1) O documento discute a assistência de enfermagem em traumas pediátricos, geriátricos e obstétricos, destacando as peculiaridades anatômicas e fisiológicas dessas populações e os cuidados necessários no atendimento pré-hospitalar e hospitalar.
2) Aborda a epidemiologia dos traumas nessas populações especiais, como quedas em crianças e idosos e acidentes de trânsito em gestantes.
3) Detalha os cuidados de enfermagem
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia Eli Paula
Por ser um local onde se lida com o limiar entre a vida e a morte a UTI torna-se um ambiente agressivo e assus-tador não somente para o cliente como também para seus familiares. Já as Iatrogenias são causas indesejáveis de natureza da-nosa que tem o potencial de prejudicar, piorar ou levar a óbito esses pacientes já tão debilitados. Em sua grande maioria, a enfermagem é o agente causador desse dano tão indesejável. Dano esse passivo de monitorização pelo enfermeiro supervisor. No entanto o foco principal deve ser o de prevenção, não o de punição como ocorre nos dias atuais. As iatro-genias predominantes são as relacionadas a medicações, queda do leito, retirada acidental de drenos, tubos e cateteres, tecnológicas relacionadas ao sistema de monitorização e o despreparo dos profissionais na interpretação dos parâmetros. As consequências iatrogênicas durante a assistência de enfermagem podem ser severas, não devendo ser aceitas pelo simples fato de que errar é uma característica do ser humano.
A manutenção dos recém-nascidos com via aérea artificial é uma prática segura, mas não isenta estes pacientes de complicações como extubações não planejadas, um dos eventos adversos mais frequentes em unidades de terapia intensiva neonatais.
Extubação acidental ou Extubação não planejada (ENP) é qualquer extubação inesperada ou realizada em um momento não programado, decorrente da agitação do paciente ou do manuseio da equipe. Ela deve ser evitada pois pode trazer graves consequências ao paciente, como aumento do tempo de ventilação mecânica, aumento do risco de hipoxemia, atelectasia, pneumonia associada a ventilação mecânica, trauma de vias aéreas, instabilidade hemodinâmica, arritmias e parada cardiorrespiratória.
Material de 22 de março de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Acesse também material sobre Cuidados com o CPAP nasal: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/cuidados-com-o-cpap-nasal/
O
XABCDE é um mnemônico que padroniza o
atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define
prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de
padronizar o atendimento.
Aula de eventos adversos aspectos introdutoriosProqualis
Esta aula sobre Eventos Adversos é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos pesquisadores Paulo Sousa, Walter Mendes, Vanessa Rodrigues e Ana Luiza Pavão.
Uma cultura de segurança salva vidas! Na assistência materna e neonatal os aspectos humanos, sociais, psicológicos e culturais devem ser levados em consideração. Ênfase no trabalho em equipe é parte da Segurança nas Maternidades.
Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.
Material de 10 de dezembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Todo hospital deveria adotar pacotes de segurança para as principais causas de morbidade grave e mortalidade materna evitáveis, começando com prevenção de hemorragia, pré-eclâmpsia e tromboembolismo venoso.
Material de 23 de novembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia Eli Paula
Por ser um local onde se lida com o limiar entre a vida e a morte a UTI torna-se um ambiente agressivo e assus-tador não somente para o cliente como também para seus familiares. Já as Iatrogenias são causas indesejáveis de natureza da-nosa que tem o potencial de prejudicar, piorar ou levar a óbito esses pacientes já tão debilitados. Em sua grande maioria, a enfermagem é o agente causador desse dano tão indesejável. Dano esse passivo de monitorização pelo enfermeiro supervisor. No entanto o foco principal deve ser o de prevenção, não o de punição como ocorre nos dias atuais. As iatro-genias predominantes são as relacionadas a medicações, queda do leito, retirada acidental de drenos, tubos e cateteres, tecnológicas relacionadas ao sistema de monitorização e o despreparo dos profissionais na interpretação dos parâmetros. As consequências iatrogênicas durante a assistência de enfermagem podem ser severas, não devendo ser aceitas pelo simples fato de que errar é uma característica do ser humano.
