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22 de junho de 2012
                                                                                                                      Emerging Markets Research Brasil




                                                     Dados da semana
       Análise Econômica Credit Suisse Brasil

                                                                                                                                              Projeções Resultados
                                   Nilson Teixeira
                                +55 11 3841 6288     Eventos                                                                                 Credit Suisse anteriores
                nilson.teixeira@credit-suisse.com
                                                     2ª feira, 25 de junho
                                     Iana Ferrão
                               +55 11 3841 6345      8h30 Relatório de Mercado (Consenso)                                                           n/d              n/d
                   Iana.ferrao@credit-suisse.com
                                                     14h30 Nota da dívida pública federal (R$ trilhões)                                             n/d              1,9
                            Leonardo Fonseca         15h00 Balança comercial semanal (US$ bilhões)                                                  n/d              0,4
                             +55 11 3841 6348
            leonardo.fonseca@credit-suisse.com       3ª feira, 26 de junho
                                Daniel Lavarda       10h30 Crédito bancário livre em maio (%, ante maio de 2011)                                   16,6             15,9
                              +55 11 3841 6352
               daniel.lavarda@credit-suisse.com
                                                     10h30 Taxa de inadimplência de maio (%)                                                        5,8              5,8
                                                     14h30 Arrecadação federal de maio (R$ trilhões)                                               76,5             92,6
                                   Tales Rabelo
                               +55 11 3841 6353      4ª feira, 27 de junho
                  tales.rabelo@credit-suisse.com
                                                     12h30 Fluxo cambial semanal (US$ bilhões)                                                      n/d              -0,3
                                                              Resultado primário do governo central de maio (R$ bilhões)                            1,5             11,2

                                                     5ª feira, 28 de junho
                                                     8h00 Inflação IGP-M de junho (%)                                                              0,52             1,02
                                                     10h30 Resultado fiscal do setor público (R$ bilhões)                                           5,0             14,2
                                                     10h30 Dívida líquida do setor público (% PIB)                                                 34,8             35,7

                                                     Fonte: Tesouro Nacional, Receita Federal, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, FGV, Credit
                                                     Suisse



                             26 DE JUNHO             Crédito bancário em maio (Banco Central)
                                 3ª FEIRA            O estoque de crédito bancário totalizou R$ 2,1 trilhões (49,6% do PIB) em abril
                                    10h30            de 2012, do qual R$ 1,347 trilhão correspondeu a operações com recursos
                                                     livres (31,8% do PIB) e R$ 753 bilhões a operações com recursos direcionados
                                                     (17,8% do PIB), que incluem operações de crédito do BNDES e os créditos
                                                     habitacional e rural.

                                                     Esperamos que o crescimento do estoque de crédito com recursos livres ante o
                                                     mesmo período do ano anterior aumente de 15,9% em abril para 16,6% em
                                                     maio. Nossa projeção assume aceleração do crédito livre para pessoa jurídica
                                                     ante o mesmo período do ano anterior de 16,4% em abril para 17,9% em maio.
                                                     Assim como nos últimos meses (desde março), julgamos que os créditos com
                                                     recursos externos, que representam 10,3% do crédito livre para pessoa jurídica,
                                                     acelerem bastante em maio devido ao impacto da depreciação cambial ocorrida
                                                     no mês. O crescimento dessas operações, denominadas em dólar, aumentou
                                                     de 15,6% em fevereiro para 24,9% em março e 30,7% em abril.




Este boletim foi preparado pelo Credit Suisse, em seu nome e em nome das empresas ligadas ao grupo Credit Suisse é distribuído a título gratuito, com a finalidade
única de prestar informações ao mercado em geral. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações aqui prestadas
reflitam com precisão informações no momento em que as mesmas foram colhidas, a precisão e exatidão de tais informações não são por qualquer forma garantidas e
o Banco por elas não se responsabiliza. Este boletim é fornecido apenas para a informação de investidores profissionais, os quais, entende-se, deverão tomar suas
próprias decisões de investimento, sem se basear neste boletim, não aceitando o Banco responsabilidade, de qualquer natureza, por perdas direta ou indiretamente
derivadas do uso deste boletim ou do seu conteúdo. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins.
22 de junho de 2012




                            Em relação ao crédito livre para pessoa física, esperamos ligeira redução do crescimento
                            do estoque ante o mesmo período do ano anterior de 15,4% em abril para 15,3% em maio.
                            Nossa expectativa é de certa estabilidade no crescimento do crédito livre para pessoa
                            física em maio, após forte desaceleração do crédito livre para pessoa física nos últimos
                            trimestres, quando o crescimento do crédito livre para pessoa física diminuiu de 18,4%
                            em abril de 2011 para 15,4% em abril de 2012. Entendemos que a ação dos bancos
                            públicos adotada a partir de abril e intensificada em maio pode contribuir para interromper
                            essa trajetória nos próximos meses. Como discutimos no Macro Brasil "Impacto do corte
                            dos spreads bancários dependerá da abrangência dessa medida", de 2 de maio, o
                            impacto das medidas de redução dos juros pode ser expressivo na eventualidade de o
                            Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal transferirem os benefícios da redução de
                            juros para grande parte de seus tomadores de crédito. Em abril, por exemplo, o spread
                            bancário nas operações de crédito livre para pessoa física diminuiu para 33,2 pontos
                            percentuais (pp), após atingir 35,1 em abril.

                            Prevemos estabilidade da taxa de inadimplência (saldos em atraso acima de 90 dias) no
                            crédito livre referencial em 5,8% entre abril e maio. Projetamos estabilidade nas taxas de
                            inadimplência tanto nas operações para pessoa física (em 7,6% no período) quanto para
                            pessoa jurídica (em 4,1%). A estabilidade em abril dos percentuais de saldos em atraso
                            entre 15 e 90 dias nas operações para pessoas físicas (em 6,8%) e para pessoas
                            jurídicas (em 2,3%) nos sugerem acomodação nos níveis de inadimplência no curto prazo.
                            Para os próximos meses, julgamos que a inadimplência (sobretudo nas operações para
                            pessoas físicas) será bastante influenciada pela magnitude do impacto da redução dos
                            juros dos bancos públicos e pela oferta de crédito dessas instituições.



             26 DE JUNHO    Arrecadação federal de maio (Receita Federal)
                 3ª FEIRA
                            Projetamos arrecadação federal de R$ 76,5 bilhões em maio, ante R$ 92,6 bilhões em
                    14h30
                            abril e R$ 71,5 bilhões em maio de 2011. Nossa projeção considera crescimento real de
                            1,8% ante o mesmo período do ano anterior, versus crescimento de 3,5% em abril e de
                            10,3% em março para a mesma base de comparação (Gráfico 1). No acumulado no ano
                            ante o mesmo período do ano anterior, prevemos diminuição do crescimento da
                            arrecadação federal de 6,3% em abril para 5,3% em maio.

                            Em maio, entendemos que o menor crescimento da arrecadação federal será influenciado
                            pelo desempenho menos favorável das receitas de impostos sobre o lucro das empresas,
                            em especial do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
                            sobe Lucro Líquido (CSLL). Julgamos que a desaceleração desses recolhimentos está
                            relacionada ao menor crescimento da atividade.

