2. VERDADE PRÁTICA
“...A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre
nos sorri no momento certo e na estação apropriada...”
3. LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 18.10
• Deus promete a Abraão um herdeiro
Terça — Gn 21.1,2
• Deus é fiel, nasce o filho da promessa
Quarta — Gn 24.58-67
• Uma esposa para Isaque, o filho da promessa
Quinta — Gn 25.21
• Os filhos de Isaque, herdeiros da promessa
Sexta — Gn 27.1-46
• Isaque, o filho da promessa, abençoa seus filhos
Sábado — Gn 27,26
• Isaque, o filho bendito do Senhor
4. OBJETIVO GERAL
Saber que Deus é fiel e que Ele nos “sorri” e cumpre o
que prometeu no momento certo e na estação própria.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• I. Conhecer a promessa de Deus a Abraão;
• II. Saber que Isaque era o bem mais precioso de
Abraão;
• III. Mostrar como se deu o casamento de Isaque
com Rebeca;
• IV. Compreender que Isaque era o filho bendito
que o Senhor havia prometido.
6. ESBOÇO DA LIÇÃO
I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
1.O nascimento do “riso”.
2.Isaque e Ismael.
II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
1.A provação das provações.
2.O encontro de Isaque com Deus.
III. O CASAMENTO DE ISAQUE
1.Uma esposa para Isaque.
2.O casamento de Isaque.
3.Os filhos que não vinham.
IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
1.Príncipe de Deus.
2.Profeta de Deus.
8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 21.1-8.
1 — E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez
o SENHOR a Sara como tinha falado.
2 — E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua
velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha
dito.
3 — E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe
nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
9. • 4 — E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando
era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha
ordenado.
• 5 — E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe
nasceu Isaque, seu filho.
• 6 — E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo
aquele que o ouvir se rirá comigo.
• 7 — Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria
de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua
velhice?
• 8 — E cresceu o menino e foi desmamado; então,
Abraão fez um grande banquete no dia em que
Isaque foi desmamado.
10. TEXTO ÁUREO
“E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele
que o ouvir se rirá comigo” (Gn 21.6).
11. COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
• Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra
de Ur dos Caldeus.
• E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à
posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem
herdeiros.
• Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos
90.
• Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de
embalar o próprio filho?
12. • Para Deus nada é impossível. ???
• (O que esse texto está fazendo aqui).
• O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de
nascer-lhe do ventre amortecido de Sara.
• Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse.
• ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua
promessa.
• Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.
13. • “Sabemos, pelas palavras de Estêvão, de fato, que
Deus chamou (Obs: 1) Abrão enquanto ele ainda
morava em Ur (Obs: 2) dos caldeus, na Mesopotâmia,
antes que ele viesse a Harã (At 7.2,3).
14. • Com 75 anos de idade (*Calendário lunar), Abraão deixa
Harã e segue para Canaã levando consigo a Sarai, sua
esposa e meia-irmã, e seu sobrinho, Ló, e no coração,
a fé na promessa de Deus.
• Hoje, com esta idade, há muito já estaríamos
aposentados e sem esperar mais das promessas do
Senhor.
• * Calendário lunar.
• https://sites.google.com/site/expositivocombr9/origem-
dos-calendarios
15. •
Calendários em uso no mundo, que podem
Na atualidade existem aproximadamente 40
ser
classificados em três tipos.
• 1- Solares: Baseados no movimento da Terra em
torno do Sol; os meses não têm conexão com o
movimento da Lua. (exemplo: Calendário Cristão)
• 2- Lunares: Baseados no movimento da Lua; o ano
não tem conexão com o movimento da Terra em torno
do Sol. (exemplo: Calendário Islâmico/hebraico). Um dia
para o Sol e um dia para a Lua 06:00 = primeira
hora/06:00 = décima segunda hora, durante o decorre
do dia.
• Durante a noite procede um processo de três vigília com
quatro horas (no romano eram 4 vigílias de 3 horas).
16. • Note que os meses de um Calendário Lunar, como o
Islâmico, sistematicamente vão se afastando dos meses
de um Calendário Solar, como o nosso.
