O documento discute a avaliação como um processo de investigação crítica que permite compreender situações de forma contextualizada e gerar transformações qualitativas. Também aborda como os sistemas de avaliação de alunos e professores têm se tornado cada vez mais verticais e silenciadores, ao invés de estimularem o diálogo. Defende uma avaliação como instrumento de apreciação que estimule o falar com e a libertação, não a domesticação.
4. Avaliação constitui-se em uma investigação crítica
ç g ç
de uma dada situação que permite, de forma
contextualizada,
contextualizada compreender e interpretar os
confrontos teóricos/práticos, as diferentes
representações d envolvidos, e as i li õ
t õ dos l id implicações
na reconstrução do objeto em questão. Esse
processo desencadeia uma intervenção
intencional de estudos, reflexões, re-leituras,
, , ,
gerando nas ações/decisões um movimento de
problematização e re-significação na direção de
re significação
transformações qualitativas de relevância teórica
e social (CAPPELLETTI , 2002 p 32 33)
social. 2002, p. 32-33)
8. Os sistemas de avaliação pedagógica de alunos e
p
professores vêm se assumindo cada vez mais como
discursos verticais, de cima para baixo, mas
insistindo em passar por democráticos. A questão
que se coloca a nós, enquanto professores e alunos
l ó t f l
críticos e amorosos da liberdade, não é,
naturalmente,
naturalmente ficar contra a avaliação de resto
avaliação,
necessária, mas resistir aos métodos silenciadores
com que ela vem sendo às vezes realizada. A
q
questão que se coloca a nós é lutar em favor da
compreensão e da prática da avaliação enquanto
instrumento d apreciação d que – f
i t t de i ã do fazer d
de
sujeitos críticos a serviço, por isso mesmo, da
libertação e não da domesticação Avaliação em que
domesticação.
se estimule o falar a como caminho do falar com
(
(FREIRE, 1996, p. 130-131).
, ,p )
9. CAPPELLETTI
CAPPELLETTI, I. F.
I F Avaliação de currículo: limites e
possibilidades. In: CAPPELLETTI, I. F. (org.).
Avaliação de políticas e práticas educacionais São
educacionais.
Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola, 2002.
FREIRE., P. Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários à prática educativa. Rio d Janeiro: Paz e
d de
Terra, 1996.