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AMARRAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Autor
Manoel Benedito Serra da Costa
2011
1.ª impressão
Rua Antônio de Carvalho Lage Filho, Lt:32-B - Qd:11
Campos Elíseos - Duque de Caxias – RJ
25.225 - 710
www.escolatecnicaatenew.com.br
COSTA, Manoel Benedito Serra da. Amarração
e Movimentação de Cargas. Duque de Caxias:
Escola Técnica Atenew, 2018. p.44.
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................. 05
Talha................................................................................................................ 07
Talha Simples........................................................................................................ 07
Talha Manual de Trole.......................................................................................... 08
Talha Elétrica de Corrente. .................................................................................. 08
Talha Elétrica de Trole. ......................................................................................... 08
Ponte Rolante........................................................................................................ 09
Elementos de Fixação........................................................................................ 10
Corrente de Aço................................................................................................... 10
Cabos de Aço....................................................................................................... 10
Ganchos............................................................................................................... 11
Gancho Olhal. ..................................................................................................... 11
Gancho Giratório. ................................................................................................ 12
Gancho de Haste. ............................................................................................... 13
Gancho Corrediço. .............................................................................................. 14
Parafuso e Porca Olhal de Suspensão............................................................. 15
Soquete Terminal............................................................................................... 15
Elo, Argola, Anel, Anelão e Tonel..................................................................... 17
Manilha. .............................................................................................................. 20
Linga.................................................................................................................... 22
Balanços e Garras.............................................................................................. 24
Amarração de Cargas........................................................................................ 26
Corda................................................................................................................... 26
Corrente............................................................................................................... 28
Cabo de Aço......................................................................................................... 31
Movimentação da Carga.................................................................................... 32
Condições a Respeitar......................................................................................... 32
Segurança........................................................................................................... 32
Correntes............................................................................................................. 33
Cabos de Aço....................................................................................................... 33
Cordas de Cânhamo............................................................................................ 34
Ponte Rolante....................................................................................................... 34
Sirene................................................................................................................... 35
Cabos................................................................................................................... 35
Ganchos.............................................................................................................. 36
Freio da Ponte...................................................................................................... 36
Chave Limite........................................................................................................ 36
O Balanço da Carga............................................................................................. 38
Referencias Bibliográficas................................................................................ 40
15-Introdução.
A estocagem da matéria-prima, o processo de fabricação, o transporte e a montagem dos
produtos de caldeiraria e estruturas metálicas envolvem sempre uma grande movimentação
de carga. Essa movimentação é quase sempre dificultada pelo grande tamanho e peso dos
produtos e pelos seus formatos irregulares.
Para transportar essas cargas mais racional e economicamente, a indústria conta com uma
série de aparelhos, máquinas, acessórios e utensílios aqui denominados elementos de
deslocação, tais como:
 Macaco mecânico ou hidráulico;
 Talha simples;
 Talha de trole;
 Ponte rolante;
 Carro comum;
 Empilhadeira;
 Guindaste de parede;
 Guindaste;
 Pórtico rolante, etc.
Fig. 15.1 Fig. 15.2 Fig. 15.3
Fig. 15.4
Fig. 15.5
Fig. 15.6
Fig. 15.7
Os elementos de deslocação necessitam de uma série de elementos de fixação para que
possam realizar os trabalhos. Os principais são:
 Corrente de aço;
 Cabos de aço;
 Cordas de cânhamo;
 Ganchos;
 Lingas;
 Manilhas;
 Eletroímãs;
 Garras a vácuo;
 Garras para chapas;
 Garras tenazes;
 Balanços, etc.
(Veja figuras 15.11 a 15.21).
Corrente
de aço
Fig. 15.11
Cabo
de aço
Fig. 15.12
Corda de
Cânhamo
Fig. 15.13
Gancho
Fig. 15.14
Manilha
Fig. 15.15
Linga quádrupla
Fig. 15.16
Garra tenaz
Fig. 15.18
Eletroímã
Fig. 15.17
Fig. 15.19
Garra a vácuo
Fig. 15.21
Garra para chapa
Balanço
Fig. 15.20
15.2-Talha.
As talhas, devido ao seu largo uso
no levantamento e deslocamento
de carga, são fabricadas em
diversos modelos para
proporcionarem versatilidade.
Talha simples manual (fig.15.27)
Os elementos básicos da talha são as polias e a corda.
As talhas comuns possuem travamento automático em todas as
posições.
A força Z para o levantamento de cargas é calculada em função
do fator f e da força-peso Q.
Exemplo:
Qual a força para se levantar a carga de 24000N (2,4 t), com uma talha simples de 6
roldanas e quantas pessoas serão necessárias?
Z = 0,20 . 24000 N
Z = 4800N (unidade antiga = 0,48 t)
Cada pessoa suporta em torno de 700 N.
X = 7 pessoas
Número de
roldanas
2 3 4 5 6 7 8
Fator f 0,54 0,37 0,28 0,23 0,20 0,17 0,15
Gancho de fixação
Gancho de carga
Cadernal inferior
Cadernal superior
Fixação da extremidade
da corda
Corda
Extremidade de
aplicação da força
Movimento
Fig. 15.27
Z
Q
Fig. 15.28
Z = f . Q
X =
4800 N______
700 N
Translação
Motor
Elevação
Motor para
translação
Gancho de fixação
Botoeira
Motor para
translação
Motor para
elevação
Cabo de aço
Talha manual de trole (fig. 15.29).
 Capacidade de até 20000 N (2 t);
 Elevação motorizada;
 Translação manual.
Talha elétrica de corrente (fig. 15.30).
 Tipo: estacionária (fixa por
parafusos ou ganchos);
 Acionamento: motor de elevação
acionado por botoeira;
 Motor de elevação: com rotor e
freios cônicos que dispensam
regulagem posterior;
 Proteção contra sobrecarga e
limitação de curso alta e baixa.
Talha elétrica de trole (fig. 15.31).
 Capacidade: modelo comum até 2 t;
 Elevação: motorizada com proteção de sobrecarga;
 Translação: motorizada com proteção de fim de
curso;
 Elemento de içamento: cabo de aço.
FIg. 15.29
Fig. 15.30
Fig. 15.31
MOVIMENTO
LONGITUDINAL
MOVIMENTO
TRANSVERSAL
MOVIMENTOVERTICAL
BOTOEIRA
PONTE
15.3 Ponte rolante.
A ponte rolante tem seus movimentos longitudinal, transversal e vertical motorizados.
Dependendo de seu tamanho e potência, tem os seus movimentos comandados por um
operador na cabina, ou por botoeira ao nível do piso.
O movimento longitudinal esquerdo ou direito é feito pelas rodas sobre os trilhos. O
transversal esquerdo ou direito é feito pelo carro sobre a ponte. O vertical ascendente ou
descendente é feito pelo enrolamento ou desenrolamento do cabo de aço ou corrente (fig.
15.34).
Os tipos de pontes rolantes variam em função dos fabricantes e são grandes as opções
oferecidas. De forma geral, as pequenas têm uma potência de carga até 30000 N (3 t) e as
grandes podem chegar até 1200000 N (120 t). elas podem ser montadas em pequenos
vãos, de aproximadamente 8 m,até em grandes vãos que chegam a 30 m.
Convencionou-se dividir as pontes em grupos, em função da capacidade de carga. O grupo
leve engloba as pontes de 30000 a 150000 N ( 3 a 15 t); o grupo médio, as de 200000 a
500000 N (20 a 50 t) e o grupo pesado, as e 500000 a 1200000 N (50 a 120 t). os grupos
médios e pesados são equipados com gancho auxiliar no carro, que permite maior
versatilidade no levantamento da carga.
Fig. 15.34
B
C
Alma de aço Alma de fibra Alma de aço
Formada por cabo
independente
Formada por uma
perna
Filler = arames de enchimento Perna
Fio
15.4-Elementos de fixação
Corrente de aço.
As correntes são importantes elementos de elevação de cargas. A corrente de aço redondo,
de elo curto soldado, apresenta as seguintes vantagens e desvantagens:
Vantagens:
 Flexibilidade;
 Preço menor;
 Resistência;
 Necessidade de pequenos
diâmetros das polias.
Desvantagens:
 Pouca elasticidade;
 Maior peso;
 Sensibilidade a choque e
sobrecarga;
 Vida útil limitada.
Cabo de aço.
O cabo de aço é formado por vários cabos menores chamados pernas, torcidos sobre um
núcleo chamado alma (fig. 15.43).
A alma pode ser de fibra ou de aço. A alma de aço pode ser formada por uma perna ou por
cabo independente. Um cabo com alma de aço apresenta um aumento de 7,5% na
resistência à tração e de 10% no peso por metro, em relação a um cabo com alma de fibra
da mesma bitola e construção (fig. 15.44).
Fig. 15.43
Fig.15.44
A
B
D
ERRADO
ERRADO
CERTO
Ganchos.
Existem vários tipos de ganchos que variam em função da sua utilização. É importante
conhecer sua função, dimensões principais e capacidade de carga.
Gancho olhal.
