As infecções do trato urinário (ITU) são comuns em pacientes hospitalizados e na comunidade. O documento avalia a frequência de ITU em diferentes sexos e idades em hospitais, além do perfil de sensibilidade dos principais agentes causadores. A bactéria Escherichia coli é a mais prevalente, responsável por cerca de 75% dos casos fora do hospital e 50% dentro do hospital. Apesar da sensibilidade a muitos antibióticos, a resistência a alguns tem aumentado nos últimos anos.

1. INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO NAS ÁREAS
HOSPITALARES

2. Introdução
As infecções do ITU são bacterianas e estão prevalentes em
pacientes hospitalizados e comunitários.
Na etiologia, encontramos variáveis quanto ao sexo, idade, uso
prévio de antibióticos e aquisição da ITU dentro ou fora do
ambiente hospitalar.
As infecções urinárias figuram entre as infecções nosocomiais de
maior frequência nos hospitais em geral.
O objetivo foi avaliar a frequência em sexos e idades variadas e o
perfil de sensibilidade dos agentes causadores de UTI.

4. Métodos
PubMed, Scielo, SciHub e Sophia
1.132 artigos
Filtros: "dispor do texto completo", "Infecção Urinária", "texto em
inglês e português", "ITU em hospitais" e "perfil de sensibilidade".
De modo geral chegou-se a uma amostra de 8 artigos

5. Desenvolvimento
A colonização da vagina é facilitada, principalmente, pelo uso de
antibióticos e pela má higiene perineal
A migração para a uretra e bexiga é desencadeada,
principalmente, pela atividade sexual, pelo uso de contraceptivos
com espermicida, e pela alteração do pH vaginal, que pode
ocorrer com a alteração da flora pelo uso de antibióticos e pelo
hipoestrogenismo que, habitualmente, ocorre na menopausa

7. Conclusão
Ao analisar os dados, percebeu-se que a bactéria que se encontra com
maior prevalência é a Escherichia coli
Ela atinge aproximadamente 75% dos casos fora dos ambiente
hospitalar e 50% dentro do ambiente hospitalar
Apesar de sensíveis em boa parte dos antibióticos, o aumento da
resistência tem sido amplamente relatado nos últimos anos

8. Bibliografia
COUTO, R. C.; PEDROSA, T. M. G. Prevenção da Infecção do Trato
Urinário. Infecção Hospitalar. Epidemiologia, Controle e Tratamento. 3ª
ed. Rio de Janeiro: Ed. Médica e Científica Ltda; 2003; p.513-518.
LOPES, H. V.; TAVARES, W. Diagnóstico das infecções do trato urinário.
Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, nov./dez., 2005;
p.38-40.
STAMM, A. M. N. F.; COUTINHO M. S. S. A. Infecção do Trato Urinário
Relacionado ao Cateter Vesical de Demora. Incidência e Fatores de
Risco. Assoc. Méd. Brasil. 1999; p.27-33.

9. VIEIRA NETO, O. M. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão
Preto, abr./dez., 2003; p.365-369.