1) O documento discute a dinâmica do fogo em incêndios internos e como os bombeiros devem ser treinados para identificar as diferentes fases de um incêndio e escolher as táticas de combate adequadas.
2) As fases de um incêndio incluem ignição, crescimento, ignição súbita generalizada, desenvolvimento completo e diminuição. Reconhecer qual fase um incêndio está ajuda os bombeiros a combater o fogo de forma segura e eficaz.
3) Os bombeiros precis
1. Emergência NOVEMBRO / 200652
ARTIGO TÉCNICO
da vítima. Com este protocolo, o Samu
de Araras, nos últimos três anos, salvou
muitas vidas na cidade, dentre eles, três
ferimentos cardíacos com alta hospitalar.
FASES
A entrega (delivery) é a fase do atendi-
mento onde há maior inter-relacionamen-
to das equipes. Sem dúvida, é a mais im-
portante pela necessidade de passagem
de todos os dados para correlacionar a
cena com possíveis lesões nos casos de
trauma, ou até mesmo dados do exame
físico no local, que durante o transporte
podem ser alterados. Deve ser passada a
cinemática com o mecanismo do trauma
do veículo envolvido com as deformida-
des encontradas, uso ou não de equipa-
mentos de segurança (cinto de seguran-
ça, Air Bags, capacete), descrição da posi-
ção que a vítima ocupava no veículo e
como se encontrava no local (deambu-
lando, ejetada ou presa no interior do veí-
culo). Ultimamente, os serviços de APH
têm utilizado fotos digitais que podem
ser vistas pela equipe do PS, valorizando
assim, a cinemática e procurando lesões
correlacionadas com as deformidades.
O histórico e os antecedentes da víti-
ma, fornecidos por familiares ou mesmo
pela vítima, devem ser anotados e passa-
dos, pois pode haver perda de consciên-
cia durante o transporte e a equipe de
APH ser a única a ter conversado com a
vítima antes da perda de consciência.
O exame clínico com sinais vitais e ex-
posição da vítima também deve ser valo-
rizado pelas equipes, pois pode determi-
nar um atendimento mais ágil e dirigido,
além de ser uma ferramenta útil nos ca-
sos de dúvidas geradas durante o atendi-
mento do ponto de vista médico legal.
Lembramos que nos casos clínicos, po-
derão ocorrer detalhes importantes que
devem ser passados e anotados entre as
equipes. Como, por exemplo, um aten-
dimento de uma parada cárdio-respirató-
ria – se foi presenciada ou não, tempo
do acionamento e da chegada, emprego
de manobras de ressuscitação até a che-
gada da equipe, ritmo inicial e o tempo
de parada, antecedentes patológicos e
uso de medicamentos. Todos estes da-
dos fornecidos de forma correta poderão
ajudar em decisões importantes pela equi-
pe que recebe a vítima.
RECUPERAÇÃO
Na fase de recuperação de materiais e
retorno da equipe de APH alguns aspec-
tos são muito importantes, pois uma am-
bulância fica impossibilitada de prestar
novos atendimentos sem seu equipamen-
to básico como, por exemplo, a maca,
monitores, respiradores e pranchas de
imobilização. Todo o esforço da equipe
de PS deverá direcionar para agilizar e
reduzir o tempo da equipe de APH na
emergência. Lembramos que algumas
medidas podem ser tomadas como dei-
xar pranchas reserva para substituição e
deixar macas reservadas só para os servi-
ços de APH, pois já há um parecer do
Conselho Regional de Medicina de São
Paulo, classificando como falta ética o ato
de “Prender Maca” do serviço de APH.
Outro dado importante é que a fami-
liariedade dos equipamentos do APH
pelos membros da equipe da emergên-
cia podem evitar problemas como, por
exemplo, cortar tirantes de uma prancha
ou de um KED (Colete de imobilização
da coluna para retirada de vítimas na po-
sição sentada), trazendo prejuízos enor-
mes e desgaste do relacionamento en-
tre equipes.
Uma vez que o equipamento foi libera-
do, a equipe de APH deve agilizar sua
saída, pois também é freqüente, após
aproximação da equipe, haver um certo
retardo e tempo perdido na emergência.
Tanto o chefe de equipe do PS quanto o
médico regulador devem estar atentos
para os abusos.
O inter-relacionamento das equipes de
PS e APH é fundamental para um bom
atendimento. A equipe de PS deve co-
nhecer as normas, os tipos de ambulância
e as equipes, pois, desta forma, entende-
rá as limitações e também poderá exigir
quando as normas não forem cumpridas.
O papel do médico regulador, que é o
elo de ligação entre os dois serviços e,
por meio dele, devem ser comunicados
eventuais problemas ou intercorrências
nos atendimentos. A importância do en-
tendimento de todas as fases do atendi-
mento, dando ênfase à comunicação que
é a principal ferramenta para atingirmos
o objetivo final que é de um atendimen-
to rápido, eficaz e seguro e sem desgas-
te desnecessário para nenhuma das equi-
pes.
BIBLIOGRAFIA
Manual do Curso Advanced Pré-Life Suport -4º Edição
Portarian.º2048/GabinetedoMinistrode 5denovembrode2002
2. Emergência 53NOVEMBRO / 2006
Marcos de Oliveira -
Ten Cel BM Diretor
de Ensino do Corpo
de Bombeiros
Militares de SC
novo termo dinâmica do fogo -
do inglês fire dynamics - tem si-
do escolhido para descrever osOassuntos relacionados com o comporta-
mento do fogo em incêndios interiores.
No entanto, é comum encontrarmos tam-
bém expressões como química do fogo,
ciência do fogo, entre outros. Segundo
Drysdale, “Como um processo, o fogo
pode assumir muitas formas, que envol-
vem reações químicas entre substâncias
combustíveis e o oxigênio do ar. O fogo,
quando aproveitado corretamente, forne-
ce grandes benefícios que podem suprir
nossas necessidades industriais e domés-
ticas, mas, quando descontrolado, pode
causar danos materiais e sofrimento hu-
mano”.
A partir da década passada, diversos es-
tudos e pesquisas científicas internacio-
nais, criaram uma compreensão mais am-
pla dos vários fenômenos associados com
a dinâmica do fogo, especialmente, na
parte relacionada com o comportamento
dos incêndios em ambientes interiores.
Estes estudos permitiram aos bombeiros
uma maior consciência de como o fogo
produz gases inflamáveis dentro das es-
truturas envolvidas e a dinâmica desses
incêndios, o que gerou uma melhor apre-
ciação do potencial de risco dessas situa-
ções.
De forma geral, podemos dizer que o
bombeiro do século XXI, a partir de agora,
deve ser treinado mais para um dimen-
sionamento de riscos e a identificação de
diferentes opções táticas que lhe assegu-
rem uma aproximação segura até o in-
cêndio, bem como para o uso de combi-
nações seguras e eficientes das várias téc-
nicas e métodos de supressão do fogo.
Entretanto, antes de dimensionar o risco
e de selecionar a melhor
opção tática a seguir, é
essencial que o bombei-
ro aprenda sobre a di-
ARTIGO TÉCNICO
◗Bombeiros devem ser treinados para diferentes opções táticas
de aproximação e combate nos incêndios interiores
Compreendendo a dinâmica do fogo
ARQUIVOPROTEÇÃOPUBLICAÇÕES
Emergência 53
CASTORBECKERJÚNIOR
3. ARTIGO TÉCNICO
Emergência NOVEMBRO / 200654
BIBLIOGRAFIA:
BLESA, José Miguel Basset. Flashover: Desarrollo y control. 2002.
DRYSDALE, Dougal. An introduction to fire dynamics. 2nd ed. England:
Wiley, 1998.
GRIMWOOD, Paul e DESMET, Koen. Tactical Firefighting. 2003.
KLAENE, Bernard J. e SANDRES, Russel E. Structural Fire Fighting.
Quincy: National Fire Protection Association, 2000.
OLIVEIRA, Marcos de. Manual de Estratégias, táticas e técnicas de com-
bate a icêndios estruturais. Florianópolis: Editora Editograf, 2005, 136 p.
