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Minicurso: Logística e Sustentabilidade




                    Apresentação
• Prof. Dr. José Carlos Lázaro da SILVA-
  FILHO
  – Doutor em Planejamento Ambiental na Technische
    Universitaet Berlin- Alemanha (Dr.-Ing.);
                 Berlin-          (Dr.- Ing.);
  – Mestre em Administração PPGA-UFRGS
               Administraç PPGA-
  – Engenheiro Químico:
                 Quí
     • seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS
       (ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS)


  – Professor Adjunto, UFC
     •   Departamento de Administração – FEAAC
                          Administraç
     •   PPAC – Programa de Pós-Graduação em Administração e Control.
                            Pó Graduaç       Administraç     Control.
     •   GESLOG – Mestrado em Gestão Logística
                                        Logí
     •   Pesquisador LECoS: Laboratório de Estudos em
                      LECoS: Laborató
         Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade
         Organizacional, Fair Trade, Logística Reversa.
                              Trade, Logí




                                                                        1
Programa
• 2 Blocos de 2hs
   8hs às 10hs
   – Sustentabilidade
      • Sustentabilidade
      • Sustentabilidade Organizacional;
   – Logística e Sustentabilidade
      • Questões
      • Transporte
   10hs -12hs
   – Logística Reversa
      • Conceito e Exemplos




        1. Sustentantabilidade
• Desenvolvimento Sustentável;
• Gestão Ambiental na Empresa: Porque?:
   – Barreira ou Oportunidade e Competitividade?
   – Consumidor e Cidadão: Qualidade de vida e
     Modernidade

• Modelos e Instrumentos de Gestão Ambiental
  (P+L, TQEM, Gestão Integrada - ISO14001)
• Sustentabilidade,
• Triple Bottom Line: “Sustentabildade Empresarial”
• RSE: Responsabilidade Social Empresarial




                                                      2
Sustentabilidade da Sociedade:
        Dimensão Ambiental
• Pré-História: Sanitarismo, Externalidade
  Pré Histó     Sanitarismo,
• Mudança de Paradigma:
   – Meio ambiente como variável socioeconômica
                        variá
      • Estocolmo 1972 (Conferência das Nações Unidas
                                        Naç
        para o Meio Ambiente Humano
      • Nosso Futuro Comum (1988)
          – Desenvolvimento Sustentável
                              Sustentá
          – Sustentabilidade (três dimensões, três pilares, ...8 ...):
             » Dimensão Econômica
             » Dimensão Ambiental
             » Dimensão Social




               Sustentabilidade
• Rio 1992
   (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e
                    Naç
  Desenvolvimento –CNUMAD)

• Convenção Sobre a Mudança do Clima
   – (->1994)
      • Conference of the Parties... COP-3 Quioto 12/1997
                          Parties... COP-


• Rio+10 (Johannesburg 2002): Água e
  Pobreza ... Muito desinteressante....




                                                                         3
Pós Johannesburg
           2002 - Início do século
• Aquecimento Global: IPCC, Al Gore ...




                                   21.06.2007




   Sustentabilidade Empresarial:
Princípios relacionados a dimensão
              ambiental
• Externalidade: 1920 – Economista Pigou
  – Positiva: Flores – Abelhas;
  – Negativa: Poluição do Ar – Doencas
    respiratórias
• Poluidor-Pagador
  – Ciclo de Vida de um produto.
• Valoração Ambiental




                                                4
Meio Ambiente e
 Organizações Empresariais: Histórico
• Década de 1970
     • Governo (+ ativismo social)
• Década de 1980
     • Aumento da pressão política “ambientalista”
     • Até ca. 1985 (integração/adaptação “resistente”)
     • Responsible Care (Ind. Química Canadense)
• 1990 Integração nas Estratégias: SGAs
     •   GEMI-TQEM(1990),
     •   ICC (1991),
     •   Ecoeficiência(1992),
     •   EMAS (1993),
     •   Michael Porter e Van Linden (1995): Vantagem Competitiva
         Ambiental




   Porque a Gestão Ambiental nas
            Empresas?



