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  • 1. Dissertação de Mestrado em Engenharia do Ambiente Departamento de Ambiente e Ordenamento Universidade de Aveiro Dezembro 2009 Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Realização: Ricardo Santos Orientação: Dr. Peter Roebeling Co-Orientação: Prof. Dr. Luís Arroja
  • 2.
  • 7. Aplicação dos modelos ao caso de estudo
  • 9. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Introdução Redução da poluição Actividade agrícola Escorrências com nitratos Tratamento da poluição Constructed Wetlands Ricardo Santos
  • 10.
  • 11. O sistema de tratamento consiste em fazer passar o efluente, em fluxo horizontal e/ou vertical, por um meio poroso que se designa por leito onde se desenvolvem as macrófitasRicardo Santos
  • 12.
  • 13. Preservação e conservação da biodiversidade
  • 16. Baixos custos de construção e de operação & manutenção
  • 17. Boas taxas de remoção de nutrientesRicardo Santos
  • 18. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Objectivo Estimar funções de Custos de Construção (CC) e de Custos de Operação & Manutenção (COM) de uma CW para o tratamento das escorrências agrícolas em água superficiais com o fim de avaliar os custos que permitam atingir uma qualidade da água estipulada pelo Decreto-Lei n.º236/98 , aplicado ao rio Cértima na Bacia Hidrográfica do rio Vouga (BHV). Ricardo Santos
  • 19.
  • 21. Cálculos de CC e de COM
  • 23. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Abordagem – Definição de Custos Baseado na literatura, nomeadamente, nos estudos da base de dados e em Borboudakiet al. (2005) e Söderqvist (2002), dividem-se os custos em dois tipos: Ricardo Santos
  • 24.
  • 25. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Abordagem – Cálculo de CC e de COM 1º) Índice de Deflação (ID) para o ano de estudo: onde TI é a taxa de inflação 2º) Actualização do montante para o ano de referência: onde V é o valor do montante e ID o Índice de Deflação 3º) Dedução do montante em Euros: onde V é o valor do montante e TC a Taxa de Câmbio Ricardo Santos
  • 26. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Abordagem – Cálculo de CC e de COM 4º) Anualização do montante (€/ano): onde CC são os custos de construção, V é o valor do montante (em € para o ano de referência), r a taxa de desconto e n o tempo de vida útil da CW Ricardo Santos
  • 27.
  • 28. Selecção dos modelos : -Método visual/gráfico -Avaliação da qualidade da regressão :Prob, R2 e R2-Ajustado Ricardo Santos
  • 29. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Resultados dos modelos para CC Ricardo Santos
  • 30. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Resultados dos modelos para CC Ricardo Santos
  • 31. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Resultados dos modelos para COM Ricardo Santos
  • 32. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Resultados dos modelos para COM Ricardo Santos
  • 33. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga Ricardo Santos
  • 34. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga Unidades Hidrológicas Homogéneas (UHH): Alto Vouga: UHH-4 – Cabeceiras Médio Vouga: UHH-3 Médio Vouga Direito e UHH-2 Médio Vouga Esquerdo Baixo Vouga: UHH-5 Baixo Vouga Norte e UHH-1 Baixo Vouga Sul Ricardo Santos
  • 35.
  • 36. Os espaços florestais dominam a ocupação de solo na BHVRicardo Santos
  • 37. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga – Principais fontes de poluição É portanto, notória a forte contribuição da poluição de origem difusa na BHV. A zona onde se verifica uma maior contaminação difusa é na UHH-2 Ricardo Santos
  • 38.
  • 39. Faz sentido estudar soluções com vista à diminuição da concentração de nitratos nos meios hídricos provenientes da actividade agrícola no rio Cértima de acordo com a Directiva Nitratos e o Decreto Lei n.º 236/98
  • 40. Directiva 91/676/CEE (Directiva Nitratos) relativa à protecção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola.
  • 41. Consideram-se 16 zonas vulneráveis, 8 em Portugal Continental.
  • 42. Uma dessas ZV é a ZV de Aveiro (ZV-2).Ricardo Santos
  • 43. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga – rio Cértima É então possível determinar a quantidade de água necessária a tratar pela estação de macrófitas - M3 (em m3) para melhorar a qualidade da água (NO3entrada, em kg NO3/m3) até atingir a concentração de nitratos recomendada pela legislação (NO3saída, em kg NO3/m3) Ricardo Santos
  • 44. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga – rio Cértima Substituindo e efectuando o cálculo, obtém-se a quantidade de água a tratar para atingir o referido objectivo: 65 000 m3/dia Ricardo Santos
  • 45. Custos de uma Estação de Macrófitas para Tratamento de Efluentes Agrícolas Aplicação dos modelos ao Caso de Estudo Bacia Hidrográfica do rio Vouga – rio Cértima Recorrendo aos modelos estimados, sabendo a quantidade de água necessária a tratar, é possível determinar os CC e os COM para a CW com o objectivo de cumprir os requisitos do DL n.º 236/98 Ricardo Santos
  • 46.
  • 47. Tanto os CC como os COM são melhor representados por um modelo linear e por um modelo quadrático
  • 48. É necessário uma CW com capacidade de tratamento de quase 65000 m3/dia para atingir a qualidade da água requerida, com um CC estimado entre 1,9 e 3,2 milhões de €/ano e um COM estimado entre 0,61 e 0, 87 milhões de €/ano.Ricardo Santos
  • 49.
  • 50. Söderqvist (2002) e Byström (1998) apresentam valores de CC de 0,05 €/m3e 0,06 €/m3respectivamente.
  • 51. Nogueira et al. (2007) apresenta um valor de 0,11 €/m3para os CC
  • 52. Relativamente aos COM nenhum dos autores determina uma estimativaRicardo Santos
  • 53.
  • 54. Para além do valor económico do tratamento da qualidade da água, a CW fornece um valor ambiental inqualificável na manutenção da biodiversidade promovendo a conservação de habitats
  • 55. A conciliação destas técnicas de tratamento com a redução da poluição é essencial (Código de Boas Praticas Agrícolas)
  • 56. A adaptação de uma nova tecnologia à remoção de nutrientes provenientes da actividade agrícola não deve servir para incentivar o aumento das emissões da carga poluente.
  • 57. É então fundamental desenvolver, divulgar e aplicar politicas económicas concebidas e desenhadas para controlar a poluição agrícola de origem difusa com uma perspectiva sustentável e responsável.Ricardo Santos