4
5
ETAPAS SEQÜENCIAIS
FASE DA IGNIÇÃO SÚBITA GENE-
RALIZADA - É uma etapa de transição
entre a fase do crescimento e o desenvolvi-
mento completo do incêndio. Poderá desen-
volver-se, normalmente, mediante um cresci-
mento gradual ou manifestar-se por dois fe-
nômenos distintos, variando conforme o nível
de oxigenação do ambiente. Havendo uma
oxigenaçãoadequadacomsemelhanteeleva-
çãodetemperatura,oincêndiopoderáprogre-
dir para uma ignição súbita generalizada, se
do contrário, a oxigenação é inadequada (in-
cêndio controlado pela falta de ventilação) e a
temperatura permanece em elevação, pode-
remos progredir para uma ignição explosiva.
Seaoxigenaçãoéadequada,ascondições
nâmica (comportamento) do fogo de
modo que as implicações operacionais de
usar diferentes e variadas táticas sejam
compreendidas integralmente.
INTERIORES
Se um incêndio ocorrer em área ocupa-
da por pessoas, há grandes chances de
que ele seja logo descoberto e a situação
mais facilmente resolvida. Mas se ocorrer
quando a edificação estiver deserta ou
fechada, o fogo continuará crescendo até
ganhar grandes proporções. O incêndio
interior (aquele que se desenvolve em
ambiente confinado) é sempre mais com-
plexo que um incêndio em ambiente
aberto (incêndio exterior). Neste contex-
to, o termo Incêndio Interior ou Incêndio
em Compartimento se define como um
incêndio que se produz dentro de um
determinado espaço fechado de uma
edificação (sala, cômodo, etc.).
Até pouco tempo atrás, as fases do in-
cêndio eram estudadas a partir de três
etapas: a fase inicial, a fase da queima
livre e a fase da queima lenta. Atualmen-
te, a maioria das organizações de bombei-
ros e programas de treinamento está so-
frendo alterações e passando a estudar
esse processo a partir de cinco fases dis-
tintas, a saber: ignição, crescimento, igni-
ção súbita generalizada, desenvolvimen-
to completo e diminuição (ver Etapas
seqüenciais).
No entanto, convém observar que a ig-
nição e o desenvolvimento de um incên-
dio interior é algo complexo, que depen-
de de uma série de numerosas variáveis.
Por isso, pode ser que nem todos os in-
cêndios se desenvolvam seguindo cada
uma das fases descritas a seguir, porém,
poderão ser mais entendidos se estudar-
mos esse modelo de seqüência em fases.
Todos os incêndios fornecem uma sé-
rie de sinais que podem ajudar os bom-
beiros combatentes a determinar em que
momento do desenvolvimento (fase)
se encontra o incêndio, e o mais importan-
te, as mudanças que podem vir a ocorrer
logo em seguida. Essa habilidade para in-
terpretar estes sinais é essencial para asse-
gurar uma correta aproximação e a extin-
ção do fogo. Ser capaz de ler o incêndio
é uma marca de todo bom profissional
bombeiro, especialmente, daqueles que
tomam decisões baseadas em seus co-
nhecimentos e suas habilidades e não na
sorte ou na suposição de que algo irá a-
contecer.
elementos do tetraedro do fogo se juntam e
seiniciaacombustão.Nesteponto,oincêndio
é pequeno e, geralmente, se restringe ao ma-
terial que se incendiou primeiro. A ignição do
fogo é o princípio de qualquer incêndio, quan-
do por atuação de um agente ígneo é alcan-
çado o ponto de inflamação ou ignição de um
combustível presente, fazendo-o entrar em
processo de combustão viva.
FASEDAIGNIÇÃO -Aigniçãodofogo
descreve o período em que os quatro
FASE D0 CRESCIMENTO - Poucode-
pois da ignição, o calor gerado no foco
inicialsepropaga,determinandooaquecimen-
to gradual de todo o ambiente e se inicia a
formação de uma coluna de gases aquecidos
(pluma) sobre o combustível que queima. En-
quantoessacolunasedesenvolveesobe,co-
meça a atrair e arrastar o ar ambiente do
espaço em volta para dentro dela. Logo em
seguida,essacolunadearegasesaquecidos
se vê afetada pelo teto e pelas paredes do
espaço. À medida que os gases aquecidos se
elevam,começamasepropagarparaoslados
quando tocam o teto da edificação até chega-
rem às paredes do compartimento. Então, a
profundidade da capa de gás começa a cres-
cer, ou seja, os gases aquecidos espalham-se
preenchendo o ambiente de cima para baixo.
Nesta fase de crescimento, o oxigênio con-
tido no ar está relativamente normalizado e o
fogo está produzindo vapor d’água (H2
O),dió-
xido de carbono (CO2
), monóxido de carbono
(CO) e outros gases. Grande parte do calor
estásendoconsumidonopróprioaquecimento
doscombustíveispresentese,nesteestágio,a
temperatura do ambiente está pouco acima
do normal. À medida que o incêndio cresce, a
temperatura geral do ambiente aumenta, da
mesma forma que a temperatura da camada
de gases aquecidos no nível do teto.
2
1
3
do ambiente alteram-se muito rapidamente à
medida que o calor irradiado atinge todas as
superfíciescombustíveisexpostas.Issoacon-
tece porque a camada de gases aquecidos
que se cria no teto da edificação durante a
fase de crescimento irradia calor para os ma-
teriais situados longe da origem dofogo.Esse
calor irradiado produz a pirólise dos materiais
combustíveisdoambienteegeraumfenômeno
denominadodeigniçãosúbitageneralizada.
Se, ao contrário, a oxigenação é inadequa-
da, a queima se torna mais lenta e a combus-
tão incompleta porque não há oxigênio sufici-
ente para sustentar o fogo. Grandes quanti-
dades de calor e gases pirolizados não quei-
mados podem se acumular nos espaços não
ventilados e, na presença de ar fresco, este
ambiente explodirá. A essa explosão chama-
mosigniçãoexplosiva.
completodoincêndio,todososmateriaiscom-
bustíveisdoambientesãoenvolvidospelofogo
e as chamas enchem todo o compartimento.
A Taxa de Liberação do Calor (TLC) atingirá
seu ponto máximo, produzindo altas tem-
peraturas - tipicamente, essas temperaturas
poderão atingir 1.100o
C ou mais em determi-
nadascircunstânciasespeciais.Ocalorlibera-
do e os gases da combustão que se produ-
zem dependem da carga de fogo, do número
e do tamanho das aberturas de ventilação do
ambiente incendiado.
FASE DO DESENVOLVIMENTO COM-
PLETO - Na fase do desenvolvimento
veisdisponíveisdoambiente,ataxadelibera-
çãodecalorcomeçaadiminuir.Umavezmais
o incêndio se converte em um incêndio con-
trolado, agora, por falta de material combustí-
vel. A quantidade de fogo diminui e as tempe-
raturas do ambiente começam a reduzir, en-
tretanto, as brasas podem manter tempera-
turas ainda elevadas durante algum tempo.
Esta fase representa a decadência do fogo,
ou seja, a redução progressiva das chamas
até o seu completo desaparecimento. A fase
da diminuição do incêndio é freqüentemente
identificadacomooestágionoqualofogotem
sua temperatura média caindo cerca de 80%
abaixo do seu valor máximo.
FASEDADIMINUIÇÃO- Àmedidaque
oincêndioconsometodososcombustí-
4. Emergência 55
As perguntas para o Emergência Responde podem ser remetidas por carta, fax e e-mail ou site www.revistaemergencia.com.br, contendo nome, profissão e cidade. Não prestamos informações
diretamente aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes.
NOVEMBRO / 2006
Normas de incêndio
Gostaria de saber quais as
normas de segurança dos
equipamentos de combate a
incêndio e quais os tipos de
extintores.