                                                                    5
Porque Gestão Ambiental nas
                 Empresas?
•   A finalidade da empresa é gerar lucro através de oportunidades de
    mercado;
     – „Falhas de Mercado“ podem ser oportunidades ... Sim?
     – Extremo: Isso justifica até o tráfico de drogas ...
     – A sociedade define seus parametros ... Recentemente: madereiras, mas
       podemos pensar na Coca na Bolivia ou no sertao do Pernambuco ...
•   No entanto, a empresa não está só, isolada, na sociedade, essas
    pressões indicam que existem outras partes interessadas
    (Stakeholders*) no “empreendimento”, com diversidade de valores
     –   Acionistas (“o dono”)
     –   Sociedade/Estado (que recebem suas externalidades)
     –   Comunidade
     –   Clientes, Fornecedores (locais e globais),
     –   Funcionários/Colaboradores
•   Atenção com a evolução do conceito Stakeholders ... Geralmente se separa Estado, Clientes e
    Acionistas (talvez erroneamente) desse grupos ... Ou se usa o termos “Estado, Clientes, Acionistas
    e outros stakeholders” para diferenciar claramente os interesses ... Referenciar o termo.
                                         GRAFICAMENTE ......




           Conforme Barbieri, 2004




         Note ... “Influências”
         Ou pesquisando mais ... Isso é praticamente consolidado,
         variando a terminologia (Donaire Maimon, Stakeholders ...)




                                                                                                         6
Porque a Gestão Ambiental nas
                 Empresas?
• (3) Razões Centrais:                                  E Porque não fazer ...
   – Controle da Estado                                 Falha de Estado:
      • Legislação regulando o equilíbrio de direitos   Falta de Comando ou
        entre os membros da sociedade.                  Controle;
      • Equilíbrio das “externalidades” ;               Falha de Mercado:
   – Econômica:                                         Commodities Internacionais
      • Interna: Redução de Desperdício;                não levam em conta a
                                                        internalização de custos
      • Mercado: Oportunidade de diferenciação.         sociais/ Globalização
        Redução do risco.                               Predatória; Pequenas
   – Sociedade: Ética/ Comunitária:                     empresas não trabalham com
                                                        perspectivas de risco
      • Valores da Empresa/Pessoal (dono,
        acionistas)                                     Falha(?) ética ....
      • “consciência ambiental” (conhecimento e         Desconhecimento ético, visão
        reflexão)                                       de mundo, do empresário e
                                                        da sociedade , política...
      • Interação Socioambiental
      • Visão Sistêmica




        Porque a Gestão Ambiental nas
                 Empresas?
 • Pressões motivadoras:
     – Controle da Sociedade/Estado
         • Efetividade e credibilidade da legislação e dos órgãos de
                                          legislaç
           controle;
     – Econômica:
         • Interna: Competitividade por custo – capacidade de redução
                                                              reduç
           de custos e inovação;
                       inovaç
         • Mercado: exigências e barreiras de mercados mais
           “conscientes”, diferenciados. (Normas, Selos Ambientais)
            conscientes”
     – Ética/ Comunitária:
              Comunitá
         • Acionistas com valores éticos ambientais altos;
         • Comunidade informada e auto-determinada;
                                     auto-
         • Percepção de uma pós-modernidade; “evolução social”, ou
           Percepç            pó                  evoluç social”
           ambientalismo das raízes (Grassroots...)
                              raí    (Grassroots...)




                                                                                       7
Porque a Gestão Ambiental nas
              Empresas?
• Exemplos de pressões:
  – Controle da Estado – Sociedade indiretamente
     • Legislação Federal: Resolução nº 237/1997 CONAMA
       Legislaç            Resoluç
     • Legislação Estadual: Resolução n° 02 /2002 COEMA (CE)
       Legislaç             Resoluç n°
         – Controle:
         Pensem nas leis de trânsito!
  – Econômica:
     • Interna: Fábrica de Calçados: resíduos EVA e os processos de
                Fá          Calç      resí
       prensa ou injeção. Carga de resíduos em componente novo.
                   injeç             resí
     • Mercado: ISO 14000, Selo Blau Engel, certificação de Madeira de
                                         Engel, certificaç
       floresta plantada, produto orgânico.
  – Sociedade/ Comunitária –diretamente (Ética):
               Comunitá                 (É
     • Percepção do valor do meio ambiente;
       Percepç
     • Educação Ambiental
       Educaç
     • Ruptura do “pacto com o diabo”.
                               diabo”
         – Caso Riocell ...




