?Você presisava ter visto o tombo que a Jenny levou.
-Estava com Victor.Ele ganhou a aposta.
Eu respondi.Num pulo Zoe foi para trás e me perguntou.
-Você não é um dêmonio,é?
Um meio sorriso surgiu em meus lábios.Eu podia estar confusa,mas Zoe sempre me fazia rir.
-Não foi esse o prêmio que ele escolheu.
Então eu contei tudo para Zoe,o quase beijo entre nós no banheiro,o beijo no refeitorio e
tudo o que Victor causava em mim,sobre o sentimento de embreaguez,e sobre como eu me
sentia atraida por ele.Ela prestava atenção a cada detalhe que eu falava,e quando eu acabei
de falar ela disse.
-Você é louca.
-Eu sei por isso presiso acabar com isso.Ele me chamou para sair e eu não aceitei.Vou avisar
ele que não posso fazer o trabalho porque estou doente,álias você vai avisar para mim.Diga a
ele que eu sinto muito mas não posso ir hoje a tarde por isso é para ele deixar que eu faço o
trabalho.
-O que eu não faço por você.
O resto do dia eu não vi Victor,o que era bom.Eu havia pedido a Zoe para falar com Victor e
na hora da saida esperei ela para ver sua resposta.Eu estava no estacionamento perto de um
carro vermelho e Zoe se aproximou.
-E ai,falou com ele?
Eu perguntei a ela.
-Não,ele que veio falar comigo.
Por essa eu não esperava.Eu perguntei a Zoe.
-Mas o que ele disse?
-Ele disse que tinha te procurado mas não havia te achado,então como ele sabia que eu
estava sempre com você pediu para avisar que não daria para fazer o trabalho hoje,por que
ele tinha alguns assuntos para resolver.
-Isso sim é esquisito,mas pelo menos eu não vou presisar vê-lo.
Eu me despidi de Zoe e fui para a casa.Como minha mãe estava sem trabalho ela foi me
buscar,evitando para mim uma longa caminhada e possivel bolhas nos pés.Assim que cheguei
em casa tive que ajudar a arrumar as coisas,ou melhor,arrumei o meu quarto.Nossa casa era
de 2 andares e um sotão,praticamente 3 andares,e meu quarto ficava no 2 andar.O segundo
andar era acupado pelo quarto da minha mãe um banheiro e o meu quarto,que não era tão
grande mas tinha um closet igual ao quarto de minha mãe.Quando desembrulhei minhas
coisas,já era noite e como minha mãe não iria fazer janta e resolvi comer apenas um
sanduiche.Depois de comer escovei os dentes,botei um pijama e cai da cama igual a uma
pedra dormindo o resto da noite sem me acordar sem acordar nenhuma vez.
As 10 horas minha mãe bateu a minha porta e mandou eu levantar.Com nenhuma preça eu
entrei em meu Closet e peguei uma roupa velha que eu tinha e me visti.Deci as escadas e fui
até a cozinha tomar um pouco de agua.Minha mãe estava sentada do sofá da sala,ainda de
pijama por isso deduzi que ela havia se acordado aressem.Eu perguntei a ela.
-Você presisa de ajuda com alguma coisa?
-É obivio que sim.Me ajude a acabar de arrumar a casa.
-Claro mamãe.
Eu falei saindo para a cozinha para arrumar uns pratos e uns potes que eu havia visto fora
do lugar.Eu e minha mãe passamos o resto do dia arrumando a casa,só paramos para
almoçar uma massa com molho de quatro queijos.A cada meia hora ela vinha e espesionava
o que eu estava fazendo,sempre me xingando e dizendo que eu estava fazendo errado ou
que as coisas não estavam no lugar certo.As 17 horas a casa estava toda arrumada,a não ser
o sotão que eu havia combinado com minha mãe que arrumaria mais tarde.Não havia nada
para fazer então eu resolvi pesquisar sobre o trabalho de história que Jhon havia passado.Eu
comecei a pesquisar as 17 e 30 e quando me dei conta era 18 e 30,não era atoa que historia
era minha materia preferida,como eu ainda não estava com sono tomei um banho,botei meu
pijama de verão e resolvi ir arrumar o sotão.Chegando lá vi que meu trabalho seria um pouco
dificil e que pelos meus calculos eu acabaria por uma 22 horas.Parei um pouco e resolvi olhar
no relogio,eram 21 horas e 05 minutos.Não pude evitar.Cheguei perto da janela que havia no
sotão e dava direto para a rua.Uma camionete Pargero estava estacionado na rua a frente de
minha casa.Eu achei estranho,mas não dei importancia,afinal eu era nova na vizinhança e não
sabia os carros que costumavam passar por ali.A iluminação do sótão era pouco,e em sertas
partes era totalmente escuro.Comecei a arrumar de novo,pois queria acabar logo.Eu estava
arrumando alguns livros em uma estante quando uma voz disse.
-Eu disse as 21 horas em ponto.
Os livros que eu havia pegado cairam da minha mão com o susto que levei.Virei para traz e
em poucos segundos indentifiquei de quem era aquela voz.
-Como você conseguiu entrar aqui Victor?
-Sua mãe deixou.
-Minha mãe e louca.Por que veio aqui?
-Por que você combinou de sair comigo,e depois me beijou.
-Primeiro,eu não combinei nada com você.Segundo,foi você quem me beijou.-por incrivel
que fosse,falar com Victor sobre o beijo não foi estranho nem esquisito como eu achei que
seria.-Bom você perdeu seu tempo,por que eu até de pijama pra dormir eu já estou.
-Nossa,você fica sexy quando dorme.
Ignorei o comentario de Victor.Juntei os livros do chão e fui colocando eles um ao lado do
outro em uma estante que tinha atraz de mim dizendo a Victor.
-Eu não vou sair com você.Tenho muita coisa para fazer aqui.
-Então quer dizer que para você arrumar um sotão é melhor do que sair comigo?
-Sim.
Eu disse me virando para ele e o encarando.
-Comigo você se divertiria muito mais.
-Aposto que o meu tipo de diversão e o seu são bem diferentes.
-Quer fazer outra aposta baixinha?
-Já disse que não sou baixinha,só sou menor que você,e respondendo a sua
pergunta,obrigada pela aposta mais não,tenho medo do premio que você vai escolher.
Ele de uma gargalhada alta e respondeu.
-Você tem medo de mim baixinha,e não de qual premio eu possa escolher.
-Isso é verdade.
Concluindo que ele não iria em bora eu voltei a arrumar o sotão.Depois de uns 3 minutos
sem nenhuma palavra ele disse.
-Saía comigo hoje,por favor.
-Você tentou me beijar ontem no banheiro feminino da escola,e me beijou no refeitorio.O
que leva você a acreditar que eu iria para algum lugar a noite com você?
-Se é esse o seu medo,eu prometo que não a beijo até o final do dia.A menos é claro que
você não consiga resistir e me beije.
Se ele tivesse feito essa proposta 1 minuto antes eu diria que não,mas derrepente uma
vontade de me arriscar e sair com Victor apareceu.Eu olhei seria para ele.
-Me espere lá em baixo.Daqui a cinco minutos eu desso.
Ele saiu e eu desliguei a luz,saindo logo após ele.Entrei no meu quarto e vesti uma calça
jeans,uma camisa preta de manga curta que eu adorava e calcei meus tênis mais
confortaveis.Peguei um casaco,meu celular e fui ao encontro de Victor.Ele estava me
esperando no corredor ao lado da porta do meu quarto.Eu disse.
-Não falei para me esperar lá em baixo?
-Falou,mas eu não obedeço ordens.
Eu ri e começei a andar,quando estava descendo as escadas eu disse a ele.
-Provavelmente minha mãe só vai deixar eu ficar fora até as dez e olhe lá.
-Não tem problema.
