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JLT Re
Transações Estruturadas
em Resseguro
SUMÁRIO
DE CONTEÚDOS
1. SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
1. Sidecars
2. Contigency Capital
3. Subordinated Debt Capital
2. MOTIVAÇÕES E VANTAGENS
3. DISCUSSÕES REGULATÓRIAS E O AMBIENTE
BRASILEIRO
2
O estágio do mercado hoje... Capital abundante e ainda barato.
• Seguindo a onda de políticas monetárias expansionistas nas principais economias mundiais, o acesso
a recursos ficou abundando e com custo reduzido, permitindo bons ganhos de arbitragens frente ao
capital de acionistas ou em detrimento de outros projetos:
3
JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
Acesso ao capital nacional a participar deste mercado...
4
JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
R$4,3 trilhões
Total de Recursos
sob Gestão no Brasil R$ 900 bilhões
Total Alocado em
fundos Multimercado
• Mercado nacional bastante desenvolvido e com amplo
acesso a recursos que pouco exploram o mercado
segurador.
• Do mercado nacional, apenas 6 companhias possuem
ações listas em bolsa: IRB, Sul América, Porto Seguro,
BB Seguridade, Bradesco e Itaú (últimos 2 através dos
Bancos); pouco acesso aos investidores externos ao
mercado.
• Apenas 3 companhias, sendo somente 1 independente
fizeram emissão de divida em Eurobonds por exemplo
• Amplo leque de recursos e oportunidades para serem
explorados com novos instrumentos.
O que são as soluções de Capital?
Sidecars
• Estruturas de Sidecars são utilizados para diversos fins, especialmente diversificação de risco porém
também incluindo alívios de capital e solvência e/ou fomento para expansão de novas linhas.
• Estruturas na forma de Colaterized Quota-Shares estes veículos são equivalentes a companhias
cativas para as (Re)Seguradoras que no entanto possuem o capital e limite colocados por capitais de
terceiros em sua maioria.
• Ao ceder proporcionalmente parte da carteira inteira ou apenas algumas linhas de negócios, o
programa em base LOD funciona para partilhar o risco destas linhas com o pagamento de
comissionamento Overrider.
• O risco é colateralizado parcialmente ou integralmente por capital de terceiros conferindo acesso a
liquidez e caixa para a companhia quando a operação está vigente.
5
JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
O que são as soluções de Capital?
Contingency Capital
• Basicamente as soluções de Continency Capital podem ser definidas como Instrumentos de Seguro
Pós-Perda para Financiamento e Solvência de Seguradoras e Resseguradoras.
• Estruturados como instrumentos de ILS ou puramente derivativos financeiros, estes instrumentos
fazem o link do mercado de capitais com o mercado ressegurador ao criar uma forma de hedge
diretamente ligado ao cenários pré-definido de perda ou perdas para as (Re)Seguradoras.
• Com limite, gatilho de ativação e condições pré-determinadas, a Companhia fica com acesso a
recursos ou aporte direto de capital em termos mais vantajosas do que uma negociação pós cenário de
perdas ou já em stress financeiro.
• A estrutura é flexível a ponto de se tornar um hedge perfeito para a Companhia, ao proteger contra o
cenário de perda individual, agregada ou mesmo de conjuntura macroeconômica que poderá ser
percebido como um evento significativo para a liquidez e solvência da Companhia.
• Os produtos de Contigency Capital são perfeitamente suplementares ao Resseguro tradicional pois não
são substitutos dos produtos de transferência de risco normalmente usados.
6
JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
Contingency Capital ou Equity
• O instrumento mais comumente usado, é o Contigency Capital ou Equity que transfere os recursos
disponíveis após o gatilho ser ativado em forma de capital social da Companhia, através da emissão de
novas ações (SA) ou diluição da participação dos acionistas existentes (SA ou Ltda).
• Estas ações podem continuar em nome dos acionistas atuais ou em nome do painel de provedores de
capital, variando custo e estrutura da operação inerente.
• No ambiente nacional, para composição de capital que não pode ser via dívida, o Contigency Capital
seria o mais adaptável ao negociar um aporte de capital, conferindo acesso garantido e custo-eficiente
à liquidez imediata em caso de necessidade.
• Tais estruturas são reguladas como Opções e Derivativos e podem ser feitas como Calls (descrito
acima) ou mesmo como Puts, em que o ganho se dará pela desvalorização em recursos aportados
para liquidez da companhia.
7
JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
Contingency Debt
• Tais instrumentos, também com as mesmas características e descrições anteriores, são mais
semelhantes a facilities bancárias ou linhas de crédito pré-negociadas, porém com condições de gatilho
de uso associado a perdas de (Re)Seguros diretamente ligadas à operação da Companhia.
• Nesse modelo, o interesse maior da Companhia é gerar liquidez imediata (não capital social) para o
caixa da (Re)Seguradora em caso de evento de perdas ou perda significativa que coloque em risco a
habilidade de fazer pagamentos da companhia.