Linderson Francisco Silva Cunha
Alagoinhas/BA
linderson80@hotmail.com
Existem várias normas da
ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) a res-
peito e a NR-23 (Norma
Regulamentadora) do Minis-
tério do Trabalho. Nos Esta-
dos (nem todos) existe legis-
lação própria dos Corpos de
Bombeiros. O combate a in-
cêndios nos dias de hoje é
atividade bastante diversifi-
cada e deve ser de acordo
com o risco e ocupação da
área a se proteger, como
por exemplo: uma fábrica,
um prédio residencial, uma
plataforma de extração de
petróleo, uma área de reflo-
restamento, um museu, um
shopping center, etc. Mes-
mo no interior dessas áreas
há ainda riscos específicos,
onde o combate a incêndio
tem que levar em conta co-
mo os agentes extintores
irão reagir, como por exem-
plo: laboratórios, materiais
radioativos, central de tele-
fonia e de computação, tan-
ques com produtos tóxicos,
etc. Para fazer frente aos ris-
cos cada vez maiores, origi-
nados do desenvolvimento
tecnológico, novos agentes
extintores e novas técnicas
de emprego dos agentes
existentes são inventados, e
os técnicos têm que estar
constantemente estudando
e se atualizando.
Para responder de modo
simples os agentes extinto-
res mais comuns e, conse-
qüentemente, mais utiliza-
dos (aonde você for no seu
dia-a-dia: escola, shopping, ci-
Brigada em destilaria
Em uma destilaria de álcool com 250 colaboradores e grau de risco 3,
quantos membros são necessários para montar uma brigada de incên-
dio?
Ana Lucia Braz - Conceição da Barra/ES
ana.braz@disaitaunas.com.br
Conforme anexo “A” da norma Norma Brasileira 14276 (Brigada de
Incêndio), este tipo de empreendimento industrial pertence ao grupo “J”,
divisão j-4, em que toda população fixa faz parte da brigada. Porém, se a
planta possuir posto de bombeiros interno com efetivo mínimo de cinco
bombeirosporturnode24horaseviaturadecombateaincêndioequipada
nosparâmetrosdaNBR14096,poderásersolicitadaisençãodabrigadade
incêndio.Ver item 5.10.6 da NBR 14276.(Sérgio Ceccarelli)
nema, supermercado, escritó-
rio, etc, você vai ver um) são:
água, espuma, pó químico se-
co e gás carbônico. Esses a-
gentes estão nos extintores
portáteis (colocados na pare-
de) e nos extintores sobre ro-
das, popularmente chamados
“carretas”, mais comuns em fá-
bricas e grandes lojas. (Luiz
Roberto Carchedi)
Extintores de incêndio
Os extintores de incêndio
devem ser colocados bem pró-
ximos da área onde está o foco
do incêndio, por exemplo,
bem próximo ao tanque de
combustível, ou onde seria
acessível às pessoas que po-
deriam usá-lo?
técnica, norma ou regula-
mento que trate de substân-
cias neutralizantes de produ-
tos químicos e se em um va-
zamento de ácido sulfúrico
podemos neutralizá-lo com
cal.
Ragnaroc Magno Costa Fiuza
Técnico em Segurança do Trabalho
Salvador/BA
ragnarocmagno@yahoo.com.br
Em uma emergência quí-
mica em que ocorre um im-
pacto ambiental, há dois ti-
pos de procedimentos: a
descontaminação de equipa-
mentos e materiais e a
neutralização da substância
química.
Na descontaminação de
roupas de proteção química
e equipamentos podem-se
obedecer as seguintes con-
siderações, para produtos
incluídos nas dez classes de
risco:
SOLUÇÃO A: 5% de Car-
bonato de Cálcio e 5% de
Fosfato Trissódico
SOLUÇÃO B: Solução
contendo 10% de Hipoclo-
rito de Cálcio
SOLUÇÃO C: Solução
contendo 5% de Fosfato Tris-
sódico. Pode ser usado para
enxágüe geral.
SOLUÇÃO D: Solução di-
luída de Ácido Clorídrico.
SOLUÇÃO E: Solução con-
centrada de água e detergen-
te.
Deve-se utilizar a lista abai-
xo como guia para selecio-
nar os degradantes químicos
mais adequados para o tipo
de risco identificado:
1- Ácidos inorgânicos, re-
síduos metálicos: Solução A
2- Metais pesados (mercú-
rio, chumbo, cádmio, etc...):
Solução B
Franciele Maria Kosloski
Três de Maio/RS
fkosloski@bol.com.br
O extintor de incêndio de-
verá ser instalado próximo do
risco de incêndio que irá com-
bater, mas, conforme item
23.17.1 letra “c” da NR-23 em
local “onde haja menor pro-
babilidade de o fogo bloque-
ar o seu acesso”. Na norma
ABNT NBR 12693/1993, o
item 5.1.3.3 determina que o
extintor seja instalado “a) onde
haja menor probabilidade de
o fogo bloquear seu acesso;
b) seja visível...; d) não fique
obstruído...; e) esteja junto ao
acesso dos riscos...”. Portanto,
coloque o extintor em local vi-
sível e acessível, mas em po-
sição que dê segurança ao
operador, lembrando que o
extintor de pó químico utili-
zado para proteger depósitos
de combustíveis líquidos e
gases inflamáveis tem alcan-
ce de jato acima de quatro
metros. (Cláudio Hanssen)
Substânciasneutralizantes
Em uma emergência quími-
ca, temos uma diversidade de
substâncias que, devido à con-
centração e intensidade, são
prejudiciais à saúde e ao meio
ambiente. Gostaria de saber
se existe alguma literatura
GABRIELRENNER
EMERGÊNCIA RESPONDE
5. EMERGÊNCIA RESPONDE
NOVEMBRO / 2006Emergência56
3- Pesticidas, organoclora-
dos, dioxinas: Solução B
4- Cianetos, amoníaco e
outros resíduos inorgânicos
não ácidos: Solução B
5- Solventes e compostos
orgânicos: Solução A ou C
6- Bifenílicos policlorados
(Ex. ascarel): Solução A ou C
7- Resíduos oleosos e gra-
xosos não especificados: So-
lução C
8- Bases inorgânicas, resí-
duos alcalinos e cáusticos:
Solução D
9- Materiais radioativos:
Solução E
10- Materiais etológicos:
Solução A e B.
No caso de vazamentos
de pouca intensidade, as
substâncias são neutraliza-
das e/ou absorvidas, utilizan-
do, para isso, absorventes
químicos em pó, floculados,
etc. Quanto à neutralização
da substância no meio am-
biente, há de se respeitar
protocolos de desconta-
minação de solo e águas e-
manados pelos órgãos de
resposta especializados,
uma vez que estes proces-
sos são demorados. (Márcio
Montenegro)
Infecções hospitalares
Quando um acidentado
em uma via pública é trans-
portado da ambulância para
o setor de emergência, ele
fica exposto a bactérias das
ruas que são diferentes das
bactérias de hospital. Ele
pode contrair possíveis infec-
ções tanto na rua quanto no
hospital?
Lucas Eduardo Rios Ramos
São José dos Campos/SP
lukynha_sjc@ig.com.br
Primeiro, devemos lembrar
que todo paciente que é a-
tendido por equipe de emer-
gência profissional será sub-
metido a protocolos que inclu-
em biossegurança. Estes pro-
tocolos definem os processos
de cuidados relacionados à
proliferação de infecções
oportunistas ao paciente.
O socorrista deve atentar
para medidas de assepsia,
antiassepsia, esterilização e
descontaminação. Ou seja,
deve limpar e manter os fe-
rimentos abertos protegidos,
adotar precaução padrão (uso
de luvas, máscaras, avental e
óculos), ter cuidados com con-
taminação cruzada - não utili-
zar equipamentos em pacien-
te que não esteja esterilizado
ou descontaminado - e, após
cada atendimento, desconta-
minar todos os equipamentos
que estiveram em contato
com o paciente, além de des-
cartá-los em locais adequados.
Quanto ao item de conta-
minação hospitalar, devemos
ressaltar que a porta de en-
trada de qualquer paciente é
pela sala de emergência.
Neste local, o paciente é ava-
liado, triado e suas lesões são
estabilizadas por equipe mé-
dica que estabelece qual tra-
tamento será indicado ao
caso: intervenção cirúrgica, ra-
diografia, ultrasonografia,
tomografia ou suturas de fe-
ridas, etc. Assim, para cada lo-
cal que o paciente for transfe-
rido serão adotas as medidas
de profilaxia para evitar con-
taminação hospitalar. Os hos-
pitais adotam, também, proto-
colos de biossegurança. A sala
de emergência recebe cuida-
dos estipulados nos protoco-
los de biossegurança, evitan-
do, com isso, as contamina-
ções cruzadas.
