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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO BRASIL II
PROFESSOR: EMÍLIA MARIA DE CARVALHO GONÇALVES REBÊLO
ALGUAMAS DIVISÕES REGIONAIS DO BRASIL ATÉ 1941
1 - Critérios de divisão:
Muitas foram às divisões regionais propostas para o Brasil até 1941, quando o IBGE
organizou a divisão regional estabelecida em 04/12/1942, que permaneceu até 1969, ano de
elaboração da atual divisão regional do Brasil.
A variedade de divisões teve sua origem nos critérios de diversos em que se basearam
os autores das mesmas.
O número de regiões tem variado também, de uma divisão para outra, ainda em
decorrência dos vários critérios em que elas se fundamentaram.
Quase todas as divisões adotaram para delimitação regional as fronteiras políticas dos
nossos estados e territórios, sendo portanto, “divisões práticas”, visando atender a fins
estatísticos, administrativos ou didáticos.
A seguir examinaremos algumas dessas divisões regionais.
2 - Algumas divisões regionais do Brasil até 1941.
2.1 - Divisão de André Rebouças. (mapa nº 1).
I – Zona Amazônica : (PA; AM).
II – Zona do Parnaíba: (MA; PI).
III – Zona do Ceará: (CE).
IV – Zona do Paraíba do Norte: (RN; PB; PE; AL).
V – Zona do São Francisco: (SE; BA).
VI – Zona do Paraíba do Sul: (ES; RJ; SP).
VII – Zona do Paraná: (PR; SC).
VIII – Zona do Uruguai: (RS).
IX – Zona Auro-Ferrífera: (MG).
X – Zona Central: (GO; MT).
O engenheiro André Rebouças dividiu o Brasil em dez regiões ou “zonas agrícolas”. O
autor estudou outros aspectos regionais além dos econômicos.
2
Esta divisão comporta um número excessivo de regiões.
Foi proposta na obra do autor “Lê Brasil”, publicada em Paris no ano de 1889.
O isolamento do Ceará é incompreensível levando-se em conta suas características
agrícolas semelhantes às dos seus vizinhos já naquela época.
2.2 – Divisão de Elisée Réclus. (mapa nº 2)
I – Amazônia: (AM; PA).
II – Vertente do Tocantins: (GO).
III – Costa Equatorial: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL).
IV – Bacia do São Francisco e Vertente Oriental dos Planaltos: (SE; BA; ES;
MG).
V – Bacia do Paraíba: (RJ; DF).
VI – Vertente do Paraná e Contravertente Oceânica: (SP; PR; SC).
VII – Vertente do Uruguai e Litoral Adjacentes : (RS).
VIII – Mato Grosso: (MT).
Este geógrafo francês fez a divisão do Brasil em oito “regiões naturais”, destacando
como base as bacias fluviais.
Chamou atenção para a não coincidência dos limites regionais resultantes desse
critério, como os limites políticos, embora utilizasse estes para a delimitação de suas regiões.
O número de regiões ainda é excessivo.
Nesta divisão o Rio de Janeiro aparece como região isolada de sua hinterlândia.
Também os estados de Goiás e Mato Grosso constituem regiões distintas, sem razões
plausíveis.
Esta divisão foi proposta por Réclus em sua obra “Estados Unidos do Brasil”, em
1893.
2.3 – Divisão de Said Ali (mapa nº 3)
I – Brasil Setentrional: (AC; AM ; PA).
II – Brasil Norte-Oriental: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL).
III – Brasil Oriental: (SE; BA; ES; RJ; DF; MG; SP).
IV – Brasil Meridional: (PR; SC; RS).
V – Brasil Central ou Ocidental: (GO; MT).
O professor Said Ali dividiu o Brasil em cinco regiões, procurando, atender às
afinidades econômicas dos estados e às condições naturais dos mesmos.
Em relação às divisões anteriores, o número de regiões diminui.
A divisão obedeceu a um critério mais complexo que as anteriores o qual explica a
inclusão de São Paulo na região Oriental.
3
Said Ali propôs esta divisão regional em sua obra “Compêndio de Geografia
Elementar”, em 1905.