 Usado para facilitar a ajustagem de corrente ou liga (fig. 15.48);
 Dimensões e capacidade conforme tabela 15.10 e figura 15.49;
Para
corrente
de
Dimensões
Carga de
trabalho
Peso
por
peçaA B C
Classe
BC AC
Sapatilha desmontada
Fig. 15.46b
Fig.15.47
Fig. 15.48
A
B
C
B A B
F
C
ED
C
B
A
D
E
mm Pol. mm mm mm kN kN Kg
6,3
7,9
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
1/4
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
13
14
17
22
27
35
40
46
50
57
65
86
104
131
150
171
9
11
13
17
20
24
27
30
4
6
9
15
24
34
46
60
6
9
14
25
39
56
77
101
0,15
0,20
0,40
0,80
1,50
2,70
4,20
6,30
Gancho giratório.
 Usado para manter a corrente ou o cabo de aço sempre distorcido (figs. 15.51, 15.52
e 15.53);
Fig. 15.49
Fig. 15.51
A
BDG
C
F
H
E
Gancho de haste.
 Usado em guindastes, moitões, talhas, etc. (figs. 15.56 e 15.57);
 Dimensões e capacidade conforme tabela 15.13 e figura 15.58;
Dimensões
Carga de trabalho Peso
por
peça
Classe
A B C D E F G H AC AL
mm mm mm mm mm mm mm mm kN kN Kg
15
17
18
22
29
36
43
47
57
50
57
63
69
82
95
107
114
140
17
19
22
25
31
39
49
55
67
57
64
68
77
96
120
149
163
280
25
26
28
31
38
47
57
63
86
14
15
19
21
28
34
41
49
61
19
21
25
28
36
46
57
65
76
20
23
29
33
41
52
66
74
89
8
10
15
20
30
50
75
100
150
10
15
20
30
45
70
110
150
220
0,3
0,4
0,6
0,9
1,7
3,2
5,8
8,2
14,5
Fig. 15.56 Fig. 15.57
Fig. 15.58
 Fabricado em aço de alta resistência;
 Coeficiente de segurança quatro;
 Fabricado também com trava de segurança (fig. 15.59).
Gancho corrediço.
 Usado para amarração de carga por laçada ( figs. 15.62 e 15.63)
Fig. 15.59
Fig. 15.62
Fig. 15.63
 Dimensões e capacidade conforme tabela 15.15 e figura 15.64;
 Fabricado em aço de alta resistência.
Tabela 15.15.
Para cabo de aço de:
Carga
de
trabalho
Dimensões Peso
por
peça
A C E L
Ø mm Ø pol. kN mm mm mm mm Kg
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2 – 25,4
28,6 – 31,8
34,9 – 38,1
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8 – 1
1 1/8 – 1 1/4
1 3/8 – 1 1/2
11
14
22
36
67
104
135
53
57
78
85
115
143
175
16
19
23
29
51
58
70
16
21
24
30
42
44
56
110
126
159
190
237
296
367
0,4
0,6
1,4
2,4
7,5
12,0
19,0
15.5-Parafuso e porca olhal de suspensão.
Possuem as seguintes características:
 São usados para transporte de motores elétricos, redutores, máquinas e
equipamentos pesados (figs. 15.65 e 15.66);
A
C
L
E
Fig. 15.64
Fig. 15.66
Fig. 15.65
B
A
G
F
E
C
D
D
C
F
A
Fig. 15.70
CN
L J
A
F
D
 Possuem dimensões e capacidade conforme tabela 15.16 e figura 15.67;
 São fabricados em aço forjado de alta resistência.
Parafuso olhal – tabela de dimensões e carga - Tabela 15.16.
Soquete terminal.
O soquete é usado para ligações rápidas e seguras dos cabos de aço (figs. 15.68 a 15.70).
O terminal cunha permite a ligação segura da ponta do cabo a um ponto fixo (fig. 15.71).
A resistência de ambos é maior que a resistência do cabo de aço que utilizavam.
Fig. 15.67
Fig. 15.69
Fig. 15.68
15.13 Elo, argola, anel, anelão e tornel.
Possuem as seguintes características:
 São usados como alça de levantamento em patolas, lingas de correntes e cabos de
aço (figs. 15.72 a 15.76);
 São fabricados em aço de alta resistência;
Errado Errado Certo
Fig. 15.71
Fig.15.72
Fig. 15.73
Fig. 15.74
Fig. 15.76
Fig. 15.75
 Possuem dimensões e capacidade conforme tabelas 15.19 a 15.23 e figuras 15.77 a
15.81.
Tabela 15.20.
Dimensões Cargas de
trabalho
Peso
por
peça
D A
Classe
BC AC
mm pol. mm kN kN Kg
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
28,6
31,8
38,1
44,4
50,8
57,2
63,5
69,9
76,2
82,6
88,9
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/4
1 1/2
1 3/4
2
2 1/4
2 1/2
2 3/4
3
3 1/4
3 1/2
64
76
102
102
102
114
127
152
178
203
229
254
305
325
360
400
5
10
14
17
26
30
34
48
72
102
154
231
285
336
394
456
8
16
24
28
42
50
56
78
117
168
256
384
474
564
661
766
0,24
0,50
0,90
1,20
1,60
2,30
3,10
5,40
8,60
12,70
18,10
24,80
35,40
45,20
58,40
75,00
Tabela 15.21.
Bitola
“D”
Dimensões em
mm
Cargas de
trabalho
kNA B C
3/4”
1”
1 1/2”
1 3/4”
2 1/4”
50
70
100
120
150
80
100
150
180
230
140
180
270
300
410
30
50
100
150
250
F F
A
C
A
E
B
D
Fig. 15.77
A
D
Fig. 15.78
B
D
C
Fig. 15.79
B
D
A
B
Tabela 15.22.
Dimensões Cargas de
trabalho
Peso
por
peça
D A B
Classe
BC AC
mm pol. mm mm kN kN Kg
12,7
19,0
25,4
31,8
38,1
44,5
50,8
57,2
63,5
69,9
76,2
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
1 3/4
2
2 1/4
2 1/2
2 3/4
3
64
70
89
111
133
152
178
203
203
229
250
127
140
178
222
267
305
356
406
406
406
450
10
17
30
48
72
102
154
190
231
285
336
16
28
50
78
17
168
256
316
384
474
564
0,36
1,00
2,20
4,20
7,20
11,30
17,10
24,60
30,90
38,80
51,00
Tabela 15.23.
Dimensões Cargas
de
trabalho
Peso
por
peça
D A B
mm pol. mm mm kN Kg
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
31,8
38,1
44,4
50,8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/4
1 1/2
1 3/4
2
122
138
176
202
230
320
360
410
470
21
27
31
37
45
55
70
78
89
12
19
28
38
50
73
105
144
191
0,6
0,9
1,2
1,5
3,3
8,0
12,0
17,0
24,0
Fig. 15.80
Fig. 15.81
Manilha.
As manilhas possuem as seguintes características:
 São usadas para unir correntes e cabos de aço (figs. 15.82 e 15.83);
 São retas ou curvas (tipo âncora);
 São forjadas e tratadas termicamente;
 Possuem coeficiente de segurança quatro;
 Há um tipo especial, chamado cavalote, para cintas ou vários passadores de corda
(fig. 15.84);
Fig. 15.82
Fig. 15.83
Fig. 15.84
d
f
b
a
c
E
B
C
A
 Possuem capacidade e dimensões conforme tabelas 15.24 e 15.25 e figuras 15.85 a
15.87.
Tabela 15.24.
a b c d e f
Cargas
de
trabalho
pol. mm mm mm mm mm mm kN
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/4
1 1/2
1 5/8
1 3/4
2
2 1/4
2 1/2
2 3/4
3
8
9,5
13
16
19
22
25
28,5
32
38
41
44
50
57
64
70
76
11
14
17
21
27
30
38
42
47
53
60
66
73
81
90
100
110
25
30
37
47
61
68
86
96
107
121
136
150
167
185
206
226
250
16
20
24
32
40
44
54
60
72
78
90
96
104
120
136
144
160
8
10
12
16
20
22
27
30
36
39
45
48
52
60
68
72
80
36
45
54
72
90
99
123
135
162
176
203
216
234
270
306
324
360
2,5
4
6,3
10
16
20
30
40
50
60
80
100
120
160
200
250
320
Tabela 15.25.
Dimensões
Cargas de
trabalho
Peso por
peça
D A B C E
Classe
BC AC
mm pol. mm mm mm mm kN kN Kg
5,0
6,4
8,0
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
28,6
31,8
38,1
44,4
50,8
57,2
63,5
3/16
1/4
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/4
1 1/2
1 3/4
2
2 1/4
2 1/2
9
12
14
16
22
26
32
36
44
48
51
57
70
83
98
105
22
29
31
38
51
60
73
83
92
100
121
140
178
197
235
267
6,0
8,0
10,0
11,1
15,9
19,0
22,2
25,4
28,6
31,8
34,9
41,3
50,8
57,2
63,5
69,9
16
19
22
27
33
42
51
58
68
73
82
92
127
147
164
181
1,6
2,5
4
7
13
20
29
39
51
60
75
107
146
192
244
306
-
-
-
11
20
32
46
62
81
96
120
170
233
307
390
489
0,02
0,05
0,09
0,11
0,27
0,54
0,96
1,48
2,10
2,80
4,18
7,31
12,20
17,80
21,00
32,00
Fig. 15.85
Fig. 15.86
19+
-1
3/4"
2-+80
3-+60
120+
-4
1-+R15
Linga.