                            Nesse ambiente, as empresas que recolhem sobre a modalidade de lucro presumido, por
                            exemplo, tendem a informar projeções de menor lucratividade à Receita Federal. Nesse
                            sentido, projetamos recuo real de 16,5% na receita do IRPJ ante maio de 2011 e de 9,2%
                            na CSLL sob essa mesma base de comparação.

                            Adicionalmente, julgamos que os seguintes movimentos tiveram impacto sobre a
                            arrecadação federal de maio:




Dados da semana                                                                                                     2
22 de junho de 2012



                                                • Projetamos recuo da arrecadação da CIDE combustíveis de 44,0% ante maio de 2011,
                                                  em linha com a trajetória apresentada por essa alínea nos últimos meses. Esses
                                                  resultados negativos são decorrência da desoneração aplicada no final de 2011 e com
                                                  vigência programada para até junho deste ano.

                                                • Esperamos crescimento das receitas com Impostos sobre Produtos Industrializados
                                                  (IPI), em particular, do IPI sobre fumo (aumento de 129,7% ante maio de 2011),
                                                  resultado relacionado ao novo regime de tributação que passou a incidir sobre cigarros
                                                  em abril deste ano.

                                                • Maior contribuição das receitas previdenciárias para o crescimento ante o mesmo
                                                  período do ano anterior da arrecadação, de 1,5 ponto percentual em abril (p.p.) para
                                                  2,5 p.p. em maio. Nesse sentido, esperamos que outras alíneas também
                                                  relacionadas aos rendimentos das famílias contribuam mais significativamente para o
                                                  crescimento da arrecadação, em função do crescimento da massa salarial habitual real
                                                  de 4,7% no acumulado em 12 meses até abril. Tende a ser beneficiada por esse
                                                  movimento a arrecadação com o Imposto de Renda Retido da Fonte (IRRF), por
                                                  exemplo.

Gráfico 1: Crescimento da arrecadação federal
%, ante o mesmo período do ano anterior

                   23,1
                   2,8            21,3                                                                                                  Receitas da Previdência Social
                   0,4            2,9
                                                                                                                                        Demais           Contribuições
                                  1,4
                                                                                                                                        Impostos          Total
                   11,8
                                  9,1
                                                                 2,3                                                              10,3
 2,3                                      1,7                          9,1
                                                8,1      7,5                                                                      5,3
       7,2                                                             1,3             1,9            1,7           0,4
                                                                                6,4                         6,0        5,9
       1,4                                               3,6                                                        0,5 1,7     0,3
                    7,9           7,9                    0,3                  0,4                                                     1,1                1,5
                                                5,4                              1,8                          1,5                                  3,5                    2,4
                                                         2,3           6,2                              0,8
        4,1                                                                                   2,7                         3,3     3,5         1,0                    1,8
                                                0,9      1,4                     2,3                      2,1                                        0,9
       -0,7                                                            -0,7                   0,2                                                                 0,2 -0,5
                                                                                              -1,2                                                                   -0,3
                                                                                              -2,7
                                                                                              -4,5
   Mai-11         Jun-11         Jul-11     Ago-11      Set-11    Out-11      Nov-11         Dez-11     Jan-12       Fev-12     Mar-12           Abr-12           Mai-12e
Fonte: Receita Federal, Credit Suisse




                   27 DE JUNHO                  Resultado primário do governo central de maio (Tesouro Nacional)
                       4ª FEIRA
                                                Projetamos superávit primário de R$ 1,5 bilhão para o governo central (Governo Federal,
                                                Previdência Social e Banco Central) em maio, inferior ao superávit primário de R$ 11,2
                                                bilhões de abril e ao de R$ 4,4 bilhões em maio de 2011. Se confirmado, esse resultado
                                                representaria no acumulado de janeiro a maio um superávit primário de R$ 47,0 bilhões
                                                (versus R$ 48,4 bilhões no mesmo período em 2011), ou 48% da meta fiscal de R$ 97,1
                                                bilhões definida para o governo central em 2012. No acumulado em 12 meses,




Dados da semana                                                                                                                                                             3
22 de junho de 2012



                                                  esperamos recuo do superávit primário do governo central como proporção do PIB de
                                                  2,3% em abril para 2,2% em maio.

                                                  Nossa projeção considera elevação do crescimento ante o mesmo mês do ano anterior
                                                  das receitas líquidas de 1,9% em abril para 5,1% em maio. Essa aceleração será
                                                  influenciada, principalmente, pelas menores transferências aos Estados e Municípios, em
                                                  particular, das alíneas relacionadas aos repasses constitucionais, que incluem,
                                                  principalmente, a repartição do Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e do
                                                  Imposto de Renda (IR). De acordo com nossa projeção, o crescimento das transferências
                                                  constitucionais ante o mesmo período do ano anterior recuará de 4,7% em abril para
                                                  -17,4% em maio. O ambiente de menor lucratividade das empresas no 2T12 na
                                                  comparação com o 1T12 explicará o menor crescimento da arrecadação desses
                                                  impostos e, logo, a desaceleração dos repasses a estados e municípios.

                                                  Do ponto de vista das despesas do governo central, prevemos crescimento de 10,2%
                                                  ante o mesmo período do ano anterior, superior à alta média mensal na mesma base de
                                                  comparação de janeiro a maio de 7,7% (Gráfico 2). As maiores despesas com custeio e
                                                  capital, em especial com subsídios e subvenções econômicas (de R$ 0,7 bilhão em maio
                                                  de 2011 para R$ 1,6 bilhão em maio deste ano), serão determinantes para explicar essa
                                                  aceleraçào dos desembolsos. Por outro lado, esperamos que as despesas com o
                                                  Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) diminuam de R$ 3,3 bilhões em abril
                                                  para R$ 2,9 bilhões em maio, mantendo-se ainda em nível superior à média mensal de
                                                  R$ 2,4 bilhões em 2011 e equivalente à média em 2012.

Gráfico 2: Crescimento real das receitas liquidas e das despesas do governo central
%, ante o mesmo período do ano anterior

                                                             29,3


                                                                          21,3                                                                                        Receita Líquida Total
                                                                                                    17,6                                                              Despesa Total
       16,8
12,3                                                               11,2                                                                                                 11,1
                          10,8           10,8                                                                                          11,0               10,1                   10,6    10,2
              9,2                                                                                                                             8,5                    6,7
                                                             9,0                                                                                                 7,7
                                  5,1           8,0                              5,0                          7,2                                                        6,3
                                                                                                                          3,6                                    5,4                  5,1
                    1,1                                        3,4                                                                                  1,7                      1,9
                                                                                              0,9                   2,8
                                                      -0,6
                                                                                       -1,9            -2,1                     -2,2



                  -12,4
 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12e
Fonte: Tesouro Nacional, Credit Suisse




Dados da semana                                                                                                                                                                               4
22 de junho de 2012



             28 DE JUNHO    Inflação IGP-M de junho (FGV)
                 5ª FEIRA
                            Prevemos inflação IGP-M de 0,52% em junho, inferior aos resultados do IGP-10 de junho
                       8h
                            (0.73%) e do IGP-M de maio (1,02%). No acumulado em 12 meses, esperamos elevação
                            da inflação medida pelo indicador, de 4,3% em maio para 5,0% em junho, o terceiro
                            aumento consecutivo da inflação IGP-M nessa base de comparação (Tabela 1).

