2. 1970 - 1972 MOVIMENTO HOMOSSEXUAL BRASILEIRO;
1995 - GLS (gays, lésbicas e simpatizantes);
1997 - GLT (gays, lésbicas e travestis);
2005 - GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e
transgêneros);
2008 - LGBT (lésbicas, gays, bissexuas, travestis e transexuais);
2015 - “T” a frente do “B”; “i” de intersexual; “Q” de Queer;
“TT” ou “TTT” diferindo Travestis, Transexuais e
Transgêneros.
GLS ao LGBTI
3. Orientação sexual, gênero e identidades:
Júlio A. Simões e Regina Facchini: “Na trilha do arco-íris” - do movimento homossexual ao LGBT
4. NOVAS PERSPECTIVAS: Maria Berenice
Dias: “Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo”; “Manual
de Direito das Famílias”.
Homossexualismo: “homos” - grego - “igual” + “sexus” -
latim - “sexo” + “ismo” associado na medicina a doença
ou patologia
Homossexualidade: idem + “dade” passando a ter
sentido de condição ou estado.
Homoafetividade: “homos” - grego - “igual” + afetividade -
busca retirar o estigma de que os vínculos homossexuais
teriam uma conotação exclusivamente sexual.
5. "Sopa de Letrinhas? Movimento homossexual
e produção de identidades coletivas nos anos
90", Regina Facchini;
O título faz alusão à multiplicidade de siglas utilizadas para
referir esse sujeito político complexo e questiona a
ausência de sentido nisso tudo
“Sopa de letrinhas”
6. Movimento Homossexual no Brasil:
1978-1983: finalidades prioritariamente políticas;
ênfase antiautoritária e comunitarista; 22 grupos
espalhados ao longo do país no eixo Rio de Janeiro-
São Paulo; “o sexo anal derruba o capital”,
rompimento com uma norma social centrada na
heterossexualidade e na sexualidade reprodutiva,
relacionada à opressão das mulheres, ao machismo e
à sobrevivência do capitalismo.
7. 1983 a 1992:
Volta ao regime democrático e a conseqüente
falência do modelo de organização comunitário
e autonomista, surgimento da aids. 5 ou 6
grupos em todo Br. Foco: luta por direitos civis
de homossexuais “é legal ser homossexual”.
Desencadeai o processo de formulação de leis
antidiscriminatórias
8. 1992-2000:
Implementação de uma política de prevenção
às DST/Aids baseada na idéia de parceria
entre Estado e sociedade civil; aumento da
visibilidade do movimento na mídia e na
sociedade; vinculação a redes e associações
internacionais de Dtos Humanos. “Orgulho
Gay”.
9. Luta atual do movimento (2005):
Garantia dos direitos individuais e coletivos:
uniões homoafetivas e ampliação das leis anti-
discriminatórias; tipificação da violência
homofóbica como crime; políticas de educação
e saúde, fortalecimento do caráter laico do
Estado.
10. CONQUISTAS DO MOVIMENTO:
1993 – A homossexualidade deixa de ser classificada
como doença pois após anos de pesquisa nada que
comprovasse não ser ela natural é cientificamente
encontrado e a OMS (organização mundial da saúde) a
insere no capítulo “Dos sintomas decorrentes de
circunstâncias psicossociais”.
1995 – as relações homossexuais passam a ser
consideradas “ transtornos de preferência sexual”, o sufixo
ismo é substituído por dade – “modo de ser” dando maior
“leveza” ao termo afastando a idéia de moléstia até então
dominante.
11. 1999 – Justiça do Rio Grande do Sul, em decisão pioneira
fixa competência às varas de família para julgar ações
decorrentes de uniões homoafetivas, até então julgadas
pelas varas cíveis, dando assim o passo inicial para que
estas conquistassem o status de família.
2002 - Maria Berenice Dias utiliza o termo homoafetividade
buscando demonstrar que como entre os casais
heterossexuais as relações homossexuais se baseiam no
afeto entre duas pessoas e se trata de uma ligação muito
mais forte que a atração sexual.