Por sorte,minha mãe estava na sala assistindo tv.
-Mãe vou sair com meu amigo,que horas quer que eu volte?
-Pode voltar a hora que quiser,só leve o celular para o caso de eu presisar de alguma coisa.
Eu achei que a resposta dela iria ser essa,mas ainda sim esperava por um volte as nove e
meia.Eu me despedi dela e sai pela porta com Victor.O carro dele era o Pargero estacionado
na frente da minha casa.Me perguntei com que dinheiro Victor havia comprado aquele
carro,mas presumi que ele devia trabalhar e ganhar muito bem.Nós fomos conversando
durante o caminho,até que Victor entrou em uma estrada de chão.Eu tinha 17 anos,e havia
vivido 16 anos em Fors Wood,passando pela aquela mesma estrada varias vezes,mas nunca
havia notado essa outra estrada.Uns 5 minutos depois nós chegamos no lugar favorito de
Victor.Eu achei estranho já que não havia nada ali além de muitas arvores de um lado e
campo do outro.
-Esse é seu lugar favorito em Fors Wood?
-Não,o meu lugar favorito está atraz das arvores.
Era arriscado entrar em um bosque com Victor,mas apesar de ele parecer perigoso algo me
dizia que eu podia confiar nele.Ele entrou e eu fui logo atras dele.Nós subimos um pouco e
quando finalmente as arvores acabaram eu vi qual era o lugar favorito de Victor.Bem ele
tinha razão por gostar daquele lugar.Era como o alto de um monte,eu olhava para frente e só
vi colinas e para ajudar o céu estava cheio de estrelas.
-Esse lugar é lindo!
Eu disse a ele.
-Por que você acha que ele é meu favorito?
Ele estava sentado no chão rindo.Eu me sentei ao lado dele e encostei minha cabeça em seu
ombro.Ficamos um tempo assim,apenas olhando as estrelas e ouvindo a respiração um do
outro,até que ele se levantou e disse.
-Vem baxinha,vou lhe levar a um lugar.
Eu levantei e o segui até o carro.A viajem pela a estrada de chão durou cinco minutos,e o
caminho até o lugar em que Victor pretendia me levar dez minutos.Para minha supresa o
lugar era a praça central da cidade.Nós dois saimos do carro e fomos caminhando até um
banco que havia ali perto.Eu perguntei a ele.
-Por que você não pode fazer o trabalho ontem?
Tudo bem que eu iria cancelar o trabalho inventando a desculpa que estava doente,mas
ainda assim queria saber por que ele havia cancelado.
-Problemas com um amigo meu que tive que resolver.-Nós nos sentamos em um banco que
ficava bem no meio da praça dando visão para todos os lados.-Que dia podemos remaracar
para fazer o trabalho?
-Você que escolhe,não tenho nada marcado para os proximos dias.
-Quanto mais cedo melhor.Mal posso esperar para ficar trancado com você em uma sala.
Eu dei uma gargalhada do comentario dele e disse.
-Você é muito atrevido.Por que nós teriamos que ficar trancados em uma sala para fazer
um trabalho?
-Para não sermos interrompidos.
-Obrigada,mas eu prefiro fazer o trabalho em uma biblioteca pública cheia de pessoas.
-Não presisa ter medo de mim baixinha,nunca te machucaria.
Sim,eu sabia que Victor nunca me machucaria,mas havia algo nele perigoso,muito
perigoso.A nossa frente cinco homens vinham em nossa direção,Victor se levantou e disse.
-Vamos embora daqui.
Eu levantei e segui ele até o carro.Estavamos a sete passos do carro quando o grupo de
homens chegou até nós.O homem alto,que eu deduzi ser o lider,falou a Victor.
-Bom encontrar você velho amigo,pois temos assuntos para resolver.
Victor respondeu ao cara alto,que agora eu notava que tinha um sutaque.
-Eu não tenho nenhum assunto para resolver com você.
-A tem sim.Vejo que encontrou uma nova amiga,espero que o final dela não seja igual ao da
sua ultima amiga.
-Deixe Ana fora disso,e ela também.
Disse Victor se pondo a minha frente de uma maneira protetora.
-Ela será deixada de fora se nossas pendencias forem resolvidas da minha maneira.Eu já vou
indo,mas não se preucupe,eu sei a onde encontra-lo.
O grupo de homens foi em bora e eu e Victor entramos dentro do carro.Quando eu e Victor
haviamos botado o sinto de segurança e já estavamos no caminho a minha casa ele disse.
-Antes que você me pergunte.Sabe os problemas com um amigo que eu tive que resolver
ontem,por isso não fui fazer o trabalho?Bem acotece que não era exatamente um amigo,era
o Zed,esse cara que você acabou de conhecer.Ele era meu amigo até um tempo atrás,só que
ele me traiu.
-Obrigada pela explicação,mas não é com isso que eu to curiosa.Que foi ou é Ana?
Eu não devo ter visto o tempo passar,por que assim que eu acabei de fazer minha pergunta
Victor parou o carro em frente a minha casa e deseu,eu o segui.Minha mãe ainda estava
sentada no sofá,só que agora lendo um livro.Como ela não havia falado comigo,eu também
não falei,apenas subi direto para o quarto,seguida por Victor.Eu tirei meus tênis e sentei na
cama,Victor de pé na minha frente começou a falar.
-Ana foi minha melhor amiga.Eu confiava nela como jamais confiara em alguém,mas
infelizmente ela morreu em um acidente de carro.Sabe,você iria gostar de conhecer ela.
Falar de Ana parecia tão dolorido para Victo.Eu havia perdido meu pai dois anos atras em
um acidente,mas consiga falar nele sorrindo,por que sempre me lembrava dos momentos
bons e sabia que eu não tivera culpa de nada.Foi então que eu me lembrei das palavras de
Zed e começei a entender.Eles culpavam Victor pela morte de Ana.No tom mais doce eu disse
a Victor.
-Não foi culpa sua Victor.
-De certa maneira foi.Eu chamei Ana,pedi a ela que fosse me buscar em Portoland.Ela foi
pelas montanhas e em uma curva um caminhão atinjiu o carro que ela dirija.O carro
despencou com Ana dentro a vinte metros de altura.Zed era meu amigo antes de Ana,mas
depois de ela chegar ele ficou com ciumes,não da Ana,mas de mim.Ele gostava dela,acho que
não o bastante para dizer que a amava.Eu não cheguei a nem beijar Ana,Zed não presisava
ter ciumes de mim.
Eu olhei com serta pena para Victor e disse.
-Vem,vou lhe fazer uma torrada.
-Não presisa baixinha,não estou com fome.
-Bom se você não quiser,eu quero.Vamos.
Eu disse me levantando da cama e indo para a porta,seguida por Victor.Eu dessi as escadas
correndo e fui direto para a cozinha.Como minha mãe estava na sala,que ficava um tanto
quanto longe da cozinha,eu gritei para ela.
-Vou fazer umas torradas para mim e Victor,vai querer também dona Julia?
Victor que arresem havia entrado na cozinha me perguntou.
-Quem é ¨dona Julia¨?
-Julia Trastov,também conhecida como minha mãe.
-Sinto muito em informar,mas sua mãe não esta mais na sala.
-Presumindo que ela este-já dormindo,acho que ela não vai querer uma torrada.
Peguei todas as coisas que iria presisar e começei.Ao todo eu e Victor levamos uns quinze
minutos para fazer quatro torradas,isso por que a cada uma que faziamos paravamos para
conversar sobre ou a escola o os gostos um do outro.Eu não voltei ao assunto sobre Ana,pois
Vitor parecia um pouco mais animado e eu não queria que isso mudasse.Quando as torradas
ficaram prontas eu peguei um prato e as colequei detro.Peguei alguns papeis de boca e me
sentei na mesa do centro junto a Victor.Eu estava na metade da minha segunda torrada
quado Victor disse a mim.