As lingas possuem as seguintes características:
 São usadas para levantamento de cargas pesadas, formadas por uma ou até quatro
peças;
 Possuem capacidade e dimensões conforme tabelas 15.26 a 15.28 e figuras 15.88 a
15.91;
 São de aço de alta resistência.
Tabela 15.26 – linga simples.
Bitola
da
corrente
Cargas de
trabalho
Peso
aprox.
por
metro
Classe
BC AC
mm pol. kN kN Kg
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
31,8
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/4
8,5
15
24
34
46
60
95
14
25
39
56
77
101
-
2,7
5,4
8,1
13,2
17,4
23,7
36,3
76,2
88,9
3
3 1/2
127
152
330
385
82,6
101,6
197
257
439
650
702
1000
45,00
103,00
Relação
Dimensão
Cargas
de
trabalho
Peso
por
peça
pol. kN Kg
3/4
7/8
120
240
1550
2100
Fig. 15.87
Fig. 15.88
Tabela 15.27 – Linga dupla.
Bitola
da
corrente
Cargas de trabalho Peso
aprox.
por
metro
45° 90° 120°
Classe Classe Classe
BC AC BC AC BC AC
mm pol. kN kN kN kN kN kN Kg
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
31,8
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/4
15
27
43
61
82
108
171
25
45
70
100
138
181
-
11
21
33
47
64
84
133
19
35
54
78
107
141
-
8
15
24
34
46
60
95
14
25
39
56
77
101
-
5,1
9,6
15,3
22,2
29,7
40,2
63,3
Tabela 15.28 – Linga tripla e quádrupla.
Bitola
da
corrente
Cargas de trabalho Peso
aprox.
por
metro
45° 90° 120°
Classe Classe Classe
BC AC BC AC BC AC Tripla Quádrupla
mm pol. kN kN kN kN kN kN Kg Kg
9,5
12,7
15,9
19,0
22,2
25,4
31,8
3/8
1/2
5/8
3/4
7/8
1
1 1/4
22
40
64
91
124
162
256
37
67
105
151
200
272
-
17
31
50
71
96
126
199
29
52
81
117
161
212
-
12
22
36
51
69
90
142
21
37
58
84
115
151
-
8,4
15,9
24,3
34,8
46,2
62,7
107,4
10,5
18,9
30,0
42,0
56,1
75,0
121,8
Fig. 15.89
Fig. 15.90 Fig. 15.91
Balanço e garras.
Os tipos de balanços existentes são normalmente projetados para atender a trabalhos
constantes de elevação e deslocação de peças compridas (barras, tubos, perfilados, etc.).
Eles apresentam a vantagem de manter um perfeito equilíbrio da carga dentro de um
sistema seriado de trabalho (figs. 15.92 a 15.94).
Fig. 15.92
Fig. 15.93
Fig. 15.94
As garras são dispositivos especiais de auto-aperto ou a vácuo, apropriadas para elevação
e transporte de chapas (figs. 15.95 a 15.97).
Fig. 15.95
Fig. 15.96
Fig. 15.97
Corrediço Cote duplo De encapeladura
Catau
1/2 laçada
Laçada
Nó simples
1/2 volta
Cote
Ligadura
15.6-Amarração de carga.
Corda.
Os nós a serem realizados devem apertar e travar cordas durante a manobra. Entretanto,
devem ser fáceis de serem desamarrados. Os nós são o resultado da combinação de anéis
ou meio-anéis, cujo deslizamento é impedido pela pressão da corda esticada sobre a corda
não esticada (fig. 15.98).
Tipos de nós.
Os principais problemas usuais são os seguintes:
 Amarrar uma corda numa peça ou em um gancho por uma amarração simples (uma
volta e duas meias voltas), por um nó de correr (uma laçada e um nó simples na
perna não esticada) ou por um nó (duas laçadas em sentido inverso ou uma meia
laçada rebaixada para formar duas);
 Amarrar rapidamente uma corda numa peça durante uma manobra por meio de um
nó feito de duas laçadas sucessivas de mesmo sentido;
 Ligar duas cordas por um nó de escota (uma meia laçada na extremidade de uma
das cordas, entrelaçada com uma meia laçada na extremidade da outra);
 Encurtar uma corda sem fim por meio de um nó de catau (duas meias laçadas; em
seguida, outra meia laçada em cada uma delas);
 Aumentar o atrito da corda sobre a carga por meio de uma laçada cujas pernas são
cruzadas
Fig. 15.98
Costura
Centro de gravidade
Nó tipo cote duplo
Calço de
espaçamento
de madeira
Nó tipo cote duplo
A desamarração é facilitada pela utilização de uma cunha cônica de madeira colocada no nó
antes do aperto e retirada quando se quer desmanchar o nó.
A figura 15.99 mostra outros tipos de nós.
A figura 15.100 mostra a utilização de uma corda sem fim, com costura e dois tipos de corte
duplo e com espaçador de madeira para manter o nó de carga aberto. O nó tem a grande
função de travar a carga no momento do transporte.
Fig. 15.99
Fig. 15.100
Linga de
corrente
gravidade
Centro de
Pano de
proteção
A figura 15.101 mostra um levantamento errado. A corda tende a se juntar, colocando em
perigo o equilíbrio da carga. A figura 15.102 mostra a maneira correta de levantar a carga,
utilizando opcionalmente uma ou outra laçada.
Corrente.
A corrente apresenta a vantagem de ser mais resistente que a corda, mas, por outro lado
ela é mais escorregadia e mais agressiva com a carga.
A figura 15.103 mostra uma carga pesada levantada com duas lingas de corrente e com
proteção no ponto de agarramento.
A figura 15.104 mostra a possibilidade de se formarem também, com corrente sem fim, um
nó de segurança em gancho simples e uma amarração com corrente aberta, com gancho
duplo e proteção nos cantos
Fig. 15.101 Fig. 15.102
Fig. 15.103
Fig. 15.104
As figuras 15.105 a 15.107 mostram que a utilização da corrente geralmente é
acompanhada de utensílios com garras, argolas, balanços, etc.. Tais utensílios facilitam o
agarramento e evitam deslizamentos e agressões à carga.
A figura 15.108 mostra um levantamento errado. A corrente tende a deslizar, colocando em
perigo o equilíbrio da carga.
Fig. 15.105
Fig. 15.106
Fig. 15.107
Fig. 15.108
ERRADO
CORRETO
ERRADO
CORRETO
A figura 12.109 mostra o levantamento correto, o qual elimina a possibilidade de
escorregamento.
As figuras 15.110 e 15.111 mostram outro exemplo de levantamento com gancho simples,
de forma correta e errada.
As figuras 15.112 e 15.113 mostram a necessidade do uso de calços nos cantos vivos das
cargas.
Fig. 15.109
Fig. 15.110
Fig. 15.111
Fig. 15.112 Fig. 15.113
Cabo de aço.
O cabo de aço necessita de preparação antecipada, que lhe proteja de desfiamento,
esmagamento, etc.(fig. 15.114).
É desaconselhável qualquer tipo de nó ou dobra. Sua maior utilização é quando enrolado
nos tambores das talhas, pontes rolantes e pórticos.
Na amarração de carga, ele pode ser usado com gancho corrediço (fig. 15.115), ou laçadas
sem cantos vivos (fig. 15.116).
Fig. 15.114
Fig. 15.115
Fig. 15.116
Trilho
Talha com motor
Cabo da talha
Gancho
Perna
Fixação
Carga
Controlador
Centro de gravidade
ERRADO
CERTO
15.7-Movimentação de carga.
A movimentação de carga por meio de talha, ponte rolante ou pórtico é precedida pela
fixação de um cabo na carga e amarração desta no gancho.
Condições a respeitar.
A vertical materializada pela corrente de talha deve passar pelo centro de gravidade da
carga e cair no interior do polígono formado pelos cabos ou pelas cordas (fig. 15.117).
15.8-Segurança.
Nos trabalhos de caldeiraria e estruturas metálicas, é comum o transporte de cargas
pesadas, durante o processo de fabricação e montagem. Para tanto, a empresa conta com
equipamentos especialmente projetados para essa finalidade. Compete ao operador usar
esse equipamento com responsabilidade e bom senso, porque o menor imprevisto pode
trazer conseqüências graves aos equipamentos, cargas e pessoas. A seguir, encontram-se
alguns cuidados de caráter geral:
 Elementos de amarração (cabos de aço, corrente, gancho, corda de cânhamo, etc.)
devem ser dimensionados com bastante segurança;
 O operador deve verificar no momento da utilização a qualidade dos elementos de
transporte e eliminar os danificados;
 Nunca aplicar os elementos de transporte sem conhecer o peso da carga;
 Evitar ângulos muito abertos nos cabos de amarração (fig. 15.121)
Fig. 15.117
Fig. 15.121
ELO
PROLONGADO NORMAL
ELO
Ø
Ø-20%
d
CORPO DE PROVA
 Proteger os cantos das cargas e colocar espaçadores quando se fizerem
necessários;
 Peças soltas da carga devem ser tiradas ou fixadas de tal maneira que não caiam;
 Não subir a carga com a intenção de contrabalanceá-la;
 Não ficar em baixo de carga suspensa.