                            Tabela 1: Inflação IGP-M e seus componentes
                            %

                                                                         Inflação mensal               Inflação acum. em 12 meses
                                                        Peso
                                                               Jun-12e       Mai-12        Abr-12   Jun-12e     Mai-12       Abr-12
                                IGP-M                   100     0,52          1,02          0,86      5,0         4,3         3,7
                                IPA                      60     0,51          1,17          0,97      4,6         3,6         2,5
                                  IPA – agropecuários    17     -0,03          0,85         1,18      5,9         3,7         1,0
                                  IPA - industriais      43     0,70           1,29         0,89      4,2         3,6         3,0
                                IPC                      30     0,15          0,49          0,55      5,1         4,8         5,2
                                INCC                     10     1,50           1,30         0,83      7,3         7,2         7,9
                            Fonte: FGV, Credit Suisse



                            Dentre os componentes do índice, projetamos:

                            • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M, peso de 60% no índice): esperamos que
                              a inflação IPA-M diminua de 1,17% em maio para 0,50% em junho, movimento que
                              tende a ser disseminado entre os componentes do indicador. Esperamos que a
                              redução da inflação de produtos agropecuários, de 0,85% em maio para -0,03% em
                              junho, seja explicada, principalmente, pela desaceleração de preços de determinados
                              alimentos in natura (e.g., tomate) e commodities agrícolas (e.g., soja, trigo). No setor
                              industrial, esperamos diminuição da inflação ao produtor, de 1,29% para 0,70% no
                              período, em decorrência, sobretudo, do menor repasse da depreciação cambial dos
                              últimos meses para os preços de produtos químicos e celulose e do forte recuo de
                              preços de determinadas commodities industriais nos mercados internacionais (e.g.,
                              petróleo).

                            • Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M, peso de 0,30% no indicador): esperamos
                              diminuição da inflação ao consumidor, de 0,49% em maio para 0,15% em junho,
                              movimento explicado, principalmente pela menor inflação de ex-alimentos (que
                              considera a inflação agregada de bens industriais, serviços e preços administrados) no
                              período. Dentre os fatores que contribuirão para a menor inflação de ex-alimentos no
                              mês, destacamos a provável redução de preços dos automóveis (automóveis novos e
                              usados), item que tem contribuído significativamente para a desaceleração dos
                              indicadores de inflação ao consumidor divulgados mais recentemente (e.g., IPCA-15
                              de junho). No acumulado em 12 meses, prevemos elevação da inflação IPC-M, de
                              4,8% em maio para 5,1% em junho.

                            • Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-10, peso de 10% no indicador):
                              prevemos aceleração dos custos da construção civil, de 1,30% em maio para 1,50%
                              em junho, em decorrência do maior impacto dos dissídios salariais da categoria em




Dados da semana                                                                                                                       5
22 de junho de 2012



                                  junho ante maio. Prevemos que a inflação acumulada em 12 meses no indicador
                                  aumente de 7,2% em maio para 7,3% em junho.



             28 DE JUNHO    Contas fiscais de maio (Banco Central)
                 5ª FEIRA
                            Projetamos superávit primário do setor público consolidado (governo central, governos
                    10h30
                            regionais e empresas estatais) de R$ 5,0 bilhões em maio, abaixo dos saldos positivos de
                            R$ 14,2 bilhões de abril e de R$ 7,5 bilhões de maio de 2011. Se materializado, esse
                            resultado primário para maio seria o menor apurado para o mês desde 2004, com
                            exceção dos anos de 2009 e 2010. No acumulado em 12 meses como proporção do PIB,
                            prevemos redução no superávit primário de 3,1% em abril para 3,0% em maio, abaixo da
                            meta fiscal para 2012 de 3,1% do PIB (equivalente a R$ 139,8 bilhões - Gráfico 3). Nossa
                            projeção considera superávit primário do governo central de R$ 1,5 bilhões, o que
                            corresponderia a 2,2% do PIB no acumulado em 12 meses (recuo ante 2,3% em abril).
                            Em relação aos resultados dos governos regionais e empresas estatais, assumimos
                            superávit primário de R$ 3,5 bilhões e estabilidade no acumulado em 12 meses em 0,8%
                            como proporção do PIB em maio.

                            Gráfico 3: Resultado Primário do setor público consolidado e metas fiscais
                            % do PIB

                            3,0
                                                                                                   Governo Central
                            2,5
                                                                         Meta do governo central
                                                                                                                                 2,2            2,3
                                                                                  2,2                                                                 2,2
                            2,0                                                                              2,0

                            1,5
                                                         1,4
                                                               1,1                                 Meta governos reginais e empresas estatais
                            1,0
                                                                                                                           0,9                  0,8 0,8
                            0,5
                                                                                  Governos regionais e empresas estatais

                            0,0
                                  Jan-09      Mai-09      Set-09     Jan-10    Mai-10    Set-10     Jan-11    Mai-11    Set-11         Jan-12   Mai-12e
                            Fonte: Banco Central, Credit Suisse



                            Projetamos redução da dívida líquida do setor público de 35,7% do PIB em abril para
                            34,8% em maio, nível mínimo da série histórica devido, principalmente, à expressiva
                            depreciação cambial de 6,9% no mês. Nossa projeção considera um discreto aumento no
                            pagamento de juros nominais, de R$ 17,2 bilhões em abril para R$ 17,5 bilhões em maio,
                            com recuo no acumulado em 12 meses como proporção do PIB de 5,5% em abril para
                            5,4% do PIB em maio. Em função da redução em magnitude aproximadamente
                            equivalente tanto do resultado primário quanto do pagamento de juros como proporção do
                            PIB no acumulado em 12 meses, esperamos estabilidade do déficit nominal em maio em
                            2,4% do PIB. Essa previsão é compatível com um aumento do déficit mensal, de R$ 3,0
                            bilhões em abril para R$ 12,4 bilhões em maio.




