Este documento apresenta um modelo de autoavaliação para bibliotecas escolares. O modelo estrutura-se em quatro domínios principais (apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e atividades, e gestão) subdivididos em vários subdomínios e indicadores. O objetivo é avaliar a eficácia dos serviços da biblioteca e identificar áreas de melhoria contínua, envolvendo a comunidade escolar no processo.
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Avaliação de bibliotecas
* Modelo de auto-avaliação
* Recolha de evidências
Documento apresentado na Reunião de Professores Bibliotecários do Algarve - Setembro de 2009
http://bibliotecasalgarve.wetpaint.com/page/RPBASet2009
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proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
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detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
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1. Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
APRESENTAÇÃO DO MODELO DE
AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA
ESCOLAR
modelo de
auto-avalição
da biblioteca escolar
Rede Bibliotecas Escolares
2. Tradicionalmente, o
impacto das bibliotecas
aferia-se através da relação
directa entre os inputs
(colecção existente, staff, verba gasta
com o funcionamento da BE...) e os
outputs (número de
empréstimos, número de visitas,
sessões realizadas pela equipa...).
Hoje, a avaliação centra-se,
essencialmente, na aferição das
modificações positivas que o seu
funcionamento tem nas atitudes,
valores e conhecimento dos
utilizadores (impacto
qualitativo).
Trata-se de aferir não a eficiência,
mas a eficácia dos serviços: os
resultados que os serviços
produziram.
AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
ONTEM E HOJE
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
3. Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
PRESSUPOSTOS
«…é importante que cada escola conheça o impacto que as
actividades realizadas pela e com a Biblioteca Escolar vão
tendo no processo de ensino e aprendizagem, bem como o
grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos
utilizadores da BE.»
Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (RBE, Lisboa 2010)
4. A Biblioteca Escolar centro de aprendizagens e de
investigação nos processos de inovação docente.
Este novo paradigma educativo pressupõe grandes transformações:
espaços educativos com ensino virtual, sistemas de e-learning, que
põem no centro o aluno e potenciam as suas habilidades na
construção do conhecimento; recursos informativos apoiados cada vez
mais pelas tecnologias de comunicação e informação, em ambientes
cada vez mais conectados e cooperativos.
Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (RBE, Lisboa 2010)
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
A BIBLIOTECA ESCOLAR NO CONTEXTO
DA MUDANÇA
5. A auto–avaliação não é um fim em si mesmo, mas um instrumento que
permite a melhoria das práticas. ( Elliot, 1978)
A auto-avaliação conduz ao profissionalismo. ( Simons, 1982 )
O processo de avaliação deve ser partilhado com a Comunidade Educativa.
( Rudd e Davies, 1999)
Pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho
individual do professor bibliotecário ou de elementos da equipa da biblioteca.
Um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma
melhoria contínua da BE.
Instrumento pedagógico que permite orientar as escolas, e sugere possíveis
acções para melhoria.
Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (RBE, Lisboa 2010)
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
CONCEITOS IMPLICADOS
6. Estes domínios procuram reflectir as três áreas chave de
actividades das BEs:
Integração na escola e no processo de ensino/ aprendizagem.
Acesso. Qualidade da Colecção.
Gestão da BE.
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
ESTRUTURA DO MODELO
A. Apoio ao
Desenvolvimento
Curricular
B. Leitura
e
Literacia
C. Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de
Abertura à Comunidade
O Modelo de Auto-Avaliação organiza-se em quatro domínios (divididos em
subdomínios)
D.
Gestão da BE
A.1 Articulação Curricular da BE
com as Estruturas de
Coordenação Educativa e
Supervisão Pedagógica e os
Docentes
A.2 Promoção das
Literacias da Informação,
Tecnológica e Digital
C.1 Apoio a actividades livres,
extra-curriculares e de
enriquecimento curricular
C.2 Projectos e
parcerias
D.1. Articulação da BE
com a
Escola/Agrupamento.
