TCC de Elisa Cavalcante, curso de engenharia Florestal, #FAIT
Título: Avaliação do método borehole de resinagem em áreas de reneração natural de pinus em Nova Campina-SP
Resinagem de Pinus em áreas de regeneração natural pelo sistema borehole
1. TCC Elisa Cavalcante
AVALIAÇÃO DO MÉTODO BOREHOLE DE RESINAGEM EM ÁREAS DE
REGENERAÇÃO NATURAL DE PINUS EM NOVA CAMPINA-SP
2. O problema
A Floresta
Floresta de Pinus eliiottii
var. elliottii proveniente
de regeneração natural,
em áreas de preservação
permanente e reserva
legal, dentro de uma
fazenda voltada à
silvicultura, colheita
florestal e produção de
resinas.
Contexto
A regeneração iniciou-se
a cerca de 20 anos atrás,
e veio ocorrendo um
incremento anual de
novas sementes nestas
áreas, aumentando a
densidade por hectare,
mesclando espécies,
como taeda e tropicais.
Descrição do problema
Estas florestas não
tiveram qualquer manejo
ou aproveitamento
econômico, suprimindo
inclusive as espécies
nativas nesse locais,
como nascentes de água
e áreas de serra.
3. Descrição dos desafios
Desafio 1
Avaliação das
possibilidades
● Colher as árvores
exóticas e recompor
a mata nativa
● Explorar a
resinagem
Desafio 2
Planejamento e
execução
● Planejamento e
execução por
empresa
terceirizada
● Colheita e
comercialização
Desafio 3
Resultados
● Obter resultados a
partir das análises e
testes no sistema,
de forma a
averiguar a
viabilidade do
projeto
4. Solução
Sistema Americano de
Resinagem Borehole
A utilização do sistema americano com
furos gera menor utilização de mão de
obra e materiais. A produção de
oleoresina mais limpa e com maior valor
de mercado pode viabilizar a
manutenção das árvores de pinus nas
áreas de Reserva Legal e APP, pois a
resinagem causa baixo impacto na
floresta.
6. Nov/2019
Primeiros testes e
Início da instalação
Fev/2020
Final da instalação
Abr/2020
Novos ciclos de
instalação
Set/2020
Testes e pesagens
Geração de dados
Out/2020
Finalização da coleta e
comercialização da
resina
15. Furação e aplicação de
estimulante
A aplicação do estimulante deve ser feita
de modo uniforme, para que todo o furo
seja estimulado, evitando-se assim
perdas de produção.
O melhor estimulante testado foi o
G4-JRPinus com MEJA (Methyl
Jasmonate)
16. Instalação do recipiente
coletor
Após realizar o furo, deve-se aplicar
imediatamente o estimulante, antes que
as primeiras gotículas de resina
apareçam.
Logo em seguida instalar o recipiente
coletor
19. Acompanhamento
Após a instalação, é realizado
acompanhamento periódico para
averiguar a produtividade e se os
materiais apresentam algum tipo
de problema.
Normalmente, o ciclo dura entre
90 e 120 dias.
22. Pesagens para obtenção
de médias de produção
Foi utilizada uma balança eletrônica de
precisão para realizar as pesagens.
● Desconto do peso do tubete,
saquinho e presilha
● Desconto do recipiente plástico
● Resultado. Peso real da resina
23.
24. Tabela de produção
Os dados foram compilados em uma tabela,
com diâmetro, número de furos, peso individual
de cada furo.
26. Aproveitamento das árvores
É possível resinar galhos e raízes aparentes É possível resinar em paralelo ao sistema
brasileiro, nos espaços remanescentes
27. Coleta
A coleta da resina é feita cortando os
sacos com uma faca ou estilete,
próximo do nível de resina,
depositando em um balde de 20 litros,
para então transportar para o tambor
de 200 litros.
A coleta é manual, em neste tipo de
área, sem o auxílio do trator, que não
pode chegar próximo dos tambores
devido à irregularidade das árvores.
29. Fechamento dos tambores
Após a coleta, os tambores são
amarrados com fitilho de plástico, e
tampados.
A fixação se dá com o aro metálico, e
quatro pontos de arame, para evitar
que a abertura da tampa e vazamento
da resina.
Neste estudo foram utilizados
tambores novos.
30. Remoção dos tambores dos talhões
Neste projeto, em pinus de
regeneração natural, as
árvores não possuem padrão,
e o trator não se desloca em
todo o talhão, sendo
necessário puxar com
cordas, ou mesmo rolar o
tambor na mão.
Processo que dificulta a
logística
32. Oleoresina Premium
A resinagem pelo sistema Americano
Borehole, proporciona uma
oleoresina com qualidade premium,
pois está livre de impurezas e água.
O sistema necessita de mais
pesquisas para aprimoramento e
superação de alguns desafios.
33. Principais desafios: Sistema de Coleta
Elaborar um recipiente
que permita realizar a
coleta colocando a
resina dentro do
tambor sem os sacos
plásticos, pois as
indústrias têm se
mostrado resistentes
à compra deste tipo de
resina, pela dificuldade
na separação.
34. Principais desafios: Desenvolver o
sistema para ser utilizado em pinus
tropicais
Em pinus tropicais, ou mesmo em pinus
elliottii cuja resina seja mais sólida, o
sistema fica prejudicado, pois os tubetes
fecham-se com a resina oxidada, fator
este que impede que esta chegue até o
recipiente, e com isso inutilize o furo
antes do seu prazo útil.
Estudar novos tubetes
35. Principais desafios: Comparação com outros sistemas*
Sistema Brasileiro Sistema Russo Sistema Europeu
Fotos tiradas na mesma área dos testes. por Thannar Bubna
36. Principais desafios: Comprovar a
sanidade das árvores após a
resinagem
São necessários estudos de longo
prazo, para comprovar que as árvores
terão utilização comercial após a
resinagem com furos, fazer testes com
a madeira, e acompanhar as taxas de
mortalidade e perda de incremento
volumétrico em uma floresta.
37. Cicatrização dos furos
Em observações no campo, os furos
que foram feitos na primeira etapa, após
quatro meses, começaram a cicatrizar, e
em alguns casos, após um ano, o furo
estava quase completamente fechado
na parte externa.
Em tese, após um período maior, o furo
tende a fechar-se internamente também,
tornando a árvore viável para nova
resinagem, ou para o corte.
38. OPORTUNIDADE -
Combinação de sistemas
Pode-se combinar os sistemas de duas
maneiras:
1. Resinar no sistema brasileiro e com
furos ao mesmo tempo
2. Resinar com o sistema americano
durante um período determinado, e
depois iniciar no sistema brasileiro.
(enquanto os furos vão se fechando,
toda a estimulação a que a árvore foi
submetida pelo MEJA, irá aumentar o
fluxo de resina no sistema brasileiro)
39.
40. Obrigada!
ELISA CAVALCANTE
Graduanda em Engenharia Florestal
(15) 98164-6917 | elisacavalcante99@icloud.com
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA
Apresentação complementar do TCC:
AVALIAÇÃO DO MÉTODO BOREHOLE DE RESINAGEM EM ÁREAS DE
REGENERAÇÃO NATURAL DE PINUS EM NOVA CAMPINA-SP
Itapeva/SP - 2020