Dados da semana                                                                                                                                             6
22 de junho de 2012




Brasil: Indicadores econômicos
                                                                       2001         2002    2003    2004    2005    2006    2007    2008    2009    2010    2011    2012p   2013p
 Atividade Econômica
 PIB nominal (R$ bi)                                                   1,302        1,478   1,700   1,941   2,147   2,369   2,661   3,032   3,239   3,770   4,143   4,472   4,884
 PIB nominal (US$ bi)                                                   554          504     554     664     882    1,089   1,367   1,651   1,598   2,090   2,474   2,296   2,765
 Crescimento real do PIB (%)                                             1.3          2.7     1.1     5.7     3.2     4.0    6.1      5.2    -0.3    7.5     2.7     1.5     4.0
                Agropecuária (%)                                         6.1          6.6     5.8     2.3     0.3     4.8    4.8      6.3    -3.1     6.5     3.9    -1.8     2.8
 oferta




                Indústria (%)                                           -0.6          2.1    1.3      7.9    2.1      2.2    5.3      4.1    -5.6   10.4     1.6     0.6     3.7
                Serviços (%)                                             1.9          3.2     0.8     5.0     3.7     4.2    6.1      4.9     2.1     5.5     2.7     2.0     3.8
              Consumo das famílias (%)                                   0.7          1.9    -0.8     3.8    4.4     5.2     6.1     5.7      4.4    7.0     4.1     3.3     4.6
              Consumo do governo (%)                                     2.7          4.7     1.2     4.1     2.3     2.6    5.1      3.2     3.1     4.2     1.9     2.3     3.2
 demanda




              Formação bruta de capital fixo (%)                         0.4         -5.2    -4.6     9.1    3.6      9.8   13.9     13.6    -6.7    21.3     4.7     0.3     8.9
              Exportações (%)                                           10.0          7.4    10.4    15.3     9.3     5.0    6.2      0.5    -9.1    11.5     4.5     2.7     5.5
              Importações (%)                                            1.5        -11.8    -1.6    13.3     8.5    18.4   19.9     15.4    -7.6    35.8     9.7     3.8    12.8
                                                 (1)
 Taxa de desemprego média - IBGE (% da PEA)                              -           11.7    12.4    11.5    9.9     10.0    9.3     7.9      8.1    6.7     6.0     5.8     5.2
 Rendimento habitual (%)                                                 -              -     -      -1.3    1.5     4.0     3.2     3.4     3.2     3.8     2.7     3.2     3.2
 População ocupada (%)                                                   -              -     -       2.9     2.6     1.9    2.6      3.4     0.7     3.5     2.1     1.7     2.1
 Massa salarial (%)                                                      -              -     -       1.5     4.5     5.6    4.9      7.5     4.0     7.5     4.8     5.0     5.4
 Crédito bancário (% do PIB)                                           25.8         26.0    24.6     25.7    28.3    30.9    35.2    40.5    43.7    45.2    49.0    54.1    59.0
    Crédito livre (% do PIB)                                           17.0         16.3    15.0     16.4    18.8    21.0   24.8     28.7    29.5    29.6    31.3    33.9    36.4
    Crédito direcionado (% do PIB)                                      8.9          9.8     9.6      9.3     9.5     9.9    10.3    11.7    14.2    15.6    17.5    20.2    22.6
 Inadimplência (% do crédito livre)                                     4.3          4.0     4.2      3.6     4.2     5.0    4.3     4.4      5.5    4.5     5.5     5.5     4.9
 Inflação, câmbio e juros
 IPCA - IBGE (%)                                                         7.7         12.5    9.3     7.6     5.7     3.1     4.5     5.9      4.3     5.9    6.5     4.8     5.0
 IGP-DI FGV (%)                                                         10.4        26.4     7.7    12.1     1.2     3.8     7.9     9.1     -1.4   11.3     5.0    5.1     4.5
 Taxa de câmbio fim de período (R$/US$)                                 2.32         3.53    2.89    2.65    2.34    2.14   1.77     2.34    1.74    1.67    1.88   1.90    1.90
 Taxa de câmbio média (R$/US$)                                          2.35         2.93    3.07    2.93    2.43    2.18   1.95     1.84    1.99    1.76    1.67   1.90    1.90
 Taxa de juros meta Selic fim de período (%)                           19.00        25.00   16.50   17.75   18.00   13.25   11.25   13.75   8.75    10.75   11.00   7.25    8.00
 Taxa de juros Selic média (%)                                         17.47        19.09   23.24   16.25   19.13   15.27   11.98   12.38   10.01    9.82   11.67   8.59    7.42
 Política fiscal(2)
 Resultado nominal (% do PIB)                                          -3.3         -4.4    -5.2    -2.9    -3.6    -3.6    -2.8    -2.0    -3.3    -2.5    -2.6    -1.7    -1.1
 Resultado primário (% do PIB)                                          3.8          3.9     4.3     4.6     4.8     4.3     4.0     4.1    2.0      2.8     3.1     3.1     3.1
 Receitas do Governo Central (% do PIB)                                20.8         21.7    21.0    21.6    22.7    22.9    23.3    24.0    22.8    22.4    23.9    24.4    25.0
 Despesas primárias do Governo Central (% do PIB)                      15.6         15.7    15.1    15.6    16.4    17.0    17.1    16.4    17.7    17.4    17.5    18.5    19.2
                                           (3)
 Dívida bruta do governo geral (% do PIB)                              62.5         67.3    61.7    56.7    56.7    56.4    58.0    57.4    60.9    53.4    54.2    53.9    53.2
 Dívida líquida do setor público (% do PIB)                            52.2         60.6    55.0    50.6    48.2    47.3    45.5    38.6    42.1    39.1    36.4    34.8    33.0
 Balanço de pagamentos
 Transações correntes (US$ bi)                                         -23.2         -7.6     4.3    11.7    14.0    13.6     1.6   -28.2   -24.3   -47.3   -52.6   -54.2   -69.3
 Transações correntes (% do PIB)                                        -4.2         -1.5    0.8      1.8     1.6     1.3     0.1    -1.7    -1.5    -2.2    -2.1    -2.4    -2.5
 Balança comercial (US$ bi)                                              2.7        13.2    24.9    33.6     44.7    46.5   40.0     24.8    25.3    20.1    29.8    22.0    15.4
 Exportações de bens (US$ bi)                                          58.3         60.4    73.2    96.5    118.3   137.8   160.6   197.9   153.0   201.9   256.0   269.4   326.2
 Importações de bens (US$ bi)                                          55.6         47.2    48.3    62.8     73.6    91.4   120.6   173.1   127.7   181.8   226.2   247.4   310.8
 Serviços e renda (US$ bi)                                             -27.5        -23.1   -23.5   -25.2   -34.3   -37.1   -42.5   -57.3   -52.9   -70.3   -85.2   -79.7   -88.2
 Remessas de lucros e dividendos (US$ bi)                               -5.0         -5.2    -5.6    -7.3   -12.7   -16.4   -22.4   -33.9   -25.2   -30.4   -38.2   -36.0   -40.7
 Viagens internacionais e aluguel de equip. (US$ bi)                    -3.3         -2.1    -2.1    -1.8    -5.0    -6.3    -9.0   -13.0   -15.0   -24.3   -31.2   -30.0   -32.0
 Investimentos diretos de estrangeiros (US$ bi)                        22.5         16.6    10.1    18.1     15.1    18.8   34.6     45.1    25.9    48.5    66.7    55.0    70.0
 Investimentos estrangeiros em carteira (US$ bi)                         2.2          1.8    3.1      2.1     6.9    14.7   39.8      6.3    46.7    51.1    6.0     3.9    22.1
 Desembolsos de médio e longo prazos (US$ bi)                          34.6         18.6    22.9    20.4     28.5    43.9   36.0     31.6    35.8    62.5    84.1    72.0    74.8
        Setor público (US$ bi)                                         11.4           5.6    8.2      6.7    13.7     7.0     3.7     2.4     8.7     8.4    4.5     3.6     5.8
        Setor privado (US$ bi)                                         23.2         13.0    14.7    13.7     14.8    36.8   32.3     29.2    27.1    54.1    79.7    68.4    69.0
 Dívida externa e reservas internacionais
 Dívida externa (US$ bi)                                              210.3        210.7    215.0   201.4   169.5   172.6   193.2   198.3   198.2   256.8   297.3   328.2   375.0
        Pública (US$ bi)                                               91.4        110.4    119.9   114.7    86.0    84.2    95.5   103.9    77.2    82.9   102.4    78.8    83.7
        Privada (US$ bi)                                              118.9        100.3     95.1    86.7    83.5    88.4    97.7    94.4   121.0   173.9   194.9   249.4   291.3
 Dívida externa (% do PIB)                                             37.4         41.8     38.8    30.4    19.3    15.9    14.1    12.0    12.2    12.0    12.0    14.3    13.6
 Dívida externa / Exportações de bens (%)                             355.6        348.6    293.7   208.7   143.2   125.2   120.3   100.2   129.5   127.2   116.1   121.8   115.0
 Reservas internacionais brutas (US$ bi)                               35.9         37.8     49.3    52.9    53.8    85.8   180.3   193.8   238.5   288.6   352.0   375.6   430.3
 Reservas internacionais brutas/ Dívida externa (%)                    17.3         18.0     22.9    26.3    31.7    49.7    93.3    97.7   120.3   112.4   114.9   114.5   114.8
 (1) Taxa média no período - nova metodologia a partir de 2001
 (2) A partir 2009, a Petrobras foi excluída dos indicadores fiscais do setor público
 (3) Valores referentes à nova metodologia do BC
Fonte: Banco Central, IBGE, FGV, Tesouro Nacional, Credit Suisse.




