O capítulo descreve métodos de investigação geotécnica e de campo importantes para projetos de fundações e obras de contenção, incluindo: (1) sondagens de simples reconhecimento como poços e escavações a trado ou por circulação d'água; (2) ensaios de campo como o SPT para prever propriedades do solo; (3) a importância destas investigações para reduzir fatores de segurança e tornar projetos mais seguros e econômicos.
O documento discute o erro humano e o estresse. Apresenta as principais causas do erro humano, incluindo falta de atenção, condições ergonômicas inadequadas, falta de capacidade e motivação. Também descreve os efeitos fisiológicos e comportamentais do estresse e como ele pode ser causado por fatores psicológicos, sociais e ambientais. Finalmente, discute formas de prevenir erros humanos e reduzir os níveis de estresse no ambiente de trabalho.
[1] O documento discute os riscos do ruído no ambiente de trabalho, incluindo a surdez ocupacional. A NR-15 estabelece limites máximos de exposição ao ruído contínuo e impactos. [2] Equipamentos de proteção auditiva individuais, como protetores de ouvido, são necessários para trabalhadores expostos a níveis de ruído acima dos limites.
O documento descreve os principais ensaios de laboratório para caracterização de solos, incluindo: (1) granulometria, que mede a textura dos grãos do solo através da determinação das porcentagens de diferentes frações; (2) determinação da umidade do solo usando métodos como secagem em estufa ou Speedy; (3) curva granulométrica, que relaciona porcentagens de material e dimensões de partículas.
O documento discute o aproveitamento da água da chuva em edificações para fins não potáveis, apresentando diretrizes sobre projeto, dimensionamento, instalações e qualidade da água. É recomendado que o projeto considere análises históricas das precipitações locais e determine a demanda do sistema. O dimensionamento do reservatório deve utilizar métodos como Rippl ou simulação, considerando a área de captação e precipitação média. Devem ser seguidas normas como a ABNT NBR 15527 sobre instalações e qualidade da
1. Este documento é uma comunicação de acidente de trabalho (CAT) preenchida pelo empregador para relatar um acidente ocorrido com um empregado.
2. Contém informações sobre o empregado acidentado, como nome, data de nascimento, endereço e descrição do cargo, além de detalhes sobre o acidente como data, local e agente causador.
3. No final há orientações sobre a obrigatoriedade de preencher a CAT corretamente e no prazo estipulado pela lei, sob pena de multa.
O documento discute várias doenças ocupacionais respiratórias, incluindo asma ocupacional, pneumoconioses como silicose e pulmão negro, e câncer de pulmão relacionado ao trabalho. Ele fornece detalhes sobre causas, sintomas e prevenção dessas doenças.
O documento descreve os procedimentos para realizar o ensaio de granulometria de solos, que inclui análises granulométricas por peneiramento e sedimentação para determinar a distribuição de tamanhos de grãos. O objetivo é conhecer a composição granular do solo e representá-la em uma curva granulométrica para avaliar suas características físicas. Os métodos envolvem preparar a amostra, separar frações por peneiramento e medir sedimentação de partículas finas ao longo do tempo com base na le
O documento discute a Norma Regulamentadora 4 (NR 4) que estabelece a obrigatoriedade das empresas manterem Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) para aplicar medidas de prevenção de acidentes e promover a saúde dos trabalhadores. O SESMT deve elaborar programas de prevenção de riscos, controle médico da saúde dos funcionários e análises ergonômicas, entre outras ações. O documento também explica como as empresas devem dimensionar o SES
O documento discute o erro humano e o estresse. Apresenta as principais causas do erro humano, incluindo falta de atenção, condições ergonômicas inadequadas, falta de capacidade e motivação. Também descreve os efeitos fisiológicos e comportamentais do estresse e como ele pode ser causado por fatores psicológicos, sociais e ambientais. Finalmente, discute formas de prevenir erros humanos e reduzir os níveis de estresse no ambiente de trabalho.
[1] O documento discute os riscos do ruído no ambiente de trabalho, incluindo a surdez ocupacional. A NR-15 estabelece limites máximos de exposição ao ruído contínuo e impactos. [2] Equipamentos de proteção auditiva individuais, como protetores de ouvido, são necessários para trabalhadores expostos a níveis de ruído acima dos limites.
O documento descreve os principais ensaios de laboratório para caracterização de solos, incluindo: (1) granulometria, que mede a textura dos grãos do solo através da determinação das porcentagens de diferentes frações; (2) determinação da umidade do solo usando métodos como secagem em estufa ou Speedy; (3) curva granulométrica, que relaciona porcentagens de material e dimensões de partículas.
O documento discute o aproveitamento da água da chuva em edificações para fins não potáveis, apresentando diretrizes sobre projeto, dimensionamento, instalações e qualidade da água. É recomendado que o projeto considere análises históricas das precipitações locais e determine a demanda do sistema. O dimensionamento do reservatório deve utilizar métodos como Rippl ou simulação, considerando a área de captação e precipitação média. Devem ser seguidas normas como a ABNT NBR 15527 sobre instalações e qualidade da
1. Este documento é uma comunicação de acidente de trabalho (CAT) preenchida pelo empregador para relatar um acidente ocorrido com um empregado.
2. Contém informações sobre o empregado acidentado, como nome, data de nascimento, endereço e descrição do cargo, além de detalhes sobre o acidente como data, local e agente causador.
3. No final há orientações sobre a obrigatoriedade de preencher a CAT corretamente e no prazo estipulado pela lei, sob pena de multa.
O documento discute várias doenças ocupacionais respiratórias, incluindo asma ocupacional, pneumoconioses como silicose e pulmão negro, e câncer de pulmão relacionado ao trabalho. Ele fornece detalhes sobre causas, sintomas e prevenção dessas doenças.
O documento descreve os procedimentos para realizar o ensaio de granulometria de solos, que inclui análises granulométricas por peneiramento e sedimentação para determinar a distribuição de tamanhos de grãos. O objetivo é conhecer a composição granular do solo e representá-la em uma curva granulométrica para avaliar suas características físicas. Os métodos envolvem preparar a amostra, separar frações por peneiramento e medir sedimentação de partículas finas ao longo do tempo com base na le
O documento discute a Norma Regulamentadora 4 (NR 4) que estabelece a obrigatoriedade das empresas manterem Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) para aplicar medidas de prevenção de acidentes e promover a saúde dos trabalhadores. O SESMT deve elaborar programas de prevenção de riscos, controle médico da saúde dos funcionários e análises ergonômicas, entre outras ações. O documento também explica como as empresas devem dimensionar o SES
A norma regulamentadora NR-21 trata das medidas de segurança para trabalhadores em atividades a céu aberto, como minas e pedreiras. Devem ser fornecidos abrigos e equipamentos de proteção individual contra insolação, calor, frio e umidade. Quando o empregador oferece moradia, ela deve ter ventilação, luz e condições sanitárias adequadas.
1) O documento contém um teste sobre operação segura de guindaste hidráulico com 10 perguntas. A distância mínima de valas deve ser duas vezes maior que a profundidade. O guindaste deve ser nivelado aos poucos sem forçar o sistema, acionando primeiramente uma sapata por vez na frente.
2) Os tipos de materiais de transporte para guindaste hidráulico incluem cabos de aço, cintas de poliéster e correntes. Um dos critérios para descarte de cintas de poliéster é estar su
Este documento fornece diretrizes não obrigatórias para a aplicação da Diretiva 1999/92/CE relativa à proteção da saúde e segurança de trabalhadores expostos a riscos de atmosferas explosivas. O guia aborda a avaliação de riscos de explosão, medidas técnicas de proteção e coordenação entre empresas quando trabalhadores de diferentes empresas estão presentes no mesmo local de trabalho.
[1] Este documento discute os fundamentos da higiene e segurança no trabalho, incluindo a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. [2] Aborda aspectos administrativos e organizacionais da função de higiene e segurança, como a manutenção da saúde dos trabalhadores e a eliminação de riscos. [3] Inclui uma seção sobre a análise de riscos como parte do processo de gerenciamento de riscos nas organizações.