                          Logística
• Processo de planejamento, implantação e
  controle de fluxo eficiente e eficaz de
  mercadorias, serviços e das informações
  relativas desde o ponto de origem até o
  ponto de consumo com o propósito de
  atender às exigências dos clientes.
  (CLM))




                                                                         8
Atividades Logística (CLM)
Atividades-Chave         Atividades de Suporte
• Serviços ao Cliente;   • Armazenagem;
• Transporte             • Manuseio de
• Gerencia de              Materiais;
  Estoques               • Compras;
• Fluxos de              • Embalagem;
  Informação e           • Cooperação com
  Processamento de         Operações/Produção
  Pedidos
                         • Manutenção de
                           informações




  Cadeia/Rede de Suprimentos




                                                 9
Cadeia de Suprimento Expandida




    A História das Coisas




                                 10
Pausa




  Gestão Ambiental e Logística
Temas centrais
• Transporte
• Serviço ao Cliente: Valor,
• Embalagem

Pois, Ciclo de Vida de um Produto (ACV)

• Logística Reversa
        • Embalagens: Casos: Garrafas, Latas
        • Produto: Casos: Pilhas, Pneus (devolução)




                                                      11
Transporte
• Um dos “vilões” do aquecimento global:
  geração de gases do efeito estufa.
• Oportunidade: MDL (caso da Acelor)




      Há muitas alternativas




• BIODiesel, Etanol,




                                           12
Ciclo de Vida de um Produto
• A Análise de Ciclo de Vida serve para
  identificar tudo que envolve a “vida” de um
  produto “do berço ao túmulo”.
   – Com isso se define melhor o impacto de
     produtos e o comparativo ambiental dos
     mesmo;




           Geração de Resíduos
Embalagem: De acordo com Bowersox (2001),as principais funções
   da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de
   acordo com as funções em primária, secundária, terciária,
   quaternária e de quinto nível.
a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o
   contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite
   condensado.
b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo:
   o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num
   plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a
   armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou
   embalagens especiais para envio a longa distância.




                                                                       13
Logística Reversa
•   O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após
    serem usados pelos consumidores, são descartados.

     – Numa visão ecológica, as empresas pensam com seriedade em
       um cliente preocupado com seus descartes, sendo estes
       sempre vistos como uma agressão à natureza. Desta forma
       surge uma Logística Verde baseada nos conceitos da Logística
       Reversa do Pós-consumo.

     – Numa visão estratégica, a preocupação fica por conta do
       aumento da confiança do cliente, com políticas de Logística
       Reversa do Pós-venda ou Administração de Devoluções. Desta
       forma a empresa se responsabiliza pele troca imediata do
       produto, logo após a venda.

     – Outro foco dado à logística reversa é o reaproveitamento e
       remoção de refugo, feito logo após o processo produtivo.




    Motivos da Logística Reversa
Principais razões que levam as empresas a atuarem em
   Logística Reversa
    1) Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus
    produtos e cuidar do tratamento necessário;
    2) benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao
    processo de produção, ao invés dos altos custos do correto
    descarte do lixo;
    3) a crescente conscientização ambiental dos consumidores;
    4) Razões competitivas – Diferenciação por serviço;
    5) limpeza do canal de distribuição;
    6) proteção de Margem de Lucro;
    7) recaptura de valor e recuperação de ativos.




                                                                        14
Logística Reversa Pós-Consumo




Logística Reversa Pós-Venda




                                15
Logística Reversa
• Pós-Consumo
  – Garrafas;
    • Histórico: Leite, Cerveja,
  – Latas;
  – Alumínio e Aço;
  – Sacolas plásticas;
    • “Nova temática” ....
• Pós-Venda
  – Produto: Copiadora Xerox




Posição das Empresas de Serviço
   da Cadeia de Suprimentos
- Abordagem da Cadeia de Suprimento,
  duas questões:
  Cadeia de Suprimento (Expandida);
  Papel da Empresa: Coordenadora ou
   “coordenada”;