Correntes.
O metal das correntes oxida-se e endurece. Os elos desgastam-se. Cada corrente,
identificada por um número e carga máxima indicados no anel ou gancho, deve ser recozida
semestralmente e invertida quando todo o seu comprimento não é utilizado. Os elos gastos
devem ser trocados. As correntes não utilizadas devem ser untadas com graxas e
suspensas.
Sob condições desfavoráveis, as correntes não podem ser submetidas à cargas máximas.
Sobrecarga ou solavancos podem provocar prolongamento dos elos. Quando isso ocorre, as
correntes não podem mais ser usadas (fig. 15.122).
Se houver diminuição de 20% do diâmetro do corpo do elo nos pontos de atrito, significa que
a corrente terminou sua vida útil e deve ser substituída (fig. 15.123).
Deve-se verificar periodicamente as correntes.
Cabos de aço.
Os fios de aço dos cabos oxidam-se e quebram-se. Portanto, os cabos são untados com
graxa e em seguida, enrolados em um tambor com grande diâmetro, evitando-se a formação
de anéis que iniciam a ruptura dos fios. Do mesmo modo que nas cordas, uma proteção em
cada extremidade impede a distorção do cabo.
O cabo de aço deve ser trocado quando, em um comprimento igual a trinta vezes o seu
diâmetro, 10% dos arames estejam quebrados, ou quando apresentarem deformações no
perfil (fig. 15.124).
Fig. 15.122
Fig. 15.123
Fig. 15.124
Cabo de aço só deve ser usado quando o trabalho a ser realizado o recomenda.
Nunca se deve utilizar o cabo acima das solicitações máximas permitidas. O cabo deve ser
examinado antes e após o uso. Em caso de dúvida quanto ao estado do cabo, é melhor
eliminá-lo.
Cordas de cânhamo.
O cânhamo dos cordames desgasta-se (a parte exterior é arrancada), ou mofa (o interior
torna-se pó), o que torna obrigatória uma substituição. As cordas são enroladas e
suspensas ao abrigo da umidade e dos vapores ácidos, devendo ser evitado o atrito contra
os ângulos vivos. O mofo é impedido pela imersão das cordas novas numa solução a 10%
de sulfato de cobre.
As cordas devem ser conservadas em lugar de boa ventilação e periodicamente testadas.
A corda não aceita solavanco e seu rompimento é instantâneo. Devido a isso, o operador
deve estar sempre atento à tabela de resistência em função do diâmetro e ao coeficiente de
segurança de 7 – 8 para compensar o envelhecimento.
Pontes rolantes.
Das máquinas de transporte interno, a operação mais complexa é a da ponte rolante com
operador. Todas as recomendações aqui expostas servem para operação da ponte rolante e
parte delas para a utilização de talhas, pórticos e guinchos.
O uso da ponte rolante está sujeito a acidentes que somente o conhecimento, o bom senso
e o cuidado podem evitar.
É impossível prever certas condições inseguras de operação, devendo permanecer,
portanto, como responsabilidade do operador, antecipar e evitar quaisquer condições de
insegurança
São requisitos principais e necessários para um operador de pontes rolantes:
 Estar devidamente treinado e autorizado a manusear o equipamento de maneira
segura;
 Estar em boas condições de saúde;
 Manter-se sempre calmo e atento;
 Evitar problemas que não fazem parte do seu trabalho, procurando o encarregado
em caso de dúvidas;
 Ter consciência da responsabilidade que lhe foi atribuída em relação ao trabalho, ao
equipamento e aos colegas;
 Conhecer a capacidade e limitações da ponte rolante e acessórios;
 Conhecer o código de sinais convencionais, quais sejam:
Sirene – Deve funcionar perfeitamente (fig. 15.125).
Fig. 15.125
Cabos – Não devem apresentar ruptura ou arames soltos (fig. 15.126).
Ganchos – Não devem estar com abertura excessiva ou com trincas (fig. 15.127).
Fig. 15.126
Fig. 15.127
Freio da ponte – A eficiência dos freios em movimento deve ser testada (fig. 15.128).
Chave limite – Seu funcionamento deve ser observado, levantando-se o gancho até ela
(fig. 15.129).
O operador da ponte rolante deve:
 Colocar o trole exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, evitando o
balanço da lingada (fig. 15.130).
Fig. 15.128
Fig. 15.129
Fig. 15.130
 Não movimentar a ponte ou o trole enquanto a carga estiver no piso;
 Deixar no mínimo três voltas de cabo de aço no dromo, quando for necessário que
este continue se soltando após o gancho ter tocado o piso;
 Ao levantar o gancho, com ou sem carga, prestar especial atenção para que a
chave-limite não seja atingida;
 Não levantar a carga além da capacidade dos estropos, correntes ou cabo de aço;
 Levantar a carga a uma altura suficiente, para não atingir homens ou equipamentos
no piso;
 Evitar transportar a carga sobre os homens do piso. Usar a buzina, para avisá-lo de
sua aproximação (fig. 15.131);
 Não aplicar reversão ao motor antes de pará-lo totalmente, salvo em caso de
emergência para evitar acidentes;
 Nunca tentar reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços de
manutenção em sua ponte. Em caso de defeitos, comunicá-los ao encarregado (fig.
15.132);
Fig. 15.131
Fig. 15.132
A MARCHA
NESTE
PONTO
DIMINUIR
INÍCIO
PONTO
ATÉ ESTE
RÁPIDO
MOVER
TÉRMINO
PONTO DE DESCARGA
 Não aplicar bruscamente o freio de pé. Os calos das rodas resultam da patinação da
ponte;
 Ao levantar qualquer carga próxima à capacidade nominal da ponte, elevá-la alguns
centímetros e testar os freios de gancho antes do levantamento completo.
O balanço da carga.
O balanço da carga é resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da
ponte).
Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta, porém a carga fica
ligeiramente para trás, com o cabo formando um ângulo com a perpendicular (fig. 15.133).
O mesmo acontece quando a ponte tem sua marcha diminuída, sendo que, nesse caso, o
impulso da carga exerce um puxão na ponte (fig. 15.134).
Fig. 15.133
Fig. 15.134
ERRADO
PARAR
EXATAMENTE
NESTE
PONTO
Um operador experimentado sabe aproveitar esse balanço avançado da carga, para evitar
que o gancho sofra um impulso, quando a ponte estiver plenamente parada.
Em lugar de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser descarregada e depois
volte atrás até atingir o prumo (fig. 15.135), o operador deve parar a ponte antes do local de
descarga e quando a carga balançar, acelerá-la rapidamente para frente, acompanhando o
balanço da carga, de maneira que tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos
simultaneamente interrompidos quando atingirem o local de descarga.
Fig. 15.135
OSSMA – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA SUSPENSA.
Elevar carga.
a) antebraço na posição
vertical, dedo indicador
apontando para cima,
mover a mão em
pequenos círculos
horizontais.
Abaixar carga.
b) braço estendido para
baixo, dedo indicador
apontado para baixo,
mover a mão em
pequenos círculos
horizontais.
Parar.
c) braço estendido, na
horizontal, palma da mão
para baixo, manter braço
e mão rígidos na posição.
Parada de emergência.
d) mesmo que em (c),
porém, mover a mão para
a direita e a esquerda,
rapidamente.
Suspender a lança.
e) braço estendido, mão
fechada, polegar apontado
para cima, mover a mão
para cima e para baixo.
Abaixar lança.
f) mesmo que em (e),
porém com o polegar
apontado para baixo.
Girar a lança.
g) braço estendido, mão
fechada, porém com o
indicador estendido,
apontando na direção do
movimento.
MOVER LENTAMENTE -
Usar uma mão para dar
qualquer sinal de movimento
e colocar a outra mão que
esta dando o sinal de
movimento (mover
lentamente).
Elevar devagar.
h) suspender lança e
abaixar carga - usar (b) e
(e) simultaneamente, um
com cada mão.
CARROS MÚLTIPLOS -
Levantar um dedo para o
gancho nº 1 e dois dedos
para o gancho nº 2. Demais
sinais convencionais.
Abaixar devagar.
j) Abaixar lança e elevar
carga - usar (a) e (f)
simultaneamente, um com
cada mão.
ELETROIMA ESTÁ
DESLIGADO - O operador
abre o braço , palmas das
mãos para cima.
SINAIS MANUAIS PARA PONTE ROLANTE.
SUBIR - Com o antebraço
vertical indicador apontado
para cima. Mover a mão
em pequenos círculos.
BAIXAR - Braço estendido
para baixo, indicador
apontado para baixo. Mover
a mão em pequenos círculos
horizontais.
DESLOCAR A PONTE -
Com o braço estendido para a
frente, mão aberta e
ligeiramente levantada, fazer
movimento de empurrar na
direção do movimento
DESLOCAR O CARRO
- Palma da mão para cima,
dedos fechados, polegar
apontado na direção do
movimento, sacudir a mão
horizontalmente.