O documento discute inspeção de segurança no trabalho, definindo-a como a observação dos ambientes de trabalho para identificar riscos que podem causar acidentes. Ele explica que a inspeção tem como objetivo detectar problemas que podem gerar danos ou lesões, e descreve suas etapas como observação, registro, análise e encaminhamento de medidas corretivas. O documento também discute quem pode participar da inspeção e a importância dos relatórios.
Este documento descreve as diretrizes para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) de acordo com a NR-07. O PCMSO tem como objetivo preservar a saúde dos trabalhadores pelos riscos do ambiente de trabalho e doenças profissionais, através de ações de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce. O documento detalha os requisitos e responsabilidades para a implementação adequada do PCMSO nas empresas.
Trabalho realizado no ambito do Curso de Tec Superior de Higiene e Segurança do Trabalho em 2011 no CICCOPN pelos Eng.s Carlos Ferreira, José Romão, Antonio Silva, Eusébio Oliveira e Rui Botelho, Para o Modulo de Psicosssociologia do Trabalho
Este documento fornece noções gerais sobre a Norma Regulamentadora NR-12, que estabelece requisitos mínimos de segurança para máquinas e equipamentos de trabalho. A norma tem como objetivo principal prevenir acidentes e doenças ocupacionais durante o projeto, fabricação, uso e descarte de máquinas. A norma é de cumprimento obrigatório para todas as atividades econômicas.
O documento discute o curso de elaboração de LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), documento obrigatório que deve ser elaborado por médicos ou engenheiros para comprovar a exposição de trabalhadores a agentes nocivos. O LTCAT é necessário para o preenchimento do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) junto ao INSS e para requerer aposentadoria especial. Empresas que não mantiverem o LTCAT atualizado estão sujeitas a multas.
Este documento discute os efeitos nocivos do ruído na saúde humana. Apresenta os objetivos da formação sobre ruído, o enquadramento legal, o aparelho auditivo humano e os tipos de ruído. Detalha os efeitos fisiológicos e psicológicos do ruído, incluindo a perda de audição, fadiga, stress e a redução da produtividade. Conclui que a exposição prolongada ao ruído acima de 85dB pode causar danos auditivos permanentes.
O documento discute os riscos à saúde dos trabalhadores na indústria metalúrgica, identificando quatro principais fatores de risco: condições ambientais como luz e barulho, exposição a poeira e gases, fadiga física e outros fatores. Também descreve os riscos físicos, ergonômicos, químicos e biológicos associados à produção e transformação de aço, além de abordar as normas regulamentadoras, sistema de gestão de riscos e comissão interna de prevenção de
O documento descreve medidas de segurança para operação de serra circular, incluindo: 1) A serra deve ter mesa estável e proteções nas partes móveis; 2) O disco deve ser mantido afiado e travado, substituído quando danificado; 3) As transmissões devem ter anteparos fixos para proteger de contato.
O documento apresenta dicas de prevenção de quedas para idosos, destacando fatores de risco e recomendações sobre a casa, banheiro, quarto, cozinha, escada e animais de estimação. É assinado por profissionais da saúde como fisioterapeutas, educador físico e nutricionista.
O documento discute os tipos de hidrantes, mangueiras, mangotinhos e outros equipamentos de combate a incêndio. Ele fornece detalhes sobre as especificações, dimensionamentos, instalações e manutenção desses sistemas para garantir sua funcionalidade e segurança.
Este documento estabelece requisitos mínimos para a execução de atividades críticas visando preservar a vida das pessoas. Ele define requisitos para 11 atividades críticas como trabalhos em altura, veículos, equipamentos móveis, entre outros. O documento também descreve diretrizes gerais como treinamentos, equipamentos de segurança e programas de saúde para avaliar riscos antes das atividades.
M7 Cuidados de SHST e EPI_s Motorroçadora.pptxsoniaalmeida38
O documento fornece instruções sobre segurança e equipamento de proteção individual (EPI) para o uso de motorroçadoras. Detalha procedimentos a serem seguidos antes, durante e após o trabalho com a máquina, incluindo verificar equipamentos, planear tarefas, usar corretamente EPI e adotar posturas ergonômicas. A segurança do operador é a principal preocupação, com ênfase em evitar quedas, cortes, ruído e vibrações excessivas.
Uma betoneira ou misturador de concreto é um equipamento usado para misturar materiais como pedra, areia, cimento e água na proporção correta para produzir concreto. Existem diferentes tipos de betoneiras, incluindo móveis, fixas e semi-fixas, com capacidades variando de 10 litros a mais de 10 metros cúbicos. É importante seguir instruções de segurança ao operar betoneiras para evitar riscos como descargas elétricas, agarramento em partes móveis ou ruído excessivo.
O documento descreve a história e objetivos da normatização. A normatização constitui o processo de formulação e aplicação de regras para organizar atividades e diminuir disparidades na produção. Seus objetivos incluem simplificação, comunicação e eliminação de barreiras comerciais. O documento também fornece exemplos históricos de normatização em códigos antigos, leis de fábricas e compensação de trabalhadores em vários países.
Teste módulo 3 - Higiene, Saúde e Segurança no trabalhoAna Santos
Este documento apresenta um teste de avaliação sobre higiene, segurança e saúde no trabalho com 7 questões. O teste aborda conceitos como acidentes de trabalho, doenças profissionais e riscos no trabalho. As questões examinam esses tópicos e também questões relacionadas a estatísticas sobre acidentes e setores com maiores riscos.
Noções de higiene, saúde e segurança no trabalhoCatir
- O documento discute noções de higiene, saúde e segurança no trabalho (HSST), incluindo definições de termos como saúde, trabalho, higiene no trabalho e segurança no trabalho. Também fornece estatísticas sobre acidentes de trabalho.
1) Determinantes são funções que associam escalares a matrizes quadradas e são usados na solução de sistemas de equações lineares.
2) Existem símbolos para representar determinantes de segunda ordem e eles podem ser calculados por decomposição de matrizes de ordem superior.
3) Determinantes possuem propriedades como não se alterarem com trocas de linhas e colunas e serem nulos se linhas forem iguais.
O documento apresenta 14 métodos para determinar a tensão admissível no solo para projeto de fundações. Inclui tabelas com valores de pressão admissível para diferentes tipos de solo baseados no ensaio SPT, considerando variáveis como consistência, compacidade e profundidade. Regras específicas são fornecidas para argilas, areias e solos granulares.
A norma regulamentadora NR-21 trata das medidas de segurança para trabalhadores em atividades a céu aberto, como minas e pedreiras. Devem ser fornecidos abrigos e equipamentos de proteção individual contra insolação, calor, frio e umidade. Quando o empregador oferece moradia, ela deve ter ventilação, luz e condições sanitárias adequadas.
1) O documento contém um teste sobre operação segura de guindaste hidráulico com 10 perguntas. A distância mínima de valas deve ser duas vezes maior que a profundidade. O guindaste deve ser nivelado aos poucos sem forçar o sistema, acionando primeiramente uma sapata por vez na frente.
2) Os tipos de materiais de transporte para guindaste hidráulico incluem cabos de aço, cintas de poliéster e correntes. Um dos critérios para descarte de cintas de poliéster é estar su
Este documento fornece diretrizes não obrigatórias para a aplicação da Diretiva 1999/92/CE relativa à proteção da saúde e segurança de trabalhadores expostos a riscos de atmosferas explosivas. O guia aborda a avaliação de riscos de explosão, medidas técnicas de proteção e coordenação entre empresas quando trabalhadores de diferentes empresas estão presentes no mesmo local de trabalho.
[1] Este documento discute os fundamentos da higiene e segurança no trabalho, incluindo a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. [2] Aborda aspectos administrativos e organizacionais da função de higiene e segurança, como a manutenção da saúde dos trabalhadores e a eliminação de riscos. [3] Inclui uma seção sobre a análise de riscos como parte do processo de gerenciamento de riscos nas organizações.
O documento discute inspeção de segurança no trabalho, definindo-a como a observação dos ambientes de trabalho para identificar riscos que podem causar acidentes. Ele explica que a inspeção tem como objetivo detectar problemas que podem gerar danos ou lesões, e descreve suas etapas como observação, registro, análise e encaminhamento de medidas corretivas. O documento também discute quem pode participar da inspeção e a importância dos relatórios.