Acesso e serviços
prestados pela BE
D.2. Condições humanas e
materiais para a prestação
dos serviços
D.3 Gestão da Colecção/da
informação
7. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES:
A1. Articulação curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e
os Docentes
A.1.1. Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica da escola/agrupamento.
A.1.2. Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas áreas curriculares não
disciplinares.
A.1.3. Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos serviços de apoios
especializados e educativos (NAE, AE).
A.1.4. Ligação da BE ao Plano Tecnológico da Educação (PTE) e outros programas e
projectos (Comenius…).
A.1.5. Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades
curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os seus recursos.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
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8. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
A2. Desenvolvimento da Literacia da Informação
A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores.
A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação.
A.2.3. Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e
comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.
A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos
alunos.
A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à
formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
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9. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
B. Leitura e Literacia
B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento.
B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da
escola/agrupamento: fornecimento de livros e outros recursos para as salas de aula,
articulação de actividades de leitura com os docentes, desenvolvimento do PNL, difusão de
informação, criação de instrumentos de apoia a actividades de leitura e escrita,…
B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no
âmbito da leitura e das literacias: participação dos alunos em clubes, blogue, Jornalês,…
B. Leitura e Literacia
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10. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
C.1 Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de
Enriquecimento Curricular
C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos.
C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
C.1.3. Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre
fruição dos recursos.
C.1.4. Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e intervenção
livre dos alunos.
C.1.5. Apoio às Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), conciliando-as com a
utilização livre da BE.
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
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11. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
C.2. Projectos e Parcerias
C.2.1. Envolvimento da BE em projectos da respectiva Escola/Agrupamento ou
desenvolvidos em parceria, a nível local ou mais amplo.
C.2.2. Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras escolas,
agrupamentos e BEs.
C.2.3. Participação com outras Escolas /Agrupamentos e com outras entidades (por
ex. RBE, DREN, CFAE), em reuniões da BM ou outro Grupo de Trabalho a nível
concelhio ou inter-concelhio.
C.2.4. Estímulo à participação e mobilização dos Pais/EE’s no domínio da promoção
da leitura e do desenvolvimento de competências das crianças e jovens que
frequentam a escola/agrupamento.
C.2.5. Abertura da Biblioteca à comunidade local.
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
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12. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e
serviços prestados pela BE
D1.1. Integração/acção da BE na escola/ agrupamento.
D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e gestão da escola/
agrupamento.
D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola/ agrupamento.
D.1.4 Avaliação da BE na escola/ agrupamento.
D. Gestão da BE
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13. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
D.2 Condições humanas e materiais para prestação dos serviços
D.2.1 Liderança do/a professor/a bibliotecário/a.
D.2.2 Adequação da equipa em número e qualificações às necessidades de
funcionamento da BE e às solicitações da comunidade educativa.
D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço e de equipamento às necessidades da
escola/ agrupamento.
D.2.4 Resposta dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho e aos
novos desafios da BE.
D. Gestão da BE
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14. ESTRUTURA DO MODELO:
SUBDOMÍNIOS E INDICADORES
D.3. Gestão da Colecção
D3.1 – Planeamento da colecção de acordo com a inventariação das necessidades
curriculares e dos utilizadores.
D3.2 - Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às
necessidades curriculares e de informação dos utilizadores.
D3.3 - Alargamento da colecção aos recursos digitais online.
D3.4 – Uso da colecção pelos utilizadores.
D3.5 – Organização da informação. Informatização da colecção.
D3.6 - Gestão Cooperativa da Colecção.
D3.7 – Difusão da informação.
D. Gestão da BE
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15. A implementação da auto-avaliação implica:
Motivação e compromisso institucional do CP e Direcção com o processo de auto-
avaliação da BE;
Apresentação do Modelo aos colegas e órgãos de gestão e formalização de alguns
procedimentos no sentido de uma mobilização e co-responsabilização de todos os
intervenientes:
participação da BE em reuniões alargadas ou restritas de docentes para recolha da
informação;
facilitação de documentação e disponibilização de dados pelos colegas;
definição de formas de colaboração com os docentes na recolha de evidências sobre os
alunos;
aceitação e reconhecimento dos resultados por todos;
envolvimento na subsequente promoção de um plano de melhoria e desenvolvimento.
METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DO
MODELO
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
16. O Modelo adopta uma aproximação à realidade, por etapas:
- Identificação de um problema ou de um desafio;
- Recolha de evidências;
- Interpretação da informação recolhida;
- Realização das mudanças necessárias;
- Recolha de novas evidências acerca do impacto dessas mudanças.
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO
O ciclo da avaliação completa-se ao fim de 4 anos e o modelo adapta-
se à realidade verificada.
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17. A execução do Plano de Avaliação envolve as seguintes etapas:
Diagnóstico;
Identificação do Domínio a avaliar (em cada ano é avaliado apenas um domínio, considerando as perspectivas dos
professores e as necessidades dos alunos);
Evidências a recolher; instrumentos a utilizar (questionários, entrevistas, inquéritos, análise de documentos, grelhas
de observação a alunos, professores e pais/EE, …); limitações; levantamento de necessidades;…
Intervenientes e composição das amostras a utilizar;
Calendarização;
Recolha e análise dos dados (tratamento da informação);
Identificação de pontos fortes e fracos e posicionamento nos respectivos níveis de
desempenho, face aos benchmarks dados;
Interpretação e descrição dos resultados da avaliação e definição de acções de melhoria;
Comunicação dos resultados da avaliação e medidas de melhoria a empreender (mudanças
necessárias), a integrar no Relatório de Avaliação interna da Escola/Agrupamento.
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO: ETAPAS
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18. Contextual (Já existente na escola. Fornece o
contexto social/cultural/geográfico em
que a escola se insere. Ex: Projecto
Educativo).
Quantitativa (fornece dados relativos à
quantidade de recursos, mobiliário,
pessoal, financiamento, serviços
oferecidos,…).
Qualitativa (fornece dados quanto à
qualidade dos aspectos referidos acima.
Ex: de que forma os recursos são bem
utilizados.).
(A informação quantitativa e qualitativa estão
intrinsecamente ligadas).
Existentes (verifica-se no dia-a-dia, como
no horário de abertura, o tipo de espaços da
BE, o número de computadores,…)
Facilmente verificadas (estatística,
documentos de registo, programas da BE,…)
Para recolher especificamente
(contabilização dos recursos, aplicação de
inquéritos, observação de actividades in
loco,…)
RECOLHA DE EVIDÊNCIAS
A avaliaç ão da BE deve apoiar-se em evidências, cuja leitura nos mostra os ASPECTOS POSITIVOS
que devemos realç ar e fazer sobressair comunicando os resultados, ou ASPECTOS MENOS
POSITIVOS que nos podem obrigar a repensar formas de gestão e maneiras de funcionamento.
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19. Registos de Observação.
Questionários/Entrevistas aos professores, alunos, pais/EE.
Checklists.
Registos estatísticos.
Informação contida em documentação que rege e estrutura a vida da escola e
da BE (PEA; RI; PCA; PCTs).
Planificações.
Análise de trabalhos dos alunos.
Registos de reuniões/contactos. Actas.
Materiais de apoio produzidos e editados.
INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE EVIDÊNCIAS
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20. Direcção
Equipa da BE e PTE
Professores
Alunos
Assistentes operacionais
Pais
Outros membros da comunidade escolar.
PARTICIPANTES NO PROCESSO
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21. Este modelo de avaliação pressupõe:
• na identificação de recursos;
• no desenvolvimento de actividades conjuntas, orientadas para o
sucesso educativo dos alunos;
• na adequação da colecção e dos recursos tecnológicos;
• na qualidade dos serviços prestados e a acessibilidade aos mesmos.
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GESTÃO PARTICIPADA
• uma mobilização da escola e o esforço de todos, contribuindo desta forma
para a implementação do processo avaliativo;
• diálogo constante com a Direcção;
• apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico;
• proximidade e diálogo com os vários Departamentos e professores;
• a colaboração entre os intervenientes:
22. «A avaliação realizada vai articular-se, em cada domínio/subdomínio, com os perfis de desempenho
que caracterizam o que se espera da BE, face à área analisada.
