O documento discute a importância da natureza para a humanidade e como observá-la pode nos levar de volta ao presente momento. A natureza nos mostra como viver em harmonia sem a divisão entre mente e corpo experienciada pelos humanos.
2. Dependemos da natureza
não só para nossa sobrevivência física.
Também
Necessitamos
da natureza
para que nos mostre
o caminho de volta a casa,
o caminho da saída
da prisão de nossas mentes.
3. Nos perdemos no fazer,
no pensar, no recordar,
no antecipar:
estamos perdidos em um complexo labirinto,
em um mundo de problemas.
4. Nos esquecemos o que as rochas,
as plantas e os animais já sabem.
Nos esquecemos de ser:
de ser nós mesmos,
de estar em silencio,
de estar onde está a vida:
Aqui e Agora.
5. Dirige a tua atenção a uma pedra, a uma árvore ou a um animal,
não significa “pensar neles”,
senão simplesmente percebê-los, tomar consciência deles.
6. Então eles te transmitem algo de sua essência.
Sente o profundamente que descansas no Ser,
completamente unido com o que és e com onde estás.
Ao perceberes isto, tu também
entras em um lugar de profundo repouso
dentro de ti mesmo.
7. Quando caminhes ou descanses
na natureza,
honra esse reino,
permanecendo nele plenamente.
Serena-te. Observa. Escuta.
8. Observa como cada planta e animal
são completamente eles mesmos.
A diferença dos humanos,
não estão divididos em dois.
Não vivem através de imagens mentais de sí mesmos,
e por isso não têm que preocuparse
em proteger e potenciar essas imagens.
9. Todas as coisas naturais,
além de estar unidas consigo mesmas,
estão unidas com a totalidade das coisas.
Não se afastaram da totalidade
reclamando uma existencia separada:
o “Eu”, este grande criador de conflitos.
10. Tú não criaste teu corpo,
e tampouco és capaz de controlar tuas funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana.
É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza.
Para acercar-te ao máximo a essa inteligência,
seja consciente de teu proprio campo energético interno,
sente a vida,
a presença que anima o organismo.
11. Quando percebes a natureza
tão só através da mente,
atr
através do pensamento,
não podes sentir sua plenitude de vida,
seu ser.
Únicamente ves a forma
e não eres consciente
da vida que a anima,
do misterio sagrado.
O pensamento reduz a natureza
a um bem de consumo,
a um meio de conseguir benefícios,
conhecimento,
ou algum outro propósito prático
12. Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore,
e veja como descansam no Ser.
Cada um deles é ele mesmo.
Têm uma enorme dignidad, inocência, santidade.
No momento em que vês além das etiquetas mentais,
sentes a dimensão inefável da natureza,
que não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade
que além de compenetrar a totalidade da natureza,
também está dentro de ti..
13. O ar que respiras é natural,
como o próprio processo de respirar
Dirige a tua atenção a tua respiração
e veja que não eres tú quem respira.
A respiração é natural.
14. Conecta com a natureza de modo mais íntimo e interno
percebendo tua própria respiração
e aprendendo a manter nela tua atenção.
Esta é uma práctica muito saudável, curativa e energizante.
Produz um cambio de consciência
que te permite passar do mundo conceitual do pensamento
ao da consciência incondicionada.
15. Necessitas que a natureza te mostre
e te ajude a reconectar com teu Ser.
16. Não estás separado da natureza.
Todos somos parte da Vida Única
que se manifesta em incontáveis formas em todo o Universo,
formas que estão, todas elas,
completamente interconectadas.
17. Quando reconheces a santidade,
a beleza, a incrível quietude e dignidade
nas que uma flor ou uma árvore existem,
tu acrescentas algo a essa flor ou a essa árvore.
18. Pensar é uma etapa na evolução da vida.
A natureza existe em uma quietude inocente
que é anterior ao surgimento do pensamento.
Quando os seres humanos se aquietam,
vão além do pensamento.
A quietude que esta além
do pensamento,
contém uma dimensão superior
de conhecimento,
de consciência.
19. A natureza pode levar-te a quietude.
Este é seu presente para ti.
Quando percebes a natureza
e te unes a ela no campo da quietude,
este se enche de tua consciência.
Este é teu presente para a natureza.
Através de ti,
a natureza toma consciência de sí mesma.
É como se a natureza estivesse estado esperando
durante milhões de anos por isso.
20. FIM
Apresentação original cortesía de AMIK
música: Sourde d’Emeraud
Reedição de formato original em espanhol cortesía de Carlos Rangel
com reconhecimento ao seu criador original
Santiago de Querétaro, Mex. Jun.2008
carlitosrangel@hotmail.com
http://www.slideshare.net/carlitosrangel/
Formato em português: Joel Lopes
Barcelona, España, Abril 2009
dadalopesbr@hotmail.com