• 3- Lunisolares: Os anos estão relacionados com o
movimento da Terra em torno do Sol e os meses com o
movimento da Lua em torno da Terra. (exemplo:
Calendário Hitita/chinês).
17. • O Calendário Hebreu
uma sequência de
possui
meses
baseada nas fases da Lua mas
de tempos em tempos um mês
inteiro é intercalado para o
Calendário se manter em fase
com o ano tropical.
• Com base nesse calendário,
atuante na época; Abraão
estava aproximadamente
com 38 anos em nosso
calendário.
18. • 75 anos no calendário Lunar, próprio dos beduínos.
• Para uma melhor compreensão referentes aos dias da
Criação visite o site abaixo.
• http://estudosexpositivos.blogspot.com.br/p/curiosidades
.html
19. • Há alguns estudiosos que afirmam que ele estava
errado em levar Ló consigo, já que lhe foi dito para
deixar sua família. Observe Gênesis 13.14-15. No
capítulo 12 de Gênesis, Deus chama Abraão, faz com
ele aliança e promete-lhe que ele seria pai de uma
multidão de nações.
20. • Passar-se-iam
anos antes que
muitos
Abrão
entendesse inteiramente
que este herdeiro que
Deus prometera viria da
união dele com Sarai.
• Em Gênesis 17.1, treze
anos após o nascimento
de Ismael e vinte e
quatro anos depois da
promessa original, Deus
renova suas promessas.
21. • “...Sendo, pois, Abrão
da idade de noventa e
nove anos”;
• Isaque (que significa
ele riu, em alusão aos
risos de incredulidade
de Abraão (Gn 17.17),
de Sara (Gn 18.12-15),
e de alegria pelo
nascimento do filho (Gn
21.5-7).
22. (Obs: 1)
pareça,
• Embora
Gênesis (11:31-12:1),
por uma leitura superficial de
que Deus chamou Abrão
quando este estava em Harã, pelo relato
contraditório de Estêvão, Deus o chamou na
Mesopotâmia, antes dele viver em Harã; os dois
relatos podem ser harmonizados ao se notar que Gn.
11:27-32 é um parêntese da geração de Terá,
introduzido por um waw disjuntivo, e que Gn. 12:1,
introduzido por um waw consecutivo, continua a
narrativa principal que foi interrompida em Gn. 11:26.”
• Bruce Waltke, Unpublished Class Notes, Dallas
Theological Seminary, pp. 14-15.
23. (Obs: 2)
• “A cidade de Ur, no baixo Eufrates, foi um grande centro
populacional, e rendeu extensas informações das
tumbas reais que foram escavadas sob a direção de Sir
Leonard Wooley e o patrocínio do Museu Britânico e do
Museu da Universidade da Pensilvânia.
• Embora nenhuma evidência direta da residência de
Abraão esteja disponível, o importante é que a cidade
de Ur reflete a longa história anterior à época de Abrão,
possuindo um elaborado sistema de escrita, instalações
educacionais, cálculos matemáticos, registros religiosos,
de negócios e de arte.
24. • Isto demonstra o fato de que Ur possa ter sido uma das
maiores e mais abastadas cidades na área do Tigre-
Eufrates quando Abraão emigrou da região norte para
Harã.
25. II. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
• 1. O nascimento do “riso”.
• 2. Isaque e Ismael.
Da promessa ao nascimento de Isaque, passou-se um ano
(Gn 18.10). Para quem já havia esperado tanto tempo,
aqueles meses correram rapidamente.
26. • No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz
o seu unigênito.
• Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da
promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio
Cristo (Mt 1.1,2).
• Ao embalar o filhinho, Sara comenta:
• “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a
filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn
21.7).
1- O nascimento do “riso”.
27. • Embora Abraão tenha tido um filho com a serva Agar
(Ismael), encontramos em Gn 22.15-16 uma alusão a
um único filho, assim como, também, o autor do livro de
Hebreus se refere a Isaque como o filho unigênito, que
significa único filho gerado por seus pais (Hb 11.17).
