CEVP - Centro Espírita que divulga os ensinamentos espíritas
1. Rua Sete de Setembro, 14-50, Bauru/SP
INSTRUIR, VIVENCIAR E DIVULGAR OS
ENSINAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
/cevicentedepaulo
http://www.cevp.org.br
GOTAS DE LUZCentro Espírita Vicente de Paulo
Centro Espírita Vicente de Paulo
cevp.bauru@gmail.com
(14) 99905-5911
• Segunda-feira
20:00 - Estudo do Livro dos Espíritos
20:00 - Curso Básico de Espiritismo
• Terça-feira
13:30 - Grupo de Artesanato
16:00 - Estudo do Evang. Seg. Espiritismo
19:30 - Estudo da Série Joana de Angelis
20:00 - Estudo do Livro dos Médiuns
20:00 - EADE - Livro 3
• Quarta-feira
20:00 - EADE - Livro 4
Atividades Públicas
Fevereiro 2017Ano 2 - nº 1
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Quinta-feira / 20h
02/02 - Ulmara Barbieri
09/02 - Edson Tomazelli
16/02 - Paulo César Lodi
23/02 - Rodrigo Daniel
Domingo / 19h
05/02 - Ubirajara Maintinguer
12/02 - Aparecido Almeida
19/02 - Paulo Henrique Manso
26/02 - Giedre Berretin Felix
• Quinta-feira
19:30 - Atendimento Fraterno
20:00 - Palestra Publica e Fluidoterapia
20:00 - Evangelização Infanto Juvenil
20:00 - Mocidade Espírita
• Sexta-feira
18:00 - Estudo do livro “A Caminho da Luz”
• Sábado
16:00 - Estudo da Série André Luiz
• Domingo
19:00 - Reunião Pública
Palestras no mês de Fevereiro
Cursos:
Curso Básico de Espiritismo
Duração: 06/03/17 à 10/07/17
Início: 06 de Março de 2017 - Todas as segunda-feiras das 20h00 às 21h30
Facilitadoras:- Divanir Castilho e Marcia Bastos de Oliveira
2. Tel: (14) 99905-5911 - cevp.bauru@gmail.com
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O Dever
Lázaro. (Paris, 1863.)
O dever é a obrigação moral da
criatura para consigo mesma,
primeiro, e, em seguida, para com os
outros. O dever é a lei da vida. Com ele
deparamos nas mais ínfimas particu-
laridades, como nos atos mais eleva-
dos. (...)
Na ordem dos sentimentos, o dever é
muito difícil de cumprir-se, por se
achar em antagonismo com as
atrações do interesse e do coração.
Não têm testemunhas as suas vitórias
e não estão sujeitas à repressão suas
derrotas. O dever íntimo do homem
fica entregue ao seu livre-arbítrio.
O aguilhão da consciência, guardião
da probidade interior, o adverte e sus-
tenta; mas, muitas vezes, mostra-se
impotente diante dos sofismas da
paixão.
Fielmente observado, o dever do
coração eleva o homem; como
determiná-lo, porém, com exatidão?
Onde começa ele? onde termina? O
dever principia, para cada um de vós,
exatamente no ponto em que
ameaçais a felicidade ou a tranquili-
dade do vosso próximo; acaba no
limite que não desejais ninguém trans
-ponha com relação a vós.(...)
A igualdade em face da dor é uma
sublime providência de Deus, que quer
que todos os seus filhos, instruídos
pela experiência comum, não
pratiquem o mal, alegando ignorância
de seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as
especulações morais; é uma bravura
da alma que enfrenta as angústias da
luta; é austero e brando; pronto a
dobrar-se às mais diversas compli-
cações, conserva-se inflexível diante
das suas tentações. O homem que
cumpre o seu dever ama a Deus mais
do que as criaturas e ama as criaturas
mais do que a si mesmo. É a um tempo
juiz e escravo em causa própria.
O dever é o mais belo laurel da razão;
descende desta como de sua mãe o
filho. O homem tem de amar o dever,
não porque preserve de males a vida,
males aos quais a Humanidade não
pode subtrair-se, mas porque confere
à alma o vigor necessário ao seu
desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais
elevada forma, em cada um dos está-
gios superiores da Humanidade.
Jamais cessa a obrigação moral da
criatura para com Deus. Tem esta de
refletir as virtudes do Eterno, que não
aceita esboços imperfeitos, porque
quer que a beleza da sua obra res-
plandeça a seus próprios olhos.
- Trecho do "Evangelho Segundo o Espiritismo, O" -
Allan Kardec
Como Melhorar?
Orson Peter Carrara
Há um meio prático de se me-
lhorar nesta vida, moralmente
falando, resistindo às más tendências
e procurando adquirir mais virtudes?
Uma recomendação do filósofo Só-
crates indica o melhor caminho:
Conhece-te a ti mesmo!
Isso significa uma viagem interior de
questionamentos, uma entrevista
onde somos o entrevistado e o entre-
vistador. Sim, questionarmos a nós
mesmos, avaliando diariamente o
próprio comportamento para ave-
riguar se alguém tem algo a reclamar
de nós ou se cumprimos com o pró-
prio dever no dia que passou. Esta
auto-avaliação pode ser resumida em
cinco itens:
a) Interrogarmo-nos sobre o que
temos feito;
b) Com que objetivo fizemos ou
agimos dessa ou daquela forma;
c) Se fizemos algo que censuraríamos
se praticado por outra pessoa;
d) Se algo fizemos que não ousaría-
mos confessar;
e) Se ocorresse a morte, teríamos
temor do olhar de alguém?
E poderíamos ainda examinar se
agimos contra Deus, contra nosso
próximo e contra nós mesmos. As
respostas obtidas nos darão o des-
canso para a consciência ou a indi-
cação de um mal que precisa ser
curado. Havendo dúvida sobre deter-
minado comportamento, há ainda um
passo decisivo: “(...) Quando
estiverdes indecisos sobre o valor de
uma de vossas ações, inquiri como a
qualificaríeis, se praticada por outra
pessoa. Se a censurais noutrem, não
na podereis ter por legítima quando
fordes o seu autor (...) “. Esta dica,
inclusive é precisa para possíveis
questionamentos sobre ilusões do
julgar-se a si mesmo, atenuando as
faltas ou tornando-as desculpáveis.
Se censuramos no comportamento de
outra pessoa, é sinal que não aceita-
mos. E, portanto, trata-se de compor-
tamento que não devemos adotar. A
formulação nítida e precisa de
questões dirigidas a nós mesmos
sobre o móvel de nossas ações ou o
questionamento de nossas moti-
vações é o caminho de nos conhecer-
mos. E, convenhamos, conhecendo a
nós mesmos, alcançaremos a reforma
moral. Imagine-se agora se cada ser
humano travar essa intensa luta con-
sigo mesmo para melhorar-se a si
mesmo, teremos um mundo melhor. É
o que todos desejamos, não é?