Dados da semana                                                                                                                                                                 7

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  • 1. 22 de junho de 2012 Emerging Markets Research Brasil Dados da semana Análise Econômica Credit Suisse Brasil Projeções Resultados Nilson Teixeira +55 11 3841 6288 Eventos Credit Suisse anteriores nilson.teixeira@credit-suisse.com 2ª feira, 25 de junho Iana Ferrão +55 11 3841 6345 8h30 Relatório de Mercado (Consenso) n/d n/d Iana.ferrao@credit-suisse.com 14h30 Nota da dívida pública federal (R$ trilhões) n/d 1,9 Leonardo Fonseca 15h00 Balança comercial semanal (US$ bilhões) n/d 0,4 +55 11 3841 6348 leonardo.fonseca@credit-suisse.com 3ª feira, 26 de junho Daniel Lavarda 10h30 Crédito bancário livre em maio (%, ante maio de 2011) 16,6 15,9 +55 11 3841 6352 daniel.lavarda@credit-suisse.com 10h30 Taxa de inadimplência de maio (%) 5,8 5,8 14h30 Arrecadação federal de maio (R$ trilhões) 76,5 92,6 Tales Rabelo +55 11 3841 6353 4ª feira, 27 de junho tales.rabelo@credit-suisse.com 12h30 Fluxo cambial semanal (US$ bilhões) n/d -0,3 Resultado primário do governo central de maio (R$ bilhões) 1,5 11,2 5ª feira, 28 de junho 8h00 Inflação IGP-M de junho (%) 0,52 1,02 10h30 Resultado fiscal do setor público (R$ bilhões) 5,0 14,2 10h30 Dívida líquida do setor público (% PIB) 34,8 35,7 Fonte: Tesouro Nacional, Receita Federal, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, FGV, Credit Suisse 26 DE JUNHO Crédito bancário em maio (Banco Central) 3ª FEIRA O estoque de crédito bancário totalizou R$ 2,1 trilhões (49,6% do PIB) em abril 10h30 de 2012, do qual R$ 1,347 trilhão correspondeu a operações com recursos livres (31,8% do PIB) e R$ 753 bilhões a operações com recursos direcionados (17,8% do PIB), que incluem operações de crédito do BNDES e os créditos habitacional e rural. Esperamos que o crescimento do estoque de crédito com recursos livres ante o mesmo período do ano anterior aumente de 15,9% em abril para 16,6% em maio. Nossa projeção assume aceleração do crédito livre para pessoa jurídica ante o mesmo período do ano anterior de 16,4% em abril para 17,9% em maio. Assim como nos últimos meses (desde março), julgamos que os créditos com recursos externos, que representam 10,3% do crédito livre para pessoa jurídica, acelerem bastante em maio devido ao impacto da depreciação cambial ocorrida no mês. O crescimento dessas operações, denominadas em dólar, aumentou de 15,6% em fevereiro para 24,9% em março e 30,7% em abril. Este boletim foi preparado pelo Credit Suisse, em seu nome e em nome das empresas ligadas ao grupo Credit Suisse é distribuído a título gratuito, com a finalidade única de prestar informações ao mercado em geral. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações aqui prestadas reflitam com precisão informações no momento em que as mesmas foram colhidas, a precisão e exatidão de tais informações não são por qualquer forma garantidas e o Banco por elas não se responsabiliza. Este boletim é fornecido apenas para a informação de investidores profissionais, os quais, entende-se, deverão tomar suas próprias decisões de investimento, sem se basear neste boletim, não aceitando o Banco responsabilidade, de qualquer natureza, por perdas direta ou indiretamente derivadas do uso deste boletim ou do seu conteúdo. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins.
  • 2. 22 de junho de 2012 Em relação ao crédito livre para pessoa física, esperamos ligeira redução do crescimento do estoque ante o mesmo período do ano anterior de 15,4% em abril para 15,3% em maio. Nossa expectativa é de certa estabilidade no crescimento do crédito livre para pessoa física em maio, após forte desaceleração do crédito livre para pessoa física nos últimos trimestres, quando o crescimento do crédito livre para pessoa física diminuiu de 18,4% em abril de 2011 para 15,4% em abril de 2012. Entendemos que a ação dos bancos públicos adotada a partir de abril e intensificada em maio pode contribuir para interromper essa trajetória nos próximos meses. Como discutimos no Macro Brasil "Impacto do corte dos spreads bancários dependerá da abrangência dessa medida", de 2 de maio, o impacto das medidas de redução dos juros pode ser expressivo na eventualidade de o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal transferirem os benefícios da redução de juros para grande parte de seus tomadores de crédito. Em abril, por exemplo, o spread bancário nas operações de crédito livre para pessoa física diminuiu para 33,2 pontos percentuais (pp), após atingir 35,1 em abril. Prevemos estabilidade da taxa de inadimplência (saldos em atraso acima de 90 dias) no crédito livre referencial em 5,8% entre abril e maio. Projetamos estabilidade nas taxas de inadimplência tanto nas operações para pessoa física (em 7,6% no período) quanto para pessoa jurídica (em 4,1%). A estabilidade em abril dos percentuais de saldos em atraso entre 15 e 90 dias nas operações para pessoas físicas (em 6,8%) e para pessoas jurídicas (em 2,3%) nos sugerem acomodação nos níveis de inadimplência no curto prazo. Para os próximos meses, julgamos que a inadimplência (sobretudo nas operações para pessoas físicas) será bastante influenciada pela magnitude do impacto da redução dos juros dos bancos públicos e pela oferta de crédito dessas instituições. 