PARAR - Braço
estendido palma da mão
para baixo, manter a
posição rigidamente.
PARADA DE EMERGÊNCIA
- Com o braço estendido, palma
da mão para baixo, mover a mão
rapidamente para a direita e
esquerda
43
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44
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTA, Manoel Benedito Serra da.Montagem em Caldeiraria.Rio de
Janeiro:SENAI/DN, 2004.176 P.IL.Série Programa Petrobras - Abastecimento de
Qualificação Profissional para as Comunidades próximas às Unidades de Negócios
da Petrobras.
SENAI-SP, Divisão de Currículos e Programas de Material Didático. Sistema de
Transporte.Por Laércio Prando e outros.São Paulo,1987.64 P.(Caldeiraria e Estruturas
Metálicas).

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7.0 apostila-amar. e mov. de cargas

  • 1. AMARRAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Autor Manoel Benedito Serra da Costa 2011
  • 2. 1.ª impressão Rua Antônio de Carvalho Lage Filho, Lt:32-B - Qd:11 Campos Elíseos - Duque de Caxias – RJ 25.225 - 710 www.escolatecnicaatenew.com.br COSTA, Manoel Benedito Serra da. Amarração e Movimentação de Cargas. Duque de Caxias: Escola Técnica Atenew, 2018. p.44.
  • 3. SUMÁRIO Introdução............................................................................................................. 05 Talha................................................................................................................ 07 Talha Simples........................................................................................................ 07 Talha Manual de Trole.......................................................................................... 08 Talha Elétrica de Corrente. .................................................................................. 08 Talha Elétrica de Trole. ......................................................................................... 08 Ponte Rolante........................................................................................................ 09 Elementos de Fixação........................................................................................ 10 Corrente de Aço................................................................................................... 10 Cabos de Aço....................................................................................................... 10 Ganchos............................................................................................................... 11 Gancho Olhal. ..................................................................................................... 11 Gancho Giratório. ................................................................................................ 12 Gancho de Haste. ............................................................................................... 13 Gancho Corrediço. .............................................................................................. 14 Parafuso e Porca Olhal de Suspensão............................................................. 15 Soquete Terminal............................................................................................... 15 Elo, Argola, Anel, Anelão e Tonel..................................................................... 17 Manilha. .............................................................................................................. 20 Linga.................................................................................................................... 22 Balanços e Garras.............................................................................................. 24 Amarração de Cargas........................................................................................ 26 Corda................................................................................................................... 26 Corrente............................................................................................................... 28 Cabo de Aço......................................................................................................... 31 Movimentação da Carga.................................................................................... 32 Condições a Respeitar......................................................................................... 32 Segurança........................................................................................................... 32 Correntes............................................................................................................. 33 Cabos de Aço....................................................................................................... 33 Cordas de Cânhamo............................................................................................ 34 Ponte Rolante....................................................................................................... 34 Sirene................................................................................................................... 35 Cabos................................................................................................................... 35 Ganchos.............................................................................................................. 36 Freio da Ponte...................................................................................................... 36
  • 4. Chave Limite........................................................................................................ 36 O Balanço da Carga............................................................................................. 38 Referencias Bibliográficas................................................................................ 40
  • 5. 15-Introdução. A estocagem da matéria-prima, o processo de fabricação, o transporte e a montagem dos produtos de caldeiraria e estruturas metálicas envolvem sempre uma grande movimentação de carga. Essa movimentação é quase sempre dificultada pelo grande tamanho e peso dos produtos e pelos seus formatos irregulares. Para transportar essas cargas mais racional e economicamente, a indústria conta com uma série de aparelhos, máquinas, acessórios e utensílios aqui denominados elementos de deslocação, tais como:  Macaco mecânico ou hidráulico;  Talha simples;  Talha de trole;  Ponte rolante;  Carro comum;  Empilhadeira;  Guindaste de parede;  Guindaste;  Pórtico rolante, etc. Fig. 15.1 Fig. 15.2 Fig. 15.3 Fig. 15.4 Fig. 15.5 Fig. 15.6 Fig. 15.7
  • 6. Os elementos de deslocação necessitam de uma série de elementos de fixação para que possam realizar os trabalhos. Os principais são:  Corrente de aço;  Cabos de aço;  Cordas de cânhamo;  Ganchos;  Lingas;  Manilhas;  Eletroímãs;  Garras a vácuo;  Garras para chapas;  Garras tenazes;  Balanços, etc. (Veja figuras 15.11 a 15.21). Corrente de aço Fig. 15.11 Cabo de aço Fig. 15.12 Corda de Cânhamo Fig. 15.13 Gancho Fig. 15.14 Manilha Fig. 15.15 Linga quádrupla Fig. 15.16 Garra tenaz Fig. 15.18 Eletroímã Fig. 15.17 Fig. 15.19 Garra a vácuo Fig. 15.21 Garra para chapa Balanço Fig. 15.20
  • 7. 15.2-Talha. As talhas, devido ao seu largo uso no levantamento e deslocamento de carga, são fabricadas em diversos modelos para proporcionarem versatilidade. Talha simples manual (fig.15.27) Os elementos básicos da talha são as polias e a corda. As talhas comuns possuem travamento automático em todas as posições. A força Z para o levantamento de cargas é calculada em função do fator f e da força-peso Q. Exemplo: Qual a força para se levantar a carga de 24000N (2,4 t), com uma talha simples de 6 roldanas e quantas pessoas serão necessárias? Z = 0,20 . 24000 N Z = 4800N (unidade antiga = 0,48 t) Cada pessoa suporta em torno de 700 N. X = 7 pessoas Número de roldanas 2 3 4 5 6 7 8 Fator f 0,54 0,37 0,28 0,23 0,20 0,17 0,15 Gancho de fixação Gancho de carga Cadernal inferior Cadernal superior Fixação da extremidade da corda Corda Extremidade de aplicação da força Movimento Fig. 15.27 Z Q Fig. 15.28 Z = f . Q X = 4800 N______ 700 N
  • 8. Translação Motor Elevação Motor para translação Gancho de fixação Botoeira Motor para translação Motor para elevação Cabo de aço Talha manual de trole (fig. 15.29).  Capacidade de até 20000 N (2 t);  Elevação motorizada;  Translação manual. Talha elétrica de corrente (fig. 15.30).  Tipo: estacionária (fixa por parafusos ou ganchos);  Acionamento: motor de elevação acionado por botoeira;  Motor de elevação: com rotor e freios cônicos que dispensam regulagem posterior;  Proteção contra sobrecarga e limitação de curso alta e baixa. Talha elétrica de trole (fig. 15.31).  Capacidade: modelo comum até 2 t;  Elevação: motorizada com proteção de sobrecarga;  Translação: motorizada com proteção de fim de curso;  Elemento de içamento: cabo de aço. FIg. 15.29 Fig. 15.30 Fig. 15.31
