O documento resume informações sobre a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), Tuberculose, Difteria, Tétano e Coqueluche. A PNAB define que cada equipe de saúde será responsável por 2.000 a 3.500 pessoas e que a equipe mínima deve incluir um médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e agentes comunitários. A tuberculose é transmitida por aerossóis e seu tratamento inclui rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. A difteria
2. 1. PNAB: Cada equipe de atenção básica ficará responsável por
quantas pessoas? 2.000 a 3.500 pessoas por equipe.
2. PNAB: Qual número máximo de pessoas por ACS? 750
pessoas por acs.
3. PNAB: Quais princípios e diretrizes da PNAB? PRINCIPIOS:
integralidade, universalidade e equidade. DIRETRIZES:
regionalização, hierarquização, resolutividade, participação
da comunidade, entre outros.
4. PNAB: Qual equipe mínima na esf? 1 médico, 1 enfermeiro,
1 tec enfermagem e agentes comunitários de saúde.
5. PNAB: Diferencie integralidade, universalidade e equidade.
• Integralidade: Considera a pessoa como um todo, incluindo
promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de saúde.
• Universalidade: Atendimento a todos sem discriminação de
nenhuma natureza.
• Equidade: Cuidado de acordo com as necessidades de cada
pessoas (mais para quem precisa mais).
3. 6. PNAB: Quais as portas de entrada aos serviços de saúde?
Atenção primária, atenção as urgências e emergências,
atenção psicossocial e especiais de acesso aberto.
7. Qual protocolo de tratamento da tuberculose? Rifampicina,
Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol.
8. Qual a principal forma de transmissão da tuberculose?
Aerossóis
9. Quais as formas de se contrair o tétano e como ocorrem?
Tétano acidental: material enferrujado/contaminado,
poeira, areia, esterco. Tétano neonatal: instrumentais e
materiais hospitalares contaminados.
4. ASSUNTOS ABORDADOS NA PROVA I
• PNAB
• TUBERCULOSE
• DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE
• POLIO, SARAMPO, RUBEOLA
• DOENÇAS E AGRAVOS NÃO
TRANSMISSÍVEIS
5. Política Nacional de Atenção à Saúde
CAPÍTULO I - DA ATENÇÃO BÁSICA
1 - DOS PRINCÍPIOS GERAIS
A Atenção Básica caracteriza-se por
um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que
abrangem a promoção e a proteção
da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da
saúde.
Portaria nº 2.436/2017
6. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da
acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e
continuidade, da integralidade, da responsabilização, da
humanização, da equidade e da participação social. A
Atenção Básica considera o sujeito em sua singularidade, na
complexidade, na integralidade e na inserção sociocultural e
busca a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento
de doenças e a redução de danos ou de sofrimentos que
possam comprometer suas possibilidades de viver de modo
saudável.
Possui a Saúde da Família como estratégia prioritária para
sua organização de acordo com os preceitos do Sistema
Único de Saúde.
7. A Atenção Básica tem como fundamentos
I - Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de
saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta
de entrada preferencial do sistema de saúde, com território
adscrito de forma a permitir o planejamento e a programação
descentralizada, e em consonância com o princípio da
equidade;
II - efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber:
integração de ações programáticas e demanda espontânea;
articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de
agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação,
trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e
coordenação do cuidado na rede de serviços;
8. III - desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre
as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade
das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;
IV- valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e
do acompanhamento constante de sua formação e
capacitação;
V- realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos
resultados alcançados, como parte do processo de
planejamento e programação;
9. VI - estimular a participação popular e o controle social.
Visando à operacionalização da Atenção Básica definem-se
como áreas estratégicas para atuação em todo o território
nacional na eliminação da hanseníase, no controle da
tuberculose, no controle da hipertensão arterial, diabetes
mellitus, eliminação da desnutrição infantil, na saúde da
criança, na saúde da mulher, na saúde do idoso, na saúde
bucal e promoção da saúde.
10. Acesso ao Serviço de Saúde
• O acesso ele é universal, igualitário e ordenado, as ações e
serviços de saúde se inicia pela a porta de entrada e se
completa na rede regionalizada e hierarquizada de acordo
com a complexidade do sistema.
• Ao usuários será assegurada a continuidade do cuidado em
saúde em todas as sua modalidades nos serviços.
11. Porta de entrada do SUS
• Atenção primária
• Atenção de urgência e emergência
• Atenção psicossocial
• Especiais de acesso aberto
17. •Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa
Causada por uma bactéria chamada Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).
Afeta principalmente os pulmões, podendo ocorrer em
outros órgãos do corpo como ossos, rins e meninges
(membranas que envolvem o cérebro).