-Obrigada.
-Pelo o que?
-Por ter tentado me fazer esquecer o que houve hoje.
-Eu não tentei nada.-eu disse levantando minhas mãos demonstrando que eu era inocente.-
É estranho,mas eu me importo como você,eu só não gostei de ver o jeito que você ficou
quando falou sobre Ana.Acabe de comer a sua torrada antes que esfrie.
Eu disse na tentativa de mudar o assunto.Cinco minutos depois os pratos já estavam lavados
e eu e Victor estavamos indo até a varanda em frente a casa.Me escorei na parede e ele se
escorou ao meu lado.Victor olhou para mim e disse.
-Baixinha,eu prometi não te beijar até o final do dia mas ta dificiel.
Um sorriso apareceu em meu rosto.Já estava acostumando a ser chamada de baixinha por
Victor,por isso ao inves de reclemar do apelido eu fiz uma coisa que conecerteza me
arrependeria pelo resto da vida.Cheguei perto de Victor e o beijei.O beijo foi suave e
leve.Depois de alguns segundos eu me afastei de Victor e disse.
-A promessa era que você não me beijasse,mas não dizia nada sobre mim.
Victor me puxou para perto de si e me beijou.O segundo beijo também foi suave,mas esse
havia um toque a mais de intenssidade.Quando Victor parou de me beijar ele disse.
-Você é esperta baixinha,mas eu fui mais.Já que passa da meia noite a promessa é
tecnicamente invalida.Até segunda na aula de Historia baixinha.
Victor me deu um selinho e foi em bora.Eu fiquei mais um tempo na rua,sentindo a brisa do
vento gelado no meu rosto,e pensando em tudo o que havia acontecido nos ultimos
dias.Depois de alguns minutos eu entrei dentro de casa,chaveei a porta,desliguei todas as
luzes e subi as escadas indo direto para a meu quarto.Vesti meu pijama,escovei os
dentes,coloquei meu celular a carregar e me atirei na cama,dormindo 2 segundos depois.
Capitulo 3
Acordei no outro dia as sete em ponto.Vesti uma blusa verde,uma calça Jeans e um casaco
não muito grosso.Assim qu desci as escadas e entrei na cozinha,percebi que o café da manha
estava pronto,o que era um milagre,e o melhor,os wallfolls que minha mãe havia feito
estavam otimos.Eu peguei um prato e me sentei na mesa.Logo depois que eu comi o
primeiro pedaço minha mãe entrou na cozinha me dando bom dia,eu não querendo ser
grosseira respondi com outro bom dia,poré nossa converça acabou ai por que ela logo subiu
para o seu quarto.Quando eu acabei de comer,fui subir as escadas para ir escovar meus
dentes,mas na metade do caminho a campainha tocou e eu fui atender a porta.Para minha
incrivel surpresa Jhon estava a minha porta.Ele me perguntou:
-Posso entrar?
-Claro,entre.
Ele já havia entrado,quando minha mãe apareceu na escada e com uma expresão de
surpresa no rosto disse:
-Olá Jhon,o que venho fazer aqui?
-Nossa é bom também te ver Julia.Vim entregar alguns papeis que Emily me perdiu,e leva-lá
para a escola caso ela queira.
Eu,que até então estava olhando para minha mãe,me virei para Jhon e perguntei.
-Alguns papeis que eu pedi?-um segundo depois de a frase sair da minha boca,eu
entendi.Jhon havia arranjado uma desculpa para ver minha mãe,e eu estava envolvida nessa
desculpa.Tentando reparar meu erro eu continuei.-A sim os papeis,e é claro que eu vou
asseitar a carona.
Minha mãe já estava ao meu lado e disse a mim.
-Suba lá pra cima e va se arrumar então.
-To indo.
Eu deixei minha mãe e Jhon sozinhos e fui arrumar minhas coisas para ir para a aula.Pelo
visto a converça foi boa,por que quando eu voltei minha mãe e Jhon estavam rindo.
-Foi bom falar com você Julia.
Jhon disse a minha mãe,e ela com um sorriso respondeu.
-Também foi bom falar com você Jhon.Bem,se vocês não forem indo vão se atrasar.
-Tchau mãe.
Eu disse passando pela porta seguida por Jhon.

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  • 1. Meu nome é Emily e eu havia acabado de mudar de escola.Nova escola,antigos amigos.Bom acontece que iria estudar na penultimo colegio que eu havia estudado.Era meio complicado,mas pra resumir eu estudei no colegio São Rafael,depois fui para o colegio Martin,e depois voltei para o São Rafael.Bem eu não poderia dizer que eu estava triste,por que não estava.No Martin eu não tinha muitos amigos,já no São Rafael eu tinha amigos,e até um namorado.Nunca fui a melhor aluna da sala,mas nunca fui a pior.Nunca repiti de ano mas já fiquei em recuperação.Eu entrei no colegio e era como se eu me sentise em casa.Fui correndo até o armario da minha melhor amiga,Zoe.Felizmente encontrei ela em seu armario como um papel de horarios na mão.Assim que ela me viu me abraçou com uma força que eu nem imaginava que ela tinha. -Nem acreditei quando me disseram que você iria voltar.Poderia ter telefonado ou mandado um SMS para avisar,assim eu faria uma festa supresa. Ela disse. -Também tava com saudades sua Zoe.-eu disse com um sorriso no rosto-Como você iria fazer uma festa?Você sabe muito bem que os professores não deixam a gente nem respirar muito alto. -A mas não custava tentar. -Que horario de aula é esse em sua mão ? -É o seu! -Você pegou o meu horario?Como conseguio? -Claro que peguei,eu sempre consigo o que eu quero. Eu dei um abraço bem apertado nela. -Senti falta de você.Agora vamos.Deixa eu adivinhar,minha primeira aula é com você? -A primeira,terceira,quarta e ultima. -E a segunda?-eu falei olhando com uma expresão sarcastico para ela-Vamos,e no caminho me conte tudo o que aconteceu enquanto estive por fora,começando com que ficou com quem! Fomos para a aula e ela me contou todas as novidades,que não eram muitas. -Bom tecnicamente as coisas estão iguais.A ´ierarquia` do colegio está igual.Vicky esta no top,como sempre.Junto de seu namorado,San. Eu ri.Sabia que ela gostava de San a anos e que tinha uma pontinha de ciumes de Vicky.Eu não era amiga de Vicky,mas também não era inimiga.Eu conversava com ela de vez em quando,mas nós também brigavamos as vezes. -E você.Como ficou depois que fui em bora? -Fiquei sozinha,triste,mas sobrevivi.Tava andando com o Brendon,seu ex-namorado,as vezes. Nós entramos dentro da sala de aula e eu sentei atras dela.Eu li em voz alta. -Primeira aula ciencias,aff´s.Segunda aula historia.Almoço.Terceiro tempo educação fisica,Quarto,matematica e ultimo, finalmente,espanhol. -Foi dificiel eu ficar com você o primeiro,terceiro,quarto e ultimo tempo. -Estamos praticamente no meio do ano,como você conseguio fazer isso? -Acredite eu tenho meus segredos.Quem sabe algum dia eu te conte. Eu dei uma gargalhada.Logo depois o professor entrou na sala dando bom dia a todos e fazendo questão de anunciar que eu estava de volta novamente.O primeiro tempo passou rapido,o que era ruin já que no segundo eu não iria ver Zoe.A segunda aula era de Historia,umas de minhas materias preferidas.Quando entrei na sala o professor já estava a minha espera.Ele disse. -Que bom que você voltou Emily.Já estava sentindo falta de dar uma nota dez em alguma