28. • Embora não tenha sido tão proeminente quanto seu pai
e seu filho na narrativa de Gênesis, Isaque foi
fundamental no desenvolvimento da nação de Israel e
no cumprimento da aliança de Deus com Abraão e seus
descendentes.
• É através desse patriarca que se desenha o plano
redentor do Senhor: Isaque foi oferecido como sacrifício
voluntário; é um tipo de Cristo em sua morte: ele
carregou em sues ombros a lenha para o holocausto até
o Monte Moriá; Cristo carregou a sua cruz ao Calvário,
local próximo a Moriá.
• Orígenes comentou que levar a lenha para o holocausto
era dever do sacerdote.
29. Os quatro elementos da promessa feita a Abraão (12.1-3)
começam a cumprir-se em Isaque:
• 1) terra - ele permanece em Canaã após a morte de seu
pai aprofundando ali as raízes familiares em obediência
a Deus;
• 2) descendentes – continua a linhagem através de Jacó,
após o qual a multiplicação de descendentes acelerou;
• 3) relacionamento especial com Deus - foi temente a
Deus e por ele grandemente abençoado; de bênção às
nações – durante o tempo que Isaque morou em Gerar,
já aparecem pequenos sinais de bênção para as
nações.
30. • Se Isaque era o filho da promessa, Ismael estava ali na
conta do filho da desesperança e do arranjo carnal.
• Por isso, o filho de Abraão com Agar, sentindo-se
enciumado com a chegada do meio-irmão, põe-se a
zombar dele.
• A situação ficou tão insustentável que, quando do
desmame de Isaque, Sara diz ao esposo: “Deita fora
esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não
herdará com meu filho, com Isaque” (Gn 21.10).
2- Isaque e Ismael.
31. • Embora a palavra de Sara
fosse-lhe
orientado
dura,
por
Abraão,
Deus,
despede a escrava e seu
filho.
• O Senhor, no entanto, já
tinha um plano para Agar
e Ismael.
• Afinal, aquele menino
também era descendência
do patriarca (Gn 21.15-
21).
32. • Uma pergunta deve ser feita aqui:
• Por que Sara ofereceu sua serva Agar para que Abraão
deitasse com ela?
• E por que o patriarca consentiu? Sara entrega sua serva
egípcia Agar para coabitar com seu marido.
• Isso é escandaloso em nossa maneira ocidental
moderna de pensar, mas era uma coisa comum naquela
região do oriente, quando um homem podia ter muitas
esposas e concubinas.
33. • A ideia era fazer Agar
conceber de Abraão, numa
de “barriga de
antiga, e assim
espécie
aluguel”
suscitar descendência à
sua casa, já que pelo
costume da época, um filho
concebido por uma serva
era considerado filho de
sua senhora.
34. • Foi um
indicando
passo errado,
uma falta de
confiança em Deus e Sara
foi a primeira a colher os
frutos amargos de seu
plano.
• O nome Ismael significa
Deus ouve e significa que
Deus viu o modo injusto
de Abrão e Sarai tratarem
Agar, e que também agiu
a respeito disso.
35. • Aqui está a origem belicosa entre árabes e judeus,
ambos descendem de Abraão, e o fato da belicosidade
árabe reside nesta passagem bíblica:
• “Contudo
deserto;
ele será
ele lutará
como um jumento selvagem do
contra todos e todos guerrearão
contra ele. Ele viverá em hostilidade contra todos os
seus parentes!” (Gn 16.12 BKJ).
• Abraão e seus descendentes, Isaque, Jacó, deram
origem aos Hebreus de onde vieram os judeus.
• Ismael e a sua descendência, Nebaiot, Cedar, Abdiel,
Mabsão, deram origem aos árabes.
36.
37. • O teu único filho
• A intenção de Deus não era de que Abraão sacrificasse
seu filho.
• A ordem de oferecer Isaque serviu para provar o quanto
ele confiava no Senhor. Contudo, tratava-se também de
uma história profética.
• Deus, que foi tão generoso em permitir que Abraão
sacrificasse seu filho, estava desejoso de entregar seu
único filho, a quem amava, para garantir a nossa
salvação”. ??? - Isso é. Condicional ?