Tuberculose (TB)
18. • A transmissão ocorre de modo direto (pessoa a pessoa) por
meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente
com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Essas
partículas podem ficar suspensas no ar em forma de aerossóis por
até 8 horas, sendo essa a principal forma de transmissão.
• Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem
a doença.
Pessoas com AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA),
desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas
e fumantes possuem uma maior predisposição para contrair
a tuberculose.
Modo de Transmissão:
19. Aspectos Clínicos
•Os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca
contínua no início, depois com presença de secreção por mais de três
semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com
pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde;
sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento
acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.
20. Diagnóstico
•São utilizados os exames bacteriológico direto do escarro
(baciloscopia e cultura) responsável por detectar 70 a 80%
dos casos de tuberculose, radiológico, prova tuberculínica,
anatomopatológicos (histológico e citológico) e bioquímico.
21. Tratamento
• No Brasil, o esquema mais utilizado é o esquema básico, recomendado
para todos os casos novos de qualquer forma de tuberculose, exceto
meningite. Consiste no uso de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol por dois meses na fase intensiva e de rifampicina e isoniazida
por quatro meses na fase de manutenção. A dose dos fármacos varia com
o peso da pessoa em tratamento. RIPE
22. Apoiar a programação de vacinação BCG do Programa Nacional
de Imunização (PNI) nos municípios;
• Reforçar em conjunto com os técnicos do PNI a implantação da
vacina BCG nas Maternidades;
• Realizar análise da incidência das formas graves de TB em
relação às coberturas de vacinação para avaliação de impacto;
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
23. • A difteria (crupe) é uma doença bacteriana aguda, cujas lesões
características são membranas branco-acinzentadas aderentes,
circundadas por processo inflamatório que invade as estruturas
vizinhas, localizadas mais frequentemente nas amígdalas, laringe e
nariz. A doença compromete o estado geral do paciente, que
apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em
casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento
de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela
obstrução causada pela placa.
• O número de casos de difteria notificados no Brasil vem
decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do
aumento da utilização da vacina tríplice bacteriana (DTP).
ALGUMAS DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS DIFTERIA
24. • FORMAS DE TRANSMISSÃO
• Corynebacterium diphtheriae é um bacilo transmitido
por contágio direto com doentes ou portadores
assintomáticos (que não manifestam a doença) através
das secreções nasais. Também pode ocorrer a
transmissão indireta, através de objetos que tenham sido
contaminados recentemente pelas secreções de
orofaringe ou de lesões em outras localizações. A
incidência da transmissão de difteria costuma aumentar
nos meses frios e, principalmente, em ambientes
fechados, devido à aglomeração.
DIFTERIA
25. • A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e
transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e
brônquios). Crianças menores de seis meses podem
apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada
corretamente, pode levar à morte.
• É causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença evolui em três fases
sucessivas.
• Vários outros agentes etiológicos podem determinar apresentação clínica
semelhante, conhecida por síndrome pertussis, como alguns tipos de
adenovírus, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia trachomatis, Chlamydia
pneumoniae, além da Bordetella bronchiseptica. O homem é o único hospedeiro
da Bordetella pertussis.
COQUELUCHE
26. • Clinicamente, manifesta-se ao longo de três estádios, após
um período de incubação que varia de 7 a 10 dias:
• FASE 1: Fase catarral – Dura de 7 a 14 dias, inicia-se com
manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser
confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse
seca;
• FASE 2: Fase Paroxística – Dura cerca de 6 semanas. Os acessos
de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada,
vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar.
COQUELUCHE - FASE
27. • FASE 3: Fase da convalescença – Duram até até 3 semanas, os
acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum;
• Bebês menores de seis meses são os mais propensos a
apresentar formas graves da doença, que podem causar
desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à
morte.
28. • Contato direto da pessoa doente com uma pessoa
suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva
expelidas por tosse, espirro ou ao falar.
• Também pode ser transmitida pelo contato com objetos
contaminados com secreções do doente.
• A coqueluche é especialmente transmissível na fase
catarral e em locais com aglomeração de pessoas.
TRANSMISSÃO
29. É uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo
tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de
ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo
para o outro. O Tétano decorrente de acidentes se manifesta por
aumento da tensão muscular geral.
TÉTANO
30. ACIDENTAL: acomete pessoas que em contato com o bacilo
tetânico ao manusearem o solo ou através de ferimentos ou
lesões ocorridas por materiais contaminados;
TÉTANO NEONATAL: é causado pela contaminação durante a
secção do cordão umbilical pelo uso de instrumentos
esterilizados inadequadamente; pelo uso de substâncias
contaminadas no coto umbilical.