Este documento descreve as diretrizes para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) de acordo com a NR-07. O PCMSO tem como objetivo preservar a saúde dos trabalhadores pelos riscos do ambiente de trabalho e doenças profissionais, através de ações de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce. O documento detalha os requisitos e responsabilidades para a implementação adequada do PCMSO nas empresas.
Trabalho realizado no ambito do Curso de Tec Superior de Higiene e Segurança do Trabalho em 2011 no CICCOPN pelos Eng.s Carlos Ferreira, José Romão, Antonio Silva, Eusébio Oliveira e Rui Botelho, Para o Modulo de Psicosssociologia do Trabalho
Este documento fornece noções gerais sobre a Norma Regulamentadora NR-12, que estabelece requisitos mínimos de segurança para máquinas e equipamentos de trabalho. A norma tem como objetivo principal prevenir acidentes e doenças ocupacionais durante o projeto, fabricação, uso e descarte de máquinas. A norma é de cumprimento obrigatório para todas as atividades econômicas.
O documento discute o curso de elaboração de LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), documento obrigatório que deve ser elaborado por médicos ou engenheiros para comprovar a exposição de trabalhadores a agentes nocivos. O LTCAT é necessário para o preenchimento do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) junto ao INSS e para requerer aposentadoria especial. Empresas que não mantiverem o LTCAT atualizado estão sujeitas a multas.
Este documento discute os efeitos nocivos do ruído na saúde humana. Apresenta os objetivos da formação sobre ruído, o enquadramento legal, o aparelho auditivo humano e os tipos de ruído. Detalha os efeitos fisiológicos e psicológicos do ruído, incluindo a perda de audição, fadiga, stress e a redução da produtividade. Conclui que a exposição prolongada ao ruído acima de 85dB pode causar danos auditivos permanentes.
O documento discute os riscos à saúde dos trabalhadores na indústria metalúrgica, identificando quatro principais fatores de risco: condições ambientais como luz e barulho, exposição a poeira e gases, fadiga física e outros fatores. Também descreve os riscos físicos, ergonômicos, químicos e biológicos associados à produção e transformação de aço, além de abordar as normas regulamentadoras, sistema de gestão de riscos e comissão interna de prevenção de
O documento descreve medidas de segurança para operação de serra circular, incluindo: 1) A serra deve ter mesa estável e proteções nas partes móveis; 2) O disco deve ser mantido afiado e travado, substituído quando danificado; 3) As transmissões devem ter anteparos fixos para proteger de contato.
O documento apresenta dicas de prevenção de quedas para idosos, destacando fatores de risco e recomendações sobre a casa, banheiro, quarto, cozinha, escada e animais de estimação. É assinado por profissionais da saúde como fisioterapeutas, educador físico e nutricionista.
O documento discute os tipos de hidrantes, mangueiras, mangotinhos e outros equipamentos de combate a incêndio. Ele fornece detalhes sobre as especificações, dimensionamentos, instalações e manutenção desses sistemas para garantir sua funcionalidade e segurança.
Este documento estabelece requisitos mínimos para a execução de atividades críticas visando preservar a vida das pessoas. Ele define requisitos para 11 atividades críticas como trabalhos em altura, veículos, equipamentos móveis, entre outros. O documento também descreve diretrizes gerais como treinamentos, equipamentos de segurança e programas de saúde para avaliar riscos antes das atividades.
M7 Cuidados de SHST e EPI_s Motorroçadora.pptxsoniaalmeida38
O documento fornece instruções sobre segurança e equipamento de proteção individual (EPI) para o uso de motorroçadoras. Detalha procedimentos a serem seguidos antes, durante e após o trabalho com a máquina, incluindo verificar equipamentos, planear tarefas, usar corretamente EPI e adotar posturas ergonômicas. A segurança do operador é a principal preocupação, com ênfase em evitar quedas, cortes, ruído e vibrações excessivas.
Uma betoneira ou misturador de concreto é um equipamento usado para misturar materiais como pedra, areia, cimento e água na proporção correta para produzir concreto. Existem diferentes tipos de betoneiras, incluindo móveis, fixas e semi-fixas, com capacidades variando de 10 litros a mais de 10 metros cúbicos. É importante seguir instruções de segurança ao operar betoneiras para evitar riscos como descargas elétricas, agarramento em partes móveis ou ruído excessivo.
O documento descreve a história e objetivos da normatização. A normatização constitui o processo de formulação e aplicação de regras para organizar atividades e diminuir disparidades na produção. Seus objetivos incluem simplificação, comunicação e eliminação de barreiras comerciais. O documento também fornece exemplos históricos de normatização em códigos antigos, leis de fábricas e compensação de trabalhadores em vários países.
Teste módulo 3 - Higiene, Saúde e Segurança no trabalhoAna Santos
Este documento apresenta um teste de avaliação sobre higiene, segurança e saúde no trabalho com 7 questões. O teste aborda conceitos como acidentes de trabalho, doenças profissionais e riscos no trabalho. As questões examinam esses tópicos e também questões relacionadas a estatísticas sobre acidentes e setores com maiores riscos.
Noções de higiene, saúde e segurança no trabalhoCatir
- O documento discute noções de higiene, saúde e segurança no trabalho (HSST), incluindo definições de termos como saúde, trabalho, higiene no trabalho e segurança no trabalho. Também fornece estatísticas sobre acidentes de trabalho.
1) Determinantes são funções que associam escalares a matrizes quadradas e são usados na solução de sistemas de equações lineares.
2) Existem símbolos para representar determinantes de segunda ordem e eles podem ser calculados por decomposição de matrizes de ordem superior.
3) Determinantes possuem propriedades como não se alterarem com trocas de linhas e colunas e serem nulos se linhas forem iguais.
O documento apresenta 14 métodos para determinar a tensão admissível no solo para projeto de fundações. Inclui tabelas com valores de pressão admissível para diferentes tipos de solo baseados no ensaio SPT, considerando variáveis como consistência, compacidade e profundidade. Regras específicas são fornecidas para argilas, areias e solos granulares.
1. O documento apresenta notas de aula sobre o estado de tensões em solos. 2. Aborda conceitos como tensões horizontais e verticais em solo, coeficiente de empuxo no repouso e suas correlações empíricas. 3. Apresenta métodos para determinação experimental do coeficiente de empuxo, como ensaios de laboratório e no campo.
1) O documento apresenta uma questão de múltipla escolha sobre números racionais e irracionais.
2) A questão seguinte trata de conjuntos e relações entre eles.
3) As demais questões envolvem cálculos e propriedades geométricas relacionadas a triângulos, circunferências, esferas, prisma e tetraedro regular.
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Fundações rasas incluem blocos de fundação, sapatas de fundação e radiers. 3. Fundações profundas incluem estacas moldadas in loco e tubulões, com detalhes sobre vários métodos de construção de estacas.
O documento discute os tópicos de mecânica dos solos ao longo de um semestre. Ele inclui a programação de aulas sobre origem e formação dos solos, sondagens, estudo de tensões, permeabilidade e adensamento, entre outros.
[1] O documento apresenta notas de aula sobre prospecção e amostragem de solos, incluindo objetivos de investigações geotécnicas, etapas de investigação, métodos de prospecção diretos, semi-diretos e indiretos. [2] Descreve ensaios de campo como o CPT, SPT e ensaios pressiométricos e suas aplicabilidades. [3] Inclui também índice e exercícios relacionados ao tema.
O documento apresenta métodos para calcular a capacidade de carga de fundações em estacas utilizando os resultados de SPT. Apresenta o Método de Décourt-Quaresma e o Método de Aoki-Velloso, e faz um exemplo prático utilizando uma planilha para dimensionar estacas para um pilar.
Este documento apresenta notas de aula sobre compactação de solos. Discute os conceitos de compactação e adensamento, o ensaio de Proctor normal para determinar a curva de compactação de um solo, e fatores que influenciam a compactação no campo, como o tipo de solo, umidade e energia de compactação.
1) O documento apresenta conceitos sobre vigas e lajes de concreto armado, incluindo cargas, dimensionamento, tipos de lajes e exemplos numéricos. 2) São detalhadas as definições de viga, altura e largura, instabilidade lateral, cargas verticais e comportamento resistente sob flexão e corte. 3) A segunda parte trata de lajes de concreto, classificação, dimensionamento, nervuradas e pré-fabricadas.