• https://sites.google.com/site/expositivocombr21/seguran
ca-da-salvacao
38. II. ISAQUE, O BEM MAIS
PRECIOSO DE ABRAÃO
1. A provação das provações.
2. O encontro de Isaque com Deus.
Em Moriá, o Senhor não somente provou a fidelidade de
Abraão, como também introduziu Isaque na dimensão da
fé confessada por seu pai.
39. • Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão:
• “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a
quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali
em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te
direi” (Gn 22.2).
• Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca
conduziu o filho amado ao sacrifício supremo.
1. A provação das provações.
40. • O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que
retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou
claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o
moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a
vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19).
41. • Os críticos atribuem o relato à fonte E. Quanto à teoria
das fontes múltiplas do Pentateuco. Esta narrativa foi
contada com graça excepcional, sendo um dos mais
belos e comoventes episódios do Antigo Testamento.
42. • Ao mesmo tempo, tem servido de consternação para
muitos intérpretes, por causa de seu sacrifício humano,
que, embora não se tivesse concretizado, alegadamente
foi ordenado pelo próprio Deus (vs. 2).
• Intérpretes como Orígenes pensavam tratar-se de uma
alegoria (o que também pensavam sobre outras
passagens difíceis), extraindo daí lições morais e
espirituais, mas negando, peremptória e absolutamente,
que Deus tivesse ordenado (como fato histórico) um
sacrifício humano.
43. • HÁ AQUI GRANDE DRAMA HUMANO:
• O amado filho prometido, Isaque, que tanto demorara a
chegar, e que vinha sendo aguardado fazia tanto tempo,
agora, de súbito, precisava ser sacrificado, e pelo seu
próprio pai.
• Os registros mostram que sacrifícios humanos eram
coisa comum em Ur e cercanias nos dias de Abraão, e
que, sem dúvida, esse teria sido um fator do pano de
fundo histórico do relato.
• Alguns eruditos consideram o episódio uma lenda
que foi adicionada a Gênesis a fim de demonstrar a
grande dedicação de Abraão a Yahweh, não Lhe
negando nem mesmo a vida de seu filho, Isaque.
44. • A lição moral perene do relato é que não pode haver
limite à dedicação espiritual e à obediência do
homem, que deve incluir até o sacrifício.
• ???
45. • Outros estudiosos crêem na autenticidade histórica
do relato, mas dizem que Abraão, em sua dedicação
total, pensou que Yahweh tinha ordenado o
sacrifício, sem perceber que o impulso vinha dele
mesmo, e não de Deus.
46. • Era comum, ao perceber-
se, que algo não ia-se
bem, ou não se estava em
comum modo, ofereciam-
se sacrifícios humanos às
suas divindades.
• Prisioneiros de guerras
pela
como sacrifício
nação.
• Escravos por suas terras.
• Filhos e ou parentes em
apreço pessoal.
47. • Por outra parte, não podemos perder de vista o fato de
que o autor de Gênesis compreendia que a questão
tivera origem na ordem divina.
• E assim vai rolando a controvérsia.
• Mas esta não nos deveria cegar para as grandes lições
morais e espirituais da narrativa.
• Ver no fim do vs. 14 um sumário de idéias sobre o
problema do sacrifício humano, no que tange à
história de Abraão.
48. • O propósito de Deus foi provar a fé de Abraão, com o
pedido de que entregasse completamente aquele seu
único filho a Deus.
• O anjo do Senhor declarou que era a disposição de
Abraão de entregar o seu filho, e não o ato de realmente
matá-lo que satisfez as expectativas de Deus com
respeito a Abraão.
• Deus disse explicitamente:
• “Não estendas a mão sobre o rapaz… pois agora sei
que temes a Deus, porquanto não me negaste o
filho, o teu único filho” (Gn 22.12).
49. • Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do
patriarca.
• Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque
a um encontro pessoal e fortemente experimental com o
Deus de seu pai.
2. O encontro de Isaque com Deus.
50. • A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá
todas as coisas (Gn 22.8).
• Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do
holocausto (Gn 22.9).
• No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como
de fato interveio.
• Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem
que Ele cumpre suas promessas.
• O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque.
51. • No caminho para Moriá, Isaque pergunta:
• Meu pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o
cordeiro para o holocausto?
• Abraão responde-lhe: “Deus proverá”.
52. • Chegaram ao local determinado e prepararam o altar,
então Abraão contou a Isaque todas as coisas e o
amarrou para ser sacrificado e ao levantar o cutelo para
imolá-lo, Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e
providenciou um cordeiro para isso.
53. • Isaque, o filho da promessa, agiu em obediência ao seu
pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou:
• “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem
eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.37) –
• Isaque é “padrão”, “ilustração”, “exemplo” ou “tipo” de
Cristo - o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão
prefigura muitos eventos que espelham a morte e a
ressurreição de Jesus.
54. • Um carneiro preso pelos chifres.
• Eis aí o substituto previsto (vs. 8).
• Esse animal, como todos os animais sacrificados no
Antigo Testamento, era tipo do Cordeiro de Deus.
55. • Em face dessa substituição, a vida de Isaque foi
poupada.
• É devido a Cristo, nosso Substituto, que todas as almas
podem ser liberadas.
• A provisão de Deus foi adequada no caso de Isaque, e
outro tanto quanto à missão remidora de Cristo, no que
nos diz respeito.
• Talvez o carneiro tivesse quatro chifres, um animal que
ainda é comum no Oriente Médio.
• Devemos pensar em um animal selvagem, e não
domesticado.
• Não foi por acaso que o animal estava ali.
56. III. O CASAMENTO DE ISAQUE
• 1. Uma esposa para Isaque.
• 2. O casamento de Isaque.
• 3. Os filhos que não vinham.
Se Isaque quisesse, poderia ter se casado com uma das
jovens daquela terra.
Entretanto, ele sabia que as cananeias eram idólatras e
dadas ao pecado.
Por isso, resolveu confiar no Deus que tudo provê.
57. • Sabendo que Isaque era um homem espiritual e
seletivo, Abraão encarregou seu mais antigo servo para
buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu filho (Gn
24.1-7).
1- Uma esposa para Isaque.
58. • Na cidade de Naor, o mordomo
orou ao Eterno:
• “Seja, pois, que a donzela a
quem eu disser: abaixa agora
o teu cântaro para que eu
beba; e ela disser: Bebe, e
também darei de beber aos
teus camelos, esta seja a
quem designaste ao teu
servo Isaque” (Gn 24.14).
59. • A moça que assim procedesse revelaria as seguintes
virtudes: espiritualidade, gentileza, respeito, disposição
e amor ao trabalho.
• Eis que aparece Rebeca, bela e formosa virgem,
preenchendo todos esses requisitos.
60. • Os camelos podem tomar cerca de 200 litros de água
de uma só vez. “... Bebe, e também darei de beber
aos teus camelos,..” Ela encheu o equivalente a:
duas caixa de mil litros.
• OBS: A ÁGUA TEM QUE ESTAR LIMPA.
61. • Nos dias do Antigo Testamento, o casamento era
negociado pelos pais dos noivos.
• O homem que desejasse uma esposa tinha de comprá-
Ia, e o preço estabelecido, de acordo com o que se lê na
Bíblia (Dt 22.29), era de cinquenta siclos de prata, cujo
pagamento poderia ser feito em camelos, ovelhas ou em
dinheiro.
• Se o casamento fosse pacífico, não era tratado
diretamente pelo noivo nem pela noiva.
62. • Os intermediários no trato do consórcio eram os
amigos do noivo.
• O contato dos intermediários com a família da noiva
exigia que estes "levassem presentes para a noiva e
não podiam ir de mãos vazias.
• A noiva não tinha a menor interferência nas
negociações de seu casamento com o noivo.
• Não tinha o direito de recusar o homem que lhe
escolhessem para marido.
• [...]No contrato de casamento não estava a ação de
qualquer mulher, nem mesmo da mãe da noiva.
63. • Tendo consultado sua família e recebido o
consentimento desta, Rebeca acompanha Eliezer até
chegarem onde Isaque morava.