O ideal é que equipes de
Atendimento Pré-Hospitalar
sejam compostas por compo-
nentes da CIPA (Comissão In-
terna de Prevenção de Aci-
dentes), brigadistas, bombei-
ros, socorristas ou equipes de
profissionais da saúde, que
adotem protocolos de bios-
segurança, evitando a conta-
minação do paciente no am-
biente extra-hospitalar. (João
Castro de Souza)
Cobras
Quando se está longe da ci-
dade, e é picado por cobra,
qual o soro que poderia ser
aplicado até que ocorra o aten-
dimento médico, pois sei que
existe um soro específico para
cada espécie.
Itaira Pereira Menezes
Rio Branco/AC
Técnica em Enfermagem
itaira@pop.com.br
Primeiramente, falaremos
sobre as medidas básicas de
socorro de urgência, como
acalmar e confortar a vítima,
deixar a vítima deitada em
decúbito dorsal, calma e
aquecida, não permitindo
que ela se esforce ou se mo-
vimente, tentando, desta for-
ma, reduzir a velocidade da
disseminação do veneno no
organismo. Retirar anéis se
o dedo for atingido, pois o
edema pode tornar-se inten-
so e produzir garroteamento.
Providenciar a lavagem do
ferimento e realizar a anti-
sepsia local, se possível, pois
o ferimento também pode
ser contaminado por bacté-
rias. Fornecer suporte ven-
tilatório, quando necessário,
e providenciar o rápido
transporte da vítima para o
hospital, pois este tipo de
acidente é uma emergên-
cia médica e, como tal, de-
ve ser tratada.
Nãoérecomendadoasuc-
ção do “veneno/sangue” fei-
ta com a boca nem fazer in-
cisões ou cortes no local da
picada, já que alguns vene-
nosprovocamhemorragiase
os cortes favorecem as infec-
ções, e também não forne-
cer bebidas alcoólicas à víti-
ma. Não permitir que se fa-
ça torniquete/garrote, pois
os mesmos podem provocar
necroses graves ou até mes-
mo gangrena. Se já tiver de-
corrido mais de 30 minutos
desde o momento da pica-
da, as medidas locais de pri-
meirossocorrosserãomenos
eficazes, mas devemos man-
ter os cuidados gerais bási-
cos (repouso, apoio psico-
lógico, prevenção do estado
de choque, verificação dos
sinais vitais) e devemos pro-
videnciar o rápido transpor-
te da vítima para o serviço
de emergência médica mais
próximo.
O uso de soro antiofídico
no Atendimento Pré-Hospi-
talar não é prática comum,
sendo o ideal o rápido trans-
porte para o meio hospita-
lar. Em alguns locais, pela dis-
tância ou dificuldade de
acesso torna-se demorado o
transporte até o meio hospi-
talar, sendo disponibilizado
soro antiofídico, sendo, cla-
ro, através de prescrição mé-
dica e contando com profis-
sional de saúde para a corre-
ta administração.
Existem vários grupos de
cobras/serpentes, mas os
mais comuns são: o botrópi-
co (bothrops) que fazem par-
te a caiçara, a jararaca, a ja-
raracuçu e urutu, o crotálio
(crotalus) sendo a mais co-
nhecida deste grupo a cas-
cavel, o grupo elapidico
(micurus), sendo a coral ver-
GABRIELRENNER
6. Emergência 57
As perguntas para o Emergência Responde podem ser remetidas por carta, fax e e-mail ou site www.revistaemergencia.com.br, contendo nome, profissão e cidade. Não prestamos informações
diretamente aos leitores a título de consultoria. Para facilitar a troca de informações entre os profissionais, Emergência também publica o endereço eletrônico dos participantes.
NOVEMBRO / 2006
dadeira a mais conhecida e
o iaquético (lachesis) fazen-
do parte deste grupo a
surucucu, a surucutinga e a
surucucu-pico-de-jaca.Paraal-
guns grupos existem soros
específicos, o grande proble-
ma é a correta identificação
da cobra/serpente para a ad-
ministração do soro corres-
pondente, por isso, o mais
comum é a aplicaçãodosoro
antiofídico que é um soro ge-
nérico.(Marco Aurélio Rocha)
Desfibrilador
Gostaria de saber se exis-
te alguma lei, norma ou por-
taria que exija o uso do
Desfibrilador Externo Auto-
mático em locais públicos.
Valério Duarte da Cruz
Macaé/RJ
valério_duarte@petrobras.com.br
Existe uma lei federal em
trâmite, em Brasília, propos-
ta pelo Senador Tião Viana.
Mas existem também leis
municipais, com algumas va-
riações, para o DEA (Desfi-
brilador Externo Automático)
para acesso público, como
nas cidades de Londrina no
Paraná e na cidade de São
Paulo, que regulamenta que
locais públicos com freqüên-
cia de mais de 1.500 pesso-
as ao dia devem ter um
desfibrilador disponível e
pelo menos 30% das pessoas
que trabalham tem que ser
treinadas em BLS (Basic Life
Support) por instituição cre-
denciada pelas sociedades
médicas.
Quanto ao uso do Desfi-
brilador Externo Automático
por profissionais de saúde, se-
guem as orientações e pare-
ceres favoráveis do Conselho
Federal de Medicina, que de-
termina que os profissionais
sejam treinados em BLS –
Heart Save DEA. O Desfibrila-
dor Externo Automático é se-
guro e salva vidas, mas, sem
dúvida, o treinamento em Su-
porte Básico de Vida é funda-
mental. (Agnaldo Pispico)
Alarme de incêndio
Que profissional é respon-
sável pela manutenção dos
equipamentos de alarme de
incêndio? O engenheiro pro-
jeta e idealiza, enquanto o
Corpo de Bombeiros inspecio-
na, mas a manutenção preci-
sa é responsabilidade de qual
profissional?
Mauricio Campos
São Paulo/SP
mmccampos@uol.com.br
Infelizmente ainda não
existe uma definição legal a
este respeito. Normalmente,
este tipo de serviço é presta-
do por empresas especiali-
zadas em atividades como es-
sa, porém o perfil do profissi-
onal é variado. (Alexandre Rava
de Campos)
AgnaldoPispicoémédicoediretordoCen-
tro de Treinamento de Emergências da
SOCESP(SociedadedeCardiologiadoEs-
tadodeSãoPaulo).
AlexandreRavadeCamposéengenheiro
de Segurança do Trabalho, presidente da
ASTEC – Associação Técnica Sul Brasilei-
ra de Proteção Contra Incêndio e diretor se-
cretáriodoCB-24daABNT(AssociaçãoBra-
sileira de Normas Técnicas).
ClaudioHanssenéQuímicoIndustrial,en-
genheirodeSegurançadoTrabalhoeEspecia-
lista em Proteção contra Incêndio.
JoãoCastrodeSouzaéenfermeiroeSar-
gento do Corpo de Bombeiros de São Pau-
lo.
Luiz Roberto Carchedi é ex-comandante
do Corpo de Bombeiros de São Paulo, es-
pecializado em Atendimento Pré-Hospita-
lar, técnico em Emergências Médicas, ins-
trutor de reanimação cardiopulmonar, de
primeiros socorros e resgate em espaços
confinados.
MárcioMontenegroécapitãodoGrupamen-
todeOperaçõescomProdutosPerigososdo
Corpo de Bombeiros Militares do Estado do
Rio de Janeiro, licenciado em química.
MarcoAurélioRochaétécnicodoSesiPe-
lotas,noRioGrandedoSul,bombeiroprofis-
sional civil e membro do PAM (Plano de Au-
xílio Mútuo) de Rio Grande.
SérgioCeccarelliédiretordoCB-24(Comitê
deSegurançacontraIncêndio)daABNT(As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas).