                                       16
Coordenação da Cadeia
• Exemplos
  – Lubnor (é Petrobrás)
    • Fornecedores ISO14000
  – Gerdau (Cearense)
    • Ex. Caminhões
  – Walmart (veja na Exame)
    • Produtos Sustentáveis




        Logística Reversa de
           Computadores




                 Dr. José Carlos Lázaro da Silva Filho
                     José        Lá
                 Silva.filho@pq.cnpq.br




                                                         17
Produto: Computador+Video
• Segundo a Environmental Protection Administration EPA
  (1995) os produtos químicos utilizados em maior
  quantidade na fabricação de computadores são
   – acetona, amoníaco, diclorometano, éter de glicol, metanol, metil
     etil cetona, freon 113, ácido sulfúrico, tolueno, tricloroetileno e
     xileno.
• Os materiais mais abundantes em um computador são:
   – plásticos, aço, silício e alumínio,
• mas também se utilizam
   – metais pesados como o chumbo, cádmio e mercúrio,
     principalmente na fabricação de chips e placas, onde se utiliza
     elevado número de substâncias químicas poluentes e com
     efeitos cancerígenos.

   – Resumidamente: 75% dos componentes de um computador
     podem ser aproveitados, mas 25% desses componentes é
     composto de elementos perigosos como o chumbo e o cádmio,
     que causam danos no organismo.




                 Lixo Informático
• a produção de lixo eletrônico cresce três vezes
  mais rápido que de lixo urbano,
• um exemplo disto é o volume de lixo informático
  que cresce entre 16% e 28% a cada cinco anos.
• Da mesma forma 90% dos equipamentos
  informáticos obsoletos terminam nos aterros
  sanitários sem nenhum tratamento prévio para
  que não polua o meio ambiente.




                                                                           18
Caso Logística Reversa
          Informática
  “Sistemas de Logística Reversa”
  Fatores determinantes
    Econômicos
    Legislação
    Consciência Social
    Meio Ambiente e pensamento “Verde”




    Objetivo da Log. Reversa
• Caminhos alternativos de ação para
  produtos no fim da vida “útil”
  – Placa-Mãe : Brinquedos eletrônicos
• Questão Chave: design
  – Ex. Computador Siemens
    • 1987: 87 partes
       – Montagem 33min, desmontagem 18min
    • 1993: 29 partes
       – 7 min, 4 min;




                                             19
“Stakeholders” Integrados da
            Cadeia Reversa
•   Pontos de Coleta;
•   Locais de Armazenamento;
•   Desmanche e reciclagem
•   Mercado de Material de 2ª Mão (ou
    tratamento final, Aterro)

• Recondicionamento e Re-manufatura




        3 possíveis ciclo de vida
• a via original ou a primeira vida do produto
  (quando está sendo usando pelo primeiro
  usuário) e
• até duas vidas a mais dependo do reuso.
    – A duração do primeiro ciclo de vida do produto é:
       • 2 a 4 anos para usuários corporativos, e
       • 2 a 5 anos para usuários domésticos.
• Assim, o fim de vida útil do produto começa no
  período que é descartado pelo primeiro usuário
  até quando o equipamento vai ser reciclado ou
  enviado para o aterro sanitário.




                                                          20
Sistema de Logística Reversa




        Caso Distribuidora X
• 35% de um país da Am. Lat.
  – Preocupação com o serviço pós-venda –
    diferenciação.
• Cadeia:
  – Miami, China ou Coréia
    • Compra com “estoque tampão” para “quebras”
• Logística Reversa: Pós-venda
• Sem preocupação pós consumo.




                                                   21
Caso 2 Cartuchos Toners -
                 Portugal
•   Em 2002 cerca de 2 milhões de cartuchos eram lançados
    mensalmente para o lixo em Portugal, comparativamente com os
    300 mil de 1994.
•   Cartuchos reciclados em Portugal, é de apenas 1%,
    –   Estados unidos >50%,
    –   Espanha e França 7-10%,
    –   Alemanha 22%,
    –   Suíça 28%
•   É de realçar o caso interessante dos Estados Unidos da América:
    – além de terem a mais alta taxa de reciclagem do Mundo (superior a
      50%) existem modelos de tinteiros e toners com preços idênticos, entre
      reciclados e originais, com vendas superiores para os reciclados, o que
      demonstra a qualidade dos mesmos e a preocupação ambientalista
      esclarecida dos utilizadores.