O documento discute os métodos de prospecção geotécnica do solo, dividindo-os em indiretos, semidiretos e diretos. Nos métodos indiretos, as propriedades do subsolo são determinadas indiretamente por medidas de resistividade elétrica ou velocidade de ondas. Nos métodos semidiretos são fornecidas informações sobre o terreno sem a coleta de amostras. Nos métodos diretos há observação e coleta de amostras do solo por perfurações manuais ou mecânicas.
Este documento discute os aspectos importantes da construção de captações de águas subterrâneas, incluindo a seleção do local e método de perfuração, colocação do entubamento e maciço filtrante, e limpeza e desenvolvimento da captação.
1. O documento estabelece diretrizes de segurança para escavações a céu aberto em solos e rochas, excluindo escavações para mineração e túneis.
2. As diretrizes cobrem projeto, proteção, estabilidade, fatores de segurança e fenômenos relacionados a escavações.
3. O projeto deve caracterizar o subsolo, considerar cargas, calcular empuxo, verificar estabilidade e adotar fatores de segurança apropriados.
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços ArtesianosEdgar Pereira Filho
O documento descreve o processo de perfuração de poços tubulares profundos utilizando a metodologia roto pneumática, incluindo equipamentos, projeto executivo, perfuração, revestimento, teste de vazão e desinfecção.
O documento discute os objetivos e etapas de uma investigação do subsolo para projetos de fundações de estruturas. Ele descreve os principais métodos de investigação como poços de inspeção, sondagens a trado, ensaios SPT e CPT, e sondagens rotativas. Além disso, discute fatores importantes como localização e profundidade das sondagens e apresentação dos resultados.
1. O documento descreve os procedimentos para realização de sondagem geotécnica, incluindo visita ao local, perfuração, coleta de amostras e teste SPT.
2. O teste SPT é o mais comum para solos penetráveis e fornece informações sobre os tipos de solo, nível freático e resistência à penetração.
3. O relatório de sondagem deve apresentar perfil geológico-geotécnico com resultados dos testes para avaliação do terreno.
Este documento estabelece as diretrizes para a programação de sondagens de reconhecimento simples dos solos para projetos de fundações de edifícios. Ele especifica o número mínimo de sondagens necessárias com base na área do terreno, sua localização, e a profundidade mínima a ser explorada com base nos tipos de solo, cargas estruturais e dimensões do edifício.
NBR 15495 Construção PM Águas Subterrânea.pdfIngridValgas1
[1] O documento discute as normas ABNT 15495 para projeto e construção de poços de monitoramento de águas subterrâneas. [2] A norma estabelece diretrizes para o projeto, construção e desenvolvimento de poços de monitoramento em aqüíferos granulares. [3] Os principais componentes de um poço de monitoramento incluem revestimento, pré-filtro, selo anular e proteção de superfície.
O documento apresenta um resumo das principais operações de perfuração de poços de petróleo, incluindo a classificação de poços, métodos e custos de perfuração, equipamentos, fluidos de perfuração e operações como perfuração, revestimento, cimentação e completação de poços.
Escavação do canal de navegação a jusante da barragem de carrapateloJosé Pinto
Este documento descreve a execução do canal de navegação a jusante da barragem de Carrapatelo em Portugal nos anos 1990. O projeto envolveu a remoção de 28.000 m3 de rocha granítica no leito e margens do rio através de desmonte a seco e subaquático. O trabalho foi realizado por duas frentes em 11 meses e monitorado para controlar vibrações e proteger estruturas próximas.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está abaixo de 3m, como estacas; 3) Métodos de sondagem do terreno e equipamentos para determinar a solução de fundação adequada.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está acima de 3m de profundidade, como estacas; 3) Métodos de sondagem e equipamentos para analisar o solo, como sondagem a percussão.
Aula de Abertura de Vala voltado ao curso de Inspetor de Dutos Terrestres da Fundação Brasileira de Tecnologia e Soldagem (FBTS).
Tags: Faixa de Dutos, Inspetor de Dutos Terrestres, Geotecnia, Petrobras, Transpetro.
Autor: Engº Esp. Marco Taveira
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Edgar Pereira Filho
Este documento descreve a metodologia de execução de estacas hélice contínua monitoradas, incluindo os equipamentos, materiais, processos de perfuração, concretagem e introdução da armadura. É fornecido um guia detalhado sobre como executar corretamente as estacas hélice contínua de acordo com as normas e especificações técnicas.
Este documento define diretrizes para a execução de galerias celulares e contenções. Detalha os processos de escavação, enrocamento com pedra, concreto de fundação, construção das paredes e lajes das galerias, e dispositivos de drenagem associados.
1. O documento discute obras subterrâneas com foco em túneis, abordando os métodos de escavação em rochas e solos. 2. São descritos vários métodos de escavação mecânica e manual em rochas e solos, incluindo o uso de escavação total, galerias frontais, escavação por couraça e o método austríaco. 3. Fatores geológicos como descontinuidades, dobras e hidrogeologia influenciam o planejamento de túneis, enquanto a impermeabilização
Este documento fornece diretrizes técnicas para a execução de tubulações a céu aberto como fundação profunda em obras rodoviárias. Ele descreve os procedimentos, materiais, equipamentos e controles necessários para a implantação, escavação, alargamento da base, armadura, concretagem e aceitação dos tubulões. O documento também especifica os critérios para medição e pagamento dos serviços realizados.
Nbr 6484 solo - sondagens de simples reconhecimento com spt - metodo de ensaioChrystian Santos
1) Este documento apresenta o método de execução de sondagens de simples reconhecimento de solos utilizando o teste de penetração padrão (SPT).
2) O objetivo é determinar o tipo de solo, a profundidade de ocorrência e o índice de resistência à penetração a cada metro, bem como a posição do nível freático.
3) A norma descreve os equipamentos necessários como a torre, tubos de revestimento, amostrador padrão, martelo e outros, e o procedimento correto para realizar as sondagens
O documento apresenta um curso básico sobre perfuração direcional, abordando tópicos como planejamento de poços direcionais, configurações básicas, perfis verticais de poços direcionais, ferramentas defletoras e instrumentos de registro. O curso fornece conceitos fundamentais sobre como manter um poço em um rumo predeterminado através de técnicas de desvio controlado até alcançar um objetivo a uma distância da vertical.
Este documento apresenta um curso básico de perfuração direcional, discutindo tópicos como planejamento de poços direcionais, configurações básicas, perfis verticais, ferramentas defletoras, orientação, estabilização, acompanhamento direcional e instrumentos de registro. O curso fornece uma introdução abrangente aos princípios e técnicas fundamentais da perfuração direcional.
Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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02
1. CAPÍTULO 2 - INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS E DE CAMPO
2.1. INTRODUÇÃO
O conhecimento das condições de subsolo em um determinado local é uma condição
fundamental para a elaboração de projetos de fundações e de obras de contenção seguros e
econômicos. No Brasil, estima-se que o custo envolvido na realização das sondagens de
reconhecimento varie normalmente de 0,2% a 0,5% do custo total da obra (Schaid, 2000).
Nesta apostila serão descritos apenas alguns dos métodos para investigação geotécnica
mais empregados, destacando-se os métodos de sondagem de simples reconhecimento (poços,
escavações a trado ou por circulação d’água e as sondagens rotativas), e os ensaios de campo
(SPT, Cone e o ensaio de Palheta) necessários para a previsão das propriedades geotécnicas
dos maciços de solo. As informações obtidas por meio dos métodos de investigação
geotécnica são fundamentais para a elaboração de projetos geotécnicos seguros e econômicos,
sendo a escolha do tipo de investigação função de vários fatores, como por exemplo, a
natureza dos carregamentos atuantes, as características do subsolo e as propriedades a serem
medidas.
A importância das investigações geotécnicas pode-se refletir nos fatores de segurança
intrínsecos das obras de engenharia. A adoção de fatores de segurança é uma prática corrente,
objetivando compatibilizar os métodos de dimensionamento com as incertezas decorrentes
das hipóteses simplificadoras adotadas nos cálculos, estimativas das cargas de projeto e
previsões a respeito das propriedades geomecânicas dos solos. Os resultados apresentados na
Tabela 2.1 mostram os efeitos econômicos em obras em função dos níveis de investigação
adotados.