7. Emergência NOVEMBRO / 200658
Criando
identidade
Major Aroldo Medina
Técnico da Defesa Civil RS
aroldo.medina@terra.com.brDEFESA CIVIL
portância de começarmos a pensar em adotar
um uniforme de Defesa Civil no Brasil. O primei-
ro passo nesta direção foi dado pela Defesa Civil
do Estado do Rio Grande do Sul que adotou um
uniforme formal. O uniforme foi concebido a par-
tir da necessidade de criar uma identidade vi-
sual corporativa de Defesa Civil no Estado e fa-
cilitar a identificação da pessoa engajada na ati-
vidade pela população.
No exercício de nossas atividades diárias, sen-
timos a necessidade de facilitar a identificação
por parte da população gaúcha que íamos socor-
rer na hora do desastre natural, ou mesmo nos
acidentes químicos provocados pelo homem.
Quem trabalha em Defesa Civil sabe que o cená-
rio, muitas vezes, é de guerra: pessoas desabri-
gadas, casas destruídas, árvores e postes caí-
dos, vias obstruídas, abastecimento de água in-
terrompido, plantações arrasadas, etc.As vítimas
desesperadas, atônitas, não sabem direito o que
fazer. É neste ambiente que atuamos e quando
chegamos nele, temos que levar a segurança do
Estado nestas horas difíceis, para ajudar a recu-
perar a moral da população abalada pelo desas-
tre e restabelecer a ordem.
Existe a cultura de uso de um “jaleco” ou “co-
lete”, combinado com um“boné”cinza ou laranja,
com a inscrição Defesa Civil para identificar a
instituição. Saindo desta rotina de identificação
precária, criamos um uniforme para que assim
que chegássemos na comunidade atingida pelo
desastre, fôssemos facilmente reconhecidos e lo-
calizados pelas pessoas necessitadas, assim
como as próprias autoridades locais.
O modelo do uniforme foi concebido a partir
de pesquisa de campo, levando em conta as ne-
cessidades operacionais do efetivo empregado
nas atividades de Defesa Civil e considerando
seu largo espectro de atuação que engloba eta-
pas que vão desde a prevenção e coordenação
em desastres, até o socorro das vítimas e re-
cuperação de locais atingidos, assim como ava-
liações de danos através de vistorias. Assim,
criou-se um uniforme funcional que garantia boa
visibilidade no campo operacional, em função
da sua cor amarelo ouro.
O uniforme também visava despertar mais
credibilidade junto à comunidade pela excelen-
te apresentação pessoal do agente da Defesa
Civil que passou a vestir uma roupa de linhas
os serviços de emergência usam uniformes.Bom-
beiros, policiais militares, enfermeiros e médicos
nos hospitais, entre outros. Estas pessoas tam-
bém usam veículos identificados por cores e lo-
gotipos consagrados junto aos olhos de todas as
pessoas que enxergam os serviços de emergên-
cia trabalhando. Se isto nos parece óbvio, por-
que um dos principais serviços de emergência
do Brasil não usa uniforme então? A Defesa Civil
no Brasil, a despeito de sua importância ins-
titucional e operacional, não usa uniforme. “Ela
usa um colete”. Lembrarão aqueles que já viram
alguns de seus agentes usando esta modesta
peça de vestuário para identificar sua função, num
local de emergência. Mas um colete, defi-
nitivamente, não é um uniforme.
Um uniforme para existir precisa vestir mais
de uma pessoa, de maneira igual, da cabeça aos
pés. Num cenário de desastre, vamos encontrar
os agentes de Defesa Civil usando, na melhor
das hipóteses, um colete igual. Mas as pessoas
deste órgão vestem roupas diferentes por baixo
dele. Logo, não existe uniforme. Isto pode pare-
cer um preciosismo, da maneira como estou es-
crevendo. Bem, então pergunto: porque nos pre-
ocuparmos em vestir igual bombeiros, policiais
militares, médicos e enfermeiros? A resposta pa-
rece óbvia. O uniforme representa uma segunda
pele, algo que nos torna iguais, mostra organiza-
ção e inspira credibilidade. Um uniforme lembra
hierarquia, disciplina, autoridade, responsabilida-
de técnica e conhecimento. Não lembro de um
colete estimular as pessoas a pensarem em tudo
isto.Ainda que possa parecer subjetivo, estão no
inconsciente das pessoas as associações lem-
bradas anteriormente, por cultura,ou mesmo por
tradição.
REFLEXÃO
Embora esta abordagem
possa parecer um pouco
irreverente, deve nos le-
var, no
mínimo,
a uma reflexão
sobre a im-
suaves e corte moderno.
COR
A cor amarelo ouro do uniforme foi escolhida
para distinguir as equipes de Defesa Civil que
atuam num cenário de desastre ao lado de equi-
pes do Corpo de Bombeiros que usam, tradicio-
nalmente, uniforme de cor laranja. Laranja é u-
ma cor muito difundida, adotada por algumas em-
presas distribuidoras de gás, equipes de limpe-
za urbana e de manutenção de vias públicas. O
amarelo, menos popular em nosso país, permite
assim uma fácil identificação e distinção do efe-
tivo de Defesa Civil empregado no terreno, nor-
malmente, engajado em atividades de coorde-
nação. Digno de nota também é que a cor ama-
rela é percebida à longa distância e exerce uma
influência de multiplicação de seus usuários do
ponto de vista de quem os observa. Em outras
palavras, pessoas de amarelo são percebidas no
terreno com muito mais facilidade e número do
que qualquer outra cor.
Num sobrevôo, por exemplo, buscando uma
visão macro do desastre enfrentado, podemos
identificar com segurança o pessoal de Defesa
Civil usando o amarelo e realizar uma coordena-
ção ar-terra, melhorando o desempenho destas
equipes. O amarelo ouro também foi escolhido
pela Defesa Civil gaúcha porque lembra a cor do
sol nascente, cuja luz fulgurante tem a vocação
para aquecer e despertar a alegria do homem,
segundo psicologia de cores. É uma cor que cul-
turalmente tem o caráter de chamar nossa aten-
ção, como o amarelo das sinaleiras.
Por fim, há de se ressaltar os diversos teste-
munhos positivos dos integrantes da Defesa Ci-
vil do Estado do RS que tiveram a oportunidade
de atuar uniformizados em locais de desastre.
Todos são unânimes em afirmar que foram reco-
nhecidos, com muito mais facilidade por todos
os órgãos envolvidos no evento e pela própria
população, agilizando seu trabalho. Sua função
de coordenação foi igualmente facilitada.
Por estas razões práticas, ousamos propor um
grande salto de qualidade na prestação dos ser-
viços brasileiros de Defesa Civil, através da ado-
ção de um uniforme institucional, em âmbito na-
cional, sendo a cor amarelo ouro a padrão deste
uniforme. Igualmente, recomendamos o uso de
viaturas estereotipadas, para melhor organização
e desempenho da Defesa Civil no Brasil.
Maiores detalhes sobre a adoção deste uni-
forme podem ser colhidos no Decreto Estadual
nº 42.446, de 18 de setembro de 2003, disponí-
vel em www.defesacivil.rs.gov.br, clicando sobre
o ícone Sobre a Defesa Civil, no item Legislação
Estadual.
DIVULGAÇÃODEFESACIVIL/RS
Emergência58
Os serviços de emergência usam uniformes.
Melhor dizendo: as pessoas que prestam
8.