        Caso Recitoner - Portugal
•   Porquê Reciclar
•   Preocupação Econômica
    até 2,5 € por cartucho vazio.
•   Preocupação Ambiental
    Proteger o ambiente diminuindo o impacto negativo do lixo
    (cartuchos) no planeta, pelo facto de que:
    – Estes produtos não são biodegradáveis: cada cartucho leva mais de
      500 anos a degradar-se.
    – Os materiais que entram na sua composição são matérias-primas
      escassas (exemplo: cada cartucho necessita de 5 litros de petróleo
      para ser fabricado).
•   A poupança destes materiais é potenciada pelo fato de que cada
    cartucho de tinta pode ser reutilizado até 6 vezes.
•   Preocupação com o crescimento do "mercado deste lixo
    informático"




                                                                                22
Obrigado pela presença!
• José(ZÉ) Carlos Lázaro SILVA-FILHO
  lazaro@ufc.br
  PPAC
  GESLOG
  FEAAC - LECOS
                       Referencias:
                       Entre me contato




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Logistica e Sustentabilidade - SEPRONe 2009

  • 1. Minicurso: Logística e Sustentabilidade Apresentação • Prof. Dr. José Carlos Lázaro da SILVA- FILHO – Doutor em Planejamento Ambiental na Technische Universitaet Berlin- Alemanha (Dr.-Ing.); Berlin- (Dr.- Ing.); – Mestre em Administração PPGA-UFRGS Administraç PPGA- – Engenheiro Químico: Quí • seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS (ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS) – Professor Adjunto, UFC • Departamento de Administração – FEAAC Administraç • PPAC – Programa de Pós-Graduação em Administração e Control. Pó Graduaç Administraç Control. • GESLOG – Mestrado em Gestão Logística Logí • Pesquisador LECoS: Laboratório de Estudos em LECoS: Laborató Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade Organizacional, Fair Trade, Logística Reversa. Trade, Logí 1
  • 2. Programa • 2 Blocos de 2hs 8hs às 10hs – Sustentabilidade • Sustentabilidade • Sustentabilidade Organizacional; – Logística e Sustentabilidade • Questões • Transporte 10hs -12hs – Logística Reversa • Conceito e Exemplos 1. Sustentantabilidade • Desenvolvimento Sustentável; • Gestão Ambiental na Empresa: Porque?: – Barreira ou Oportunidade e Competitividade? – Consumidor e Cidadão: Qualidade de vida e Modernidade • Modelos e Instrumentos de Gestão Ambiental (P+L, TQEM, Gestão Integrada - ISO14001) • Sustentabilidade, • Triple Bottom Line: “Sustentabildade Empresarial” • RSE: Responsabilidade Social Empresarial 2
  • 3. Sustentabilidade da Sociedade: Dimensão Ambiental • Pré-História: Sanitarismo, Externalidade Pré Histó Sanitarismo, • Mudança de Paradigma: – Meio ambiente como variável socioeconômica variá • Estocolmo 1972 (Conferência das Nações Unidas Naç para o Meio Ambiente Humano • Nosso Futuro Comum (1988) – Desenvolvimento Sustentável Sustentá – Sustentabilidade (três dimensões, três pilares, ...8 ...): » Dimensão Econômica » Dimensão Ambiental » Dimensão Social Sustentabilidade • Rio 1992 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Naç Desenvolvimento –CNUMAD) • Convenção Sobre a Mudança do Clima – (->1994) • Conference of the Parties... COP-3 Quioto 12/1997 Parties... COP- • Rio+10 (Johannesburg 2002): Água e Pobreza ... Muito desinteressante.... 3
  • 4. Pós Johannesburg 2002 - Início do século • Aquecimento Global: IPCC, Al Gore ... 21.06.2007 Sustentabilidade Empresarial: Princípios relacionados a dimensão ambiental • Externalidade: 1920 – Economista Pigou – Positiva: Flores – Abelhas; – Negativa: Poluição do Ar – Doencas respiratórias • Poluidor-Pagador – Ciclo de Vida de um produto. • Valoração Ambiental 4
