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Wilson
Fazer a Ponte
Curso Online
  09 de novembro a 18 de dezembro
de 2015
Ambientação online
Entrevista com
Wilson Azevedo
­ Em "Muito Além do
Jardim de Infância",
publicado em 1999,
você defendia que, tal
como crianças em
idade pré­escolar
precisam ser
preparadas para a escola, alunos em
geral, mesmo adultos, precisam ser
preparados para fazerem cursos online.
Mais de 10 anos depois você acredita
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Wilson ­ Esta é uma coisa que não
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Sempre teremos uma primeira vez para
alguém em algum momento. Sempre
haverá quem pela primeira vez faça um
curso online. Por isto sempre haverá
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Há 8 anos não muito mais que 5% dos
brasileiros tinham acesso à Internet e,
portanto, a cursos online. Hoje somos
quase 40% segundo um levantamento
publicado pelo IBOPE há poucos meses.
Aumentou bastante o número de
usuários. Mas ainda assim temos um
contingente enorme de pessoas que no
futuro farão cursos online pela primeira
vez. Esta é uma preocupação que
precisaremos manter ainda por muito
tempo: preparar alunos para serem
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­ Como preparar alguém para ser um e­
Aluno?
Wilson ­ Como você prepara alguém
para ser um nadador? Não tem melhor
lugar para se aprender a nadar que na
água. Analogamente, não há melhor
lugar para se aprender a ser um aluno
online que o próprio ambiente online.
Não é uma coisa que se possa aprender
numa sala de aulas convencional. Você
consegue imaginar alguém aprendendo
a nadar dentro de uma sala de aulas
presencial, sentado? Consegue imaginar
alguém aprender a ser um e­Aluno
sentado numa sala de aulas de tijolos e
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Wilson ­ Veja, a questão não se
resume a aprender a "mexer com
computador". Não é apenas uma
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online é um "outro mundo". Educação
online é mesmo "coisa do outro
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virtual vive­se outro tempo, um tempo
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princípio é estranho aquele chão que
não para de se mover e balançar. O
desconforto pode ser até mais grave:
náuseas, enjôo. Há quem jamais se
adapte. Mas na imensa maioria dos
casos, aos poucos, as pessoas vão se
acostumando àquilo, ao balançar do
navio sobre as ondas, até que nem
mais o percebem. E chegam mesmo a
estranhar quando desembarcam, pisam
em terra firme e percebem que o chão
não balança. Algo parecido acontece
com alunos "marinheiros de primeira
viagem" em seu primeiro curso online.
É um ambiente a princípio muito
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primeiros dias ficam "zonzos", meio
perdidos, "mareados". 
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online"? 
Wilson ­ Primeiramente permitindo­se
sentir esta "vertigem". É preciso dar
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aluno passe por isto, viva por si mesmo
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próprio jeito de passar pela "vertigem"
inicial, que pode ser mais forte para uns
que para outros, mas é perfeitamente
superável. Num navio pela primeira vez
tem gente que percebe que o enjôo
passa quando fixa o olhar no horizonte,
não no mar ou no chão do navio.
Outros sentem que precisam ficar
sentados, parados e que se não se
mexerem por algum tempo a vertigem
passa logo. Cada um tem sua maneira
de superar a "vertigem" online, cada
um precisa encontrar sua maneira. E
deixar a sensação acontecer e passar. É
importante conceder ao aluno este
tempo no início. Começar um curso
online direto, sem um trabalho prévio
de ambientação online, é submeter o
aluno a um duplo stress. 
­ Quanto tempo leva para alguém se
ambientar? 
Wilson ­ Isto varia de pessoa para
pessoa. Mas a maioria dos alunos após
uma semana já está suficientemente
ambientado, com a "vertigem" sob
controle. Um ou outro aluno poderá
precisar de mais tempo, mas no geral
numa turma no início da segunda
semana de curso a maior parte já
estará bem ambientada. Depois de
umas 3 semanas é muito difícil você ver
um aluno ainda "zonzo", às voltas com
a "vertigem" online.
­ E a idade do aluno: em que medida
ela interfere neste processo de
ambientação online? 
Wilson ­ Tenho constatado que o fator
idade não mexe muito com este
processo. Inclusive tenho observado
que mesmo a familiaridade com
computadores não afeta a ambientação
psico­pedagógica a ambientes online
para o ensino e a aprendizagem.
Mesmo os mais jovens passam pela
"vertigem", mesmo profissionais de
tecnologia da informação sentem­se
"zonzos" no início. Às vezes pensamos
que jovens estão mais acostumados a
tecnologia mas na realidade nem
sempre é assim. Assim como há adultos
tecnófobos, há jovens que resistem às
novas tecnologias. E mesmo os que são
entusiastas da informática passam por
algum desconforto inicial, pois estão
muito acostumados a outras
experiências online, mas não estão tão
acostumados a estudar e a aprender
em ambiente virtual. Isto é uma
novidade inclusive para estes. 
­ Você não acha que a proliferação de
cursos online pode afastar as pessoas
do convívio social? Não corremos o risco
de no futuro vivermos num mundo com
menos calor humano e menos contato
entre as pessoas?
Wilson ­ Olha, isto é um mito que a
gente precisa desnudar e expor como
mito que é. Lembro­me de que na
primeira turma deste curso, em maio de
2006, uma aluna expressou logo na
primeira semana na sala de aulas
virtual esta mesma preocupação
dizendo "a educação virtual ela é
estática, fria, não tem olho no olho ­ "é
sem emoção". Mais para o fim do curso
escrevi para ela perguntando se depois
daquelas semanas de acompanhamento
e participação na interação com sua
turma ela continuava pensando do
mesmo jeito. Recebi a seguinte
resposta:
Wilson, estou sem palavras para
lhe responder. Estou tão encantada
e tão emocionada que não consigo
sair de frente do meu computador.
Imagino cada cena, cada situação­
problema, cada carinha dos alunos,
da equipe da Ponte, dos
participantes deste grupo... Estou
na escola agora e fui abordada pela
minha coordenadora para
discutirmos alguns assuntos
administrativos e pedi a ela mais
um tempo porque não conseguia
parar de ler, imagina só!
É mesmo surpreendente para quem
ainda não está tão acostumado ao
ambiente online para ensino e
aprendizagem. Em nossa cultura existe
uma fantasia que nos faz pensar que
máquinas seriam sempre coisas
desumanizantes. Sobre isto gosto de
citar este trecho de Walter Ong:
A tecnologia, adequadamente
interiorizada, não rebaixa a vida
humana, pelo contrário, acentua­a.
A orquestra moderna, por exemplo,
é resultado de alta tecnologia. Um
violino é um instrumento, isto é,
uma ferramenta. Um órgao é uma
máquina enorme, com recursos de
força ­­ bombas, foles, geradores
elétricos ­­ inteiramente exteriores
a seu operador. A partitura de
Beethoven para sua Quinta Sinfonia
consiste em instruções muito
precisas a técnicos altamente
treinados, que especificam
exatamente como usar as
ferramentas... O fato é que, usando
um dispositivo mecânico, um
violinista ou um organista podem
exprimir algo pungentemente
humano que não pode ser expresso
sem aquele dispositivo... O uso de
uma tecnologia pode enriquecer a
psique humana, ampliar o espírito
humano, intensificar sua vida
interior. 
[ONG, W. Oralidade e Cultura
Escrita. p. 98­99]
Num curso online como este aqui
computadores, conexões e software são
apenas uma infraestrutura para aquilo
que realmente importa em educação:
por gente em contato com gente para
aprender. Nosso contato pode não ser
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