  • 9. MOVIMENTO LONGITUDINAL MOVIMENTO TRANSVERSAL MOVIMENTOVERTICAL BOTOEIRA PONTE 15.3 Ponte rolante. A ponte rolante tem seus movimentos longitudinal, transversal e vertical motorizados. Dependendo de seu tamanho e potência, tem os seus movimentos comandados por um operador na cabina, ou por botoeira ao nível do piso. O movimento longitudinal esquerdo ou direito é feito pelas rodas sobre os trilhos. O transversal esquerdo ou direito é feito pelo carro sobre a ponte. O vertical ascendente ou descendente é feito pelo enrolamento ou desenrolamento do cabo de aço ou corrente (fig. 15.34). Os tipos de pontes rolantes variam em função dos fabricantes e são grandes as opções oferecidas. De forma geral, as pequenas têm uma potência de carga até 30000 N (3 t) e as grandes podem chegar até 1200000 N (120 t). elas podem ser montadas em pequenos vãos, de aproximadamente 8 m,até em grandes vãos que chegam a 30 m. Convencionou-se dividir as pontes em grupos, em função da capacidade de carga. O grupo leve engloba as pontes de 30000 a 150000 N ( 3 a 15 t); o grupo médio, as de 200000 a 500000 N (20 a 50 t) e o grupo pesado, as e 500000 a 1200000 N (50 a 120 t). os grupos médios e pesados são equipados com gancho auxiliar no carro, que permite maior versatilidade no levantamento da carga. Fig. 15.34
  • 10. B C Alma de aço Alma de fibra Alma de aço Formada por cabo independente Formada por uma perna Filler = arames de enchimento Perna Fio 15.4-Elementos de fixação Corrente de aço. As correntes são importantes elementos de elevação de cargas. A corrente de aço redondo, de elo curto soldado, apresenta as seguintes vantagens e desvantagens: Vantagens:  Flexibilidade;  Preço menor;  Resistência;  Necessidade de pequenos diâmetros das polias. Desvantagens:  Pouca elasticidade;  Maior peso;  Sensibilidade a choque e sobrecarga;  Vida útil limitada. Cabo de aço. O cabo de aço é formado por vários cabos menores chamados pernas, torcidos sobre um núcleo chamado alma (fig. 15.43). A alma pode ser de fibra ou de aço. A alma de aço pode ser formada por uma perna ou por cabo independente. Um cabo com alma de aço apresenta um aumento de 7,5% na resistência à tração e de 10% no peso por metro, em relação a um cabo com alma de fibra da mesma bitola e construção (fig. 15.44). Fig. 15.43 Fig.15.44
  • 11. A B D ERRADO ERRADO CERTO Ganchos. Existem vários tipos de ganchos que variam em função da sua utilização. É importante conhecer sua função, dimensões principais e capacidade de carga. Gancho olhal.  Usado para facilitar a ajustagem de corrente ou liga (fig. 15.48);  Dimensões e capacidade conforme tabela 15.10 e figura 15.49; Para corrente de Dimensões Carga de trabalho Peso por peçaA B C Classe BC AC Sapatilha desmontada Fig. 15.46b Fig.15.47 Fig. 15.48 A B C
  • 12. B A B F C ED C B A D E mm Pol. mm mm mm kN kN Kg 6,3 7,9 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 13 14 17 22 27 35 40 46 50 57 65 86 104 131 150 171 9 11 13 17 20 24 27 30 4 6 9 15 24 34 46 60 6 9 14 25 39 56 77 101 0,15 0,20 0,40 0,80 1,50 2,70 4,20 6,30 Gancho giratório.  Usado para manter a corrente ou o cabo de aço sempre distorcido (figs. 15.51, 15.52 e 15.53); Fig. 15.49 Fig. 15.51
  • 13. A BDG C F H E Gancho de haste.  Usado em guindastes, moitões, talhas, etc. (figs. 15.56 e 15.57);  Dimensões e capacidade conforme tabela 15.13 e figura 15.58; Dimensões Carga de trabalho Peso por peça Classe A B C D E F G H AC AL mm mm mm mm mm mm mm mm kN kN Kg 15 17 18 22 29 36 43 47 57 50 57 63 69 82 95 107 114 140 17 19 22 25 31 39 49 55 67 57 64 68 77 96 120 149 163 280 25 26 28 31 38 47 57 63 86 14 15 19 21 28 34 41 49 61 19 21 25 28 36 46 57 65 76 20 23 29 33 41 52 66 74 89 8 10 15 20 30 50 75 100 150 10 15 20 30 45 70 110 150 220 0,3 0,4 0,6 0,9 1,7 3,2 5,8 8,2 14,5 Fig. 15.56 Fig. 15.57 Fig. 15.58
  • 14.  Fabricado em aço de alta resistência;  Coeficiente de segurança quatro;  Fabricado também com trava de segurança (fig. 15.59). Gancho corrediço.  Usado para amarração de carga por laçada ( figs. 15.62 e 15.63) Fig. 15.59 Fig. 15.62 Fig. 15.63
  • 15.  Dimensões e capacidade conforme tabela 15.15 e figura 15.64;  Fabricado em aço de alta resistência. Tabela 15.15. Para cabo de aço de: Carga de trabalho Dimensões Peso por peça A C E L Ø mm Ø pol. kN mm mm mm mm Kg 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 – 25,4 28,6 – 31,8 34,9 – 38,1 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 – 1 1 1/8 – 1 1/4 1 3/8 – 1 1/2 11 14 22 36 67 104 135 53 57 78 85 115 143 175 16 19 23 29 51 58 70 16 21 24 30 42 44 56 110 126 159 190 237 296 367 0,4 0,6 1,4 2,4 7,5 12,0 19,0 15.5-Parafuso e porca olhal de suspensão. Possuem as seguintes características:  São usados para transporte de motores elétricos, redutores, máquinas e equipamentos pesados (figs. 15.65 e 15.66); A C L E Fig. 15.64 Fig. 15.66 Fig. 15.65
  • 16. B A G F E C D D C F A Fig. 15.70 CN L J A F D  Possuem dimensões e capacidade conforme tabela 15.16 e figura 15.67;  São fabricados em aço forjado de alta resistência. Parafuso olhal – tabela de dimensões e carga - Tabela 15.16. Soquete terminal. O soquete é usado para ligações rápidas e seguras dos cabos de aço (figs. 15.68 a 15.70). O terminal cunha permite a ligação segura da ponta do cabo a um ponto fixo (fig. 15.71). A resistência de ambos é maior que a resistência do cabo de aço que utilizavam. Fig. 15.67 Fig. 15.69 Fig. 15.68
  • 17. 15.13 Elo, argola, anel, anelão e tornel. Possuem as seguintes características:  São usados como alça de levantamento em patolas, lingas de correntes e cabos de aço (figs. 15.72 a 15.76);  São fabricados em aço de alta resistência; Errado Errado Certo Fig. 15.71 Fig.15.72 Fig. 15.73 Fig. 15.74 Fig. 15.76 Fig. 15.75
  • 18.  Possuem dimensões e capacidade conforme tabelas 15.19 a 15.23 e figuras 15.77 a 15.81. Tabela 15.20. Dimensões Cargas de trabalho Peso por peça D A Classe BC AC mm pol. mm kN kN Kg 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 28,6 31,8 38,1 44,4 50,8 57,2 63,5 69,9 76,2 82,6 88,9 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 2 1/4 2 1/2 2 3/4 3 3 1/4 3 1/2 64 76 102 102 102 114 127 152 178 203 229 254 305 325 360 400 5 10 14 17 26 30 34 48 72 102 154 231 285 336 394 456 8 16 24 28 42 50 56 78 117 168 256 384 474 564 661 766 0,24 0,50 0,90 1,20 1,60 2,30 3,10 5,40 8,60 12,70 18,10 24,80 35,40 45,20 58,40 75,00 Tabela 15.21. Bitola “D” Dimensões em mm Cargas de trabalho kNA B C 3/4” 1” 1 1/2” 1 3/4” 2 1/4” 50 70 100 120 150 80 100 150 180 230 140 180 270 300 410 30 50 100 150 250 F F A C A E B D Fig. 15.77 A D Fig. 15.78 B D C Fig. 15.79
  • 19. B D A B Tabela 15.22. Dimensões Cargas de trabalho Peso por peça D A B Classe BC AC mm pol. mm mm kN kN Kg 12,7 19,0 25,4 31,8 38,1 44,5 50,8 57,2 63,5 69,9 76,2 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 2 1/4 2 1/2 2 3/4 3 64 70 89 111 133 152 178 203 203 229 250 127 140 178 222 267 305 356 406 406 406 450 10 17 30 48 72 102 154 190 231 285 336 16 28 50 78 17 168 256 316 384 474 564 0,36 1,00 2,20 4,20 7,20 11,30 17,10 24,60 30,90 38,80 51,00 Tabela 15.23. Dimensões Cargas de trabalho Peso por peça D A B mm pol. mm mm kN Kg 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 31,8 38,1 44,4 50,8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 122 138 176 202 230 320 360 410 470 21 27 31 37 45 55 70 78 89 12 19 28 38 50 73 105 144 191 0,6 0,9 1,2 1,5 3,3 8,0 12,0 17,0 24,0 Fig. 15.80 Fig. 15.81
  • 20. Manilha. As manilhas possuem as seguintes características:  São usadas para unir correntes e cabos de aço (figs. 15.82 e 15.83);  São retas ou curvas (tipo âncora);  São forjadas e tratadas termicamente;  Possuem coeficiente de segurança quatro;  Há um tipo especial, chamado cavalote, para cintas ou vários passadores de corda (fig. 15.84); Fig. 15.82 Fig. 15.83 Fig. 15.84
  • 21. d f b a c E B C A  Possuem capacidade e dimensões conforme tabelas 15.24 e 15.25 e figuras 15.85 a 15.87. Tabela 15.24. a b c d e f Cargas de trabalho pol. mm mm mm mm mm mm kN 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 1/2 1 5/8 1 3/4 2 2 1/4 2 1/2 2 3/4 3 8 9,5 13 16 19 22 25 28,5 32 38 41 44 50 57 64 70 76 11 14 17 21 27 30 38 42 47 53 60 66 73 81 90 100 110 25 30 37 47 61 68 86 96 107 121 136 150 167 185 206 226 250 16 20 24 32 40 44 54 60 72 78 90 96 104 120 136 144 160 8 10 12 16 20 22 27 30 36 39 45 48 52 60 68 72 80 36 45 54 72 90 99 123 135 162 176 203 216 234 270 306 324 360 2,5 4 6,3 10 16 20 30 40 50 60 80 100 120 160 200 250 320 Tabela 15.25. Dimensões Cargas de trabalho Peso por peça D A B C E Classe BC AC mm pol. mm mm mm mm kN kN Kg 5,0 6,4 8,0 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 28,6 31,8 38,1 44,4 50,8 57,2 63,5 3/16 1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 2 1/4 2 1/2 9 12 14 16 22 26 32 36 44 48 51 57 70 83 98 105 22 29 31 38 51 60 73 83 92 100 121 140 178 197 235 267 6,0 8,0 10,0 11,1 15,9 19,0 22,2 25,4 28,6 31,8 34,9 41,3 50,8 57,2 63,5 69,9 16 19 22 27 33 42 51 58 68 73 82 92 127 147 164 181 1,6 2,5 4 7 13 20 29 39 51 60 75 107 146 192 244 306 - - - 11 20 32 46 62 81 96 120 170 233 307 390 489 0,02 0,05 0,09 0,11 0,27 0,54 0,96 1,48 2,10 2,80 4,18 7,31 12,20 17,80 21,00 32,00 Fig. 15.85 Fig. 15.86