  • 5. Meio Ambiente e Organizações Empresariais: Histórico • Década de 1970 • Governo (+ ativismo social) • Década de 1980 • Aumento da pressão política “ambientalista” • Até ca. 1985 (integração/adaptação “resistente”) • Responsible Care (Ind. Química Canadense) • 1990 Integração nas Estratégias: SGAs • GEMI-TQEM(1990), • ICC (1991), • Ecoeficiência(1992), • EMAS (1993), • Michael Porter e Van Linden (1995): Vantagem Competitiva Ambiental Porque a Gestão Ambiental nas Empresas? 5
  • 6. Porque Gestão Ambiental nas Empresas? • A finalidade da empresa é gerar lucro através de oportunidades de mercado; – „Falhas de Mercado“ podem ser oportunidades ... Sim? – Extremo: Isso justifica até o tráfico de drogas ... – A sociedade define seus parametros ... Recentemente: madereiras, mas podemos pensar na Coca na Bolivia ou no sertao do Pernambuco ... • No entanto, a empresa não está só, isolada, na sociedade, essas pressões indicam que existem outras partes interessadas (Stakeholders*) no “empreendimento”, com diversidade de valores – Acionistas (“o dono”) – Sociedade/Estado (que recebem suas externalidades) – Comunidade – Clientes, Fornecedores (locais e globais), – Funcionários/Colaboradores • Atenção com a evolução do conceito Stakeholders ... Geralmente se separa Estado, Clientes e Acionistas (talvez erroneamente) desse grupos ... Ou se usa o termos “Estado, Clientes, Acionistas e outros stakeholders” para diferenciar claramente os interesses ... Referenciar o termo. GRAFICAMENTE ...... Conforme Barbieri, 2004 Note ... “Influências” Ou pesquisando mais ... Isso é praticamente consolidado, variando a terminologia (Donaire Maimon, Stakeholders ...) 6
  • 7. Porque a Gestão Ambiental nas Empresas? • (3) Razões Centrais: E Porque não fazer ... – Controle da Estado Falha de Estado: • Legislação regulando o equilíbrio de direitos Falta de Comando ou entre os membros da sociedade. Controle; • Equilíbrio das “externalidades” ; Falha de Mercado: – Econômica: Commodities Internacionais • Interna: Redução de Desperdício; não levam em conta a internalização de custos • Mercado: Oportunidade de diferenciação. sociais/ Globalização Redução do risco. Predatória; Pequenas – Sociedade: Ética/ Comunitária: empresas não trabalham com perspectivas de risco • Valores da Empresa/Pessoal (dono, acionistas) Falha(?) ética .... • “consciência ambiental” (conhecimento e Desconhecimento ético, visão reflexão) de mundo, do empresário e da sociedade , política... • Interação Socioambiental • Visão Sistêmica Porque a Gestão Ambiental nas Empresas? • Pressões motivadoras: – Controle da Sociedade/Estado • Efetividade e credibilidade da legislação e dos órgãos de legislaç controle; – Econômica: • Interna: Competitividade por custo – capacidade de redução reduç de custos e inovação; inovaç • Mercado: exigências e barreiras de mercados mais “conscientes”, diferenciados. (Normas, Selos Ambientais) conscientes” – Ética/ Comunitária: Comunitá • Acionistas com valores éticos ambientais altos; • Comunidade informada e auto-determinada; auto- • Percepção de uma pós-modernidade; “evolução social”, ou Percepç pó evoluç social” ambientalismo das raízes (Grassroots...) raí (Grassroots...) 7
  • 8. Porque a Gestão Ambiental nas Empresas? • Exemplos de pressões: – Controle da Estado – Sociedade indiretamente • Legislação Federal: Resolução nº 237/1997 CONAMA Legislaç Resoluç • Legislação Estadual: Resolução n° 02 /2002 COEMA (CE) Legislaç Resoluç n° – Controle: Pensem nas leis de trânsito! – Econômica: • Interna: Fábrica de Calçados: resíduos EVA e os processos de Fá Calç resí prensa ou injeção. Carga de resíduos em componente novo. injeç resí • Mercado: ISO 14000, Selo Blau Engel, certificação de Madeira de Engel, certificaç floresta plantada, produto orgânico. – Sociedade/ Comunitária –diretamente (Ética): Comunitá (É • Percepção do valor do meio ambiente; Percepç • Educação Ambiental Educaç • Ruptura do “pacto com o diabo”. diabo” – Caso Riocell ... Logística • Processo de planejamento, implantação e controle de fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes. (CLM)) 8