  • 2. prova. -Bom,não precisa mais se preucupar.Agora você poderá dar quantas notas dez quiser. O nome do meu professor de historia era Jhon,e ele dava aula de historia desde que eu havia entrado naquela escola,por isso achava que ele devia ter seus 38 anos.Eu adorava historia,e me dava muito bem com o professor,ele até havia chegado a ser quase meu padastro uma vez,mas as vezes rodava em uma ou duas provas. -E sua mãe,como vai? Ele perguntou. -Solteira,se é isso que você quer saber. -Vai ganhar 5 pontos por essa informação. Eu ri. -Na real vocês ficavam bem juntos,e eu acho que poderia me acostumar com você sendo meu padrastro. -Muito obrigado.Fico lisonjeado.Quem sabe você não tira a nota maxima em uma das minhas provas. -Eu agradeceria se minha prova fosse com cunsulta ao professor. Ele riu e me indicou onde era meu lugar.Meu lugar era quase o ultimo,na verdade era o penultimo e infelizmente a sala era grande,o que fazia eu me destanciar bastante do quadro.Eu estava louca para saber com quem dos meus antigos amigos eu iria estudar historia.Infelizmente,ou felizmente,depende do ponto de vista,a unica ´amiga` que eu encontrei foi Vicky.Ela chegou e disse para mim. -E ai garota!Soube que voltou para escola.É bom ter uma concorrente.Não fale para as garotas mas você é a unica que dá para competir em nivel de beleza aqui da escola. Eu tinha 17 anos,era magra,um pouquinho alta,cabelos grandes e castanhos,lisos dependendo do dia.Eu não era a perfeição de garota,mas sabia que não era a pior coisa.Quase ninguem gostava de Vicky,por que ela era má,mas tinha certas pessoas com quem ela conversava normal,e eu era uma delas.Não fazia a minima ideia do por que ela conversava comigo ou falava que eu era uma das mais bonitas do colegio,afinal eu nunca fiquei correndo atrás dela.Eu olhei para ela e disse. -Obrigada.Soube que está namorando com San. -É,o que posso dizer.O cara é otimo no beijo.Qualquer dia desse aparece lá na mesa de almoço,dai a gente conversa mais. -O.k. Ela foi para o lugar dela,que era bem na frente,e logo após o sinal bateu.Cinco segundos depois que o sinal bateu um garoto entrou na sala,eu não me lembrava dele e sabia que não era nenhum professor novo,pois ele parecia ter minha idade.Era estranho eu não me lembrar dele,já que minha memoria era ótima.¨Ele deve ser um cara novo¨ pensei comigo mesmo.Bom,ele não era um cara feio,era um bem bonitinho até.Tinha cebelos pretos que eu aposto que estavam desarrumados por que ele queria,era mais alto do que eu e estava vestido com uma calça jeans e uma camisa preta.Ele estava lindo.Pra minha supresa ele venho em minha direção,depois de um segundo eu entendi,ele sentou na mesa vazia atrás de mim.Evitei o impulso de rir,olhar para trás e perguntar quem era ele,ao invés disso eu deixei a aula seguir,o que não foi a melhor ideia do dia já que meu increvel ex-padastro e professor de historia resolveu me apresentar para a turma toda. -Não sei se vocês já viram,mas temos uma aluna nova,que já não é tão nova assim,não é Emily. Ele disse.Eu o fussilei com os olhos.Ele sabia muito bem que eu odiava ser o centro das atenções,eu era até um pouco antissocial.
  • 3. -Obrigada Jhon,também senti sua falta. Eu respondi,quase me escondendo na cadeira.Ele riu e proseguiu sua aula. -Bom turma,hoje vocês iram fazer um trabalho em dupla. Ele foi falando os nomes e todos foram fazendo duplas,até que ele disse meu nome. -Emily e...Victor.-eu olhei para Jhon e fiz um sinal com as mãos,ensinuando que eu estava perdida-Esse que está atrás de você. Olhei para trás.Quando eu encontrei os olhos de Victor,uma eletricidade quente percorreu pelo meu corpo.Eu afastei aquilo e disse. -Bom parece que você é minha dupla. -É,parece. Ele respondeu com uma voz nem suave nem groça,na medida certa,o que deixava ele mais atraente.Eu me virei para a frente,ainda tentando afastar aquela onda de eletricidade,e perguntei para Jhon. -Do que vai ser o trabalho? -Historia antiga-ele repondeu com a cara meio confusa-ou alguma coisa assim.Tenho que olhar no meu caderno.-Jhon era um otimo professor de historia,mas nunca guardou bem nem datas de provas nem conteudos de provas ou de trabalhos.-Mas faça sua mãe me convidar para jantar que você nem vai precisar saber o conteudo.Eu posso pensar na sua proposta de consulta ao professor. -Do jeito que você é aposto que nem tem as repostas do trabalho ainda. Eu disse com um sorriso no rosto. -Pior que eu não tenho mesmo.Obrigada por me lembrar,mas não se preocupe,Victor é um otimo aluno,em historia pelo menos. Eu adorava Jhon,não só como professor mas como amigo também por que ele sempre me divertia e me dava bronca quando eu fazia alguma coisa de errado,ele era como um pai para mim.Eu olhei para trás e vi que Victor prestava atenção a nossa converça com um olhar descontraido.Eu disse a Victor. -Então você é um otimo aluno. -Segundo Jhon sim. -Ele também já tentou namorar sua mãe? -Não,por que ele já tentou namorar a sua? -Uma vez.Mas a gente teve que se mudar e não deu certo para ele.Mas o bom é que se eu conseguir que minha mãe volte a sair com ele,talvez a gente tire um dez nesse trabalho. -Muito bom saber que podemos contar com uma ajuda especial. -Mudando totalmente de assunto,você é novo aqui na escola? -Sou,mas você também. -Longa historia.Resumindo eu estudava aqui,dai fui para outra escola,mas depois voltei para cá.Então pra quando é o trabalho? Eu perguntei em voz alta,dirigindo minha pergunta para Jhon mas ainda virada para trás. -Pra o dia 29.Jhon não está mais na sala. Victor repondeu e eu me virei,sim Jhon não estava mais na sala. -É verdade.Onde será que ele foi? -Acho que foi levar alguém na secretaria. -Otimo,desde que não seja eu.Então que dia vamos fazer o trbalho? -Pode ser hoje a tarde,a menos que você tenha que fazer alguma coisa. -Não,na verdade isso vai ser uma bela desculpa para eu não ajudar a desembrulhar as coisas em casa. Ele riu.