  • 22. 19+ -1 3/4" 2-+80 3-+60 120+ -4 1-+R15 Linga. As lingas possuem as seguintes características:  São usadas para levantamento de cargas pesadas, formadas por uma ou até quatro peças;  Possuem capacidade e dimensões conforme tabelas 15.26 a 15.28 e figuras 15.88 a 15.91;  São de aço de alta resistência. Tabela 15.26 – linga simples. Bitola da corrente Cargas de trabalho Peso aprox. por metro Classe BC AC mm pol. kN kN Kg 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 31,8 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/4 8,5 15 24 34 46 60 95 14 25 39 56 77 101 - 2,7 5,4 8,1 13,2 17,4 23,7 36,3 76,2 88,9 3 3 1/2 127 152 330 385 82,6 101,6 197 257 439 650 702 1000 45,00 103,00 Relação Dimensão Cargas de trabalho Peso por peça pol. kN Kg 3/4 7/8 120 240 1550 2100 Fig. 15.87 Fig. 15.88
  • 23. Tabela 15.27 – Linga dupla. Bitola da corrente Cargas de trabalho Peso aprox. por metro 45° 90° 120° Classe Classe Classe BC AC BC AC BC AC mm pol. kN kN kN kN kN kN Kg 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 31,8 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/4 15 27 43 61 82 108 171 25 45 70 100 138 181 - 11 21 33 47 64 84 133 19 35 54 78 107 141 - 8 15 24 34 46 60 95 14 25 39 56 77 101 - 5,1 9,6 15,3 22,2 29,7 40,2 63,3 Tabela 15.28 – Linga tripla e quádrupla. Bitola da corrente Cargas de trabalho Peso aprox. por metro 45° 90° 120° Classe Classe Classe BC AC BC AC BC AC Tripla Quádrupla mm pol. kN kN kN kN kN kN Kg Kg 9,5 12,7 15,9 19,0 22,2 25,4 31,8 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/4 22 40 64 91 124 162 256 37 67 105 151 200 272 - 17 31 50 71 96 126 199 29 52 81 117 161 212 - 12 22 36 51 69 90 142 21 37 58 84 115 151 - 8,4 15,9 24,3 34,8 46,2 62,7 107,4 10,5 18,9 30,0 42,0 56,1 75,0 121,8 Fig. 15.89 Fig. 15.90 Fig. 15.91
  • 24. Balanço e garras. Os tipos de balanços existentes são normalmente projetados para atender a trabalhos constantes de elevação e deslocação de peças compridas (barras, tubos, perfilados, etc.). Eles apresentam a vantagem de manter um perfeito equilíbrio da carga dentro de um sistema seriado de trabalho (figs. 15.92 a 15.94). Fig. 15.92 Fig. 15.93 Fig. 15.94
  • 25. As garras são dispositivos especiais de auto-aperto ou a vácuo, apropriadas para elevação e transporte de chapas (figs. 15.95 a 15.97). Fig. 15.95 Fig. 15.96 Fig. 15.97
  • 26. Corrediço Cote duplo De encapeladura Catau 1/2 laçada Laçada Nó simples 1/2 volta Cote Ligadura 15.6-Amarração de carga. Corda. Os nós a serem realizados devem apertar e travar cordas durante a manobra. Entretanto, devem ser fáceis de serem desamarrados. Os nós são o resultado da combinação de anéis ou meio-anéis, cujo deslizamento é impedido pela pressão da corda esticada sobre a corda não esticada (fig. 15.98). Tipos de nós. Os principais problemas usuais são os seguintes:  Amarrar uma corda numa peça ou em um gancho por uma amarração simples (uma volta e duas meias voltas), por um nó de correr (uma laçada e um nó simples na perna não esticada) ou por um nó (duas laçadas em sentido inverso ou uma meia laçada rebaixada para formar duas);  Amarrar rapidamente uma corda numa peça durante uma manobra por meio de um nó feito de duas laçadas sucessivas de mesmo sentido;  Ligar duas cordas por um nó de escota (uma meia laçada na extremidade de uma das cordas, entrelaçada com uma meia laçada na extremidade da outra);  Encurtar uma corda sem fim por meio de um nó de catau (duas meias laçadas; em seguida, outra meia laçada em cada uma delas);  Aumentar o atrito da corda sobre a carga por meio de uma laçada cujas pernas são cruzadas Fig. 15.98
  • 27. Costura Centro de gravidade Nó tipo cote duplo Calço de espaçamento de madeira Nó tipo cote duplo A desamarração é facilitada pela utilização de uma cunha cônica de madeira colocada no nó antes do aperto e retirada quando se quer desmanchar o nó. A figura 15.99 mostra outros tipos de nós. A figura 15.100 mostra a utilização de uma corda sem fim, com costura e dois tipos de corte duplo e com espaçador de madeira para manter o nó de carga aberto. O nó tem a grande função de travar a carga no momento do transporte. Fig. 15.99 Fig. 15.100
  • 28. Linga de corrente gravidade Centro de Pano de proteção A figura 15.101 mostra um levantamento errado. A corda tende a se juntar, colocando em perigo o equilíbrio da carga. A figura 15.102 mostra a maneira correta de levantar a carga, utilizando opcionalmente uma ou outra laçada. Corrente. A corrente apresenta a vantagem de ser mais resistente que a corda, mas, por outro lado ela é mais escorregadia e mais agressiva com a carga. A figura 15.103 mostra uma carga pesada levantada com duas lingas de corrente e com proteção no ponto de agarramento. A figura 15.104 mostra a possibilidade de se formarem também, com corrente sem fim, um nó de segurança em gancho simples e uma amarração com corrente aberta, com gancho duplo e proteção nos cantos Fig. 15.101 Fig. 15.102 Fig. 15.103 Fig. 15.104
  • 29. As figuras 15.105 a 15.107 mostram que a utilização da corrente geralmente é acompanhada de utensílios com garras, argolas, balanços, etc.. Tais utensílios facilitam o agarramento e evitam deslizamentos e agressões à carga. A figura 15.108 mostra um levantamento errado. A corrente tende a deslizar, colocando em perigo o equilíbrio da carga. Fig. 15.105 Fig. 15.106 Fig. 15.107 Fig. 15.108
  • 30. ERRADO CORRETO ERRADO CORRETO A figura 12.109 mostra o levantamento correto, o qual elimina a possibilidade de escorregamento. As figuras 15.110 e 15.111 mostram outro exemplo de levantamento com gancho simples, de forma correta e errada. As figuras 15.112 e 15.113 mostram a necessidade do uso de calços nos cantos vivos das cargas. Fig. 15.109 Fig. 15.110 Fig. 15.111 Fig. 15.112 Fig. 15.113
  • 31. Cabo de aço. O cabo de aço necessita de preparação antecipada, que lhe proteja de desfiamento, esmagamento, etc.(fig. 15.114). É desaconselhável qualquer tipo de nó ou dobra. Sua maior utilização é quando enrolado nos tambores das talhas, pontes rolantes e pórticos. Na amarração de carga, ele pode ser usado com gancho corrediço (fig. 15.115), ou laçadas sem cantos vivos (fig. 15.116). Fig. 15.114 Fig. 15.115 Fig. 15.116
  • 32. Trilho Talha com motor Cabo da talha Gancho Perna Fixação Carga Controlador Centro de gravidade ERRADO CERTO 15.7-Movimentação de carga. A movimentação de carga por meio de talha, ponte rolante ou pórtico é precedida pela fixação de um cabo na carga e amarração desta no gancho. Condições a respeitar. A vertical materializada pela corrente de talha deve passar pelo centro de gravidade da carga e cair no interior do polígono formado pelos cabos ou pelas cordas (fig. 15.117). 15.8-Segurança. Nos trabalhos de caldeiraria e estruturas metálicas, é comum o transporte de cargas pesadas, durante o processo de fabricação e montagem. Para tanto, a empresa conta com equipamentos especialmente projetados para essa finalidade. Compete ao operador usar esse equipamento com responsabilidade e bom senso, porque o menor imprevisto pode trazer conseqüências graves aos equipamentos, cargas e pessoas. A seguir, encontram-se alguns cuidados de caráter geral:  Elementos de amarração (cabos de aço, corrente, gancho, corda de cânhamo, etc.) devem ser dimensionados com bastante segurança;  O operador deve verificar no momento da utilização a qualidade dos elementos de transporte e eliminar os danificados;  Nunca aplicar os elementos de transporte sem conhecer o peso da carga;  Evitar ângulos muito abertos nos cabos de amarração (fig. 15.121) Fig. 15.117 Fig. 15.121