Na maioria dos casos, esse desempenho não depende da acção isolada da própria BE, estando
envolvidos outros actores, como os órgãos de administração e gestão e os docentes em geral, pelo que a
avaliação da biblioteca escolar acaba, de facto, por envolver e implicar toda a escola/agrupamento.
Na caracterização dos perfis de desempenho optou-se por uma escala de quatro níveis que
caracterizam o tipo de desempenho da BE em relação a cada domínio/subdomínio.»
PERFIS DE DESEMPENHO
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
23. • É importante que todo o processo da auto-avaliação da Biblioteca esteja ligado ao
processo de avaliação da escola, de forma a garantir o apoio de todo o pessoal docente, não
docente e demais membros da comunidade escolar. Assim, deve usar linguagem, esquemas e
termos familiares a todos os agentes educativos de forma a assegurar que toda a comunidade
está receptiva e percebe claramente os resultados da auto-avaliação da BE.
• A escola, enquanto membro agregador de vários recursos, sendo um deles a BE, tem de
garantir a avaliação a todos os níveis, permitindo assim uma visão de futuro, no sentido da
melhoria das acções e desenvolvimento de soluções para colmatar aspectos menos positivos.
Nesta perspectiva, a BE não pode ser deixada de lado. Deve, sim, ter um lugar de destaque em
todo o processo de auto-avaliação da própria escola.
• Os resultados da auto-avaliação da BE serão comunicados e discutidos em Conselho
Pedagógico, entidade à qual será entregue o relatório final de auto-avaliação.
• A informação resultante deste processo de auto-avaliação tem um valor estratégico para a
escola, mas é também indispensável à tomada de decisões do Programa RBE.
INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS NA AUTO-
AVALIAÇÃO DA ESCOLA
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
24. RESUMINDO:
A Avaliação da BE acaba, de facto, por envolver e implicar toda a Escola.
Neste sentido:
•não pode ser encarada como um fim mas sim como um processo;
•deverá ter uma função reguladora, reflexiva e originar mudanças concretas na prática;
•contribui para a elaboração de um plano de desenvolvimento com a identificação dos
pontos fortes e fracos;
•as acções para a melhoria devem constituir um compromisso da escola, na sua
globalidade, já que um melhor desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos:
professores e alunos.
OS RESULTADOS
•devem ser partilhados com a Direcção da Escola/Agrupamento;
•divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica;
O resultado global da auto-avaliação da BE deverá ser integrado na auto-avaliação da
escola/agrupamento.
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis
25. Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (RBE, Lisboa
2010) < http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/142/Modelo_de_auto-
avaliacao_da_biblioteca_escolar_2010.pdf> [05/11/2010]
Todd, Ross (2001) “Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares”. The 2001 IASL Conference
Auckland New Zealand,9-12 July. < http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/file.php/142/Transicoes_para_futuros_desejaveis_das_BE_1_.pdf> [05/11/2010]
Todd, Ross (2008) “O Manifesto para os Bibliotecários Escolares sobre a prática baseada em evidências”.
Jornal da Biblioteca Escolar, 4/1/2008. < http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/file.php/142/Jornal_da_Biblioteca_Escolar_4_O_Manifesto_para_os_Bibliotecarios_Escolares_sobre_
a_pratica_baseada_em_evidencias.pdf>[05/11/2010]
Todd, Ross (2002) “Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em
evidências”. 68th IFLA Council and General Conference August. < http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/file.php/142/Professores_Bibliotecarios_Escolares_resultados_da_aprendizagem_e_pratica_baseada_
em_evidencias_1_.pdf > [05/11/2010]
Texto da Acção de Formação < http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/142/MABE_-
_PROBLEMATICAS_E_CONCEITOS_IMPLICADOS_NOVO.pdf > [05/11/2010]
BIBLIOGRAFIA
Ana Maria Mocho Professora Bibliotecária - E B Soares dos Reis