  • 4. -Preguiçosa. Apesar da pouca intimidade que havia entre nós eu não me importei com seu comentario,eu apenas respondi com um sorriso no rosto. -Ei!Você nem me conhece,como pode dizer uma coisa dessas. -Tem razão.Eu mal a conheço.Vamos lá,qual o seu nome?Deixa eu adivinhar.Emily Parte Corações?Ou Emily Ganhou Meu Coração? Eu fiquei parada por alguns segundos olhando para ele.Isso era uma cantada? Sim,definitivamente isso era uma cantada.Afinal,eu respondi. -Meu nome é Emily Trastov.E o seu?É Victor Joga Essas Pra Todas,ou é Victor Pega Todas? -Nossa,assim você ofende.-ele falou com um ar um tanto quanto sarcastico-Meu nome é Victor,apenas Victor. -Que interessante. -Isso que você nem descobriu o resto sobre mim. -O resto sobre você?Quem disse que eu quero descobrir o resto sobre você. -Aposto que você irá gostar do resto sobre mim,e que ira adorar converçar comigo. -Aposto que não. Eu rebati. -A é?Aposta o que? Era uma aposta boba,muito boba,mais eu resolvi aceitar e disse. -Ta bom,se eu ganhar e odiar o resto sobre você,você terá paga meu almoço durante 1 semana. -O.k.Mas e se você perder? -Pode pensar no castigo que você quiser,eu tenho certeza que não vou perder. -Então tá,hoje ao meio dia apareça na minha mesa. -Como quiser. Nós pasamos o resto da aula mais nos conhecendo do que fazendo o trabalho,e a cada 10 minutos eu recebia uma cantada de Victor,e ele era bom nisso.Ele era legal,mas havia um ar misterioso nele.Alguma coisa nele me atraia muito.Não sei extamente o que era,mas alguma coisa me dizia que ele era o mais perigoso de todos naquela sala,e caramba como ele era mais lindo que todos naquela sala.No decorrer da aula eu fui notando nos minimos detalhes.Ele tinha cabelos escuros,olhos castanhos,boca perfeita,uma barba por fazer,e um corpo lindo.Ele tinha musculos bem definidos,mas não era nenhum marombado,e eu apostava tudo que fosse,que por baixo naquela camisa havia um perfeito tanquinho.Bem,resumindo,ele era lindo e atraente,mas alguma coisa em mim avisa para eu me afastar,mas eu meio que ignorei essa parte mais racional.Quando o sinal bateu,eu me despedi de Vitor e fui saindo da sala.Assim que cheguei ao meu armario,fui recebida com um abraço de Zoe. -Você presisa para de me abraçar. Eu disse.Ela se soltando de mim,respondeu. -Eu estava com saudades de você.Vem vamos almoçar? Eu me soltei da mão dela e respondi. -Zoe,não vai dar para a gente almoçar juntas. -O que?Como assim? -Bem eu prometi que almoçaria com Vitor. -Que Vitor? -Sei lá.Eu estou fazendo um trabalho com ele em historia,e apostei que não iria achar ele interesante.Se eu ganhar a aposta,ele paga meu almoço por 1 semana. -Mas e se você perder?
  • 5. -Ele escolhe o premio,mas eu sei que vou ganhar. -Eu não sei não.E se ele ganhar? -Eu pago o premio,hora. -Mas e se ele querer a sua alma?Ou querer te matar para conseguir fama,igual naquele filme Garota Infernal,ou coisa assim? Eu ri da cara dela e respodi. -Eu agradeço sua preocupação,mas acho que o maximo que ele vai querer como premio é fazer eu pagar o almoço. -Foi nesses pensamentos que muita gente se deu mal. Ela me falou isso com uma cara tão seria que eu não aguentei e começei a rir. -Ai Zoe.Vou em bora antes que eu borre meu lapis de olho,de tanto rir. -Já ta borrado. Eu dei um abraço e um beijo nela e fui em bora,mas antes de ir para a cantina fui ao banheiro para ver se o que Zoe havia me falado era verdade.Sim,Zoe tinha dito a verdade.Meu olho não estava totalmente borrado,mas mesmo assim e peguei meu lapis no bolso e retoquei.Quando eu acabei,me olhei no espelho e vi que tinha feito um make no olho melhor do que pensava que poderia fazer.Eu me virei para sair do banheiro e vi Vitor encostado na porta de entrada.Dei um pulo de susto para trás quando vi ele.Ele estava com um sorriso misterioso em seus labios,como se ele tivesse achado graça do susto que me dera.Depois de um segundo,eu me recuperei e disse. -É o banheiro das garotas,o que está fazendo aqui? -Te esperando. -Dentro do banheiro feminino?Não acha que quem entrar vai achar estranho? Eu perguntei,com um tom de voz um tanto quando sarcastico. -Ninguém vai entrar. Ele falou isso de uma maneira tão estranha que um arrepio de medo percorreu o meu corpo,e eu tentei afastar aquela sensação. -A é?E como você sabe que ninguém vai entrar? -Acredite,eu sei.Minha intuição é muito boa. Eu ainda estava tentando afastar a sensação de medo,e com a voz tranquila disse. -Bom eu já estou pronta.Podemos ir. Ele me olhou com um olhar sério,porém tentador. -Não,não podemos. Ele começou a caminhar até mim e ficou bem na minha frente,apenas alguns centimetros separavam a gente.Ele me encarava com os olhos sério e tentadores.Estava tão perto.Eu senti uma onda de calor passear pelo meu corp,e quando ele passou a mão para traz das minhas costas eu jurei que ele iria me puxar para perto de si e me beijar,mas em vez disso ele pegou o meu lápis de olho e o entregou a mim falando com um voz bem sedutora e baixa,não afastando a prossimidade entre nós. -Você iria se esquecer se eu não pegasse.Agora podemos ir,a menos que tenha algum motivo para ficar? Nós estavamos tão proximos um do outro,sua boca tão perto.Sim,eu tinha um motivo para ficar.Acho que minha parte racional começou a funcionar naquele instante,por que ao inves de beijar a boca dele,eu simplemente peguei o lápis na mão dele e com um tom tranquilo,ou pelo menos era o que eu estava tentando demonstrar,disse. -Podemos ir. Devagar ele foi se afastando e indo em direção a porta,eu o segui passando pela saida logo após ele.Apesar de ainda estar meia,ou totalmente,abalada com o que havia acabado de
  • 6. passar com Victor no banheiro,eu resolvi ignorar,só que foi dificil.A sensação que Victor havia me causado era como embreaguez,ou pelo menos eu achava que era uma vez que não havia me embreagado.Era a primeira vez que eu via Victor na vida,e no entanto parecia que eu conhecia ele a anos,sem falar na atração entre nós.Um pouco mais da metade já do caminho o clima entre nós havia sido desfeito e eu estava ao lado dele andando e conversando.Nós entramos no refeitorio juntos e fomos para a fila.Logo após pegarmos o almoço,achamos uma mesa longe que estava quase todo desocupada.Eu disse. -Bom eu já sei que o seu nome é Victor apenas,que você tem 17 anos,até agora eu to ganhando a aposta. -O que mais você quer saber? -A sei lá.Estilo de música. -Não ouço música. -Isso é estranho,mas nem tanto.Programas de TV favoritos? -Assisto as vezes TV,mas não tenho um programa preferido. -Algum esporte? -Não gosto nem pratico,a não ser o Volei. -Redes sociais? -Não tenho. -Você não tem nem Twitter? -Não. -Eu tenho Twitter mais não uso,não uso quase nada de internet.Pelo menos um celular você tem? -Claro,mas poucas pessoas tem meu numero. -Você é esquisito. -Eu não sou esquisito.Só vivo mais a vida. -Isso é verdade. Nós paramos para comer um pouco e eu olhei em volta.A cantina estava cheia,devia ter umas 50 pessoas pelo menos naquele refeitorio,e algumas estavam saindo apressadas.Me virei e vi os olhos de Victor me observando.No segundo em que meu olho encontrou o dele,o mesmo calor percorreu o meu corpo,mas eu afastei aquilo.O que havia em Victor que me atraia tanto?Eu com a voz mais calma que pude fazer perguntei a ele. -Já viajou para algum lugar,ou tem algum preferido que gostria de ir? -Para vários,meu preferido é São Petsburgo,na Rússia.Vai que um dia eu não te leve lá? -Acho dificil.E qual o seu lugar preferido aqui em Fors Wood? Ele me olhou com uma expresão curiosa e ao mesmo tempo divertida.Depois de um tempo ele respondeu. -Amanha as 20:00 em ponto vou passar em frente a sua casa.Avise sua mãe que você vai chegar tarde e não se atrase. -O que faz você pensar que eu vou sair com você? -Você disse que queria saber meu lugar preferido em Fors Wood,pois além de ficar sabendo,você vai ver támbem. -Eu mau te conheço.Por qual motivo eu sairia com você a noite?Além do mais,minha mãe nunca vai deixar eu sair a noite com alguém. Ta essa ultima parte era mentira.Eu não vivia em pé de guerra com minha mãe,mas támbem não me dava bem com ela.A nossa relação era apenas de mãe e filha.Eu tenho certeza que se eu falasse pra ele que iria sair com um cara de 45 anos que eu conheci na esquina 2 horas atraz,ela só me avisaria para levar dinheiro. -Sábado,as 21:00.