  • 33. ELO PROLONGADO NORMAL ELO Ø Ø-20% d CORPO DE PROVA  Proteger os cantos das cargas e colocar espaçadores quando se fizerem necessários;  Peças soltas da carga devem ser tiradas ou fixadas de tal maneira que não caiam;  Não subir a carga com a intenção de contrabalanceá-la;  Não ficar em baixo de carga suspensa. Correntes. O metal das correntes oxida-se e endurece. Os elos desgastam-se. Cada corrente, identificada por um número e carga máxima indicados no anel ou gancho, deve ser recozida semestralmente e invertida quando todo o seu comprimento não é utilizado. Os elos gastos devem ser trocados. As correntes não utilizadas devem ser untadas com graxas e suspensas. Sob condições desfavoráveis, as correntes não podem ser submetidas à cargas máximas. Sobrecarga ou solavancos podem provocar prolongamento dos elos. Quando isso ocorre, as correntes não podem mais ser usadas (fig. 15.122). Se houver diminuição de 20% do diâmetro do corpo do elo nos pontos de atrito, significa que a corrente terminou sua vida útil e deve ser substituída (fig. 15.123). Deve-se verificar periodicamente as correntes. Cabos de aço. Os fios de aço dos cabos oxidam-se e quebram-se. Portanto, os cabos são untados com graxa e em seguida, enrolados em um tambor com grande diâmetro, evitando-se a formação de anéis que iniciam a ruptura dos fios. Do mesmo modo que nas cordas, uma proteção em cada extremidade impede a distorção do cabo. O cabo de aço deve ser trocado quando, em um comprimento igual a trinta vezes o seu diâmetro, 10% dos arames estejam quebrados, ou quando apresentarem deformações no perfil (fig. 15.124). Fig. 15.122 Fig. 15.123 Fig. 15.124
  • 34. Cabo de aço só deve ser usado quando o trabalho a ser realizado o recomenda. Nunca se deve utilizar o cabo acima das solicitações máximas permitidas. O cabo deve ser examinado antes e após o uso. Em caso de dúvida quanto ao estado do cabo, é melhor eliminá-lo. Cordas de cânhamo. O cânhamo dos cordames desgasta-se (a parte exterior é arrancada), ou mofa (o interior torna-se pó), o que torna obrigatória uma substituição. As cordas são enroladas e suspensas ao abrigo da umidade e dos vapores ácidos, devendo ser evitado o atrito contra os ângulos vivos. O mofo é impedido pela imersão das cordas novas numa solução a 10% de sulfato de cobre. As cordas devem ser conservadas em lugar de boa ventilação e periodicamente testadas. A corda não aceita solavanco e seu rompimento é instantâneo. Devido a isso, o operador deve estar sempre atento à tabela de resistência em função do diâmetro e ao coeficiente de segurança de 7 – 8 para compensar o envelhecimento. Pontes rolantes. Das máquinas de transporte interno, a operação mais complexa é a da ponte rolante com operador. Todas as recomendações aqui expostas servem para operação da ponte rolante e parte delas para a utilização de talhas, pórticos e guinchos. O uso da ponte rolante está sujeito a acidentes que somente o conhecimento, o bom senso e o cuidado podem evitar. É impossível prever certas condições inseguras de operação, devendo permanecer, portanto, como responsabilidade do operador, antecipar e evitar quaisquer condições de insegurança São requisitos principais e necessários para um operador de pontes rolantes:  Estar devidamente treinado e autorizado a manusear o equipamento de maneira segura;  Estar em boas condições de saúde;  Manter-se sempre calmo e atento;  Evitar problemas que não fazem parte do seu trabalho, procurando o encarregado em caso de dúvidas;  Ter consciência da responsabilidade que lhe foi atribuída em relação ao trabalho, ao equipamento e aos colegas;  Conhecer a capacidade e limitações da ponte rolante e acessórios;  Conhecer o código de sinais convencionais, quais sejam: Sirene – Deve funcionar perfeitamente (fig. 15.125). Fig. 15.125
  • 35. Cabos – Não devem apresentar ruptura ou arames soltos (fig. 15.126). Ganchos – Não devem estar com abertura excessiva ou com trincas (fig. 15.127). Fig. 15.126 Fig. 15.127
  • 36. Freio da ponte – A eficiência dos freios em movimento deve ser testada (fig. 15.128). Chave limite – Seu funcionamento deve ser observado, levantando-se o gancho até ela (fig. 15.129). O operador da ponte rolante deve:  Colocar o trole exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, evitando o balanço da lingada (fig. 15.130). Fig. 15.128 Fig. 15.129 Fig. 15.130
  • 37.  Não movimentar a ponte ou o trole enquanto a carga estiver no piso;  Deixar no mínimo três voltas de cabo de aço no dromo, quando for necessário que este continue se soltando após o gancho ter tocado o piso;  Ao levantar o gancho, com ou sem carga, prestar especial atenção para que a chave-limite não seja atingida;  Não levantar a carga além da capacidade dos estropos, correntes ou cabo de aço;  Levantar a carga a uma altura suficiente, para não atingir homens ou equipamentos no piso;  Evitar transportar a carga sobre os homens do piso. Usar a buzina, para avisá-lo de sua aproximação (fig. 15.131);  Não aplicar reversão ao motor antes de pará-lo totalmente, salvo em caso de emergência para evitar acidentes;  Nunca tentar reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços de manutenção em sua ponte. Em caso de defeitos, comunicá-los ao encarregado (fig. 15.132); Fig. 15.131 Fig. 15.132
  • 38. A MARCHA NESTE PONTO DIMINUIR INÍCIO PONTO ATÉ ESTE RÁPIDO MOVER TÉRMINO PONTO DE DESCARGA  Não aplicar bruscamente o freio de pé. Os calos das rodas resultam da patinação da ponte;  Ao levantar qualquer carga próxima à capacidade nominal da ponte, elevá-la alguns centímetros e testar os freios de gancho antes do levantamento completo. O balanço da carga. O balanço da carga é resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte). Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta, porém a carga fica ligeiramente para trás, com o cabo formando um ângulo com a perpendicular (fig. 15.133). O mesmo acontece quando a ponte tem sua marcha diminuída, sendo que, nesse caso, o impulso da carga exerce um puxão na ponte (fig. 15.134). Fig. 15.133 Fig. 15.134
  • 39. ERRADO PARAR EXATAMENTE NESTE PONTO Um operador experimentado sabe aproveitar esse balanço avançado da carga, para evitar que o gancho sofra um impulso, quando a ponte estiver plenamente parada. Em lugar de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser descarregada e depois volte atrás até atingir o prumo (fig. 15.135), o operador deve parar a ponte antes do local de descarga e quando a carga balançar, acelerá-la rapidamente para frente, acompanhando o balanço da carga, de maneira que tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos quando atingirem o local de descarga. Fig. 15.135
  • 40. OSSMA – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA SUSPENSA. Elevar carga. a) antebraço na posição vertical, dedo indicador apontando para cima, mover a mão em pequenos círculos horizontais. Abaixar carga. b) braço estendido para baixo, dedo indicador apontado para baixo, mover a mão em pequenos círculos horizontais. Parar. c) braço estendido, na horizontal, palma da mão para baixo, manter braço e mão rígidos na posição. Parada de emergência. d) mesmo que em (c), porém, mover a mão para a direita e a esquerda, rapidamente. Suspender a lança. e) braço estendido, mão fechada, polegar apontado para cima, mover a mão para cima e para baixo. Abaixar lança. f) mesmo que em (e), porém com o polegar apontado para baixo.
  • 41. Girar a lança. g) braço estendido, mão fechada, porém com o indicador estendido, apontando na direção do movimento. MOVER LENTAMENTE - Usar uma mão para dar qualquer sinal de movimento e colocar a outra mão que esta dando o sinal de movimento (mover lentamente). Elevar devagar. h) suspender lança e abaixar carga - usar (b) e (e) simultaneamente, um com cada mão. CARROS MÚLTIPLOS - Levantar um dedo para o gancho nº 1 e dois dedos para o gancho nº 2. Demais sinais convencionais. Abaixar devagar. j) Abaixar lança e elevar carga - usar (a) e (f) simultaneamente, um com cada mão. ELETROIMA ESTÁ DESLIGADO - O operador abre o braço , palmas das mãos para cima. SINAIS MANUAIS PARA PONTE ROLANTE. SUBIR - Com o antebraço vertical indicador apontado para cima. Mover a mão em pequenos círculos. BAIXAR - Braço estendido para baixo, indicador apontado para baixo. Mover a mão em pequenos círculos horizontais. DESLOCAR A PONTE - Com o braço estendido para a frente, mão aberta e ligeiramente levantada, fazer movimento de empurrar na direção do movimento
  • 42. DESLOCAR O CARRO - Palma da mão para cima, dedos fechados, polegar apontado na direção do movimento, sacudir a mão horizontalmente. PARAR - Braço estendido palma da mão para baixo, manter a posição rigidamente. PARADA DE EMERGÊNCIA - Com o braço estendido, palma da mão para baixo, mover a mão rapidamente para a direita e esquerda
  • 43. 43 __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
  • 44. 44 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: COSTA, Manoel Benedito Serra da.Montagem em Caldeiraria.Rio de Janeiro:SENAI/DN, 2004.176 P.IL.Série Programa Petrobras - Abastecimento de Qualificação Profissional para as Comunidades próximas às Unidades de Negócios da Petrobras. SENAI-SP, Divisão de Currículos e Programas de Material Didático. Sistema de Transporte.Por Laércio Prando e outros.São Paulo,1987.64 P.(Caldeiraria e Estruturas Metálicas).