2.4 – Divisão de Delgado de Carvalho (mapa nº 4)
I – Brasil Setentrional ou Amazônico: (AC; AM; PA).
II – Brasil Norte-Oriental: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL).
III – Brasil Oriental: (SE; BA; ES; RJ; DF; MG).
IV – Brasil Meridional: (SP; PR; SC; RS).
V – Brasil Central: (GO; MT).
O professor Antônio Carlos Delgado de Carvalho, em sua obra “Geografia do Brasil”,
publicada em 1913, apresentou uma divisão regional do nosso país que foi adotada em nossas
escolas durante muitos anos.
O número de regiões continuou o mesmo da divisão de Said Ali.
Segundo o autor o Brasil foi dividido em regiões naturais, procurando agrupar os
estados em blocos os mais semelhantes possíveis às regiões que integravam.
A fronteira política foi adotada para fronteira regional, mas há ressalvas do próprio
Delgado de Carvalho quanto ao seu uso na delimitação das regiões.
2.5 – Divisão de Pierre Denis (mapa nº 5)
I – Amazônia: (AC; AM; PA).
II – Nordeste: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; nordeste da Bahia).
III – Minas e o São Francisco: (MG e o centro-oeste da Bahia).
IV – Costa Atlântica de Bahia ao Rio: (RJ; DF; ES; e sudeste da Bahia).
V – Planalto Meridional: (SP; PR; SC; RS).
VI – Planalto Central: (GO; MT).
Em sua obra “América du Sud”, publicada em 1927, o geógrafo francês Pierre Denis
apresentou uma divisão de Brasil em seis regiões.
O autor usou por base as características naturais do espaço brasileiro, dando destaque
ora à hidrografia, ora ao relevo, ora à vegetação, etc.
Usou quase sempre a fronteira política para a delimitação regional. Apenas o estado da
Bahia constituiu exceção e foi dividido em três sub-regiões. A adoção de dois tipos de limite
constitui, a nosso ver, ponto negativo desta divisão regional.
Outro ponto negativo é o isolamento da área composta pelo Rio de Janeiro, Distrito
Federal e Espírito Santo de sua hiterlândia.
2.6 – Divisão de Betim Pais Leme (mapa nº 6)
I – Zona de Sedimentação: (AC; AM; PA).
II – Zona intermediária: (MA; PI).
4
III – Zona Estabilizada por Peneplanização: (CE; RN; PB; PE; AL).
IV – Zona Intermediárias: (SE;BA).
V – Zona de Reajustamento Isostático Atual (Serras Cristalinas): (SP; PR; SC;
RS).
VI – Zona Estabilizada (Grandes Derrames de rochas eruptivas): (SP; PR; SC;
RS).
VII – Zona de Erosão: (Planalto Central): (GO; MT).
Geógrafo, geólogo e professor de Geografia Regional da antiga Universidade do
Distrito Federal, Alberto Betim Pais Leme, apresentou em 1937 uma divisão regional do
Brasil em sete regiões, que teve como critério básico de divisão as estruturas geológicas do
Brasil.
O número de regiões foi mais elevado que nas duas divisões anteriormente analisando
e houve aparecimento de “zonas intermediárias” cuja caracterização se torna difícil,
constituindo desvantagem desta divisão regional.
2.7 – Divisão do IBGE (mapa nº 7)
I – Norte: (AC; AM; PA; MA; PI).
II – Nordeste: (CE; RN; PB; PE; AL).
III – Este: (SE; BA; ES).
IV – Sul: (RJ; DF; SP; PR; SC; RS).
V – Centro: (MG; GO; MT).
O IBGE, em 1938, adotou, para servir de base à organização do Anuário Estatístico
Brasileiro, a divisão regional antes elaborada pelo Ministério da Agricultura.
Esta divisão propunha cinco regiões. O critério em que a mesma se baseou não foi
definido.
São estranhas as colocações dos estados do Maranhão e Piauí no Norte e de Minas
Gerais no Centro, a não ser que critério em que se baseou esta divisão tenha sido
simplesmente a localização geográfica.
2.8 – Divisão de Ezequiel Cândido de Sousa Brito (mapa nº 8)
I – Zona da Borracha e da Castanha: (AC; AM; PA).