• Os produtos podem ser feitos como Contigency Loans ou Contigency Surplus Notes e basicamente
diferem pela adoção do gatilho e gestão dos recursos disponibilizados previamente no caso das CSNs.
• Estes instrumentos, que configuram-se como dívida para as Seguradoras, no ambiente de
regulamentação brasileira, não poderiam ser alocados como capital social da companhia pois
compreendem recursos ligados a obrigações de re-pagamento.
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JLT RE
SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
Por que fazer?
• Instrumento de hedge perfeito diretamente associado aos riscos sistêmicos retidos pelas Companhias
e com custo e acesso pré-fixado aos recursos necessários em cenários de stress.
• Reduz risco do mercado – garante às Companhias o acesso a maior volume de capitais ao mesmo
tempo que confere maior independência da solução de problemas de liquidez das companhias do que
somente aos acionistas controladores (que também podem estar em situação de dificuldade
dependendo do evento que houver).
• Maximiza o valuation das companhias ao reduzir os riscos retidos nesses cenários.
• Maior disponibilidade de liquidez e gestão de recursos da Companhia com ampliação de recursos livres
para investimento em inovação e novos negócios.
• Incentivo à competição e pluralidade de players ao permitir maior acesso a capitais para uma maior
variedade de companhias.
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JLT RE
MOTIVAÇÕES E VANTAGENS
Como usar no Brasil?
• Estes instrumentos no Brasil serão classificados basicamente como derivativos financeiros e por
consequência regulados diretamente por CVM/Bacen.
• Custo e retorno para os mercados.
• Sendo do interesse das autoridades, a regulação conjunta CVM/SUSEP e os registros de tais
derivativos na CETIP devem ser regulados de forma unificada, de modo a garantir que condições
mínimas e clausulados específicos para este produto sejam respeitados pelas exigências de ambos os
reguladores.
• Atualmente, salvo contratos exclusivos entre partes, basicamente no que se exemplificam as facilities
de créditos de bancos, não é possível ainda replicar os gatilhos de seguros para os derivativos
financeiros visto que os ativos inerentes não são negociados livremente.
• Juntamente com a CVM, uma análise dos prospectos dos fundos de multimercados e Hedge Funds
deverá ocorrer para que seus mandatos permitam investir nestes ativos localmente assim como a
permissão para investidores estrangeiros de forma direta.
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JLT RE
DISCUSSÕES REGULATÓRIAS
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7º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro - Pedro Farme

  • 2. SUMÁRIO DE CONTEÚDOS 1. SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL 1. Sidecars 2. Contigency Capital 3. Subordinated Debt Capital 2. MOTIVAÇÕES E VANTAGENS 3. DISCUSSÕES REGULATÓRIAS E O AMBIENTE BRASILEIRO 2
  • 3. O estágio do mercado hoje... Capital abundante e ainda barato. • Seguindo a onda de políticas monetárias expansionistas nas principais economias mundiais, o acesso a recursos ficou abundando e com custo reduzido, permitindo bons ganhos de arbitragens frente ao capital de acionistas ou em detrimento de outros projetos: 3 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
  • 4. Acesso ao capital nacional a participar deste mercado... 4 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL R$4,3 trilhões Total de Recursos sob Gestão no Brasil R$ 900 bilhões Total Alocado em fundos Multimercado • Mercado nacional bastante desenvolvido e com amplo acesso a recursos que pouco exploram o mercado segurador. • Do mercado nacional, apenas 6 companhias possuem ações listas em bolsa: IRB, Sul América, Porto Seguro, BB Seguridade, Bradesco e Itaú (últimos 2 através dos Bancos); pouco acesso aos investidores externos ao mercado. • Apenas 3 companhias, sendo somente 1 independente fizeram emissão de divida em Eurobonds por exemplo • Amplo leque de recursos e oportunidades para serem explorados com novos instrumentos.