26 DE JUNHO Arrecadação federal de maio (Receita Federal) 3ª FEIRA Projetamos arrecadação federal de R$ 76,5 bilhões em maio, ante R$ 92,6 bilhões em 14h30 abril e R$ 71,5 bilhões em maio de 2011. Nossa projeção considera crescimento real de 1,8% ante o mesmo período do ano anterior, versus crescimento de 3,5% em abril e de 10,3% em março para a mesma base de comparação (Gráfico 1). No acumulado no ano ante o mesmo período do ano anterior, prevemos diminuição do crescimento da arrecadação federal de 6,3% em abril para 5,3% em maio. Em maio, entendemos que o menor crescimento da arrecadação federal será influenciado pelo desempenho menos favorável das receitas de impostos sobre o lucro das empresas, em especial do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobe Lucro Líquido (CSLL). Julgamos que a desaceleração desses recolhimentos está relacionada ao menor crescimento da atividade. Nesse ambiente, as empresas que recolhem sobre a modalidade de lucro presumido, por exemplo, tendem a informar projeções de menor lucratividade à Receita Federal. Nesse sentido, projetamos recuo real de 16,5% na receita do IRPJ ante maio de 2011 e de 9,2% na CSLL sob essa mesma base de comparação. Adicionalmente, julgamos que os seguintes movimentos tiveram impacto sobre a arrecadação federal de maio: Dados da semana 2
  • 3. 22 de junho de 2012 • Projetamos recuo da arrecadação da CIDE combustíveis de 44,0% ante maio de 2011, em linha com a trajetória apresentada por essa alínea nos últimos meses. Esses resultados negativos são decorrência da desoneração aplicada no final de 2011 e com vigência programada para até junho deste ano. • Esperamos crescimento das receitas com Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), em particular, do IPI sobre fumo (aumento de 129,7% ante maio de 2011), resultado relacionado ao novo regime de tributação que passou a incidir sobre cigarros em abril deste ano. • Maior contribuição das receitas previdenciárias para o crescimento ante o mesmo período do ano anterior da arrecadação, de 1,5 ponto percentual em abril (p.p.) para 2,5 p.p. em maio. Nesse sentido, esperamos que outras alíneas também relacionadas aos rendimentos das famílias contribuam mais significativamente para o crescimento da arrecadação, em função do crescimento da massa salarial habitual real de 4,7% no acumulado em 12 meses até abril. Tende a ser beneficiada por esse movimento a arrecadação com o Imposto de Renda Retido da Fonte (IRRF), por exemplo. Gráfico 1: Crescimento da arrecadação federal %, ante o mesmo período do ano anterior 23,1 2,8 21,3 Receitas da Previdência Social 0,4 2,9 Demais Contribuições 1,4 Impostos Total 11,8 9,1 2,3 10,3 2,3 1,7 9,1 8,1 7,5 5,3 7,2 1,3 1,9 1,7 0,4 6,4 6,0 5,9 1,4 3,6 0,5 1,7 0,3 7,9 7,9 0,3 0,4 1,1 1,5 5,4 1,8 1,5 3,5 2,4 2,3 6,2 0,8 4,1 2,7 3,3 3,5 1,0 1,8 0,9 1,4 2,3 2,1 0,9 -0,7 -0,7 0,2 0,2 -0,5 -1,2 -0,3 -2,7 -4,5 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12e Fonte: Receita Federal, Credit Suisse 27 DE JUNHO Resultado primário do governo central de maio (Tesouro Nacional) 4ª FEIRA Projetamos superávit primário de R$ 1,5 bilhão para o governo central (Governo Federal, Previdência Social e Banco Central) em maio, inferior ao superávit primário de R$ 11,2 bilhões de abril e ao de R$ 4,4 bilhões em maio de 2011. Se confirmado, esse resultado representaria no acumulado de janeiro a maio um superávit primário de R$ 47,0 bilhões (versus R$ 48,4 bilhões no mesmo período em 2011), ou 48% da meta fiscal de R$ 97,1 bilhões definida para o governo central em 2012. No acumulado em 12 meses, Dados da semana 3
  • 4. 22 de junho de 2012 esperamos recuo do superávit primário do governo central como proporção do PIB de 2,3% em abril para 2,2% em maio. Nossa projeção considera elevação do crescimento ante o mesmo mês do ano anterior das receitas líquidas de 1,9% em abril para 5,1% em maio. Essa aceleração será influenciada, principalmente, pelas menores transferências aos Estados e Municípios, em particular, das alíneas relacionadas aos repasses constitucionais, que incluem, principalmente, a repartição do Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR). De acordo com nossa projeção, o crescimento das transferências constitucionais ante o mesmo período do ano anterior recuará de 4,7% em abril para -17,4% em maio. O ambiente de menor lucratividade das empresas no 2T12 na comparação com o 1T12 explicará o menor crescimento da arrecadação desses impostos e, logo, a desaceleração dos repasses a estados e municípios. Do ponto de vista das despesas do governo central, prevemos crescimento de 10,2% ante o mesmo período do ano anterior, superior à alta média mensal na mesma base de comparação de janeiro a maio de 7,7% (Gráfico 2). As maiores despesas com custeio e capital, em especial com subsídios e subvenções econômicas (de R$ 0,7 bilhão em maio de 2011 para R$ 1,6 bilhão em maio deste ano), serão determinantes para explicar essa aceleraçào dos desembolsos. Por outro lado, esperamos que as despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) diminuam de R$ 3,3 bilhões em abril para R$ 2,9 bilhões em maio, mantendo-se ainda em nível superior à média mensal de R$ 2,4 bilhões em 2011 e equivalente à média em 2012. Gráfico 2: Crescimento real das receitas liquidas e das despesas do governo central %, ante o mesmo período do ano anterior 29,3 21,3 Receita Líquida Total 17,6 Despesa Total 16,8 12,3 11,2 11,1 10,8 10,8 11,0 10,1 10,6 10,2 9,2 8,5 6,7 9,0 7,7 5,1 8,0 5,0 7,2 6,3 3,6 5,4 5,1 1,1 3,4 1,7 1,9 0,9 2,8 -0,6 -1,9 -2,1 -2,2 -12,4 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12e Fonte: Tesouro Nacional, Credit Suisse Dados da semana 4