  • 7. Eu ia argumentar,só que minhas palavras ficaram na boca,por que quando olhei ao redor percebi que só havia eu e Victor no refeitorio.Eu fiquei tão envolvida discutindo e perguntando sobre a vida dele que não percebi que o sinal havia batido,nem que umas 50 pessoas foram correndo que nem loucas para a sala.Talvez eu tivesse perdido a aposta.Conversar com Victor foi tão interessante que eu simplesmente não vi o que acontecia ao meu redor.Victor parecendo ler meus pensamentos disse. -É baxinha,parece que você perdeu a aposta. -Ei!-eu disse já me levantando,seguida por Victor-Eu não sou baixa,mas confeço que discutir com você foi interessante.Vai querer que eu pague o seu almoço durante 1 semana? -Não,esse não é o premio que eu quero. Eu estava de costas para a parede e ao lado da lixeira e Victor estava a minha frente. -Então qual o premio você quer? Eu perguntei a ele,com um certo receio de sua resposta.Se Zoe fosse uma mosquinha e estivesse vendo a nossa conversa ,com certeza susurraria para mim que ele iria querer minha alma,mas ela estaria errada.Sem nenhuma palavra Victor se aproximou e colocou a mão encostada na parede,um pouco acima do meu ombro.Praticamente a mesma coisa que havia acontecido entre nós na ocasião do banheiro,havia agora,só que tinha uma unica diferença,eu não tinha para onde fugir.A lixeira estava do lado esquerdo,o braço de Victor no lado direito e ele a menos de 15 centimetros.A mesma sensação de embreaguez tomava o meu corpo cada vez mais forte,era como se ele usasse um perfume e esse cheiro me matava.Com uma expreção seria no rosto ele me disse. -Presiso dizer qual é o premio que eu quero? Eu não conseguia evitar.Que Victor era perigoso eu já havia percebido,mas cada vez mais eu ia perdendo a consiencia.Uma parte de mim dizia para eu parar com aquilo,mas a outra parte dizia para eu continuar.Alguma coisa nele me atraia muito,era como se eu fosse apaixonada por ele e nem soubesse.A boca dele estava tão perto,era como se Victor fosse agua e eu estivesse morrendo de sede.Não fasso a minima ideia de quanto tempo durou esse meu debate interno,por que simplesmente não vi o tempo passar.Finalmente a boca dele começou a se aproximar,e chegou cada vez mais perto até que nossos lábios se encostaram.No começo foi mais um roçar,foi como se ele soubesse que eu queria beija-lo e estivesse provocando.Mas logo depois a intensidade do beijo aumentou e ele passou a mão sobre a parte de trás do meu cabelo me puxando para mais perto de si.Com certeza foi o melhor beijo que eu já tive.Ao mesmo tempo que Victor me beijava suas mãos pasavam devagar e suaves sobre o meu corpo.Também não fasso ideia de quanto tempo o beijo durou,já que eu só havia pensado em como a boca dele era macia.A intenssidade do beijo diminuio e ele foi me encostando na parede,aos poucos ele parou de me beijar e quando infelizmente nossas bocas se desencostaram,nossas textas ficaram grudadas,nem eu nem ele estava disposto a largar um do outro.Quando eu abri o olho,vi que Victor estava com um sorriso no rosto olhando para mim.Nós ficamos mais um tempo assim,olhando um para o outro com as testas grudadas,até que ele disse. -Te vejo amanha as 20:00 baxinha. Ele simplesmente disse e saiu pela porta enquanto eu fiquei tentando entender o que havia acabado de fazer. Capitulo 2. Eu fiquei parada por um tempo,pensando no que havia acontecido,até que me lembrei que
  • 8. ainda estava no colegio,e que deveria estar na aula.Fui correndo para o meu armario.Peguei uma garrafa de agua,uma toalhinha para secar o suor e fui para a quadra já que tinha aula de Educação Fisica.Por sorte o professor me deixou entrar,apesar de eu estar quase uns 17 minutos atrasados.Vi Zoe sentada em um banco e eu fui até ela. -Onde você esteve garota?Você presisava ter visto o tombo que a Jenny levou. -Estava com Victor.Ele ganhou a aposta. Eu respondi.Num pulo Zoe foi para trás e me perguntou. -Você não é um dêmonio,é? Um meio sorriso surgiu em meus lábios.Eu podia estar confusa,mas Zoe sempre me fazia rir. -Não foi esse o prêmio que ele escolheu. Então eu contei tudo para Zoe,o quase beijo entre nós no banheiro,o beijo no refeitorio e tudo o que Victor causava em mim,sobre o sentimento de embreaguez,e sobre como eu me sentia atraida por ele.Ela prestava atenção a cada detalhe que eu falava,e quando eu acabei de falar ela disse. -Você é louca. -Eu sei por isso presiso acabar com isso.Ele me chamou para sair e eu não aceitei.Vou avisar ele que não posso fazer o trabalho porque estou doente,álias você vai avisar para mim.Diga a ele que eu sinto muito mas não posso ir hoje a tarde por isso é para ele deixar que eu faço o trabalho. -O que eu não faço por você. O resto do dia eu não vi Victor,o que era bom.Eu havia pedido a Zoe para falar com Victor e na hora da saida esperei ela para ver sua resposta.Eu estava no estacionamento perto de um carro vermelho e Zoe se aproximou. -E ai,falou com ele? Eu perguntei a ela. -Não,ele que veio falar comigo. Por essa eu não esperava.Eu perguntei a Zoe. -Mas o que ele disse? -Ele disse que tinha te procurado mas não havia te achado,então como ele sabia que eu estava sempre com você pediu para avisar que não daria para fazer o trabalho hoje,por que ele tinha alguns assuntos para resolver. -Isso sim é esquisito,mas pelo menos eu não vou presisar vê-lo. Eu me despidi de Zoe e fui para a casa.Como minha mãe estava sem trabalho ela foi me buscar,evitando para mim uma longa caminhada e possivel bolhas nos pés.Assim que cheguei em casa tive que ajudar a arrumar as coisas,ou melhor,arrumei o meu quarto.Nossa casa era de 2 andares e um sotão,praticamente 3 andares,e meu quarto ficava no 2 andar.O segundo andar era acupado pelo quarto da minha mãe um banheiro e o meu quarto,que não era tão grande mas tinha um closet igual ao quarto de minha mãe.Quando desembrulhei minhas coisas,já era noite e como minha mãe não iria fazer janta e resolvi comer apenas um sanduiche.Depois de comer escovei os dentes,botei um pijama e cai da cama igual a uma pedra dormindo o resto da noite sem me acordar sem acordar nenhuma vez. As 10 horas minha mãe bateu a minha porta e mandou eu levantar.Com nenhuma preça eu entrei em meu Closet e peguei uma roupa velha que eu tinha e me visti.Deci as escadas e fui até a cozinha tomar um pouco de agua.Minha mãe estava sentada do sofá da sala,ainda de pijama por isso deduzi que ela havia se acordado aressem.Eu perguntei a ela. -Você presisa de ajuda com alguma coisa? -É obivio que sim.Me ajude a acabar de arrumar a casa. -Claro mamãe.