TÉTANO
31. Quando os músculos do pescoço são atingidos, há
dificuldade de deglutição. No caso de contratura
muscular generalizada e rigidez muscular progressiva, são
atingidos os músculos retoabdominais e os do diafragma,
o que leva à insuficiência respiratória.
O doente pode sofrer de crises de contraturas,
geralmente desencadeadas por estímulos luminosos,
sonoros ou manipulação da pessoa, podendo levar à
morte.
SINTOMAS
32. SINTOMAS
Já o tétano neonatal é decorrente da contaminação
do cordão umbilical em recém-nascido (criança com
até 28 dias de vida). Neste caso, o sistema nervoso
é afetado e o tétano provoca fortes dores, fazendo
com que a criança tenha contrações, chore bastante
e sinta dificuldade para mamar.
33. • Rigidez muscular intensa e progressiva, ou seja, que aumenta conforme os
dias passam;
• Tensão muscular que se acumula no pescoço e impede que a pessoa
engula;
• Contratura muscular que é capaz de afetar os músculos do abdômen,
inclusive o diafragma, causando problemas respiratórios;
dificuldade para abrir a boca;
• Rosto que se congela em um riso forçado (sardônico) , por conta de
espasmos musculares que afetam a face;
• Espasmos musculares que acontecem em decorrência da exposição da luz,
dos sons altos e do toque físico;
• Febre;
• Batimentos cardíacos acelerados;
• Sudorese; e
• Pressão alta.
34. • Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos,
geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou
humanas. Isso porque o bacilo se encontra no intestino dos animais,
especialmente do cavalo e do homem (sem causar doença) e os esporos podem
estar presentes tanto em solos contaminados por fezes ou com esterco, como na
pele ou na poeira das ruas, por exemplo.
• Queimaduras e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que
favorece o desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas
enferrujados podem provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser
encontrada nos mais diversos ambientes.
TRANSMISSÃO
35. • A vacina DTaP é aplicada por injeção em um músculo. Como parte
da vacinação infantil de rotina, são aplicadas cinco injeções de DTaP:
geralmente aos 2 meses, 4 meses, 6 meses (pentavalente 3 doses), 15 a 18
meses e 4 a 6 anos (DTP, 2 reforços).
• A DTaP é seguida por uma dose única de reforço de dT durante a vida,
administrada aos 11 a 19 anos de idade ou então à pessoas a partir de 13
anos que nunca receberam a Tdap ou que não têm certeza se receberam a
vacina. Essa dose é seguida por uma dose de reforço de dT a cada 10 anos.
VACINAÇÃO
36. • Vacinação de todas as mulheres em idade fértil (entre 12 e 49
anos), com três doses. Antes do parto, a mulher deverá ter
tomado pelo menos duas doses da vacina e, caso sua última
dose tenha sido há mais de cinco anos, ela deverá tomar um
reforço.
PREVENÇÃO- TÉTANO
NEONATAL
37. POLIOMIELITE
• A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda,
causada por um vírus que vive no intestino,
denominado Poliovírus.
• Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de
quatro anos, também pode ocorrer em adultos.
• O período de incubação da doença varia de dois a trinta
dias sendo, em geral, de sete a doze dias.
38. • Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus
da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes
(contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são
inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente
hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença.
• O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de
alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral,
através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica,
inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e
intestinos).
• Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso,
dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo
infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por
via oral. A transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem
sintomas.
TRANSMISSÃO
39. • A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada - VIP) é apresentada
sob a forma líquida em frasco multidose ou em seringa
preenchida (unidose).
• A vacina é trivalente e contém os vírus da poliomielite dos
tipos 1, 2 e 3, obtidos em cultura celular e inativados por
formaldeído.
• Esta vacina integra o esquema sequencial com a vacina
poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP). O esquema sequencial
corresponde a três doses da vacina VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e
duas doses da VOP (aos 15 meses e 4 anos ), com intervalo de
60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias.
VACINAÇÃO
40. • O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus.
Antes da introdução da vacina contra a doença, em 1963, e da vacinação das
populações em massa, a cada 2-3 anos eram registradas importantes epidemias de
sarampo, que chegaram a causar aproximadamente 2,6 milhões de mortes ao
ano.
• A doença continua a ser uma das principais causas de morte entre crianças
pequenas em todo o mundo, apesar de haver uma vacina segura e eficaz
disponível. Aproximadamente 110 mil pessoas morreram por sarampo em 2017 –
a maioria crianças com menos de cinco anos.