9. EVENTOS
Emergência NOVEMBRO / 200660
Mexico Fire & Safety
15 a 17 de novembro – Cidade do Méxi-
co/México
Realização: NFPA
Informações: +1 617 770-3000
lbailey@nfpa.org
www.nfpa.ogr
Gerência de Segurança
contra Incêndios
16 e 17 de novembro – Bogotá/Colômbia
Realização: OPCI
Informações: 6110981 – 6110754
opci@etb.net.co
www.opcicolombia.org
QualiFire Curitiba - Brigada de Incêndio
17 de novembro – Curitiba/PR
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51) 2131-0442
www.protecao.com.br
Primeiros Socorros, RCP e AED
17 a 19 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Ellu Saúde
Informações: (11)3721-9333
atendimento@ellusaude.com.br
Curso de Primeiros Socorros
18 e 19 de novembro – Camaçari/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Curso de Emergências Pré-Hospitalares
18 e 19 de novembro – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Resgate Urbano em Altura
18e19denovembro–NovoHamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
Simpósio EMS Virginia
18 a 21 de novembro – Virgínia/Estados
Unidos
Informações: www.ems.stryker.com
Primeiros Socorros Básico
18 e 25 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Cruz Vermelha Brasileira - Fili-
al do Estado de São Paulo
Informações: (11)5055-3522
www.cvb.org.br
Conferência EMS do Texas
19a21denovembro–Texas/EstadosUnidos
Realização: EMS
Informações: www.texasemsconferen-
ce.com
Resgate Técnico Vertical
20 a 23 de novembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emer-
gência
Informações: (71) 8838-0089
solucoes@solucoes.srv.com.br
Curso de Primeiros Socorros
20 a 25 de novembro – Salvador/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Primeiros Socorros
22 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Socesp – Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
eventos@socesp.org.br
3º Fórum Nacional de Defesa Civil
23 e 24 de novembro – Cariacica/ES
Realização: Coordenadoria Estadual
de Defesa Civil do Espírito Santo
Informações: www.defesacivil.es.gov.br
Curso de Primeiros Socorros
23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
VI Campeonato e V Simpósio
Brasileiro de Salvamento Aquático
e III Sul-Americano – 1ª Feira de Artigos
de Salvamento e Esportes Aquáticos
23 a 26 de novembro – Guarujá/SP
Realização: Sobrasa
Informações: (21)9737-3578
www.sobrasa.org
Curso de Primeiros Socorros
23 e 24 de novembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71) 9609-5410
www.amigosdavida.org.br
QualiFire Vitória - Brigada de Incêndio
24 de novembro – Vitória/ES
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51) 2131-0442
www.protecao.com.br
ERCEC 2006 – Prehospital Reserch
24 a 26 de novembro – Truro/Nova Scotia/
Canadá
Realização: Emergency Health Services
Informações: www.gov.ns.ca/health/ehs/
research.htm
Poluição das Águas
25 de novembro a 09 de dezembro – São
Paulo/SP
Realização: Senac São Paulo
Informações: (11)3323-1532
ACLS – Suporte Avançado à Vida
25 e 26 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Curso de Operações Verticais – Instalação
25 e 26 de novembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
task@taskservice.com.br
Primeiros Socorros e RCP
25 e 26 de novembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
starlife@starlife.com.br
Resgate Urbano em Altura
25 a 26 de novembro – Novo Hamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
Basic Life Suport (BLS) –
RCP/DEA/Primeiros Socorros
25 a 26 de novembro – Rio de Janeiro/RJ
Realização:GRE
Informações: (21)2556-2277
Curso de Primeiros Socorros
27 e 28 de novembro – Lauro de Freitas/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
VI Congresso Rede Brasileira de
Cooperação em Emergências – RBCE
28 de novembro a 1º de dezembro –
Niterói/RJ
Realização: RBCE – Rede Brasileira de Co-
operação em Emergências
Informações: (21) 9986-3755
www.rbce.org.br
APH (Primeiros Socorros)
28 de novembro – Salvador/BA
Realização:SoluçõesTecnologiaemEmer-
gência
Informações: (71) 8838-0089
soluções@solucoes.srv.com.br
IV Fórum de Pesquisa Cardiovascular
1 e 2 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Curso Heartsaver DEA
2 de dezembro – Porto Alegre/RS
Realização: Resgate & Aventura
Informações: (51)8121-8711
www.resgateaventura.com.br
RCP e AED
2 e 3 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
starlife@starlife.com.br
Primeiros Socorros Básico
2 e 9 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Cruz Vermelha Brasileira –
Filial do Estado de São Paulo
Informações: (11)5055-3522
www.cvb.org.br
APH (Primeiros Socorros)
5 de dezembro – Salvador/BA
Realização:SoluçõesTecnologiaemEmer-
gência
Informações: (71) 8838-0089
soluções@solucoes.srv.com.br
Suporte Básico à Vida
6 e 7 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Socesp – Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
eventos@socesp.org.br
6º Curso Internacional de Rescate,
Materiales Peligrossos y
Unidades Tácticas
6 a 10 de dezembro – San Antonio de
Areco/Argentina
Realização:BombeirosVoluntáriosdeSan
Antonio de Areco
Informações: 54-2326-454300
bomareco@areconet.com.br
Resgate em Matas
8 a 10 de dezembro – Canela/RS
Realização: Resgate & Aventura
Informações: (51)8121-8711
www.resgateaventura.com.br
Primeiros Socorros, RCP e AED
8 a 10 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Ellu Saúde
Informações: (11)3721-9333
atendimento@ellusaude.com.br
ACLS – Suporte Avançado à Vida
9 e 10 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Curso de Operações de Resgate –
Auto-Resgate
9 e 10 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
task@taskservice.com.br
Curso de Primeiros Socorros
9 e 10 de dezembro – Camaçari/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
Cooperação
Urgências em destaque
De 28 de novembro a 1º
de dezembro acontece o
VI Congresso da Rede Bra-
sileira de Cooperação em
Emergências. Na mesma o-
casião será realizado tam-
bém o I Encontro Brasileiro
da Associação Latinoameri-
cana de Cooperação em E-
mergências e Desastres.
Os eventos ocorrem em
Niterói/RJ. A iniciativa é da
Rede Brasileira de Coope-
ração em Emergências. As
discussões dos eventos de-
vem girar em torno do te-
ma central: “Implantando
as Redes de Atenção Inte-
gral às Urgências do Siste-
ma Único, Regionalizado e
Descentralizado de Saúde
doBrasil”.Naprogramação,
consta, ainda, a realização
de oito fóruns temáticos e
seis cursos de capacitação
pós-eventos. Mais detalhes
sobre os eventos no site
www. rbce.org.br.