12. Marianna Chaves: “Homoafetividade e Direito”
2011 – STF reconhece união estável para casais do
mesmo sexo;
2013 - Resolução do CNJ proibe a recusa de habilitação,
celebração de casamento civil ou conversão de união
estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo;
13. 2015 - “A Constituição Federal não faz a menor
diferenciação entre a família formalmente
constituída e aquela existente ao rés dos fatos.
Como também não distingue entre a família
que se forma por sujeitos heteroafetivos e a
que se constitui por pessoas de inclinação
homoafetiva”.
Ministra Carmem lúcia
14. MOVIMENTO EM 2015:
ABGLT - criada em 31 de janeiro de 1995, com 31 grupos fundadores.
Hoje, a ABGLT é uma rede nacional, formada por 257 organizações
afiliadas. É a maior rede LGBT na América Latina.
GGB - mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos
homossexuais no Brasil. Fundado em 1980 É membro da ILGA,
LLEGO, e da ABGLT entidade guarda-chuva que oferece espaço para
outras entidades da sociedade civil que trabalham em áreas similares.
LBL - fundada em janeiro de 2003, espaço autônomo e não
institucional de articulação política, anti-capitalista, anti-racista, não
lesbofóbica e não homofóbica e de articulação temática de mulheres
lésbicas e bissexuais, pela garantia efetiva e cotidiana da livre
orientação e expressão afetivo-sexual.
15. MOVIMENTO NO PARANÁ:
CEPAC (Centro Paranaense de Cidadania), fundado em 20 de
dezembro de 1995 Seus objetivos estatutários específicos são a
promoção dos direitos humanos e o acesso à educação e à saúde.
GRUPO DIGNIDADE: fundado em 1992 A missão do Grupo Dignidade
é atuar na defesa e promoção da livre orientação sexual e dos direitos
humanos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
EPAD - surge em 2014 a partir de incentivo do CEPAC e tem por fim
ampliar e qualificar o movimento LGBT nos municípios do Paraná.
Atualmente possui representação em 64 municípios.
TRANSGRUPO MARCELA PRADO - Tem por objetivo promover a
cidadania, saúde, educação, segurança, inserção social e a auto
afirmação da identidade de gênero das pessoas travestis e transexuais
16. MOVIMENTO EM FOZ:
CANAL SAP: Lançado em 19 de novembro de 2011, canal online de
entretenimento vídeos e matérias, visibilidade lésbica;
EPID: tem por objetivo promover a mobilização, qualificação e
participação da comunidade LGBT da cidade nas políticas públicas
voltadas ao público LGBT.
MALDITA GENI: grupo de estudos de gênero e diversidade sexual
integrado a UNILA.
FOZ LGBT: criado com propósito de estimular a interação entre os
acadêmicos homossexuais, bissexuais, transexuais, transgêneros e
afins.
17. “Em algum lugar em Des Moines ou Santo Antonio há uma jovem pessoa
homossexual que, de repente, percebeu que ele ou ela é gay; sabem que se
seus pais souberem, eles serão colocados para fora de casa, seus colegas
vão humilhá-los, e Anita Bryant e John Briggs [opõe-se à homossexualidade]
estão fazendo sua parte na TV. E aquela criança tem várias possibilidades:
ficar no armário [não se assumir], e se suicidar. E então, um dia, aquela
criança pode abrir o jornal que diz “Homossexual eleito em São Francisco” e
surgem duas novas opções: a opção é ir para a Califórnia ou ficar em Santo
Antonio e lutar. Dois dias depois que fui eleito, recebi um telefonema. E a voz
era de alguém muito jovem. Era de Altoona (Pennsylvania). E aquela pessoa
disse “Obrigado”. E você precisa eleger homossexuais, assim milhares e mais
milhares de crianças como esta saberão que existe esperança de um mundo
melhor; que há esperança por um amanhã melhor. Sem esperança, não só
gays, mas os negros, os asiáticos, os deficientes, os idosos, os Estados
Unidos: sem esperança os Estados Unidos perderá. Eu sei que você não pode
viver de esperança sozinho, mas sem ela, a vida não vale a pena. E você… e
você, e você e você precisam dar esperanças a esses jovens”. Harvey Milk