A manutenção dos recém-nascidos com via aérea artificial é uma prática segura, mas não isenta estes pacientes de complicações como extubações não planejadas, um dos eventos adversos mais frequentes em unidades de terapia intensiva neonatais.
Extubação acidental ou Extubação não planejada (ENP) é qualquer extubação inesperada ou realizada em um momento não programado, decorrente da agitação do paciente ou do manuseio da equipe. Ela deve ser evitada pois pode trazer graves consequências ao paciente, como aumento do tempo de ventilação mecânica, aumento do risco de hipoxemia, atelectasia, pneumonia associada a ventilação mecânica, trauma de vias aéreas, instabilidade hemodinâmica, arritmias e parada cardiorrespiratória.
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O
XABCDE é um mnemônico que padroniza o
atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define
prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de
padronizar o atendimento.
Aula de eventos adversos aspectos introdutoriosProqualis
Esta aula sobre Eventos Adversos é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos pesquisadores Paulo Sousa, Walter Mendes, Vanessa Rodrigues e Ana Luiza Pavão.
Uma cultura de segurança salva vidas! Na assistência materna e neonatal os aspectos humanos, sociais, psicológicos e culturais devem ser levados em consideração. Ênfase no trabalho em equipe é parte da Segurança nas Maternidades.
Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.
Material de 10 de dezembro de 2018
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Todo hospital deveria adotar pacotes de segurança para as principais causas de morbidade grave e mortalidade materna evitáveis, começando com prevenção de hemorragia, pré-eclâmpsia e tromboembolismo venoso.
Material de 23 de novembro de 2021
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Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses ...fernandoalvescosta3
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses altas podem causar diminuição do nível de consciência e depressão respiratória, o que pode exigir intubação e ventilação mecânica.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
O remédio antifúngico é indicado para tratar inflamações e infecções causadas...fernandoalvescosta3
O remédio antifúngico é indicado para tratar inflamações e infecções causadas por fungos. Esses medicamentos podem ser em forma de cápsula, creme ou comprimido, e os princípios ativos mais comuns são: Fluconazol, Cetoconazol e Nistatina.
2. Assistência de enfermagem em
populações especiais
Trauma pediátrico
Bloco 1
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
3. Figura 3 – Gestante em
cuidado hospitalar
Fonte: naphtalina/iStock.com.
Figura 1 – Trauma pediátrico
Fonte: kali9/iStock.com.
Figura 2 – Queda de idoso
Fonte: Nastasic/iStock.com.
Assistência de enfermagem no atendimento a populações especiais
População que requer maior atenção, por alterações
fisiológicas ou anatômicas próprias.
4. Figura 1 – Trauma pediátrico comum
Fonte: kali9/iStock.com.
Assistência de enfermagem ao trauma pediátrico
Na pediatria, o trauma
físico é considerado uma
causa importante de
morbimortalidade,
apesar da melhoria na
prevenção primária e
cuidados de saúde.
5. Tabela 1 – Características do politrauma
Fonte: Afonso (2020).
Característica do trauma pediátrico
Objetivo do estudo:
revisão da patologia
traumática que
motivou
internamento em
unidade de cuidados
intensivos pediátricos.
(AFONSO, 2020)
6. Tabela 2 – Características do trauma
Fonte: Afonso (2020).
Característica do trauma pediátrico
• Predomínio de trauma
contuso.
• Trauma penetrante mais
frequente dos 15-17 anos.
• Predomínio de acidentes
de viação (atropelamento
e veículo motorizado).
• Quedas mais frequentes
em < 1 ano.
• O trauma físico teve
natureza acidental.
(AFONSO, 2020)
7. Peculiaridades anátomo-fisiológicas infantis
Pediatria
Vias aéreas menores, posteriorizadas, mais fácil de obstruir,
hiperextensão ou flexão do pescoço obstrui a via aérea.
Respiradores nasais até os 6 meses.
Alterações circulatórias são secundárias as na ventilação e
respiração.
Estrutura óssea é predominantemente cartilaginosa.