Encontro
PAM em 2007
O 3º Encontro Nacional de
PAMs está programado
para ocorrer no último tri-
mestre de 2007, no Vale do
Paraíba, em São Paulo. O
objetivo é fomentar a dis-
cussão entre os Planos do
Brasil, focada na troca de
informação e experiência
em cada estado. Outro ob-
jetivo é ajudar as localida-
des onde não existem
PAMs formados, que se
formem mediante as expe-
riências dos Planos presen-
tes. “O evento não é só
para localidades que possu-
em PAMs, mas para quem
não tem e quer ter”, avisa
o coordenador do PAM an-
fitrião do Encontro, o Ri-
nem (Rede Integrada de
Emergência do Vale do
Paraíba), Márcio Vicente
dos Santos. Informações no
www. rinem. com.br
DEZEMBRO
NOVEMBRO
10. Emergência 61NOVEMBRO / 2006
www.amigosdavida.org.br
Formação de Brigadas de Incêndio
9a10dedezembro–NovoHamburgo/RS
Realização: Fundação Liberato
Informações: (51) 3595-8000
Curso de Primeiros Socorros
11 a 16 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Resgate Técnico Vertical
11 a 20 de dezembro – Salvador/BA
Realização:SoluçõesTecnologiaemEmer-
gência
Informações: (71) 8838-0089
soluções@solucoes.srv.com.br
Proteção Contra Incêndios e Explosões
em Subestações Elétricas de Geração,
Transmissão e Distribuição: Aspectos
das Novas Normas Brasileiras
12 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21) 2465-3689
www.cognitor.com.br
Curso de Primeiros Socorros
14 e 15 de dezembro – Simões Filho/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Como Elaborar uma Brigada de
Incêndio e Plano de Escape,
Conforme as Normas
15 de dezembro - Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21) 2233-9033
abpa.treinamento@mundivox.com.br
BLS – Suporte Básico à Vida
16 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Sociedade de Cardiologia do
Estado de São Paulo
Informações: (11)3179-0044
www.socesp.org.br
Operações de Resgate –
Auto-Resgate
16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15)3233-2739
task@taskservice.com.br
Primeiros Socorros e RCP
16 e 17 de dezembro – São Paulo/SP
Realização: Star Life
Informações: (11)6953-3063
starlife@starlife.com.br
Operações de Resgate – Auto-Resgate
16 e 17 de dezembro – Sorocaba/SP
Realização: Task Service
Informações: (15) 3233-2739
task@taskservice.com.br
Curso de Primeiros Socorros
18 e 19 de dezembro – Lauro de Freitas/BA
Realização: Amigos da Vida
Informações: (71)9609-5410
www.amigosdavida.org.br
Trabalho em Altura
19 e 20 de dezembro – Salvador/BA
Realização: Soluções Tecnologia em Emer-
gência
Informações: (71) 8838-0089
solucoes@solucoes.srv.com.br
Fire-Rescue EAST 2007
27 a 28 de janeiro – Jacksonville/FL
Informações: www.ems.stryker.com/
events.jsp
Emergências Pré-Hospitalares
27 e 28 de janeiro – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Firehouse World
25 de fevereiro a 1 de março – San Diego/
Califórnia
Informações: www.publicsafetyevents.com
EMS Today
6 a 10 de março – Baltimore/Maryland
Informações: 866-774-9648/856-256-2300
www.jems.com/emstoday
Emergências Pré-Hospitalares
17 e 18 de março – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Curso Primeiros Socorros
Avançado – First Responder
AAOS RTI
3 de março a 25 de novembro – Bragança
Paulista/SP
Realização: RTI
Informações: (11)4035-1742
denise@ecsinstitute.com.br
Resgate Técnico Vertical
21 e 22 de abril – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Congreso Internacional
de Proteccion
Contra Incendios
24 a 27 de abril – Bogotá/Colômbia
Realização: OPCI
Informações: (57-1)611-0754
opci@etb.net.co
Emergências Pré-Hospitalares
19 e 20 de maio – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Resgate Técnico Vertical
16 e 17 de junho – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Bombeiro Profissional Civil
9 a 28 de julho – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Firehouse Expo
24 a 27 de julho – Baltimore/Maryland
Informações: www.publicsafetye-
vents.com
Resgate em Áreas Remotas
20 a 26 de agosto – Rio de Janeiro/RJ
Realização: Brasil Resgate
Informações: (21)2552-0004
www.brasilresgate.com.br
Expo Emergência - Feira de Resgate,
Atendimento Pré-Hospitalar,
Combate a Incêndio e
Emergências Químicas
29 a 31 de agosto – São Paulo/SP
Realização: Proteção Eventos
Informações: (51)2131-0400
atendimento@protecaoeventos.com.br
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
11. Emergência NOVEMBRO / 200662
DICAS DE EMERGÊNCIA
Queimaduras são lesões causadas por agentes diversos e podem deixar cicatrizes e deformações. O
tratamento,geralmente,élongoedoloroso.Existemváriostiposdequeimaduras.Atérmicaéumadelas,cuja
causaestárelacionadaaocalordofogo,comoachamadofogão,asfogueiraseosincêndios.Outrotiposão
aselétricas,causadasporfioselétricos,tomadasdeluzoueletrodomésticos.Easquímicas,causadasporuma
sériedeprodutosquímicoscomoácidos,produtosdelimpezaforteseremédios.Abaixo,estãodicasbásicas
para agir em caso de emergência.
Atenção às queimaduras
Fonte: Instituto Pró-Queimados
Pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de
cozinhaouqualqueroutroingrediente,poiseles
podem complicar a queimadura e dificultar
oprecisodiagnóstico.
NUNCA
USE
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Caso a roupa grude na pele, não
remova. Corte e retire a parte que não
grudou.4
Removaanéis,cintos,
sapatos e roupas antes
que o corpo inche.3
Cubra a queimadura com uma faixa
esterilizadaoupanolimpo.
2
Esfrie a queimadura com
águafria.Nãousegelo.
1
Queimaduras no rosto, mãos e pés
devem ser sempre consideradas sérias
e receber imediata atenção médica.5
Todasaslesõeselétricas
necessitam de atenção
médica.2
Não toque na vítima. Desligue a corrente
elétrica.1
QUEIMADURAS ELÉTRICAS
QUEIMADURAS QUÍMICAS
Observe a respiração da vítima, pare o
sangue e cubra a queimadura com uma
faixa esterilizada ou um pano limpo.4
Se os olhos forem afetados,
enxágüe em água corrente até
que chegue ajuda médica.3
Remova a roupa contaminada e evite
que o produto químico se espalhe por
outrasáreas.2
Enxágüe a pele por, pelo
menos, 20 minutos em
águacorrente.1
12.
13. Emergência NOVEMBRO / 200664
PRODUTOS SERVIÇOS&
APH
SOS Sinos oferece
serviços de enfermagem
A Sociedade Cooperativa SOS Sinos é uma
prestadora de serviços de enfermagem há qua-
tro anos no mercado. Sua sede fica na cidade
de Novo Hamburgo/RS. A empresa
tem por finalidade o atendimen-
to na área pré-hospitalar e seus
segmentos. Atualmente, tercei-
riza serviços as Unimed Cen-
tro-Sul, Porto Alegre,Vale do Caí,
Vale do Sinos e UNIAIR, na Re-
gião Metropolitana de Porto Alegre.
Conta com mais de 100 cooperados no seu
quadro. Funciona, disponibilizando Técnicos
Auxiliares de Regulação Médica (TARM), rádio
operadores, condutores, técnicos em enferma-
gem e enfermeiros, para atuação em eventos
com ambulâncias próprias, treinamento em SBV
(Suporte Básico de Vida) e APH e consultoria e
auditoria em pré-hospitalar. Para outras infor-
mações, entre em contato pelo telefone (51)
3524-6525, e-mail sos@sinos.net ou acesse o
site www.sos.coop.br.
TREINAMENTO
Consultoria e treinamento
de emergência
A Cadenas Consultoria e Treinamentos é uma
empresa constituída para uma atuação efetiva e
com qualidade diferenciada na gestão empresa-
rial. Atua nas áreas de treinamento, consultoria,
avaliações, perícias e desenvolvimento humano.
Oferece elaboração de planos de emergência e
evacuação, emergências ambientais, brigada de
emergência, formação de socorrista, direção de-
fensiva, técnicas verticais, entre outros serviços.
Sua filosofia parte do princípio de que cada em-
presa possui sua própria personalidade, mesmo
que atuantes no mesmo ramo de atividade e de
porte semelhante. Como conseqüência, cada uma
possui necessidades diferenciadas que, assim,
devem ser tratadas, de acordo com sua cultura
organizacional. Diante desta visão estratégica,
participa do crescimento da empresa com a custo-
mização de serviços com excelência técnica, pro-
porcionando a maximização da eficiência com
personalidade própria. Mais informações pelo te-
lefone (41)3078-8123, ou no site www.cade-
nas.com.br.
RESGATE
Dräger apresenta
imobilizadores
A Dräger Safe-
ty, empresa ale-
mã de equipa-
mentos de prote-
ção para indús-
tria e defesa civil,
lança no Brasil os
produtos da nor-
te-americana Res-Q-Jack, distribuídos com exclu-
sividade. A linha é composta por imobilizadores
que estabilizam veículos, caminhões, elevado-
res e até aviões, de modo a garantir a seguran-
ça das vítimas na hora do resgate, bem como
no escoramento de edificações comprometidas.
A linha Res-Q-Jack passa a integrar a solução
completa para resgates da Dräger Safety, in-
cluindo almofadas pneumáticas para levanta-
mento de automóveis, tesouras e separadores
mecânicos. Presente em mais de 100 países, a
Dräger Safety oferece produtos, serviços e so-
luções integradas. Informações no (11)4689-
4903.
14. Emergência 65NOVEMBRO / 2006
QUEIMADURAS
Soluções para
queimaduras químicas
A Globaltek apresenta os descontaminantes
Diphoterine e Hexafluorine para queimaduras
químicas. Diphoterineé um produto para primei-
ros socorros emergenciais empregado na des-
contaminação de pele e olhos em acidentes com
agentes químicos agressivos, tais como ácidos e
bases concentrados. Contém uma substância ati-
va não-tóxica e não-irritante dissolvida em água
que atua com eficácia imediata sobre tais agres-
sores, interrompendo seu avanço, aliviando a dor
e evitando que ocorra queimadura química. Hexa-
fluorine é a versão específica para agir em pro-
jeções de ácido hidrofluorídrico. A molécula do
Hexafluorine tem sítios ativos potencializados para
agir na captura dos ânions fluoreto (tóxicos), que
competem o cálcio do organismo. É, aproximada-
mente, 100 vezes mais ativo para fluoretos do
que o gluconato de cálcio, mas é limitado na ação
para álcalis. Diphoterine e Hexafluorine não são
medicamentos, porém, seu uso supera os métodos
convencionais de primeiro socorros e tratamento
de acidentados. Informações (71)3334-5556.