• O encontro de Isaque com Rebeca foi singular e
romântico.
• Ele saíra a orar, à tarde, quando avistou a jovem na feliz
comitiva.
• Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz à tenda da
mãe e a toma por esposa (Gn 24.67).
• Assim Isaque foi consolado da perda de sua mãe, Sara.
2. O casamento de Isaque.
64. • Por causa da forte influência tribal e da unidade do clã
na sociedade patriarcal, os pais consideravam seu dever
e prerrogativa assegurar esposas para seus filhos (Gn
24.3; 38.6). Normalmente, a noiva em perspectiva,
assim como o noivo, simplesmente concordava com os
arranjos feitos de acordo com os interesses da família e
da lealdade à tribo.
65. • O casamento com mulheres estrangeiras era
desaconselhado (Gn 24.3; 26.34,35; 27 .46; 8.8) e mais
tarde foi totalmente proibido (Ex 34.16; Dt 7.3; Ed
10.2,3,10,11) pelo perigo de uma volta à prática da
idolatria das demais nações.
• Casamentos mistos eram tolerados apenas no caso dos
exilados (por exemplo, José, Gn 41.45; Moisés, Ex 2.21)
e dos reis apenas por razões políticas.
66. • Por outro lado, havia em Israel a oportunidade para
casamentos baseados no namoro.
67. • O jovem podia declarar a sua preferência (Gn 34.4; Jz
14.2). Por exemplo, Mical se apaixonou por Davi (1 Sm
18.20).
• Na época do AT as mulheres não eram mantidas como
reclusas, como nos países muçulmanos, e podiam sair
às ruas com o rosto descoberto (cf. 1 Sm 1.13).
• Elas cuidavam das ovelhas (Gn 29.6; Ex 2.16),
carregavam água (Gn 24.13; 1 Sm 9.11), colhiam nos
campos (Rt 2.3) e visitavam outros lares (Gn 34.1).
• Dessa maneira., os jovens tinham a liberdade de
procurar a futura noiva sozinhos. [...]
68. • A essência da cerimônia do casamento ou das
festividades era o ato de retirar a noiva da casa do pai e
trazê-la para a casa do noivo ou de seu pai.
69. • O servo-procurador foi, “...orando para que Deus
mostrasse quem seria a esposa para Isaque...” (Gn
24.12-14). A direção de Deus, mostrou-se na dedicação
aos serviços d’aquela moça, em dar de beber aos
camelos.
70. • A família era composta da mãe e do irmão Labão, que
era o patriarca da família (o pai havia morrido), o que
naquela época significava aquele que fazia o papel do
líder religioso e civil.
• É só verificar o episódio mais adiante, em que ela casa
as suas duas filhas, Lia e Raquel, com Jacó (Gn 29).
• Voltando ao relato... Diante da mãe e do irmão de
Rebeca, o servo-procurador fez a proposta de
casamento, repetindo a missão que lhe fora dada: achar
uma esposa para Isaque (Gn 24.28-49).
71. • Houve a permissão da mãe e do irmão (Gn 24.50-51) e
em seguida perguntaram a Rebeca:
• “queres ir com este homem?”, ao que ela respondeu
“irei” (Gn 24.57-58) – algo bastante parecido com “você
aceita este homem como seu legítimo esposo?” – “sim,
aceito”.
• E não faltou nem bênção: Labão, como patriarca da
família, abençoou Rebeca na saída (Gn 24.60 – a frase
“és nossa irmã” sugere que foi Labão quem deu esta
bênção).
72. • Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de
arranjar um herdeiro através de um ventre escravo,
como haviam feito seus pais, foi buscar a ajuda de
Deus. Ele orou insistentemente ao Senhor por sua
mulher (Gn 25.21).
• Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta
anos (Gn 25.20), e foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26).
3. Os filhos que não vinham.
73. • Pela Palavra de Deus,
entendemos que Isaque
orou por vinte anos, até ter
sua oração respondida.
um homem de
e não se deixou
• Ele era
oração,
abater
tempo,
pelo
pois
passar do
tinha uma
Deus para
promessa de
sua família.
• E Deus lhe deu dois filhos:
Esaú e Jacó.