II – Zona do Açúcar, Fumo, Cacau, Maniçoba e Algodão: (MA; PI; CE; RN;
PB; PE; AL; SE; BA).
III – Zona do Café e Laticínios: (MG; ES; RJ; DF; SP).
IV – Zona do Mate, do Pinho, da Aveia: (PR; SC).
5
V – Zona do Trigo, da Vinha e do Gado: (RS).
VI – Zona Central (Produtos diversos, Gado, etc): (GO; MT).
O Dr. Ezequiel Cândido de Sousa Brito propôs para o Brasil uma divisão regional em
seis zonas naturais de produção.
A referida divisão apareceu em um ensaio do autor intitulado “Zonas naturais de
produção brasileira em suas relações botânicas e dendrológicas”, publicado no Boletim do
Ministério da Agricultura (Ano II, nº 2).
Não nos foi possível encontrar o ano da publicação do boletim do Ministério da
Agricultura referido antes, mas sabemos que em 1941, Fábio de Macedo Soares Guimarães se
refere à divisão de Ezequiel Brito como tendo sido publicada “já há muitos anos” (Revista
Brasileira de Geografia, ano III, nº 2, 1941, pág. 368).
2.9 – Divisão de Moacir Silva (mapa Nº 9)
I – Brasil Setentrional ou Amazônico: (AC; AM; PA).
II – Zona de Transição: (MA; PI).
III – Brasil Norte-Oriental: (CE; RN; PB; PE; AL).
IV – Zona de Transição: (SE; BA).
V – Brasil Oriental: (MG; ES; RJ; DF).
VI – Zona de Transição: (SP).
VII – Brasil Meridional: (PR; SC; RS).
VIII – Brasil Central: (GO; MT).
O engenheiro Moacir Silva em uma série de artigos publicados na Revista Brasileira
de Geografia, em 1939, intitulados “Geografia dos Transportes no Brasil”, propôs uma
divisão regional do nosso país em oito regiões.
A divisão possui o inconveniente de apresentar três zonas de transição e parece ter por
base as características naturais do espaço.
O número de regiões aparece elevado, sendo outra desvantagem da mesma.
2.10 – Divisão do Conselho Técnico de Economia e Finanças (mapa nº 10)
I – Norte: (AC, AM, PA, MA, PI).
II – Nordeste: (CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA).
III – Sudeste: (ES, RJ, DF, MG, SP).
IV – Sul: (PR, SC, RS).
V – Centro: (GO, MT).
6
O Conselho Técnico de Economia e Finanças organizou em 1939 uma divisão regional
do Brasil em cinco “zonas geo-econômicas”, que deveria servir de base à Conferência
Nacional de Economia e Finanças.
O critério em que esta divisão se baseou considera prioritariamente aspectos
econômicos das regiões. Por isto é estranha a colocação do Maranhão e do Piauí na região
Norte, de vez que a economia destes dois estados tem maior afinidade com a do Nordeste.
3 – Conclusões: Do que foi exposto vemos que:
a) – O número de regiões na várias divisões variou de um máximo de dez a um
mínimo de cinco, sendo este mínimo encontrado com maior freqüência (em quatro
divisões).
b) – Os critérios adotados por base das divisões regionais apoiaram-se quase sempre
em aspectos naturais do espaço. Apenas três autores deram mais realce a aspectos
econômicos nos critérios adotados como base das divisões regionais por eles
propostas.
c) – Duas divisões regionais apresentaram o inconveniente de “zonas de transição”.
d) – Apenas uma das divisões regionais examinadas, a do professor Delgado de
Carvalho, talvez por ser a melhor para a postura geográfica da época, logrou sua
adoção nas escolas brasileiras até que, em 1941, o IBGE elaborou a divisão
regional que permaneceu até 1969, quando foi organizada a atual divisão regional
do Brasil.
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Bibliografia consultada:
- Divisões regionais do Brasil propostas por diversos autores – Fábio de
Macedo Soares Guimarães, in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de
Janeiro, III (2): 342-370, 1941.
- Divisão Regional do Brasil – Redação da Revista Brasileira de Geografia,
in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IV (1): 149-156, 1942.