  • 5. O que são as soluções de Capital? Sidecars • Estruturas de Sidecars são utilizados para diversos fins, especialmente diversificação de risco porém também incluindo alívios de capital e solvência e/ou fomento para expansão de novas linhas. • Estruturas na forma de Colaterized Quota-Shares estes veículos são equivalentes a companhias cativas para as (Re)Seguradoras que no entanto possuem o capital e limite colocados por capitais de terceiros em sua maioria. • Ao ceder proporcionalmente parte da carteira inteira ou apenas algumas linhas de negócios, o programa em base LOD funciona para partilhar o risco destas linhas com o pagamento de comissionamento Overrider. • O risco é colateralizado parcialmente ou integralmente por capital de terceiros conferindo acesso a liquidez e caixa para a companhia quando a operação está vigente. 5 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
  • 6. O que são as soluções de Capital? Contingency Capital • Basicamente as soluções de Continency Capital podem ser definidas como Instrumentos de Seguro Pós-Perda para Financiamento e Solvência de Seguradoras e Resseguradoras. • Estruturados como instrumentos de ILS ou puramente derivativos financeiros, estes instrumentos fazem o link do mercado de capitais com o mercado ressegurador ao criar uma forma de hedge diretamente ligado ao cenários pré-definido de perda ou perdas para as (Re)Seguradoras. • Com limite, gatilho de ativação e condições pré-determinadas, a Companhia fica com acesso a recursos ou aporte direto de capital em termos mais vantajosas do que uma negociação pós cenário de perdas ou já em stress financeiro. • A estrutura é flexível a ponto de se tornar um hedge perfeito para a Companhia, ao proteger contra o cenário de perda individual, agregada ou mesmo de conjuntura macroeconômica que poderá ser percebido como um evento significativo para a liquidez e solvência da Companhia. • Os produtos de Contigency Capital são perfeitamente suplementares ao Resseguro tradicional pois não são substitutos dos produtos de transferência de risco normalmente usados. 6 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
  • 7. Contingency Capital ou Equity • O instrumento mais comumente usado, é o Contigency Capital ou Equity que transfere os recursos disponíveis após o gatilho ser ativado em forma de capital social da Companhia, através da emissão de novas ações (SA) ou diluição da participação dos acionistas existentes (SA ou Ltda). • Estas ações podem continuar em nome dos acionistas atuais ou em nome do painel de provedores de capital, variando custo e estrutura da operação inerente. • No ambiente nacional, para composição de capital que não pode ser via dívida, o Contigency Capital seria o mais adaptável ao negociar um aporte de capital, conferindo acesso garantido e custo-eficiente à liquidez imediata em caso de necessidade. • Tais estruturas são reguladas como Opções e Derivativos e podem ser feitas como Calls (descrito acima) ou mesmo como Puts, em que o ganho se dará pela desvalorização em recursos aportados para liquidez da companhia. 7 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
  • 8. Contingency Debt • Tais instrumentos, também com as mesmas características e descrições anteriores, são mais semelhantes a facilities bancárias ou linhas de crédito pré-negociadas, porém com condições de gatilho de uso associado a perdas de (Re)Seguros diretamente ligadas à operação da Companhia. • Nesse modelo, o interesse maior da Companhia é gerar liquidez imediata (não capital social) para o caixa da (Re)Seguradora em caso de evento de perdas ou perda significativa que coloque em risco a habilidade de fazer pagamentos da companhia. • Os produtos podem ser feitos como Contigency Loans ou Contigency Surplus Notes e basicamente diferem pela adoção do gatilho e gestão dos recursos disponibilizados previamente no caso das CSNs. • Estes instrumentos, que configuram-se como dívida para as Seguradoras, no ambiente de regulamentação brasileira, não poderiam ser alocados como capital social da companhia pois compreendem recursos ligados a obrigações de re-pagamento. 8 JLT RE SOLUÇÕES DE SOLVÊNCIA E CAPITAL
  • 9. Por que fazer? • Instrumento de hedge perfeito diretamente associado aos riscos sistêmicos retidos pelas Companhias e com custo e acesso pré-fixado aos recursos necessários em cenários de stress. • Reduz risco do mercado – garante às Companhias o acesso a maior volume de capitais ao mesmo tempo que confere maior independência da solução de problemas de liquidez das companhias do que somente aos acionistas controladores (que também podem estar em situação de dificuldade dependendo do evento que houver). • Maximiza o valuation das companhias ao reduzir os riscos retidos nesses cenários. • Maior disponibilidade de liquidez e gestão de recursos da Companhia com ampliação de recursos livres para investimento em inovação e novos negócios. • Incentivo à competição e pluralidade de players ao permitir maior acesso a capitais para uma maior variedade de companhias. 9 JLT RE MOTIVAÇÕES E VANTAGENS
  • 10. Como usar no Brasil? • Estes instrumentos no Brasil serão classificados basicamente como derivativos financeiros e por consequência regulados diretamente por CVM/Bacen. • Custo e retorno para os mercados. • Sendo do interesse das autoridades, a regulação conjunta CVM/SUSEP e os registros de tais derivativos na CETIP devem ser regulados de forma unificada, de modo a garantir que condições mínimas e clausulados específicos para este produto sejam respeitados pelas exigências de ambos os reguladores. • Atualmente, salvo contratos exclusivos entre partes, basicamente no que se exemplificam as facilities de créditos de bancos, não é possível ainda replicar os gatilhos de seguros para os derivativos financeiros visto que os ativos inerentes não são negociados livremente. • Juntamente com a CVM, uma análise dos prospectos dos fundos de multimercados e Hedge Funds deverá ocorrer para que seus mandatos permitam investir nestes ativos localmente assim como a permissão para investidores estrangeiros de forma direta. 10 JLT RE DISCUSSÕES REGULATÓRIAS