  • 9. Atividades Logística (CLM) Atividades-Chave Atividades de Suporte • Serviços ao Cliente; • Armazenagem; • Transporte • Manuseio de • Gerencia de Materiais; Estoques • Compras; • Fluxos de • Embalagem; Informação e • Cooperação com Processamento de Operações/Produção Pedidos • Manutenção de informações Cadeia/Rede de Suprimentos 9
  • 10. Cadeia de Suprimento Expandida A História das Coisas 10
  • 11. Pausa Gestão Ambiental e Logística Temas centrais • Transporte • Serviço ao Cliente: Valor, • Embalagem Pois, Ciclo de Vida de um Produto (ACV) • Logística Reversa • Embalagens: Casos: Garrafas, Latas • Produto: Casos: Pilhas, Pneus (devolução) 11
  • 12. Transporte • Um dos “vilões” do aquecimento global: geração de gases do efeito estufa. • Oportunidade: MDL (caso da Acelor) Há muitas alternativas • BIODiesel, Etanol, 12
  • 13. Ciclo de Vida de um Produto • A Análise de Ciclo de Vida serve para identificar tudo que envolve a “vida” de um produto “do berço ao túmulo”. – Com isso se define melhor o impacto de produtos e o comparativo ambiental dos mesmo; Geração de Resíduos Embalagem: De acordo com Bowersox (2001),as principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação. Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível. a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado. b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo. c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico. d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância. 13
  • 14. Logística Reversa • O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após serem usados pelos consumidores, são descartados. – Numa visão ecológica, as empresas pensam com seriedade em um cliente preocupado com seus descartes, sendo estes sempre vistos como uma agressão à natureza. Desta forma surge uma Logística Verde baseada nos conceitos da Logística Reversa do Pós-consumo. – Numa visão estratégica, a preocupação fica por conta do aumento da confiança do cliente, com políticas de Logística Reversa do Pós-venda ou Administração de Devoluções. Desta forma a empresa se responsabiliza pele troca imediata do produto, logo após a venda. – Outro foco dado à logística reversa é o reaproveitamento e remoção de refugo, feito logo após o processo produtivo. Motivos da Logística Reversa Principais razões que levam as empresas a atuarem em Logística Reversa 1) Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; 2) benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; 3) a crescente conscientização ambiental dos consumidores; 4) Razões competitivas – Diferenciação por serviço; 5) limpeza do canal de distribuição; 6) proteção de Margem de Lucro; 7) recaptura de valor e recuperação de ativos. 14
  • 16. Logística Reversa • Pós-Consumo – Garrafas; • Histórico: Leite, Cerveja, – Latas; – Alumínio e Aço; – Sacolas plásticas; • “Nova temática” .... • Pós-Venda – Produto: Copiadora Xerox Posição das Empresas de Serviço da Cadeia de Suprimentos - Abordagem da Cadeia de Suprimento, duas questões: Cadeia de Suprimento (Expandida); Papel da Empresa: Coordenadora ou “coordenada”; 16
  • 17. Coordenação da Cadeia • Exemplos – Lubnor (é Petrobrás) • Fornecedores ISO14000 – Gerdau (Cearense) • Ex. Caminhões – Walmart (veja na Exame) • Produtos Sustentáveis Logística Reversa de Computadores Dr. José Carlos Lázaro da Silva Filho José Lá Silva.filho@pq.cnpq.br 17