- Geografia dos Transportes no Brasil – Moacir M F Silva, in: Revista
Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, I (2): 84 – 97, 1939.
- Resolução nº 72, de 14-07-1941 – Conselho Nacional de Geografia, in:
Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IV (1): 217-218, 1942.

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Divisões regionais do Brasil até 1941

  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO BRASIL II PROFESSOR: EMÍLIA MARIA DE CARVALHO GONÇALVES REBÊLO ALGUAMAS DIVISÕES REGIONAIS DO BRASIL ATÉ 1941 1 - Critérios de divisão: Muitas foram às divisões regionais propostas para o Brasil até 1941, quando o IBGE organizou a divisão regional estabelecida em 04/12/1942, que permaneceu até 1969, ano de elaboração da atual divisão regional do Brasil. A variedade de divisões teve sua origem nos critérios de diversos em que se basearam os autores das mesmas. O número de regiões tem variado também, de uma divisão para outra, ainda em decorrência dos vários critérios em que elas se fundamentaram. Quase todas as divisões adotaram para delimitação regional as fronteiras políticas dos nossos estados e territórios, sendo portanto, “divisões práticas”, visando atender a fins estatísticos, administrativos ou didáticos. A seguir examinaremos algumas dessas divisões regionais. 2 - Algumas divisões regionais do Brasil até 1941. 2.1 - Divisão de André Rebouças. (mapa nº 1). I – Zona Amazônica : (PA; AM). II – Zona do Parnaíba: (MA; PI). III – Zona do Ceará: (CE). IV – Zona do Paraíba do Norte: (RN; PB; PE; AL). V – Zona do São Francisco: (SE; BA). VI – Zona do Paraíba do Sul: (ES; RJ; SP). VII – Zona do Paraná: (PR; SC). VIII – Zona do Uruguai: (RS). IX – Zona Auro-Ferrífera: (MG). X – Zona Central: (GO; MT). O engenheiro André Rebouças dividiu o Brasil em dez regiões ou “zonas agrícolas”. O autor estudou outros aspectos regionais além dos econômicos.
  • 2. 2 Esta divisão comporta um número excessivo de regiões. Foi proposta na obra do autor “Lê Brasil”, publicada em Paris no ano de 1889. O isolamento do Ceará é incompreensível levando-se em conta suas características agrícolas semelhantes às dos seus vizinhos já naquela época. 2.2 – Divisão de Elisée Réclus. (mapa nº 2) I – Amazônia: (AM; PA). II – Vertente do Tocantins: (GO). III – Costa Equatorial: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL). IV – Bacia do São Francisco e Vertente Oriental dos Planaltos: (SE; BA; ES; MG). V – Bacia do Paraíba: (RJ; DF). VI – Vertente do Paraná e Contravertente Oceânica: (SP; PR; SC). VII – Vertente do Uruguai e Litoral Adjacentes : (RS). VIII – Mato Grosso: (MT). Este geógrafo francês fez a divisão do Brasil em oito “regiões naturais”, destacando como base as bacias fluviais. Chamou atenção para a não coincidência dos limites regionais resultantes desse critério, como os limites políticos, embora utilizasse estes para a delimitação de suas regiões. O número de regiões ainda é excessivo. Nesta divisão o Rio de Janeiro aparece como região isolada de sua hinterlândia. Também os estados de Goiás e Mato Grosso constituem regiões distintas, sem razões plausíveis. Esta divisão foi proposta por Réclus em sua obra “Estados Unidos do Brasil”, em 1893. 2.3 – Divisão de Said Ali (mapa nº 3) I – Brasil Setentrional: (AC; AM ; PA). II – Brasil Norte-Oriental: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL). III – Brasil Oriental: (SE; BA; ES; RJ; DF; MG; SP). IV – Brasil Meridional: (PR; SC; RS). V – Brasil Central ou Ocidental: (GO; MT). O professor Said Ali dividiu o Brasil em cinco regiões, procurando, atender às afinidades econômicas dos estados e às condições naturais dos mesmos. Em relação às divisões anteriores, o número de regiões diminui. A divisão obedeceu a um critério mais complexo que as anteriores o qual explica a inclusão de São Paulo na região Oriental.