  • 5. 22 de junho de 2012 28 DE JUNHO Inflação IGP-M de junho (FGV) 5ª FEIRA Prevemos inflação IGP-M de 0,52% em junho, inferior aos resultados do IGP-10 de junho 8h (0.73%) e do IGP-M de maio (1,02%). No acumulado em 12 meses, esperamos elevação da inflação medida pelo indicador, de 4,3% em maio para 5,0% em junho, o terceiro aumento consecutivo da inflação IGP-M nessa base de comparação (Tabela 1). Tabela 1: Inflação IGP-M e seus componentes % Inflação mensal Inflação acum. em 12 meses Peso Jun-12e Mai-12 Abr-12 Jun-12e Mai-12 Abr-12 IGP-M 100 0,52 1,02 0,86 5,0 4,3 3,7 IPA 60 0,51 1,17 0,97 4,6 3,6 2,5 IPA – agropecuários 17 -0,03 0,85 1,18 5,9 3,7 1,0 IPA - industriais 43 0,70 1,29 0,89 4,2 3,6 3,0 IPC 30 0,15 0,49 0,55 5,1 4,8 5,2 INCC 10 1,50 1,30 0,83 7,3 7,2 7,9 Fonte: FGV, Credit Suisse Dentre os componentes do índice, projetamos: • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M, peso de 60% no índice): esperamos que a inflação IPA-M diminua de 1,17% em maio para 0,50% em junho, movimento que tende a ser disseminado entre os componentes do indicador. Esperamos que a redução da inflação de produtos agropecuários, de 0,85% em maio para -0,03% em junho, seja explicada, principalmente, pela desaceleração de preços de determinados alimentos in natura (e.g., tomate) e commodities agrícolas (e.g., soja, trigo). No setor industrial, esperamos diminuição da inflação ao produtor, de 1,29% para 0,70% no período, em decorrência, sobretudo, do menor repasse da depreciação cambial dos últimos meses para os preços de produtos químicos e celulose e do forte recuo de preços de determinadas commodities industriais nos mercados internacionais (e.g., petróleo). • Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M, peso de 0,30% no indicador): esperamos diminuição da inflação ao consumidor, de 0,49% em maio para 0,15% em junho, movimento explicado, principalmente pela menor inflação de ex-alimentos (que considera a inflação agregada de bens industriais, serviços e preços administrados) no período. Dentre os fatores que contribuirão para a menor inflação de ex-alimentos no mês, destacamos a provável redução de preços dos automóveis (automóveis novos e usados), item que tem contribuído significativamente para a desaceleração dos indicadores de inflação ao consumidor divulgados mais recentemente (e.g., IPCA-15 de junho). No acumulado em 12 meses, prevemos elevação da inflação IPC-M, de 4,8% em maio para 5,1% em junho. • Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-10, peso de 10% no indicador): prevemos aceleração dos custos da construção civil, de 1,30% em maio para 1,50% em junho, em decorrência do maior impacto dos dissídios salariais da categoria em Dados da semana 5
  • 6. 22 de junho de 2012 junho ante maio. Prevemos que a inflação acumulada em 12 meses no indicador aumente de 7,2% em maio para 7,3% em junho. 28 DE JUNHO Contas fiscais de maio (Banco Central) 5ª FEIRA Projetamos superávit primário do setor público consolidado (governo central, governos 10h30 regionais e empresas estatais) de R$ 5,0 bilhões em maio, abaixo dos saldos positivos de R$ 14,2 bilhões de abril e de R$ 7,5 bilhões de maio de 2011. Se materializado, esse resultado primário para maio seria o menor apurado para o mês desde 2004, com exceção dos anos de 2009 e 2010. No acumulado em 12 meses como proporção do PIB, prevemos redução no superávit primário de 3,1% em abril para 3,0% em maio, abaixo da meta fiscal para 2012 de 3,1% do PIB (equivalente a R$ 139,8 bilhões - Gráfico 3). Nossa projeção considera superávit primário do governo central de R$ 1,5 bilhões, o que corresponderia a 2,2% do PIB no acumulado em 12 meses (recuo ante 2,3% em abril). Em relação aos resultados dos governos regionais e empresas estatais, assumimos superávit primário de R$ 3,5 bilhões e estabilidade no acumulado em 12 meses em 0,8% como proporção do PIB em maio. Gráfico 3: Resultado Primário do setor público consolidado e metas fiscais % do PIB 3,0 Governo Central 2,5 Meta do governo central 2,2 2,3 2,2 2,2 2,0 2,0 1,5 1,4 1,1 Meta governos reginais e empresas estatais 1,0 0,9 0,8 0,8 0,5 Governos regionais e empresas estatais 0,0 Jan-09 Mai-09 Set-09 Jan-10 Mai-10 Set-10 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12e Fonte: Banco Central, Credit Suisse Projetamos redução da dívida líquida do setor público de 35,7% do PIB em abril para 34,8% em maio, nível mínimo da série histórica devido, principalmente, à expressiva depreciação cambial de 6,9% no mês. Nossa projeção considera um discreto aumento no pagamento de juros nominais, de R$ 17,2 bilhões em abril para R$ 17,5 bilhões em maio, com recuo no acumulado em 12 meses como proporção do PIB de 5,5% em abril para 5,4% do PIB em maio. Em função da redução em magnitude aproximadamente equivalente tanto do resultado primário quanto do pagamento de juros como proporção do PIB no acumulado em 12 meses, esperamos estabilidade do déficit nominal em maio em 2,4% do PIB. Essa previsão é compatível com um aumento do déficit mensal, de R$ 3,0 bilhões em abril para R$ 12,4 bilhões em maio. Dados da semana 6