  • 9. Eu falei saindo para a cozinha para arrumar uns pratos e uns potes que eu havia visto fora do lugar.Eu e minha mãe passamos o resto do dia arrumando a casa,só paramos para almoçar uma massa com molho de quatro queijos.A cada meia hora ela vinha e espesionava o que eu estava fazendo,sempre me xingando e dizendo que eu estava fazendo errado ou que as coisas não estavam no lugar certo.As 17 horas a casa estava toda arrumada,a não ser o sotão que eu havia combinado com minha mãe que arrumaria mais tarde.Não havia nada para fazer então eu resolvi pesquisar sobre o trabalho de história que Jhon havia passado.Eu comecei a pesquisar as 17 e 30 e quando me dei conta era 18 e 30,não era atoa que historia era minha materia preferida,como eu ainda não estava com sono tomei um banho,botei meu pijama de verão e resolvi ir arrumar o sotão.Chegando lá vi que meu trabalho seria um pouco dificil e que pelos meus calculos eu acabaria por uma 22 horas.Parei um pouco e resolvi olhar no relogio,eram 21 horas e 05 minutos.Não pude evitar.Cheguei perto da janela que havia no sotão e dava direto para a rua.Uma camionete Pargero estava estacionado na rua a frente de minha casa.Eu achei estranho,mas não dei importancia,afinal eu era nova na vizinhança e não sabia os carros que costumavam passar por ali.A iluminação do sótão era pouco,e em sertas partes era totalmente escuro.Comecei a arrumar de novo,pois queria acabar logo.Eu estava arrumando alguns livros em uma estante quando uma voz disse. -Eu disse as 21 horas em ponto. Os livros que eu havia pegado cairam da minha mão com o susto que levei.Virei para traz e em poucos segundos indentifiquei de quem era aquela voz. -Como você conseguiu entrar aqui Victor? -Sua mãe deixou. -Minha mãe e louca.Por que veio aqui? -Por que você combinou de sair comigo,e depois me beijou. -Primeiro,eu não combinei nada com você.Segundo,foi você quem me beijou.-por incrivel que fosse,falar com Victor sobre o beijo não foi estranho nem esquisito como eu achei que seria.-Bom você perdeu seu tempo,por que eu até de pijama pra dormir eu já estou. -Nossa,você fica sexy quando dorme. Ignorei o comentario de Victor.Juntei os livros do chão e fui colocando eles um ao lado do outro em uma estante que tinha atraz de mim dizendo a Victor. -Eu não vou sair com você.Tenho muita coisa para fazer aqui. -Então quer dizer que para você arrumar um sotão é melhor do que sair comigo? -Sim. Eu disse me virando para ele e o encarando. -Comigo você se divertiria muito mais. -Aposto que o meu tipo de diversão e o seu são bem diferentes. -Quer fazer outra aposta baixinha? -Já disse que não sou baixinha,só sou menor que você,e respondendo a sua pergunta,obrigada pela aposta mais não,tenho medo do premio que você vai escolher. Ele de uma gargalhada alta e respondeu. -Você tem medo de mim baixinha,e não de qual premio eu possa escolher. -Isso é verdade. Concluindo que ele não iria em bora eu voltei a arrumar o sotão.Depois de uns 3 minutos sem nenhuma palavra ele disse. -Saía comigo hoje,por favor. -Você tentou me beijar ontem no banheiro feminino da escola,e me beijou no refeitorio.O que leva você a acreditar que eu iria para algum lugar a noite com você? -Se é esse o seu medo,eu prometo que não a beijo até o final do dia.A menos é claro que
  • 10. você não consiga resistir e me beije. Se ele tivesse feito essa proposta 1 minuto antes eu diria que não,mas derrepente uma vontade de me arriscar e sair com Victor apareceu.Eu olhei seria para ele. -Me espere lá em baixo.Daqui a cinco minutos eu desso. Ele saiu e eu desliguei a luz,saindo logo após ele.Entrei no meu quarto e vesti uma calça jeans,uma camisa preta de manga curta que eu adorava e calcei meus tênis mais confortaveis.Peguei um casaco,meu celular e fui ao encontro de Victor.Ele estava me esperando no corredor ao lado da porta do meu quarto.Eu disse. -Não falei para me esperar lá em baixo? -Falou,mas eu não obedeço ordens. Eu ri e começei a andar,quando estava descendo as escadas eu disse a ele. -Provavelmente minha mãe só vai deixar eu ficar fora até as dez e olhe lá. -Não tem problema. Por sorte,minha mãe estava na sala assistindo tv. -Mãe vou sair com meu amigo,que horas quer que eu volte? -Pode voltar a hora que quiser,só leve o celular para o caso de eu presisar de alguma coisa. Eu achei que a resposta dela iria ser essa,mas ainda sim esperava por um volte as nove e meia.Eu me despedi dela e sai pela porta com Victor.O carro dele era o Pargero estacionado na frente da minha casa.Me perguntei com que dinheiro Victor havia comprado aquele carro,mas presumi que ele devia trabalhar e ganhar muito bem.Nós fomos conversando durante o caminho,até que Victor entrou em uma estrada de chão.Eu tinha 17 anos,e havia vivido 16 anos em Fors Wood,passando pela aquela mesma estrada varias vezes,mas nunca havia notado essa outra estrada.Uns 5 minutos depois nós chegamos no lugar favorito de Victor.Eu achei estranho já que não havia nada ali além de muitas arvores de um lado e campo do outro. -Esse é seu lugar favorito em Fors Wood? -Não,o meu lugar favorito está atraz das arvores. Era arriscado entrar em um bosque com Victor,mas apesar de ele parecer perigoso algo me dizia que eu podia confiar nele.Ele entrou e eu fui logo atras dele.Nós subimos um pouco e quando finalmente as arvores acabaram eu vi qual era o lugar favorito de Victor.Bem ele tinha razão por gostar daquele lugar.Era como o alto de um monte,eu olhava para frente e só vi colinas e para ajudar o céu estava cheio de estrelas. -Esse lugar é lindo! Eu disse a ele. -Por que você acha que ele é meu favorito? Ele estava sentado no chão rindo.Eu me sentei ao lado dele e encostei minha cabeça em seu ombro.Ficamos um tempo assim,apenas olhando as estrelas e ouvindo a respiração um do outro,até que ele se levantou e disse. -Vem baxinha,vou lhe levar a um lugar. Eu levantei e o segui até o carro.A viajem pela a estrada de chão durou cinco minutos,e o caminho até o lugar em que Victor pretendia me levar dez minutos.Para minha supresa o lugar era a praça central da cidade.Nós dois saimos do carro e fomos caminhando até um banco que havia ali perto.Eu perguntei a ele. -Por que você não pode fazer o trabalho ontem? Tudo bem que eu iria cancelar o trabalho inventando a desculpa que estava doente,mas ainda assim queria saber por que ele havia cancelado. -Problemas com um amigo meu que tive que resolver.-Nós nos sentamos em um banco que ficava bem no meio da praça dando visão para todos os lados.-Que dia podemos remaracar