  • 3. 3 Said Ali propôs esta divisão regional em sua obra “Compêndio de Geografia Elementar”, em 1905. 2.4 – Divisão de Delgado de Carvalho (mapa nº 4) I – Brasil Setentrional ou Amazônico: (AC; AM; PA). II – Brasil Norte-Oriental: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL). III – Brasil Oriental: (SE; BA; ES; RJ; DF; MG). IV – Brasil Meridional: (SP; PR; SC; RS). V – Brasil Central: (GO; MT). O professor Antônio Carlos Delgado de Carvalho, em sua obra “Geografia do Brasil”, publicada em 1913, apresentou uma divisão regional do nosso país que foi adotada em nossas escolas durante muitos anos. O número de regiões continuou o mesmo da divisão de Said Ali. Segundo o autor o Brasil foi dividido em regiões naturais, procurando agrupar os estados em blocos os mais semelhantes possíveis às regiões que integravam. A fronteira política foi adotada para fronteira regional, mas há ressalvas do próprio Delgado de Carvalho quanto ao seu uso na delimitação das regiões. 2.5 – Divisão de Pierre Denis (mapa nº 5) I – Amazônia: (AC; AM; PA). II – Nordeste: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; nordeste da Bahia). III – Minas e o São Francisco: (MG e o centro-oeste da Bahia). IV – Costa Atlântica de Bahia ao Rio: (RJ; DF; ES; e sudeste da Bahia). V – Planalto Meridional: (SP; PR; SC; RS). VI – Planalto Central: (GO; MT). Em sua obra “América du Sud”, publicada em 1927, o geógrafo francês Pierre Denis apresentou uma divisão de Brasil em seis regiões. O autor usou por base as características naturais do espaço brasileiro, dando destaque ora à hidrografia, ora ao relevo, ora à vegetação, etc. Usou quase sempre a fronteira política para a delimitação regional. Apenas o estado da Bahia constituiu exceção e foi dividido em três sub-regiões. A adoção de dois tipos de limite constitui, a nosso ver, ponto negativo desta divisão regional. Outro ponto negativo é o isolamento da área composta pelo Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito Santo de sua hiterlândia. 2.6 – Divisão de Betim Pais Leme (mapa nº 6) I – Zona de Sedimentação: (AC; AM; PA). II – Zona intermediária: (MA; PI).
  • 4. 4 III – Zona Estabilizada por Peneplanização: (CE; RN; PB; PE; AL). IV – Zona Intermediárias: (SE;BA). V – Zona de Reajustamento Isostático Atual (Serras Cristalinas): (SP; PR; SC; RS). VI – Zona Estabilizada (Grandes Derrames de rochas eruptivas): (SP; PR; SC; RS). VII – Zona de Erosão: (Planalto Central): (GO; MT). Geógrafo, geólogo e professor de Geografia Regional da antiga Universidade do Distrito Federal, Alberto Betim Pais Leme, apresentou em 1937 uma divisão regional do Brasil em sete regiões, que teve como critério básico de divisão as estruturas geológicas do Brasil. O número de regiões foi mais elevado que nas duas divisões anteriormente analisando e houve aparecimento de “zonas intermediárias” cuja caracterização se torna difícil, constituindo desvantagem desta divisão regional. 2.7 – Divisão do IBGE (mapa nº 7) I – Norte: (AC; AM; PA; MA; PI). II – Nordeste: (CE; RN; PB; PE; AL). III – Este: (SE; BA; ES). IV – Sul: (RJ; DF; SP; PR; SC; RS). V – Centro: (MG; GO; MT). O IBGE, em 1938, adotou, para servir de base à organização do Anuário Estatístico Brasileiro, a divisão regional antes elaborada pelo Ministério da Agricultura. Esta divisão propunha cinco regiões. O critério em que a mesma se baseou não foi definido. São estranhas as colocações dos estados do Maranhão e Piauí no Norte e de Minas Gerais no Centro, a não ser que critério em que se baseou esta divisão tenha sido simplesmente a localização geográfica. 2.8 – Divisão de Ezequiel Cândido de Sousa Brito (mapa nº 8) I – Zona da Borracha e da Castanha: (AC; AM; PA). II – Zona do Açúcar, Fumo, Cacau, Maniçoba e Algodão: (MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; BA). III – Zona do Café e Laticínios: (MG; ES; RJ; DF; SP). IV – Zona do Mate, do Pinho, da Aveia: (PR; SC).