• O sarampo é causado por um vírus da família paramyxorividae e é normalmente
transmitido por meio de contato direto e pelo ar. O vírus infecta o trato
respiratório e se espalha por todo o corpo. É uma doença humana, ou seja, não
ocorre em animais.
• As atividades aceleradas de imunização tiveram um grande impacto na redução
das mortes por sarampo. De 2000 a 2017, a vacinação contra o sarampo evitou
aproximadamente 21,1 milhões de mortes. O número de óbitos pela doença no
mundo caiu 80% no período – passando de 545 mil no ano 2000 para 110 mil em
2017
SARAMPO
41. • A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa,
geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por
isso a facilidade de contágio da doença;
• Além de secreções respiratórias ou da boca, também é
possível se contaminar através da dispersão de gotículas
com partículas virais no ar, que podem perdurar por
tempo relativamente longo no ambiente (cerca de 2
horas em 37°) , especialmente em locais fechados como
escolas e clínicas.
TRANSMISSÃO
42. • A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é
transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A
doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”.
• No campo das doenças infectocontagiosas, a importância
epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o
recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação.
• A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações
para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para
os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez,
malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
RUBÉOLA
43. • A rubéola é uma doença infectocontagiosa que acomete
principalmente crianças entre cinco e nove anos.
• A transmissão acontece de uma pessoa a outra,
geralmente pela emissão de gotículas das secreções
respiratórias dos doentes.
TRANSMISSÃO
44. • É pouco frequente a transmissão através do contato com
objetos recém-contaminados por secreções de nariz,
boca e garganta ou por sangue, urina ou fezes dos
doentes;
• A rubéola congênita acontece quando a mulher grávida
adquire rubéola e infecta o feto porque o vírus atravessa
a placenta.
45. • A rubéola congênita é uma infecção viral adquirida da mãe
durante a gestação. Os sinais são múltiplas anomalias
congênitas que podem levar a morte fetal. O diagnóstico é por
sorologia e cultura viral. Não há tratamento específico. A
vacinação de rotina é o meio para prevenção.
• Acredita-se que o vírus da rubéola invada o trato respiratório
superior com subsequente viremia e disseminação do vírus
para diferentes lugares, inclusive placenta. Quando o feto é
infectado durante as primeiras 16 semanas de gestação,
particularmente nas primeiras 8 a 10 semanas, ele fica sob
alto risco de desenvolvimento de anormalidades. No início da
gestação, o vírus provoca infecção intrauterina crônica.
Rubéola Congênita
46. • Quem não teve a doença deve evitar o contato com pessoas
infectadas pelo vírus da rubéola;
• Respeite as datas de vacinação de seu filho;
• Gestantes devem tomar cuidado redobrado para não pegar a
doença. Durante os três primeiros meses de gravidez, a rubéola
pode ser transmitida para o feto e causar complicações como má-
formação congênita como alterações oculares e cardíacas. Em
alguns casos, pode provocar aborto. E não devem tomar a vacina
durante a gestação.
• Apesar de estudos mostrarem que a vacina contra a rubéola é
segura e mesmo se aplicada durante a gravidez não causa danos
ao feto, a recomendação do Ministério da Saúde é
não vacinar gestantes.
RECOMENDAÇÕES
47. • A vacina sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice viral) é
apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou
multidose, acompanhada do respectivo diluente.
• É composta por vírus vivo atenuado.
• A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É
indicada para vacinação de usuários a partir de 12 meses de
idade.
• A vacina esta contraindicada nas situações de: registro de
anafilaxia após recebimento de dose anterior e gestação.
VACINAÇÃO
48. Hipertensão arterial
• Conceito: Do ponto de vista clínico, a Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão
arterial para uma determinada faixa etária associando-se
frequentemente com alterações funcionais e/ou estruturais
dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e
a alterações metabólicas.
49. Classificação
• Hipertensão arterial resistente: Quando o paciente não consegue obter o controle
da pressão arterial com tríplice terapia otimizada, incluindo um diurético, apesar
de uma boa adesão ao tratamento, caracterizamos a condição clínica como
hipertensão resistente. Ela também inclui situações clínicas em que se obtém o
controle pressórico com 4 ou mais anti-hipertensivos em doses otimizadas.
50. Diabetes mellitus
• Diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde
para todos os países, independentemente do seu grau de
desenvolvimento. Em 2017, a Federação Internacional de Diabetes
estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade
(424,9 milhões de pessoas) vivia com diabetes.
• O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores,
como rápida urbanização, transição epidemiológica, transição nutricional,
maior frequência de estilo de vida sedentário, maior frequência de
excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e, também,
à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes.