74. • O casamento de Isaque e Rebeca continuava sendo
dirigido por Deus.
75. • Diante da esterilidade de Rebeca, que era um obstáculo
ao desenvolvimento da família da aliança, Isaque se
colocou diante de Deus em oração por sua esposa.
• Essa atitude não apenas demonstra sua fé em Deus,
como também seu amor por sua esposa (Gn 25.21).
76. • O resultado disto foi que Deus os abençoou, ouvindo e
atendendo essa oração.
• Rebeca, então, concebeu.
77. • Era preciso exercitar a fé na promessa e a ferramenta
utilizada por Deus para isso foi mais uma vez a
esterilidade! Rebeca foi estéril por cerca de vinte anos.
78. • Isso deu a Isaque a oportunidade de mostrar a sua fé na
promessa de Deus a Abraão, de abençoar todas as
famílias da terra por meio de um descendente seu que
ainda não havia nascido (Gn 12.3).
79. IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
• 1. Príncipe de Deus.
• 2. Profeta de Deus.
Desde a sua experiência
ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua
no Moriá, Isaque fez-se
vida
multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis
de Canaã como um príncipe de Deus.
80. • Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que
chegou a incomodar até mesmo o poderoso
Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16).
• Este, vendo que o patriarca já lhe era superior em bens
e força, pediu-lhe uma aliança chamando-o de “bendito
do Senhor” (Gn 26.29).
• Naquela época, tal título equivalia a ser chamado de
príncipe de Deus.
1.Príncipe de Deus.
81. • As Bênçãos de Deus são tão
evidentes sobre Isaque, o
sucessor escolhido para as
promessas de Deus, como
fora sobre seu pai Abraão
(Gn 21.22), assim, tornou-se
muito
“Isaque
terra, e
colheu
rico (poderoso):
semeou naquela
no mesmo ano
o cêntuplo; e o
Senhor o abençoou.
82. • Ao fixar-se naquela terra e por
ser um homem abençoado por
Deus, agraciado com muitos
animais e com muita gente de
serviço;
• Isaque despertou grande
inveja nos filisteus, que se
voltariam contra ele em forma
de retaliação.
83. • Seus inimigos começaram a entulhar os poços de água,
anteriormente construídos pelo seu pai Abraão.
• Diante daquela situação conflituosa, o Rei dos filisteus,
Abimeleque, pediu que Isaque saísse do meio deles,
pois achava que o centro da contenda fosse Isaque e
sua gente.
• Que lição maravilhosa para nós.
• Não o fato de ter enriquecido, mas o fato de ser, Isaque,
um pacificador! Mateus 5.9:
• “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles
serão chamados filhos de Deus”.
84. • É verdade que há situações onde a pacificação não
depende somente de nós.
• Podemos ser "agraciados" com um inimigo gratuito, que
nos odeia sem causa! Porém, o apóstolo Paulo é claro:
"... se depender de vós, tende paz..." (Rm 12.18).
85. • A bênção de Isaque impetrada sobre os gêmeos,
antecipa profeticamente o destino de cada um deles.
Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a
fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não
pôde anulá-la, pois suas palavras eram, na verdade, de
Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú, foi categórico:
“Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os
seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de
mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti,
meu filho?” (Gn 27.37).
2.Profeta de Deus.
86. • Naquele momento, Isaque
profetizou não acerca de
Jacó e Esaú, mas dos povos
que estes representavam.
87. • A primogenitura era ritual e estatuto em Israel, o filho
mais velho recebia herança em dobro dos bens de seu
pai, além de ser o herdeiro do título do pai e, o mais
importante, o sucessor do pai no sacerdócio familiar.
• Isto incluiu a herança da terra, assim como a autoridade
para seguir com as bênçãos Divinas.
88. • O primogênito dos rebanhos e de famílias humanas era
considerado como pertencendo ao Senhor, e esperado
que lhe fosse dedicado.