  • 5. 5 V – Zona do Trigo, da Vinha e do Gado: (RS). VI – Zona Central (Produtos diversos, Gado, etc): (GO; MT). O Dr. Ezequiel Cândido de Sousa Brito propôs para o Brasil uma divisão regional em seis zonas naturais de produção. A referida divisão apareceu em um ensaio do autor intitulado “Zonas naturais de produção brasileira em suas relações botânicas e dendrológicas”, publicado no Boletim do Ministério da Agricultura (Ano II, nº 2). Não nos foi possível encontrar o ano da publicação do boletim do Ministério da Agricultura referido antes, mas sabemos que em 1941, Fábio de Macedo Soares Guimarães se refere à divisão de Ezequiel Brito como tendo sido publicada “já há muitos anos” (Revista Brasileira de Geografia, ano III, nº 2, 1941, pág. 368). 2.9 – Divisão de Moacir Silva (mapa Nº 9) I – Brasil Setentrional ou Amazônico: (AC; AM; PA). II – Zona de Transição: (MA; PI). III – Brasil Norte-Oriental: (CE; RN; PB; PE; AL). IV – Zona de Transição: (SE; BA). V – Brasil Oriental: (MG; ES; RJ; DF). VI – Zona de Transição: (SP). VII – Brasil Meridional: (PR; SC; RS). VIII – Brasil Central: (GO; MT). O engenheiro Moacir Silva em uma série de artigos publicados na Revista Brasileira de Geografia, em 1939, intitulados “Geografia dos Transportes no Brasil”, propôs uma divisão regional do nosso país em oito regiões. A divisão possui o inconveniente de apresentar três zonas de transição e parece ter por base as características naturais do espaço. O número de regiões aparece elevado, sendo outra desvantagem da mesma. 2.10 – Divisão do Conselho Técnico de Economia e Finanças (mapa nº 10) I – Norte: (AC, AM, PA, MA, PI). II – Nordeste: (CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA). III – Sudeste: (ES, RJ, DF, MG, SP). IV – Sul: (PR, SC, RS). V – Centro: (GO, MT).
  • 6. 6 O Conselho Técnico de Economia e Finanças organizou em 1939 uma divisão regional do Brasil em cinco “zonas geo-econômicas”, que deveria servir de base à Conferência Nacional de Economia e Finanças. O critério em que esta divisão se baseou considera prioritariamente aspectos econômicos das regiões. Por isto é estranha a colocação do Maranhão e do Piauí na região Norte, de vez que a economia destes dois estados tem maior afinidade com a do Nordeste. 3 – Conclusões: Do que foi exposto vemos que: a) – O número de regiões na várias divisões variou de um máximo de dez a um mínimo de cinco, sendo este mínimo encontrado com maior freqüência (em quatro divisões). b) – Os critérios adotados por base das divisões regionais apoiaram-se quase sempre em aspectos naturais do espaço. Apenas três autores deram mais realce a aspectos econômicos nos critérios adotados como base das divisões regionais por eles propostas. c) – Duas divisões regionais apresentaram o inconveniente de “zonas de transição”. d) – Apenas uma das divisões regionais examinadas, a do professor Delgado de Carvalho, talvez por ser a melhor para a postura geográfica da época, logrou sua adoção nas escolas brasileiras até que, em 1941, o IBGE elaborou a divisão regional que permaneceu até 1969, quando foi organizada a atual divisão regional do Brasil.
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. 9
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12. 12 Bibliografia consultada: - Divisões regionais do Brasil propostas por diversos autores – Fábio de Macedo Soares Guimarães, in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, III (2): 342-370, 1941. - Divisão Regional do Brasil – Redação da Revista Brasileira de Geografia, in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IV (1): 149-156, 1942. - Geografia dos Transportes no Brasil – Moacir M F Silva, in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, I (2): 84 – 97, 1939. - Resolução nº 72, de 14-07-1941 – Conselho Nacional de Geografia, in: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IV (1): 217-218, 1942.