Tabela 2.1 – Influência da qualidade da investigação nos fatores de segurança (Wright, 1977
apud Schaid, 2000)
Tipo de estrutura Investigação precária Investigação normal Investigação precisa
Monumental 3,5 2,3 1,7
Permanente 2,8 1,9 1,5
Temporária 2,3 1,7 1,4
Esta filosofia da diminuição dos fatores de segurança com o aumento das
investigações geotécnicas está também prevista na norma brasileira de fundações, a NBR
6122/96, que recomenda que os fatores de segurança a serem aplicados nos parâmetros
geotécnicos empregados no dimensionamento de fundações e obras de contenção, devem ser
função do nível de investigação adotado, conforme apresentado na Tabela 2.2
Tabela 2.2 – Fatores de segurança propostos pela NBR 6122.
Parâmetro In situ1
Laboratório Correlação2
Tangente do ângulo de atrito 1,2 1,3 1,4
Coesão (estabilidade e empuxo de terra) 1,3 1,4 1,5
Coesão (capacidade de carga de fundações) 1,4 1,5 1,6
2.2. PROGRAMAÇÃO DAS SONDAGENS
A programação de sondagens deve satisfazer às exigências mínimas que garantam o
conhecimento das condições do subsolo. O número de sondagens e sua localização em planta
dependem do tipo da estrutura e das características específicas do subsolo, sendo
normalizadas pela NBR 8036.
1
CPT, Palheta e Pressiômetro
2
SPT e Dilatômetro
13
2. Segundo a NBR 8036, deve ser realizada, no mínimo, uma sondagem para cada 200
m² de área da projeção do edifício em planta, até 1200 m². Para áreas entre 1200 m² e 2400 m²
deve ser feita uma sondagem para cada 400 m² que excederem 1200 m². Acima de 2400 m²,
deve ser estabelecido um critério para o estabelecimento do número de sondagens em funções
das características próprias da obra. Além disto, a norma recomenda que sob quaisquer
circunstâncias devam ser realizadas no mínimo duas sondagens para área inferior a 200 m², e
três, para área entre 200 m² e 400 m².
Os furos devem ser realizados de forma a cobrir toda a área da construção que esteja
sob carregamento, devendo ser conduzidos, de acordo com as condições geológicas locais, até
as profundidades de assentamento das fundações ou de influência dos bulbos de tensões
produzidos pelas mesmas.
2.3. POÇOS OU TRINCHEIRAS PARA RETIRADA DE AMOSTRAS
Os poços são perfurações feitas com pás e picaretas, em solos coesivos, acima do nível
d’água, permitindo o exame visual das paredes da escavação, com obtenção de amostras
deformadas e indeformadas. A NBR 9604/86 especifica os procedimentos para a execução de
poços e trincheiras de inspeção em solos para a retirada das amostras, deformadas e
indeformadas.
A Figura 2.1 mostra esquematicamente a escavação de um poço para a retirada de uma
amostra indeformada. O procedimento consiste em realizar a escavação com seção transversal
de, no mínimo, 1,0 m de lado (seção quadrada) ou 1,2 m (seção circular), até a profundidade
que se deseja obter a amostra, evitando-se o pisoteamento do solo quando se estiver a 0,1 m
da profundidade desejada. A partir desta profundidade deve ser realizada a talhagem lateral
do bloco na dimensão prevista (em geral um cubo de 20 a 30 cm de lado). Depois de obtido o
bloco, aplica-se no mesmo uma camada de parafina, para evitar a perda de umidade por
evaporação, caso a amostra deva ser ensaiada em laboratório. Em seguida procede-se o
condicionamento da amostra parafinada dentro de uma caixa de madeira, cujas dimensões
devem ser maiores que a dimensão do bloco, sendo este espaço preenchido geralmente com
serragem de madeira.
A principal limitação deste método de reconhecimento é a limitação da profundidade
escavada, em função das características dos materiais e da posição do lençol freático.
1,0 - 1,2 m
BLOCO RETIRADO
(INDEFORMADO)
Figura 2.1 – Poço ou trincheira para retirada de amostras de solo
14
3. 2.4. SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO – ESCAVAÇÕES A TRADO
Estes tipos de escavações são efetuadas com trados tipo cavadeira ou helicoidal
(Figura 2.2), ou com equipamentos mecânicos, em solos coesivos acima do nível d’água, para
reconhecimento rápido e econômico das condições geológicas superficiais. O método é
empregado principalmente no levantamento de jazidas, com obtenção de amostras
indeformadas para ensaios geotécnicos.
À exceção das areias limpas, quando secas, a maior parte dos solos acima do lençol
freático permite aprofundar os furos de sondagem até 4,0 ou 6,0 metros, sem a necessidade de
qualquer revestimento para sustentar as paredes do furo e evitar o seu desmoronamento. Para
maiores profundidades ou para perfurações abaixo do lençol freático torna-se necessário a
utilização de técnicas mais eficientes para evitar o desmoronamento do furo. Isto pode ser
feito por técnicas de perfuração com circulação d’água.
Figura 2.2 – Tipos de trado
2.5. SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO – ESCAVAÇÃO POR
CIRCULAÇÃO D’ÁGUA
As sondagens de simples reconhecimento por meio de escavações por circulação
d’água são empregadas normalmente em situações onde as escavações por trado manual não
são possíveis, como por exemplo, solos arenosos, perfurações a elevadas profundidades,
presença do lençol d’água, etc. Geralmente são associadas ao ensaio de penetração padrão,
SPT, descrito adiante.
2.5.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
O equipamento utilizado nas sondagens de simples reconhecimento por meio de
escavações por circulação d’água é constituído basicamente por:
• Tripé com sarrilho, roldana e cabo (Figura 2.3);
• Tubos de revestimento com diâmetro interno de 2 ½”, 3”, 4” ou 6”;
• Hastes de aço roscável, com diâmetros interno e externo de 25 mm e 33,7 mm,
respectivamente, apresentado 3,23 kg/m;
• Conjunto motor-bomba para circulação de água na perfuração;
15
4. • Trépano, constituído por peça de aço biselada para o avanço por lavagem (Figura
2.4);
• Trados, para perfuração inicial.
Figura 2.3 – Equipamento para realização das sondagens de simples reconhecimento por meio
da execução de escavação por circulação de água
16
5. Figura 2.4 – Trépano para perfuração
2.5.2. REALIZAÇÃO DO ENSAIO
Para a execução das sondagens com escavação por circulação d’água são realizados os
seguintes procedimentos:
a) Limpeza do terreno, abertura de sulcos para desvio de águas da chuva e construção de
plataforma (se necessária);
b) Marcação dos furos (piqueteamento);
c) A sondagem inicia com o trado concha até onde possível, passando a utilizar trado
helicoidal até o nível freático ou até atingir o impenetrável ao trado (avanço do trado
helicoidal inferior a 5 centímetros em 10 minutos de perfuração);
d) A sondagem passa então a utilizar o avanço por percussão com circulação d’água
(lavagem) onde é utilizado o trépano como ferramenta de escavação, sendo necessário,
obrigatoriamente, a utilização de revestimento;
e) O sistema de circulação de água deve ser mantido a 30 cm do fundo do furo, devendo-
se realizar movimentos de rotação ao hasteamento durante a ação do trépano;
f) Detritos pesados (não carreados com a circulação de água) devem ser retirados com
bomba-balde (baldinho);
g) Durante a operação de perfuração, devem ser anotadas as profundidades das transições
de camadas detectadas por exame tátil-visual e da mudança de coloração dos materiais
trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de lavagem;
g) Deve ser registrado o nível freático e a presença de artesianismo (surgente ou não-
surgente);
h) Os níveis d’água (estático e dinâmico) devem ser registrados diariamente durante a
execução da sondagem e no dia seguinte ao término;
i) A sondagem deve encerrar nos seguintes casos:
• Quando atingir a profundidade especificada na programação dos serviços;
• Quando ocorrer a condição de impenetrabilidade;
• Quando prevista a continuidade da sondagem por rotativa.
j) Fechamento do furo.