MONITORAMENTO
Desfibrilador portátil
automático chega ao mercado
A Nova Resgate acaba de anunciar o lança-
mento do PowerHeart G3, primeiro desfibrilador
portátil totalmente automático vendido no Brasil.
O produto chega ao mercado graças a uma par-
ceria entre a empresa nacional e a norte-america-
na Cardiac Science, líder global em monitora-
mento cardíaco avançado e pro-
dutos para desfibrilação externa.
Além da conformidade com me-
lhores práticas internacio-
nais, a tecnologia embu-
tida nos produtos da
Cardiac Science é um
fator preponderante pa-
ra a adoção do produto no Brasil. Depois que os
eletrodos são fixados no paciente, um software
mede o ritmo de batimentos cardíacos e, se hou-
ver ameaça, ele dá o aviso de choque. Cinco
segundos depois o aparelho envia um choque de
desfibrilação. Se o paciente não for reanimado,
ele recebe mais um ou dois choque, com cargas
maiores. Contato no (11)5071-9721.
INCÊNDIO
FireService controla
brigadas via internet
A consultoria de informática Movie Corp de-
senvolveu uma ferramenta para ajudar as em-
presas a inspecionar os equi-
pamentos da brigada de incên-
dio com mais rapidez, preci-
são e segurança. O FireServi-
ce, como é chamado, é um ser-
viço on-line, disponível no site
www.fireservice.srv.br, em que
os brigadistas realizam inspe-
ções periódicas completas nos
equipamentos e identificam, por meio de rela-
tórios gerenciais, aqueles que apresentam pro-
blemas. Qualquer empresa ou indústria - seja
ela de pequeno, médio ou grande porte - pode
usufruir deste produto, desde que possua um
palm top, um computador com acesso à Internet
e uma impressora térmica. Quem quiser pode
solicitar um usuário e senha para uma demons-
tração gratuita. Outras informações pelo telefo-
ne (11) 4123-2702, ou pelo e-mail comercial@fi-
reservice.srv.br.
15. Emergência NOVEMBRO / 200666
CORAÇÃO - A Or-
ganização Mundial da
Saúde promoveu, no dia
25/9, o Dia Mundial do
Coração, para conscien-
tizar a população sobre as
doenças que atingem o
sistema cardiovascular e
que são responsáveis por
quase um terço das mor-
tes no mundo por ano.
NATURAIS - Um
grupo de 11 países, en-
tre os quais o Brasil, quer
implantar até 2016 uma
espécie de “Big Brother”
planetário, cuja meta é vi-
giar a Terra em busca de
sinais de desastres natu-
rais como tsunamis, fu-
racões e enchentes. O
projeto foi batizado de
Geoss (Sistema Global de
Sistemas de Observação
da Terra).
PAN - A Defesa Ci-
vil Estadual do Rio de Ja-
neiro assinou um convê-
nio para a instalação do
Centro de Controle de
Emergência. O Centro
que visa, especialmente,
os Jogos Pan-America-
nos de 2007, reunirá 50
órgãos e deverá ajudar a
implementar um sistema
mais integrado de respos-
ta a sinistros.
QUÍMICA - A Indús-
trias Químicas Taubaté
(IQT) realizou, no dia 2/6,
o 6º Simulado de Emer-
gência Química. O exercí-
cio foi direcionado à simu-
lação de vazamento e in-
cêndio do produto quími-
co butadieno. Cerca de
120 funcionários da em-
presa participaram deste
simulado, além do Corpo
de Bombeiros, Polícia Mili-
tar e ambulâncias da Re-
gião.
PERIGOSOS - A Re-
gião metropolitana do
Recife conta com o Pla-
no de Emergência para
Transporte de Produtos
Perigosos, o PREVINE,
para proteger a população
e o meio ambiente em
caso de acidentes.
FOGÕES - O Inme-
tro determinou que as in-
dústrias brasileiras insta-
lem uma válvula de segu-
rança em todos os mode-
los de fogões domésticos,
para evitar acidentes, es-
pecialmente com crianças.
Os novos fogões devem
chegar às lojas na medida
em que os estoques anti-
gos forem sendo vendidos.
...
HISTÓRIA
Desastre ambiental no Sul
Um desastre ecológico no Rio dos Sinos, no dia 7 de outubro
último, chocou pescadores e habitantes ribeirinhos dos
municípios de São Leopoldo e Sapucaia do Sul/RS, com a
mortandade de toneladas de peixes. Foram montadas barreiras
de contenção para evitar que os peixes mortos chegassem à
captação de água. Técnicos da Defesa Civil coletaram animais
para análise e monitoraram as coletas de água realizadas. A
origem do desastre foi no Arroio Portão, que deságua no Rio
dos Sinos, local onde há grande concentração de curtumes.
Além de multar as empresas, a Fepam (Fundação Estadual de
Proteção ao Meio Ambiente) irá intimar todos os municípios
da Região para apresentarem planos de tratamento de esgoto
cloacal.
Que a profissão de enfermei-
ro, hoje regularizada, nasceu
voluntária? Dentre as enfermei-
ras voluntárias brasileiras desta-
cou-se Ana Néri (1814-1880)
que, pelos socor-
ros prestados
durante a
Guerra do
Paraguai,
passou a ser
considerada
símbolo da
enfermagem
nacional.
VOCÊSABIA?
ASCOMCBMERJ
Em 1795, a ambulância voado-
ra - uma carruagem puxada por
cavalos com
pessoal mé-
dico treina-
do -, foi idea-
lizada pelo
Barão Larrey para Napoleão. Os
conflitos militares, após, mostra-
ram a eficácia do APH. Porém,
foi somente em meados da déca-
da de 60 que estas lições foram
aplicadas à população geral,
quando J.D. Deke Farrington e
outros desenvolveram o primei-
ro programa para civis.
ATENTADO
Marcas do
11 de setembro
Membros das equipes de res-
gate que participaram da busca
de corpos e da remoção de es-
combros após os atentados do
World Trade Center, em NovaYork,
em 2001, estão sofrendo proble-
mas pulmonares, segundo uma
pesquisa divulgada pelo site
HealthDay.Os problemas, que co-
meçaram a ser detectados um
ano depois dos atentados, con-
sistem numa redução da função
pulmonar equivalente a 12 anos
de envelhecimento normal.
FURACÃO
Um ano depois,
críticas pelo Katrina
A passagem do furacão Katrina,
nos Estados Unidos, completou
um ano no dia 29/08 último. O
presidente George W. Bush reco-
nheceu que a passagem do fura-
cão expôs a pobreza e falta de
prontidão para se lidar com a cri-
se. “Infelizmente, o Katrina mos-
trou que os governos federal, es-
tadual e local estavam desprepa-
rados para responder a um desas-
tre tão fora do comum”, afirmou.
AVIÃO
Porta de avião
cai durante vôo
A porta da frente de um avião
Fokker 100 da TAM que caiu, no
dia 8 de agosto, após decolar de
Congonhas/
SP não dei-
xou feridos.
A porta caiu
em um su-
permercado,
nas proximi-
dades do
Museu do Ipiranga, na Zona Sul.
WWW.KATRINA.NOAA.GOV
FERNANDOBUSIAN
76,19%dos 378 internautas que
votaram no site da Revista
Emergência acham que o
Desfibrilador Externo
Automático deveria ser
obrigatório em qualquer
local, inclusive em vias
públicas e estabelecimentos
fechados.
DEFESACIVILRS
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
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NOVO PRESIDENTE - A ABVESC (Associação
de Bombeiros Voluntários de Santa Catarina)
tem novo presidente, é Adolar Jark.
WWW.FOXTREINAMENTO.COM.BR