  • 18. Produto: Computador+Video • Segundo a Environmental Protection Administration EPA (1995) os produtos químicos utilizados em maior quantidade na fabricação de computadores são – acetona, amoníaco, diclorometano, éter de glicol, metanol, metil etil cetona, freon 113, ácido sulfúrico, tolueno, tricloroetileno e xileno. • Os materiais mais abundantes em um computador são: – plásticos, aço, silício e alumínio, • mas também se utilizam – metais pesados como o chumbo, cádmio e mercúrio, principalmente na fabricação de chips e placas, onde se utiliza elevado número de substâncias químicas poluentes e com efeitos cancerígenos. – Resumidamente: 75% dos componentes de um computador podem ser aproveitados, mas 25% desses componentes é composto de elementos perigosos como o chumbo e o cádmio, que causam danos no organismo. Lixo Informático • a produção de lixo eletrônico cresce três vezes mais rápido que de lixo urbano, • um exemplo disto é o volume de lixo informático que cresce entre 16% e 28% a cada cinco anos. • Da mesma forma 90% dos equipamentos informáticos obsoletos terminam nos aterros sanitários sem nenhum tratamento prévio para que não polua o meio ambiente. 18
  • 19. Caso Logística Reversa Informática “Sistemas de Logística Reversa” Fatores determinantes Econômicos Legislação Consciência Social Meio Ambiente e pensamento “Verde” Objetivo da Log. Reversa • Caminhos alternativos de ação para produtos no fim da vida “útil” – Placa-Mãe : Brinquedos eletrônicos • Questão Chave: design – Ex. Computador Siemens • 1987: 87 partes – Montagem 33min, desmontagem 18min • 1993: 29 partes – 7 min, 4 min; 19
  • 20. “Stakeholders” Integrados da Cadeia Reversa • Pontos de Coleta; • Locais de Armazenamento; • Desmanche e reciclagem • Mercado de Material de 2ª Mão (ou tratamento final, Aterro) • Recondicionamento e Re-manufatura 3 possíveis ciclo de vida • a via original ou a primeira vida do produto (quando está sendo usando pelo primeiro usuário) e • até duas vidas a mais dependo do reuso. – A duração do primeiro ciclo de vida do produto é: • 2 a 4 anos para usuários corporativos, e • 2 a 5 anos para usuários domésticos. • Assim, o fim de vida útil do produto começa no período que é descartado pelo primeiro usuário até quando o equipamento vai ser reciclado ou enviado para o aterro sanitário. 20
  • 21. Sistema de Logística Reversa Caso Distribuidora X • 35% de um país da Am. Lat. – Preocupação com o serviço pós-venda – diferenciação. • Cadeia: – Miami, China ou Coréia • Compra com “estoque tampão” para “quebras” • Logística Reversa: Pós-venda • Sem preocupação pós consumo. 21
  • 22. Caso 2 Cartuchos Toners - Portugal • Em 2002 cerca de 2 milhões de cartuchos eram lançados mensalmente para o lixo em Portugal, comparativamente com os 300 mil de 1994. • Cartuchos reciclados em Portugal, é de apenas 1%, – Estados unidos >50%, – Espanha e França 7-10%, – Alemanha 22%, – Suíça 28% • É de realçar o caso interessante dos Estados Unidos da América: – além de terem a mais alta taxa de reciclagem do Mundo (superior a 50%) existem modelos de tinteiros e toners com preços idênticos, entre reciclados e originais, com vendas superiores para os reciclados, o que demonstra a qualidade dos mesmos e a preocupação ambientalista esclarecida dos utilizadores. Caso Recitoner - Portugal • Porquê Reciclar • Preocupação Econômica até 2,5 € por cartucho vazio. • Preocupação Ambiental Proteger o ambiente diminuindo o impacto negativo do lixo (cartuchos) no planeta, pelo facto de que: – Estes produtos não são biodegradáveis: cada cartucho leva mais de 500 anos a degradar-se. – Os materiais que entram na sua composição são matérias-primas escassas (exemplo: cada cartucho necessita de 5 litros de petróleo para ser fabricado). • A poupança destes materiais é potenciada pelo fato de que cada cartucho de tinta pode ser reutilizado até 6 vezes. • Preocupação com o crescimento do "mercado deste lixo informático" 22
  • 23. Obrigado pela presença! • José(ZÉ) Carlos Lázaro SILVA-FILHO lazaro@ufc.br PPAC GESLOG FEAAC - LECOS Referencias: Entre me contato 23