2.6. ENSAIO DE PENETRAÇÃO PADRÃO – ENSAIO SPT
O SPT (Standard Penetration Test) é reconhecidamente a mais popular, rotineira e
econômica ferramenta de investigação geotécnica em praticamente todo o mundo, sendo
empregado tanto para a definição da estratigrafia, como em métodos rotineiros de projetos de
fundações diretas e profundas, especialmente no Brasil.
17
6. As vantagens deste ensaio com relação aos demais são: simplicidade do equipamento,
baixo custo e a obtenção de um valor numérico que pode ser relacionado com metodologias
empíricas de projeto.
2.6.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
O ensaio SPT é realizado, normalmente, simultaneamente com as sondagens de
simples reconhecimento em que a escavação é realizada por circulação d’água. Sendo assim,
além dos equipamentos descritos anteriormente são ainda necessários os seguintes
componentes:
• Martelo cilíndrico ou prismático, com ou sem, coxim de madeira para cravação das
hastes e tubos de revestimento, pesando 65 kg (Figura 2.5);
• Amostrador-padrão bipartido, dotado de dois orifícios laterais para saída de água e ar,
com diâmetros interno e externo de 34,9 mm e 50,8 mm, respectivamente (Figura
2.6), também conhecido como amostrador do tipo Raymond;
Figura 2.5 – Martelo, com guia e coxim de madeira
18
7. Figura 2.6 – Amostrador-padrão Raymond
2.6.2. REALIZAÇÃO DO ENSAIO
A normalização do ensaio SPT foi feita em 1958 pela ASTM (American Society for
Testing and Materials), sendo comum em todo o mundo o emprego de procedimentos não
padronizados e equipamentos diferentes do padrão internacional. No Brasil, este ensaio possui
normalização própria, a NBR 6484/1980.
O procedimento de ensaio consiste na cravação do amostrador-padrão no fundo da
escavação (revestida ou não) realizada, por meio de quedas sucessivas do martelo de 65 kg,
caindo de uma altura de 75 cm, conforme mostrado na Figura 2.7. O valor do NSPT, índice de
resistência à penetração, é o número de golpes necessário para fazer o amostrador penetrar 30
cm, após uma cravação inicial de 15 cm. A cravação do amostrador é interrompida e o ensaio
de penetração suspenso quando se obtiver penetração inferior a 5 cm após 10 golpes
consecutivos, ou quando o número de golpes ultrapassar 50 num mesmo ensaio,
caracterizando-se assim a impenetrabilidade no ensaio SPT.
19
8. Figura 2.7 – Tripé empregado na execução do ensaio SPT
Durante a realização do ensaio de penetração também devem ser coletadas amostras
de solo, conforme recomendado pela NBR 6484. Segundo esta norma, as amostras dos solos
devem ser coletadas pelo amostrador-padrão, a cada metro de perfuração, a partir do primeiro
metro de profundidade, ou quando houver mudança de material, procedendo-se também à
medida da resistência à penetração.
As principais variações existentes no ensaio SPT ao redor do mundo estão
relacionadas com os seguintes fatores:
• Técnicas de escavação:
o Perfuração revestida ou não;
o Uso de bentonita;
o Revestimento cravado além do limite da cravação;
o Ensaio executado dentro da região revestida, etc.
• Características do equipamento:
o Peso do martelo;
o Utilização, ou não, de cepo de madeira;
o Peso e rigidez das hastes;
o Perda de energia nos acoplamentos das hastes;
o Integridade da sapata cortante, etc.
• Condições do subsolo:
o Índice de vazios, cuja redução aumenta a resistência à penetração;
o Tamanho médio das partículas;
o Coeficientes de uniformidade dos solos: solos uniformes apresentam menor
resistência à penetração;
o Poro-pressões: solos finos densos dilatam aumentando a resistência à
penetração, enquanto solos fofos podem se liquefazer durante o ensaio;
o Cimentação das partículas que aumenta a resistência à penetração;
o Etc.
20
9. 2.6.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – PERFIL GEOTÉCNICO
Os elementos obtidos nas sondagens são apresentados em desenho denominado de
perfil geotécnico, o qual é elaborado para cada furo de sondagem executado (Figura 2.8), ou
em seções do subsolo, conforme for o caso, devendo conter:
• Nome da empresa executora, do interessado, e o visto do engenheiro ou geólogo
responsável;
• Diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador;
• Número do furo de sondagem;
• Cota da boca do furo;
• Posição das amostras coletadas;
• As profundidades em relação à boca do furo da transição entre camadas e do fim da
perfuração;
• Os índices de resistência à penetração, calculados como a soma de golpes aplicados
durante os últimos 30 cm de cravação do amostrador;
• Indicação dos solos amostrados;
• Posição do nível d’água encontrado e a data de observação
• Descrição gráfica dos solos que compões as diferentes camadas do subsolo, conforme
recomendação da NBR 6502/1995;
• Data de início e fim da sondagem;
• Indicação dos processos de perfuração empregados (TH – trado helicoidal, CA –
circulação d’água) e dos respectivos trechos, bem como as posições sucessivas do
tubo de revestimento.
As sondagens devem ser representadas na escala de 1:100, a não ser para sondagens
muito profundas, quando se pode utilizar escala menor. O perfil geotécnico obtido na
sondagem é parte integrante do relatório de sondagem, acompanhado também pela locação
dos furos de sondagem na área investigada.
21
10. Figura 2.8 – Exemplo de perfil individual de sondagem
11. 2.6.4. ALGUMAS APLICAÇÕES DO ENSAIO SPT
O ensaio SPT tem sido usado para muitas aplicações, desde a amostragem para
identificação dos diferentes horizontes de solo, previsão da tensão admissível de fundações
diretas em solos granulares, até correlações com outras propriedades geotécnicas.
A primeira aplicação atribuída ao SPT consiste na simples determinação do perfil do
subsolo, como já exemplificado anteriormente, por meio da comparação das amostras obtidas
no amostrador padrão com as medidas de resistência à penetração. O sistema de classificação
apresentado na Tabela 2.3, amplamente utilizado no Brasil e recomendado pela NBR
7250/1982, é baseado em medidas de resistência à penetração.
Tabela 2.3 – Classificação de solos (NBR 7250/1982)
Solo
Índice de resistência à
penetração
Designação
Areia e silte arenoso < 4
5-8
9-18
19-40
>40
Fofa
Pouco compacta
Medianamente compacta
Compacta
Muito Compacta
Argila e silte argiloso < 2
3-5
6-10
11-19
>19
Muito mole
Mole
Média
Rija
Dura
O SPT pode também ser utilizado na prática da engenharia para obtenção de
parâmetros a serem adotados na análise de problemas geotécnicos (fundações, obras de
contenção, barragens, etc.). Várias são as correlações existentes, mas lembrando-se sempre
das limitações da sua utilização:
• Densidade relativa de solos granulares (Gibbs e Holtz, 1957 apud Schnaid, 2000):
2/1
'
1623,0 ⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
+
=
VO
SPT
r
N
D
σ
Onde:
Dr: densidade relativa;
σ’vo: tensão efetiva de repouso, em kPa;
NSPT: número de golpes obtido no ensaio SPT;
• Ângulo de atrito; várias são as correlações para a previsão do ângulo de atrito dos
solos a partir dos ensaios SPT, dentre elas:
o de Mello (1971) apud Schnaid (2000):
(1,49 – Dr).tanφ’ = 0,712
Onde:
φ’: ângulo de atrito efetivo do solo;
o Godoy (1983) apud Cintra et al. (2003):
φ’ = 28º + 0,4N
o Teixeira (1996) apud Cintra et al. (2003):
23
12. φ’ = 1520 +N
• Peso específico de solos argilosos (Godoy, 1972 apud Cintra et al, 2003):
Tabela 2.4 – Peso específico de solos argilosos
N
(golpes)
Consistência
Peso específico
(kN/m³)
≤ 2 Muito mole 13
3 - 5 Mole 15
6 - 10 Média 17
11 - 19 Rija 19
≥ 20 Dura 21
• Peso específico de solos arenosos (Godoy, 1972 apud Cintra et al, 2003):
Tabela 2.5 – Peso específico de solos arenosos
Peso específico
(kN/m³)
N
(golpes)
Consistência
Seca Ùmida Saturada
≤ 5 Fofa 16 18 19
5 - 8 Pouco compacta 16 18 19
9 - 18 Medianamente compacta 17 19 20
19 - 40 Compacta 18 20 21
> 40 Muito Compacta 18 20 21
• Coesão de argilas (Alonso, 1983):
Tabela 2.6 – Coesão de argilas
N
(golpes)
Consistência
Coesão
(kPa)
< 2 Muito mole < 10
2 – 4 Mole 10 – 25
4 – 8 Média 25 – 50
8 – 15 Rija 50 – 100
15 – 30 Muito Rija 100 – 200
>30 Dura > 200
• Módulo de elasticidade dos solos (Stroud, 1989 apud Schnaid, 2000):
=
60N
E
1 a 2 (MPa)
Onde:
E: módulo de elasticidade para solos normalmente adensados;
N60: número de golpes com correção da energia de cravação, considerando-se que seja
transmitida ao amostrador 60% da energia teórica produzida pelo impacto do martelo.