51. Diabetes tipo 1
• O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva
ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de
insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. A
destruição das células beta é geralmente causada por processo
autoimune.
• O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente
progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de
incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva,
geralmente em adultos.
52. Diabetes tipo 2
• O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa e
progressiva de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando
efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro
hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada
de infecção ou estresse muito grave.
• A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de
gordura. Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e
o defeito na secreção de insulina manifesta-se pela incapacidade de
compensar essa resistência. Em alguns indivíduos, no entanto, a ação da
insulina é normal, e o defeito secretor mais intenso.
53. Diabetes gestacional
• É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada,
geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos
depois em grande parte dos casos.
• Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atendidos
predominantemente na atenção básica, enquanto que os casos de
diabetes tipo 1 requerem maior colaboração com especialistas em função
da complexidade de seu acompanhamento. Em ambos os casos, a
coordenação do cuidado dentro e fora do sistema de saúde é
responsabilidade da equipe de atenção básica.
54. Principais sintomas
• Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e
perda involuntária de peso (os “4 Ps”). Outros sintomas que levantam a
suspeita clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar,
balanopostite e infecções de repetição. Algumas vezes o diagnóstico é
feito a partir de complicações crônicas como neuropatia, retinopatia ou
doença cardiovascular aterosclerótica.
Balanopostite é a inflamação conjunta da glande (cabeça do pênis) e do
prepúcio (pele que recobre a glande).
55. Diagnóstico
Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para
suspeita de diabetes ou regulação glicêmica alterada são:
• Glicemia de jejum: nível de Glicemia de jejum glicose sanguínea após um
jejum de 8 a 12 horas.
56. • Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g): O paciente recebe uma carga
de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos
após a ingestão do líquido açucarado;
• Quando o resultado é a tolerância diminuída à glicose, significa que há um
grande risco de desenvolver diabetes, podendo ser considerada uma pré-
diabetes. Além disso, somente uma amostra deste exame não é suficiente
para o diagnóstico da doença, devendo-se ter uma coleta da glicemia
de jejum em outro dia para confirmar.
57. • Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última
refeição. Valores podem variar a depender do tempo de ingestão da
última refeição, mas considera-se normal valores abaixo de 200mg/dl.
• Hemoglobina glicada: A hemoglobina glicada também dosa a glicose, mas
por meio da análise de uma porção do sangue que se liga a ela: a tal
hemoglobina. Assim, consegue determinar o consumo médio de açúcar
dos últimos 90 dias, que é o tempo de vida da molécula de hemoglobina.
• Quando os níveis glicêmicos de um indivíduo estão acima dos parâmetros
considerados “normais”, mas não estão suficientemente elevados para
caracterizar um diagnóstico de diabetes, os indivíduos são classificados
como portadores de “hiperglicemia intermediária”. Indivíduos com
hiperglicemia intermediária hiperglicemia intermediária apresentam alto
risco para o desenvolvimento do diabetes.
58. Bronquite
• É uma inflamação dos brônquios, canais que conduzem o ar inalado até os
alvéolos pulmonares. Ela se instala quando os minúsculos cílios que
revestem o interior dos brônquios param de eliminar o muco.
• Esse acúmulo de secreção faz com que eles fiquem permanentemente
inflamados e contraídos, provocando, principalmente, tosse. A bronquite
pode ser aguda ou crônica.
• Brônquios: São condutos cartilaginosos localizados na porção mediana do
tórax, abaixo da região inferior da traqueia; e se estendem desde o ponto
da ramificação desta até o hilo pulmonar. O brônquio direito é mais
vertical, curto e largo que o esquerdo
59. ASMA
• Asma é o estreitamento dos bronquíolos, (canais que levam ar aos
pulmões) comprometendo a respiração. Dificulta a passagem do ar
provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a
respiração, tornando-a difícil.
• Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o
problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma
vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de
sufoco
60. Pneumonia
• É uma infecção que se instala nos pulmões, podendo acometer a região
dos alvéolos pulmonares.
• Pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço
alveolar, onde ocorre a troca gasosa.
• As pneumonias são todas diferentes, até porque todos os doentes são
diferentes entre si e porque os vários microrganismos causadores das
pneumonias também são diferentes no seu comportamento e na sua
agressividade.
• A pneumonia pode ser, frequentemente, uma doença terminal em
pessoas que sofrem de outras doenças crônicas graves. É a sexta causa
mais frequente de todas as mortes e a infecção mortal mais comum que
se adquire nos hospitais.
61. Cuidados de enfermagem
• Realizar higiene oral;
• Elevar cabeceira;
• Manter monitorização com oximetria de pulso.