Caixa torácica mais complacente e maior consumo de oxigênio.
Avaliar os pulsos braquiais nos bebês.
Capacidade de compensação hemodinâmica.
(NAYDUCH, 2011)
Figura 4 – Peculiaridades anátomo-fisiológicas infantis
8. Atendimento ao trauma pediátrico
• A criança que não verbaliza sua queixa; suspeitar de
sangramentos em sintomas de má perfusão.
• Atentar para frequência respiratória e frequência cardíaca.
• Valorizar como deterioração neurológica letargia, sonolência,
baixa pontuação na Escala de Coma de Glasgow.
• Em casos de apatia considerar hemorragias internas.
• Quedas, mesmo que de pequenas, alturas podem geras
injúrias importantes.
Avaliação
primária
XABCDE
SAMPLA +
Exame físico
(NAYDUCH, 2011; PEREIRA-JUNIOR et al., 1999)
9. Cuidados a serem adotados
• Abrir vias aéreas pelo levantamento do queixo, evitar
mover a mandíbula, cuidado para evitar hiperextensão.
• Adotar o alinhamento dos eixos oral, laríngeo e
faríngeo (posição olfativa), providenciando um coxim na
região occipital e discreta extensão no pescoço.
• Proporcionar alinhamento reto entre a região occipital
e torácica por meio de coxins até os oito anos.
• Colocar a cânula orofaríngea sem girar.
• O lúmen do tubo deve corresponder a
aproximadamente ao tamanho do dedo mínimo da
criança (cuidados movimentação para não remoção
acidental).
(NAYDUCH, 2011; PEREIRA-JUNIOR et al., 1999)
10. Figura 5 – Trauma pediátrico intra-hospitalar
Fonte: Tashi-Delek/iStock.com.
Cuidados a serem adotados
• Superficialização da
respiração é indicativo de
parada respiratória.
• Considerar risco de lesão
pulmonar e deglutição de
ar na ventilação.
• Avaliar por um minuto a
FR e sons respiratórios
bilateralmente.
• Empregar colar cervical de
tamanho adequado.
• Adaptar pranchas adultas,
se ausência de prancha
pediátrica.
11. Cuidados a serem adotados
• Imobilização.
• Volume corrente 6 a 8 mL/kg.
• Sempre monitorar o enchimento capilar, a cor
da pele, os pulsos periféricos e débito urinário
(< 15 kg, usar um cateter vesical de demora).
• Infundir líquidos aquecidos em crianças.
• Considerar punção intraóssea na tíbia proximal
ou distal em ossos íntegros, (bisel voltado à
região podálica.
• Taquicardia pode significar hemorragia,
estresse, dor ou medo.
• Uso da ECG pediátrica (abaixo).
• Avaliar as fontanelas.
12. Quadro 1 - Escala de coma de Glasgow pediátrica
Fonte: adaptado de Nayduch (2011).
Avaliação neurológica: Escala de Coma de Glasgow
13. Assistência de enfermagem em
populações especiais
Trauma geriátrico
Bloco 2
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
14. Figura 2 – Queda de idoso em
escadaria
Fonte: Nastasic/iStock.com.
Epidemiologia do trauma em idosos
Em 2050 o Brasil terá 30% de sua população com idade superior a 60 anos.
Com o advento do
envelhecimento
populacional,
houve aumento na
incidência de
traumas na
população idosa.
(NAYDUCH,
2011;HIRANO, 2007)
15. Epidemiologia do trauma em idosos
• Quedas (40%).
• Acidentes
automobilísticos (38%).
• 28% colisões.
• 10% atropelamentos.
• Violência doméstica.
• Assaltos.
• Queimaduras.
• Tentativa de suicídios.
(NAYDUCH, 2011; HIRANO, 2007)
Figura 2 – Queda de idoso em
escadaria
Fonte: Nastasic/iStock.com.
16. Peculiaridades anátomo-fisiológicas nos idosos
Processo irreversível e progressivo que deteriora a reserva funcional dos
órgãos, é um processo orgânico e variável cuja compreensão é essencial
para o atendimento ao trauma geriátrico.