• Resistência não-drenada de argilas pré-adensadas (Stroud, 1989 apud Schnaid, 2000):
=
N
Su
4 a 6 (MPa)
24
13. Onde:
Su: resistência não drenada das argilas pré-adensadas, embora este autor não recomenda a
utilização de correlações para solos moles;
• Coeficiente de variação volumétrica de solos pré-adensados (Stroud e Butler, 1975
apud Schnaid, 2000);
mv = 450.N60 (m²/MN)
Onde:
mv: coeficiente de variação volumétrica;
• Módulo de elasticidade não-drenado de solos pré-adensados (Stroud e Butler, 1975
apud Schnaid, 2000);
=
N
Eu
1 (MPa)
Onde:
Eu: módulo de elasticidade não-drenado.
• Resistência à compressão de rochas brandas:
σc = 10 N60 (kPa)
Onde:
σc: resistência à compressão para rochas brandas.
Várias são as correlações empregadas na previsão das tensões e recalques admissíveis
em fundações diretas, cálculo de capacidade de carga em fundações profundas, etc. Estas
correlações serão apresentadas posteriormente nos tópicos específicos. Vale salientar que o
uso de qualquer correlação para a estimativa de parâmetros geotécnicos deve ser condicionada
a situações semelhantes às que as mesmas foram obtidas.
2.7. SONDAGEM ROTATIVA
Consiste no uso de um conjunto moto-mecanizado projetado para a obtenção de
amostras contínuas de materiais rochosos através de ação perfurante dada por forças de
penetração e rotação. São normalmente empregadas quando a sondagem de simples
reconhecimento atinge estrato rochoso, matacões ou solos impenetráveis à percussão.
Os principais objetivos de uma sondagem rotativa é a obtenção de amostras,
conhecidas como testemunhos de sondagem, e a abertura de furos para a realização de ensaios
de outros ensaios (perda d’água, etc.).
Tabela 2.7 – Diâmetro das perfurações rotativas - nomenclatura
Nomenclatura Diâmetro
Padrão Métrico Padrão DCDMA
Furo
(mm)
Testemunho
(mm)
- EX 37,71 21,46
- AX 48,00 30,10
- BX 59,94 42,04
- NX 75,64 54,73
86 mm 86,02 72,00
HX 99,23 76,20
25
14. 2.7.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
O equipamento utilizado para a realização das rodagens rotativas, mostrado na Figura
2.9, é composto por:
a) Sonda rotativa, de acionamento manual, mecânico ou hidráulico:
• Motor diesel, gasolina ou elétrico;
• Guincho;
• Cabeçote de perfuração;
b) Hastes: tubos de 1,5 a 6,0 metros de comprimento ligados por niples, usados para
transmitir movimentos de rotação e perfuração à ferramenta de corte e conduzir água para
a refrigeração e limpeza do furo;
c) Barriletes: tubos destinados a receber o testemunho, podendo ser dos seguintes tipos:
• Simples: o testemunho é sujeito à ação erosiva do fluído de circulação, empregado em
rochas brandas de excelente qualidade;
• Duplo-rígido: constituídos por dois tubos com mesmo sentido de rotação, entre os
quais circula o fluído, empregado em rochas de boa qualidade;
• Duplo-livre: o tubo interno é estacionário, sendo empregado quando se pretende
recuperar o material de enchimento das descontinuidades das rochas;
• Tubo interno removível: o tubo interno é retirado de dentro da coluna de perfuração,
permitindo alta recuperação do material perfurado;
d) Coroas: elementos de corte constituídos por:
• Matriz: elemento de fixação dos diamantes;
• Corpo: ligação da coroa com os elementos superiores;
• Saídas d’água: espaço para saída da água de refrigeração;
• Diamantes industriais: cravados ou impregnados;
e) Revestimentos: para estabilização dos furos, quando necessário;
f) Sistema de circulação de água: formado por conjunto motor-bomba, tanque e mangueiras,
destinado à refrigeração da coroa, expulsão dos detritos e adicional estabilização das
paredes por pressão hidrostática;
g) Caixas de testemunhos.
26
15. Figura 2.9 – Equipamentos para sondagem rotativa
2.7.2. REALIZAÇÃO DA SONDAGEM E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Depois de instalado o equipamento no local a ser realizado o furo, inicia-se a manobra,
que consiste em ciclos sucessivos de corte e retirada dos testemunhos. O comprimento da
manobra é função do comprimento do barrilete e da qualidade do material prospectado. Ao
final de cada manobra o barrilete é retirado do furo e os testemunhos obtidos são
cuidadosamente removidos e dispostos na caixa de testemunho.
A obtenção dos testemunhos permite a classificação do tipo de material prospectado e
a determinação de um índice de qualidade denominado como RQD (Rock Quality
Designation), calculado como:
barrilete
cm
l
l
RQD 10>
= .100 (%)
Onde:
l>10cm: comprimento dos fragmentos recuperados com comprimento maior que 10 cm;
lbarrilete: comprimento total do barrilete empregado.
27
16. O RQD, apresentado em muitos perfis de sondagem como “recuperação”, permite a
avaliação da qualidade da rocha, conforme apresentado na Tabela 2.8. As sondagens rotativas
podem também ser realizadas como continuação das sondagens a percussão, quando nestas
for atingido o impenetrável, sendo neste caso apresentado no perfil geotécnico do furo, além
do número de golpes a percussão, o RQD, ou recuperação, e a descrição da rocha. Neste caso,
a sondagem é dita mista e o perfil geotécnico é apresentado conforme mostrado na Figura
2.10.
Tabela 2.8 – Classificação da qualidade das rochas
RQD
(%)
Qualidade do maciço
rochoso
0 – 25 Muito fraco
25 – 50 Fraco
50 – 75 Regular
75 – 90 Bom
90 – 100 Excelente
28
18. 2.8. ENSAIO DE CONE (CPT) E PIEZOCONE (CPT-U)
Os ensaios de cone e piezocone (cone com medição de poro-pressões) vêm se
caracterizando internacionalmente como uma das mais poderosas ferramentas de prospecção
geotécnica. Os resultados obtidos no ensaio podem ser utilizados para a determinação da
estratigrafia do subsolo, das propriedades geomecânicas dos seus materiais constituintes, e
para a previsão da capacidade de carga das fundações.
As primeiras referências à utilização do ensaio de cone remontam à década de 1930 na
Holanda, sendo no Brasil utilizado desde a década de 1950. Dentre as principais vantagens do
ensaio pode-se citar:
• Registro contínuo da resistência à penetração;
• Descrição detalhada da estratigrafia do subsolo;
• Obtenção de parâmetros de projeto;
• Eliminação de qualquer influência do operador nas medidas realizadas no ensaio.
De uma forma geral, os equipamentos para a realização do ensaio de cone podem ser
divididos em três categorias, em função da metodologia empregada e dos esforços medidos,
sendo eles:
• Cone mecânico: a medida dos esforços de cravação é feita na superfície do terreno;
• Cone elétrico: a medida dos esforços de cravação é feita diretamente na ponteira por
meio do emprego de células de carga elétricas;
• Piezocone: além das medidas realizadas no ensaio de cone, permite a monitoração
contínua das poro-pressões (u) durante o processo de cravação.