  • 11. para fazer o trabalho? -Você que escolhe,não tenho nada marcado para os proximos dias. -Quanto mais cedo melhor.Mal posso esperar para ficar trancado com você em uma sala. Eu dei uma gargalhada do comentario dele e disse. -Você é muito atrevido.Por que nós teriamos que ficar trancados em uma sala para fazer um trabalho? -Para não sermos interrompidos. -Obrigada,mas eu prefiro fazer o trabalho em uma biblioteca pública cheia de pessoas. -Não presisa ter medo de mim baixinha,nunca te machucaria. Sim,eu sabia que Victor nunca me machucaria,mas havia algo nele perigoso,muito perigoso.A nossa frente cinco homens vinham em nossa direção,Victor se levantou e disse. -Vamos embora daqui. Eu levantei e segui ele até o carro.Estavamos a sete passos do carro quando o grupo de homens chegou até nós.O homem alto,que eu deduzi ser o lider,falou a Victor. -Bom encontrar você velho amigo,pois temos assuntos para resolver. Victor respondeu ao cara alto,que agora eu notava que tinha um sutaque. -Eu não tenho nenhum assunto para resolver com você. -A tem sim.Vejo que encontrou uma nova amiga,espero que o final dela não seja igual ao da sua ultima amiga. -Deixe Ana fora disso,e ela também. Disse Victor se pondo a minha frente de uma maneira protetora. -Ela será deixada de fora se nossas pendencias forem resolvidas da minha maneira.Eu já vou indo,mas não se preucupe,eu sei a onde encontra-lo. O grupo de homens foi em bora e eu e Victor entramos dentro do carro.Quando eu e Victor haviamos botado o sinto de segurança e já estavamos no caminho a minha casa ele disse. -Antes que você me pergunte.Sabe os problemas com um amigo que eu tive que resolver ontem,por isso não fui fazer o trabalho?Bem acotece que não era exatamente um amigo,era o Zed,esse cara que você acabou de conhecer.Ele era meu amigo até um tempo atrás,só que ele me traiu. -Obrigada pela explicação,mas não é com isso que eu to curiosa.Que foi ou é Ana? Eu não devo ter visto o tempo passar,por que assim que eu acabei de fazer minha pergunta Victor parou o carro em frente a minha casa e deseu,eu o segui.Minha mãe ainda estava sentada no sofá,só que agora lendo um livro.Como ela não havia falado comigo,eu também não falei,apenas subi direto para o quarto,seguida por Victor.Eu tirei meus tênis e sentei na cama,Victor de pé na minha frente começou a falar. -Ana foi minha melhor amiga.Eu confiava nela como jamais confiara em alguém,mas infelizmente ela morreu em um acidente de carro.Sabe,você iria gostar de conhecer ela. Falar de Ana parecia tão dolorido para Victo.Eu havia perdido meu pai dois anos atras em um acidente,mas consiga falar nele sorrindo,por que sempre me lembrava dos momentos bons e sabia que eu não tivera culpa de nada.Foi então que eu me lembrei das palavras de Zed e começei a entender.Eles culpavam Victor pela morte de Ana.No tom mais doce eu disse a Victor. -Não foi culpa sua Victor. -De certa maneira foi.Eu chamei Ana,pedi a ela que fosse me buscar em Portoland.Ela foi pelas montanhas e em uma curva um caminhão atinjiu o carro que ela dirija.O carro despencou com Ana dentro a vinte metros de altura.Zed era meu amigo antes de Ana,mas depois de ela chegar ele ficou com ciumes,não da Ana,mas de mim.Ele gostava dela,acho que não o bastante para dizer que a amava.Eu não cheguei a nem beijar Ana,Zed não presisava
  • 12. ter ciumes de mim. Eu olhei com serta pena para Victor e disse. -Vem,vou lhe fazer uma torrada. -Não presisa baixinha,não estou com fome. -Bom se você não quiser,eu quero.Vamos. Eu disse me levantando da cama e indo para a porta,seguida por Victor.Eu dessi as escadas correndo e fui direto para a cozinha.Como minha mãe estava na sala,que ficava um tanto quanto longe da cozinha,eu gritei para ela. -Vou fazer umas torradas para mim e Victor,vai querer também dona Julia? Victor que arresem havia entrado na cozinha me perguntou. -Quem é ¨dona Julia¨? -Julia Trastov,também conhecida como minha mãe. -Sinto muito em informar,mas sua mãe não esta mais na sala. -Presumindo que ela este-já dormindo,acho que ela não vai querer uma torrada. Peguei todas as coisas que iria presisar e começei.Ao todo eu e Victor levamos uns quinze minutos para fazer quatro torradas,isso por que a cada uma que faziamos paravamos para conversar sobre ou a escola o os gostos um do outro.Eu não voltei ao assunto sobre Ana,pois Vitor parecia um pouco mais animado e eu não queria que isso mudasse.Quando as torradas ficaram prontas eu peguei um prato e as colequei detro.Peguei alguns papeis de boca e me sentei na mesa do centro junto a Victor.Eu estava na metade da minha segunda torrada quado Victor disse a mim. -Obrigada. -Pelo o que? -Por ter tentado me fazer esquecer o que houve hoje. -Eu não tentei nada.-eu disse levantando minhas mãos demonstrando que eu era inocente.- É estranho,mas eu me importo como você,eu só não gostei de ver o jeito que você ficou quando falou sobre Ana.Acabe de comer a sua torrada antes que esfrie. Eu disse na tentativa de mudar o assunto.Cinco minutos depois os pratos já estavam lavados e eu e Victor estavamos indo até a varanda em frente a casa.Me escorei na parede e ele se escorou ao meu lado.Victor olhou para mim e disse. -Baixinha,eu prometi não te beijar até o final do dia mas ta dificiel. Um sorriso apareceu em meu rosto.Já estava acostumando a ser chamada de baixinha por Victor,por isso ao inves de reclemar do apelido eu fiz uma coisa que conecerteza me arrependeria pelo resto da vida.Cheguei perto de Victor e o beijei.O beijo foi suave e leve.Depois de alguns segundos eu me afastei de Victor e disse. -A promessa era que você não me beijasse,mas não dizia nada sobre mim. Victor me puxou para perto de si e me beijou.O segundo beijo também foi suave,mas esse havia um toque a mais de intenssidade.Quando Victor parou de me beijar ele disse. -Você é esperta baixinha,mas eu fui mais.Já que passa da meia noite a promessa é tecnicamente invalida.Até segunda na aula de Historia baixinha. Victor me deu um selinho e foi em bora.Eu fiquei mais um tempo na rua,sentindo a brisa do vento gelado no meu rosto,e pensando em tudo o que havia acontecido nos ultimos dias.Depois de alguns minutos eu entrei dentro de casa,chaveei a porta,desliguei todas as luzes e subi as escadas indo direto para a meu quarto.Vesti meu pijama,escovei os dentes,coloquei meu celular a carregar e me atirei na cama,dormindo 2 segundos depois. Capitulo 3
  • 13. Acordei no outro dia as sete em ponto.Vesti uma blusa verde,uma calça Jeans e um casaco não muito grosso.Assim qu desci as escadas e entrei na cozinha,percebi que o café da manha estava pronto,o que era um milagre,e o melhor,os wallfolls que minha mãe havia feito estavam otimos.Eu peguei um prato e me sentei na mesa.Logo depois que eu comi o primeiro pedaço minha mãe entrou na cozinha me dando bom dia,eu não querendo ser grosseira respondi com outro bom dia,poré nossa converça acabou ai por que ela logo subiu para o seu quarto.Quando eu acabei de comer,fui subir as escadas para ir escovar meus dentes,mas na metade do caminho a campainha tocou e eu fui atender a porta.Para minha incrivel surpresa Jhon estava a minha porta.Ele me perguntou: -Posso entrar? -Claro,entre. Ele já havia entrado,quando minha mãe apareceu na escada e com uma expresão de surpresa no rosto disse: -Olá Jhon,o que venho fazer aqui? -Nossa é bom também te ver Julia.Vim entregar alguns papeis que Emily me perdiu,e leva-lá para a escola caso ela queira. Eu,que até então estava olhando para minha mãe,me virei para Jhon e perguntei. -Alguns papeis que eu pedi?-um segundo depois de a frase sair da minha boca,eu entendi.Jhon havia arranjado uma desculpa para ver minha mãe,e eu estava envolvida nessa desculpa.Tentando reparar meu erro eu continuei.-A sim os papeis,e é claro que eu vou asseitar a carona. Minha mãe já estava ao meu lado e disse a mim. -Suba lá pra cima e va se arrumar então. -To indo. Eu deixei minha mãe e Jhon sozinhos e fui arrumar minhas coisas para ir para a aula.Pelo visto a converça foi boa,por que quando eu voltei minha mãe e Jhon estavam rindo. -Foi bom falar com você Julia. Jhon disse a minha mãe,e ela com um sorriso respondeu. -Também foi bom falar com você Jhon.Bem,se vocês não forem indo vão se atrasar. -Tchau mãe. Eu disse passando pela porta seguida por Jhon.