A redução da função fisiológica pela senescência acarreta em
complicações pós-trauma:
• Isquemia miocárdica.
• Pneumonia.
• Trombose venosa profunda.
• Tromboembolismo pulmonar.
• Tétano.
17. Peculiaridades anátomo-fisiológicas nos idosos
(FREITAS et al., 2013)
Neural: diminuição no número e tamanho dos neurônios, na
velocidade de condução nervosa, no fluxo sanguíneo cerebral.
Muscular: perda de 10 - 20% na força muscular.
Pulmonar: diminuição da capacidade vital; redução de massa muscular adequada
ventilação, que se agrava pelo alto índice de imobilidade; aumento do volume residual, do
espaço morto anatômico; menor mobilidade da parede torácica e declínio do número de
alvéolos, dificultam a tolerância ao esforço.
Cardiovascular: diminuição do débito cardíaco, da frequência cardíaca, do
volume sistólico e aumento da pressão arterial.
Declínio da massa mineral óssea: aspectos hereditários, estado hormonal,
nutrição e nível de atividade física do indivíduo, favorecem para que o indivíduo
esteja mais suscetível a osteoporose e, consequentemente, a quedas e fraturas.
18. Atendimento ao idoso traumatizado no
atendimento pré-hospitalar (APH)
Os idosos necessitam de uma atenção
maior, pois são incapazes de responder
ao aumento das demandas fisiológicas
impostas pelo trauma.
Realizar uma sequência lógica para a
assistência, com foco em:
• Estabilizar sinais vitais.
• Identificação de lesões que
comprometam a vida.
• Reduzir as sequelas e complicações
que possam levar à morte.
Se as múltiplas
necessidades forem
abordadas
adequadamente no
atendimento APH,
haverá redução de
reinternação, e a
capacidade funcional
poderá ser alcançada
em médio e longo
prazo.
(GONÇALVES et al., 2018)
19. Atendimento ao idoso traumatizado
• Detectar lesões.
• Verificar glicemia e introduzir a nutrição precoce.
• Monitorar saturação de oxigênio.
• Anticoagulação.
• Monitoração invasiva.
• Cuidados respiratórios.
• Exames de imagem.
• Profilaxia infecções e hipotermia.
• Movimentação.
(GONÇALVES et al., 2018)
20. Assistência de enfermagem em
populações especiais
Trauma obstétrico
Bloco 3
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
21. Epidemiologia de traumas em gestantes
Faixa etária fértil de
10 a 50 anos, deve-
se excluir uma
gestação.
O trauma atinge 6%
das gestantes e é a
causa não
obstétrica de morte
mais frequente.
30% acidentes
automobilísticos;
20%
atropelamentos;
10% agressões.
(NAYDUCH, 2011)
22. Figura 6 – Gestante dirigindo automóvel
Fonte: LSOphoto/iStock.com.
Diferenças anátomo-fisiológicas nas gestantes
• Lentificação da peristalse
gastrointestinal.
• Útero mais susceptível a traumas.
• Líquido amniótico.
• Descolamento placentar.
• Elevação da FC.
• Aumento do débito cardíaco e
resistência vascular periférica.
• Compressão dos vasos pélvicos e
da veia cava inferior.
• Queda da PA.
• Alterações vasculares e no sangue.
• Redução da albumina sérica.
(NAYDUCH, 2011)
23. Figura 3 – Gestante em cuidado hospitalar
Fonte: naphtalina/iStock.com.
Atendimento ao trauma obstétrico
As mães são
prioridade e, depois
de estabilizadas, o
feto (investir nos
fetos com idade
gestacional superior
a 24 semanas).
• Priorizar a oferta de O2.
• Posicionamento em decúbito lateral esquerdo.
• Cuidados para bronco-aspiração pulmonar.
• Controlar hemorragias.
• Sinais de sofrimento fetal.
• Recordar da hipotensão e taquicardia fisiológica obstétrica.
24. Atendimento ao trauma obstétrico
• Avaliar a necessidade de ressuscitação volêmica e empregá-la com cautela PAS
alvo de 90 mmHg.