2.8.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
Os equipamentos necessários para a realização do ensaio de cone, ou piezocone são:
• Dispositivo de cravação, que pode ser manual (Figura 2.11), ou mecânico (Figura
2.12);
• Elementos de sondagem: tubos, hastes e o cone;
• Cone: dispositivo composto de duas partes, uma ponta cônica com ângulo de vértice
de 60º, ligada a uma luva com seção transversal de 10 cm², apresentando o seu
material constituinte uma rugosidade máxima de 0,001 mm (Figura 2.13);
• Dispositivos para medição dos esforços: manômetros, piezômetros (CPT-U), anéis
dinamométricos, células de carga, etc.;
30
19. Figura 2.11 – Equipamento para cravação manual no ensaio de cone
Figura 2.12 – Equipamento de cravação mecânico para o ensaio de cone
Figura 2.13 - Cone
2.8.2. REALIZAÇÃO DO ENSAIO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
O ensaio de cone é atualmente normalizado por várias instituições, como por exemplo,
pela ASTM (1979), pela ISSMFE (1977, 1989) e também pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) no Método Brasileiro MB-3406/1991.
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20. O princípio do ensaio é bastante simples, consistindo na cravação no terreno da
ponteira cônica (60º de ápice) a uma velocidade constante de 20 mm/s. As medidas realizadas
durante a cravação da ponteira são:
• Resistência de ponta (qc);
• Resistência lateral (fs);
• Poro-pressões geradas (u), no caso de piezocone.
A vantagem da utilização do piezocone consiste na possibilidade de correção da
resistência total mobilizada durante o processo de cravação a partir do conhecimento das
poro-pressões geradas.
Os resultados dos ensaios de cone são apresentados conforme mostrado na Figura
2.14, onde as medidas de qc, fs, e o valor de Rf são apresentados em função da profundidade.
O parâmetro Rf, denominado de razão de atrito, é calculado por meio da seguinte expressão:
c
s
f
q
f
R =
Figura 2.14 – Resultados típicos obtidos no ensaio de cone
2.8.3. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
Várias são as aplicações dos resultados obtidos no ensaio de cone, dentre eles:
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21. • Determinação da estratigrafia do subsolo (Begeman, 1965 apud Schaind, 2000):
Tabela 2.9 – Classificação dos solos por meio do ensaio de cone (Begeman, 1965)
Tipo de solo Rf
Areia fina a grossa 1,2 – 1,6
Areia siltosa 1,6 – 2,2
Areia silto-argilosa 2,2 – 4,0
Argila > 4,0
• Resistência ao cisalhamento não-drenada de argilas (Su):
kt
vot
u
N
q
S
'σ−
=
Onde:
σ’vo: tensão efetiva do solo no repouso;
Nkt: fator de capacidade de carga, obtido através de simples aplicação das teorias de equilíbrio
limite.
• Determinação da tensão de pré-adensamento de argilas (Chen e Mayne, 1996 apud
Schnaid, 2000):
)(53,0 2
'
uqtvm −=σ
Onde:
σ’vm: tensão de pré-adensamento;
• Coeficiente de empuxo no repouso de argilas (k0):
o Mayne e Kulhawy (1982) apud Schnaid (2000):
k0 = (1 – sen φ’)
'
'
0
' φ
σ
σ
sen
v
vm
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
Onde:
φ’: ângulo de atrito efetivo;
o Mayne e Kulhawy (1990) apud Schnaid (2000):
1
0
0
0 1,0
v
vtq
k
σ
σ−
=
σ’vo: tensão efetiva do solo no repouso;
σvo: tensão total do solo no repouso;
• Densidade relativa em areias:
Dr = -98 + 66.log10
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
0'v
cq
σ
• Módulo de deformabilidade para 25% da tensão desviadora máxima em areias (Baldi
et al., 1981 apud Schnaid, 2000):
E25 = 1,5 qc
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22. 2.9. ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
O ensaio de palheta é tradicionalmente empregado na determinação da resistência ao
cisalhamento não-drenada (Su) de depósitos de argilas moles, assumindo a hipótese de ruptura
cilíndrica do solo durante a realização do ensaio. Foi desenvolvido na Suécia, em 1919, por
John Olsson, sendo introduzido no Brasil em 1949 pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas
de São Paulo (IPT) e Geotécnica S.A. do Rio de Janeiro. Em 1989, o ensaio foi normalizado
pela ABNT como NBR 10905 – Ensaio de Palheta in situ.
2.9.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
O ensaio utiliza uma palheta de seção cruciforme, que cravada em argilas saturadas, de
consistência mole a rija, é submetida ao torque necessário para cisalhar o solo por rotação, em
condições não-drenadas. Desta forma, pode-se observar que é necessário o conhecimento
prévio do solo onde será realizado o ensaio, não só para avaliar a sua aplicabilidade, como par
posterior interpretação dos resultados obtidos.
Detalhes do equipamento são ilustrados na Figura 2.15, e as principais características e
procedimentos de ensaios são descritos a seguir:
a) A palheta é constituída de 4 aletas (Figura 2.16), fabricadas em aço de alta resistência,
com diâmetro de 65 mm e altura de 130 mm, admitindo-se palhetas menores quando o
ensaio for realizado em argilas rijas;
b) A haste a ser empregada deve ser capaz de suportar os torques aplicados, tendo também
como objetivo levar a palheta até o local de ensaio na profundidade desejada. É
normalmente protegida por tubo, que é mantido estacionário durante a realização do
ensaio, devendo ser preenchido com graxa o espaço anelar entre a haste e o tubo de
proteção, para se evitar ingresso de solo e reduzir eventuais atritos mecânicos;
c) Equipamento de aplicação e medição do torque, projetado para imprimir uma rotação ao
conjunto haste-palheta de (6 ± 0,6) º/min, constituído por um mecanismo de coroa e
pinhão acionado por manivela, conforme ilustrado na Figura 2.17.
Os problemas associados a atritos internos no equipamento podem ser eliminados com
o uso de uma palheta instrumentada eletricamente, com uma célula de torque próxima à
palheta.
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23. Figura 2.15 – Equipamento para realização do ensaio de palheta
Figura 2.16 – Palhetas empregadas no ensaio
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24. (a) Manual (b) Automático
Figura 2.17 – Aplicação e medição do torque
2.9.2. REALIZAÇÃO DO ENSAIO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
O ensaio de palheta pode ser realizado de duas formas diferentes:
a) Ensaios tipo A – sem perfuração prévia: apresentam resultados de melhor qualidade,
sendo utilizados em solos de baixa consistência, onde é possível sua cravação estática a
partir do nível do terreno;
b) Ensaios tipo B – com perfuração prévia: realizados em escavações previamente realizadas,
e em geral, revestidas, sendo mais susceptíveis de erros devido a atritos mecânicos e
translação da palheta.
A realização do ensaio é feita com a introdução da palheta no interior do solo, na
profundidade de ensaio, sendo então feito a aplicação e medição do torque. O tempo máximo
permitido entre a colocação da palheta no furo e o início de sua rotação é de 5 minutos. Para
determinar a resistência amolgada imediatamente após a aplicação do torque máximo são
realizadas dez revoluções completas da palheta e refeito o ensaio.
A resistência não drenada obtida a partir do torque medido é calculada como:
Su = 3
86,0
D
TMÁX
π
Onde:
TMÁX: máximo torque aplicado;
D: diâmetro da palheta.
Os resultados obtidos no ensaio de palheta realizados em várias profundidades podem
ser apresentados em um perfil, conforme apresentado na Figura 2.18.
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25. Figura 2.18 – Resultados do ensaio de palheta
2.10. EXERCÍCIOS
1. Elabore uma tabela que indique o número de sondagens a serem realizadas em uma
determinada construção, em função da área de projeção horizontal desta construção, para
valores da área entre 100 m² e 2600 m².
2. Considere os furos SM-01 e SM-02 apresentados no Anexo 1. Esboce o perfil geotécnico
da região entre estes dois furos, e estime a coesão, ângulo de atrito e o peso específico das
camadas existentes.
3. Para uma determinada obra foram realizados dois grupos de furos de sondagem,
apresentados no Anexo 1:
Primeiro grupo: furos SM-01 a SM-07;
Segundo grupo: furos SM-08 a SM 13.
4. Escolha um dos grupos e esboce, em papel milimetrado o perfil geotécnico do terreno,
indicando as suas camadas, e estime os seus valores de coesão, ângulo de atrito e peso
específico.
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