  • 7. 22 de junho de 2012 Brasil: Indicadores econômicos 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012p 2013p Atividade Econômica PIB nominal (R$ bi) 1,302 1,478 1,700 1,941 2,147 2,369 2,661 3,032 3,239 3,770 4,143 4,472 4,884 PIB nominal (US$ bi) 554 504 554 664 882 1,089 1,367 1,651 1,598 2,090 2,474 2,296 2,765 Crescimento real do PIB (%) 1.3 2.7 1.1 5.7 3.2 4.0 6.1 5.2 -0.3 7.5 2.7 1.5 4.0 Agropecuária (%) 6.1 6.6 5.8 2.3 0.3 4.8 4.8 6.3 -3.1 6.5 3.9 -1.8 2.8 oferta Indústria (%) -0.6 2.1 1.3 7.9 2.1 2.2 5.3 4.1 -5.6 10.4 1.6 0.6 3.7 Serviços (%) 1.9 3.2 0.8 5.0 3.7 4.2 6.1 4.9 2.1 5.5 2.7 2.0 3.8 Consumo das famílias (%) 0.7 1.9 -0.8 3.8 4.4 5.2 6.1 5.7 4.4 7.0 4.1 3.3 4.6 Consumo do governo (%) 2.7 4.7 1.2 4.1 2.3 2.6 5.1 3.2 3.1 4.2 1.9 2.3 3.2 demanda Formação bruta de capital fixo (%) 0.4 -5.2 -4.6 9.1 3.6 9.8 13.9 13.6 -6.7 21.3 4.7 0.3 8.9 Exportações (%) 10.0 7.4 10.4 15.3 9.3 5.0 6.2 0.5 -9.1 11.5 4.5 2.7 5.5 Importações (%) 1.5 -11.8 -1.6 13.3 8.5 18.4 19.9 15.4 -7.6 35.8 9.7 3.8 12.8 (1) Taxa de desemprego média - IBGE (% da PEA) - 11.7 12.4 11.5 9.9 10.0 9.3 7.9 8.1 6.7 6.0 5.8 5.2 Rendimento habitual (%) - - - -1.3 1.5 4.0 3.2 3.4 3.2 3.8 2.7 3.2 3.2 População ocupada (%) - - - 2.9 2.6 1.9 2.6 3.4 0.7 3.5 2.1 1.7 2.1 Massa salarial (%) - - - 1.5 4.5 5.6 4.9 7.5 4.0 7.5 4.8 5.0 5.4 Crédito bancário (% do PIB) 25.8 26.0 24.6 25.7 28.3 30.9 35.2 40.5 43.7 45.2 49.0 54.1 59.0 Crédito livre (% do PIB) 17.0 16.3 15.0 16.4 18.8 21.0 24.8 28.7 29.5 29.6 31.3 33.9 36.4 Crédito direcionado (% do PIB) 8.9 9.8 9.6 9.3 9.5 9.9 10.3 11.7 14.2 15.6 17.5 20.2 22.6 Inadimplência (% do crédito livre) 4.3 4.0 4.2 3.6 4.2 5.0 4.3 4.4 5.5 4.5 5.5 5.5 4.9 Inflação, câmbio e juros IPCA - IBGE (%) 7.7 12.5 9.3 7.6 5.7 3.1 4.5 5.9 4.3 5.9 6.5 4.8 5.0 IGP-DI FGV (%) 10.4 26.4 7.7 12.1 1.2 3.8 7.9 9.1 -1.4 11.3 5.0 5.1 4.5 Taxa de câmbio fim de período (R$/US$) 2.32 3.53 2.89 2.65 2.34 2.14 1.77 2.34 1.74 1.67 1.88 1.90 1.90 Taxa de câmbio média (R$/US$) 2.35 2.93 3.07 2.93 2.43 2.18 1.95 1.84 1.99 1.76 1.67 1.90 1.90 Taxa de juros meta Selic fim de período (%) 19.00 25.00 16.50 17.75 18.00 13.25 11.25 13.75 8.75 10.75 11.00 7.25 8.00 Taxa de juros Selic média (%) 17.47 19.09 23.24 16.25 19.13 15.27 11.98 12.38 10.01 9.82 11.67 8.59 7.42 Política fiscal(2) Resultado nominal (% do PIB) -3.3 -4.4 -5.2 -2.9 -3.6 -3.6 -2.8 -2.0 -3.3 -2.5 -2.6 -1.7 -1.1 Resultado primário (% do PIB) 3.8 3.9 4.3 4.6 4.8 4.3 4.0 4.1 2.0 2.8 3.1 3.1 3.1 Receitas do Governo Central (% do PIB) 20.8 21.7 21.0 21.6 22.7 22.9 23.3 24.0 22.8 22.4 23.9 24.4 25.0 Despesas primárias do Governo Central (% do PIB) 15.6 15.7 15.1 15.6 16.4 17.0 17.1 16.4 17.7 17.4 17.5 18.5 19.2 (3) Dívida bruta do governo geral (% do PIB) 62.5 67.3 61.7 56.7 56.7 56.4 58.0 57.4 60.9 53.4 54.2 53.9 53.2 Dívida líquida do setor público (% do PIB) 52.2 60.6 55.0 50.6 48.2 47.3 45.5 38.6 42.1 39.1 36.4 34.8 33.0 Balanço de pagamentos Transações correntes (US$ bi) -23.2 -7.6 4.3 11.7 14.0 13.6 1.6 -28.2 -24.3 -47.3 -52.6 -54.2 -69.3 Transações correntes (% do PIB) -4.2 -1.5 0.8 1.8 1.6 1.3 0.1 -1.7 -1.5 -2.2 -2.1 -2.4 -2.5 Balança comercial (US$ bi) 2.7 13.2 24.9 33.6 44.7 46.5 40.0 24.8 25.3 20.1 29.8 22.0 15.4 Exportações de bens (US$ bi) 58.3 60.4 73.2 96.5 118.3 137.8 160.6 197.9 153.0 201.9 256.0 269.4 326.2 Importações de bens (US$ bi) 55.6 47.2 48.3 62.8 73.6 91.4 120.6 173.1 127.7 181.8 226.2 247.4 310.8 Serviços e renda (US$ bi) -27.5 -23.1 -23.5 -25.2 -34.3 -37.1 -42.5 -57.3 -52.9 -70.3 -85.2 -79.7 -88.2 Remessas de lucros e dividendos (US$ bi) -5.0 -5.2 -5.6 -7.3 -12.7 -16.4 -22.4 -33.9 -25.2 -30.4 -38.2 -36.0 -40.7 Viagens internacionais e aluguel de equip. (US$ bi) -3.3 -2.1 -2.1 -1.8 -5.0 -6.3 -9.0 -13.0 -15.0 -24.3 -31.2 -30.0 -32.0 Investimentos diretos de estrangeiros (US$ bi) 22.5 16.6 10.1 18.1 15.1 18.8 34.6 45.1 25.9 48.5 66.7 55.0 70.0 Investimentos estrangeiros em carteira (US$ bi) 2.2 1.8 3.1 2.1 6.9 14.7 39.8 6.3 46.7 51.1 6.0 3.9 22.1 Desembolsos de médio e longo prazos (US$ bi) 34.6 18.6 22.9 20.4 28.5 43.9 36.0 31.6 35.8 62.5 84.1 72.0 74.8 Setor público (US$ bi) 11.4 5.6 8.2 6.7 13.7 7.0 3.7 2.4 8.7 8.4 4.5 3.6 5.8 Setor privado (US$ bi) 23.2 13.0 14.7 13.7 14.8 36.8 32.3 29.2 27.1 54.1 79.7 68.4 69.0 Dívida externa e reservas internacionais Dívida externa (US$ bi) 210.3 210.7 215.0 201.4 169.5 172.6 193.2 198.3 198.2 256.8 297.3 328.2 375.0 Pública (US$ bi) 91.4 110.4 119.9 114.7 86.0 84.2 95.5 103.9 77.2 82.9 102.4 78.8 83.7 Privada (US$ bi) 118.9 100.3 95.1 86.7 83.5 88.4 97.7 94.4 121.0 173.9 194.9 249.4 291.3 Dívida externa (% do PIB) 37.4 41.8 38.8 30.4 19.3 15.9 14.1 12.0 12.2 12.0 12.0 14.3 13.6 Dívida externa / Exportações de bens (%) 355.6 348.6 293.7 208.7 143.2 125.2 120.3 100.2 129.5 127.2 116.1 121.8 115.0 Reservas internacionais brutas (US$ bi) 35.9 37.8 49.3 52.9 53.8 85.8 180.3 193.8 238.5 288.6 352.0 375.6 430.3 Reservas internacionais brutas/ Dívida externa (%) 17.3 18.0 22.9 26.3 31.7 49.7 93.3 97.7 120.3 112.4 114.9 114.5 114.8 (1) Taxa média no período - nova metodologia a partir de 2001 (2) A partir 2009, a Petrobras foi excluída dos indicadores fiscais do setor público (3) Valores referentes à nova metodologia do BC Fonte: Banco Central, IBGE, FGV, Tesouro Nacional, Credit Suisse. Dados da semana 7