• Esaú perdeu seu direito de primogenitura para seu
irmão Jacó por causa de uma refeição de lentilhas, isso
aponta para o caráter dele, note que somente em dois
lugares nas Escrituras um homem é chamado um
caçador, (Tzayid): o primeiro homem intitulado como
caçador, para identificar o seu caráter foi Nimrode; o
outro é Esaú; quando a Bíblia o usa a palavra Tzayid é
sempre em sentido negativo.
89. • Note, ainda, o seguinte:
• A palavra Hebraica para a
benção (brachah – lê-se
brarrá) carrega a mesma
raiz Hebraica da palavra
que significa primogenitura
e primogênito (bekorah).
• assim, de fato, Jacó não
roubou a bênção que
cabia ao seu irmão mais
velho.
90. • Deus usou seus servos, geralmente profetas, no
passado, para transmitir sua mensagem de bênção ou
maldição; o Senhor separou a tribo de Levi para
abençoar em Seu nome (Dt 10.8) e deu-lhes as palavras
exatas, que consistem em desejar que o Senhor lhes
seja propício (Nm 6.23-27).
• A bênção de Isaque, neste caso, só teria valor se
procedesse de Deus.
• Mesmo no caso de seu pai Abraão, Deus prometeu:
"abençoarei os que te abençoarem (te desejarem o
bem) e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem (te
desejarem o mal) ..." (Gn 12.3): nunca "abençoarei
os que abençoares".
91. CONCLUSÃO
• A história de Isaque não é uma simples biografia.
• É um relato de fé e de superações no campo
pessoal, doméstico e nacional.
• Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e
experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele
viveu como um príncipe de Deus.
• Portanto, não se deixe abater pelas provações.
Exerça a sua fé no campo das impossibilidades.
92. • A seguir, como conclusão desta lição e para ser honesto
com o conteúdo bíblico, isto é, não falando apenas dos
acertos, mas mostrando também os erros, transcrevo
um artigo de autoria do Pr Paulo Rogério Petrizi, Líder
da Igreja Batista Vida Nova, na cidade de Campinas-SP,
publicado no site Prega a Palavra:
• “E Isaque cometeu pelo menos três erros em relação
a sua esposa e família que estão registrados na
Palavra para nos servirem de alerta”.
• Em Gênesis 26.1-11, houve um período de seca e fome
em toda Canaã.
93. • Eis aqui uma lição para nós: o melhor lugar para
estarmos com nossos familiares é onde o Senhor nos
coloca e abençoa. Nenhum lugar da Terra é mais seguro
do que sob a bênção de Deus.
• Em Gerar, território filisteu, Isaque buscou abrigo junto
ao rei Abimeleque. Foi ali que cometeu pelo menos três
erros:
94. 1º. O pecado de não confiar em Deus.
• Foi tão clara a promessa do Senhor: Estarei com você e
o abençoarei.
• Teve medo de morrer assassinado em face de sua
esposa ser uma mulher muito bonita.
• Daí, mandou que ela mentisse e dissesse que era sua
irmã.
• Honramos ao nosso Deus e Pai quando nEle confiamos.
• Como marido, cabeça de sua família, mantenha uma fé
fervorosa em Deus.
• Confie nEle sempre.
95. 2º. O pecado de mentir.
• Isaque mentiu vergonhosamente, algo que um homem
de Deus jamais deveria consentir-se fazer.
• E sua mentira lhe custou muita vergonha quando foi
desmascarado pelo rei filisteu.
• Aliás, até hoje o patriarca é lembrado pela mentira que
contou.
• Foi o Senhor Jesus quem afirmou que o Diabo é "pai da
mentira".
• Aliás, a mentira é o único "filho" do Diabo.
96. 3º. O pecado do egoísmo.
• O rei de Gerar, Abimeleque, ao confrontar Isaque com
seu pecado, advertiu-o das consequências que Rebeca
poderia ter sofrido. Ou seja, Isaque pensou mais nele do
que na esposa e com a finalidade de proteger-se, expôs
sua mulher a ser cortejada por ímpios.
• O amor que aprendemos com Jesus é sacrificial,
conforme expôs Paulo em Efésios 5.25. Como marido,
ame sua esposa e seus filhos e demonstre este amor
com honra, afeto, zelo, atenção, dedicação, esforço e
paciência.