• Coletar sangue para dosagem de hematócrito, gasometria arterial, glicemia,
eletrólitos e função renal.
• Pesquisar sinais de irritabilidade uterina (contrações e ritmo) e a altura do fundo
de útero e a saída de líquido amniótico ou sangramentos vaginal.
Encaminhar
para centros
obstétricos e
monitorização
fetal por até
48h.
Figura 3 – Gestante em cuidado hospitalar
Fonte: naphtalina/iStock.com.
25. Considerações finais
A avaliação primária deve ocorrer com
auxílio do mnemônico XABCDE e
secundária SAMPLA e exame físico, assim,
devem ser ponderadas as diferenças
anátomo-fisiológicas das crianças, idosos e
gestantes.
27. Reflita sobre a seguinte situação
VAR, 32 anos, G2P1A0, IG 30 semanas e dois dias, sofreu colisão frontal,
estava com cinto de segurança e era passageira do veículo. Apresenta
FCC em face, hematomas em abdômen que está tenso e com
contrações esporádicas. REG, descorada, ECG 15, mucosas coradas e
hidratadas. Pupilas isocóricas, reflexo fotomotor direto e consensual e
reflexo córneo-palpebral presentes em ambos os olhos. Com postura
alinhada em decúbito dorsal e sentada. Tórax em formato normal, ritmo
respiratório regular com FR= 16 irpm, respiração do tipo tóraco-
abdominal. MV + S/RA. PA em MSD 100 x 80 mmHg. Pulso radial D =
100 bpm e regular e rítmico. Quanto à perfusão periférica: sem
alteração na coloração (2/4+), tempo de enchimento capilar
preservado, pulsos periféricos universalmente presentes de média
amplitude, AVP em MSE sorolizado. Ictus cordis “in situ”, com extensão
de duas polpas digitais, intensidade (4/4+). À ausculta cardíaca: 2 BRNF,
FC = 102 bpm, regular. Não possui frêmitos.
Descreva a avaliação primária e secundária dessa paciente.
28. Norte para a resolução: avaliação primária
A- Livre
X – FCC
cabeça
B –FR: 16
irpm;
monitorar
SaO2;
OFERTAR 02
C- acesso
venoso
E-
Hematomas e
controle
hipotermia
D – ECG 15
29. Norte para a resolução: avaliação secundária
SAMPLA Exame físico
• Posicionamento de transporte: decúbito
lateral esquerdo.
• Cuidados para bronco-aspiração pulmonar.
• Avaliar sinais de sofrimento fetal.
• Encaminhar para centros obstétricos e
monitorização fetal por até 48h.
31. Dica: artigo científico
Título: Situação clínica e obstétrica de gestantes
que solicitam o serviço médico de emergência
pré-hospitalar.
Objetivo: identificar a situação clínica e
obstétrica de gestantes que solicitam
atendimento do SAMU, considerando a
pertinência ao serviço de urgência.
Ano de publicação: 2020.
32. Referências
ACS COT. American College of Surgeons Committee on Trauma. Advanced Trauma
Life Support - ATLS. 10. ed. Chicago: American College of Surgeos, 2018.
FREITAS, E. V. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
GONÇALVES et al. Trauma em idosos: como deve ser realizado o atendimento.
Ciências Biológicas e de Saúde, Maceió, v. 4 , n. 3 , p. 77-86, 2018. Disponível em:
https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/5110. Acesso em: 17 fev.
2022.
HIRANO, E. S.; FRAGA, G. P.; MANTOVANI, M. Trauma no idoso. Revista de
Medicina, Ribeirão Preto, v. 3, n. 40, p. 352-357, jul./2007. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/333. Acesso em: 17 fev. 2022.
NAYDUCH, D. Nurse to nurse: cuidados no trauma em enfermagem. Porto Alegre:
AMGH, 2011.
PEREIRA- JÚNIOR, G. A. et al. Atendimento à gestante traumatizada. Revista de
Medicina, Ribeirão Preto, v. 1, n. 32, p. 282-289, jul./1999. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/12702. Acesso em: 17 fev. 2022.