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Questões Bioéticas no
Cuidado Intensivo
Pediátrico
Prof.ª Regiane Ribeiro
Aspectos Éticos
• Exceto o adolescente, sempre há um interlocutor;
• Toda intervenção deverá ter benefícios superiores
aos riscos, garantindo perspectiva e qualidade de
vida;
• As preferências da criança devem, sempre que
possível ser consideradas, desde que não tragam
risco;
• Atender a ansiedade e preocupações dos
familiares.
Quem decide pela
criança?
• Os pais, desde que estejam possibilitados;
• Decisão judicial
• Em caso de emergências e urgências, realiza-
se o procedimento sem o consentimento,
atendendo o princípio ético da beneficência;
Grau de Autonomia do
Adolescente
• Menores de 16 anos: representados pelos pais
ou por quem possui a guarda;
• Entre 16 a 18 anos: são assistidos pelos pais ou
por quem tem a sua guarda;
• Maiores de 18 anos: podem concordar ou não
sem o consentimento dos pais.
• Os adolescentes devem ser consultados sobre
todo e qualquer procedimento a ser realizado.
“Os direitos da criança às vezes são
pesados contra os direitos dos pais.
Se acreditarem que os pais estão
agindo em seu melhor interesse e
não no interesse da criança, os
profissionais de saúde podem pedir
à justiça para tomar a guarda de
criança.”
Reanimação
Cardiorrespiratória
• Deve ser iniciada a reanimação a
todo paciente com quadro agudo e
perspectiva de recuperação;
Recém-nascido
• Idade gestacional confirmada inferior a 23
semanas ou peso de nascimento inferior a 400
gramas;
• Anencefalia
• Neonatos com trissomia do cromossomo 13 ou
18 confirmadas;
• Há evidências de que a reanimação desses
bebês apresenta grande chance de resultar
em óbito ou em sobrevida com sequelas
graves.
Crianças
• A decisão de não iniciar a
reanimação só se aplica aos
pacientes com doenças crônicas
graves sem quaisquer perspectiva
de qualidade e duração de vida,
sendo um prolongamento do
sofrimento.
A decisão de não iniciar a
reanimação não significa o abandono
das outras medidas terapêuticas
por parte de toda a equipe técnica
que cuida da criança.
Após quanto tempo deve-se
interromper a reanimação?
• Após 15 minutos de ausência de
batimentos cardíacos, a despeito da
aplicação de maneira completa e
adequada dos procedimentos de
reanimação;
• Há evidências que a reanimação de
recém-nascidos após 10 min. de
assistolia provavelmente resulta em
óbito ou em sobrevivência com
sequelas graves.
Critérios que interferem na
decisão
• A opinião dos pais;
• A religião da família;
• A sociedade;
Decisão
• Visa a qualidade de vida da criança;
• Saber a opinião dos pais;
• As questões devem ser discutidas com
toda a equipe, principalmente com os
profissionais mais experientes;
• Solicitar consulta ao comitês éticos,
caso a instituição possuir.
Violência contra a
criança
• Violência Física
• Violência Sexual
• Vitimização Psicológica
• Negligência
• Síndrome de Munchausen
• O profissional que suspeitar deverá
comunicar às autoridades competentes
(Conselho Tutelar/ Ministério Público);
• Identificar os maus-tratos e notificá-
los as autoridades é papel dos
profissionais que estão em contato com
essa criança e principalmente os
profissionais da saúde;
Referência Bibliográfica
• AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS E AMERICAN HEART
ASSOCIATION. Manual de Reanimação Neonatal. Tradução
UNIFESP. São Paulo, 2002.
• KENNER, C. Enfermagem neonatal. 2 ed. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso, 2001.
• SECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Atenção à
saúde da criança. Belo Horizonte: SAS/DNAS, 2005.
• SILVA, A.C.S, et al. Manual de urgências em pediatria. Belo
Horizonte: MEDSI, 2003.

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Questões bioéticas cuidado intensivo pediátrico

  • 1. Questões Bioéticas no Cuidado Intensivo Pediátrico Prof.ª Regiane Ribeiro
  • 2. Aspectos Éticos • Exceto o adolescente, sempre há um interlocutor; • Toda intervenção deverá ter benefícios superiores aos riscos, garantindo perspectiva e qualidade de vida; • As preferências da criança devem, sempre que possível ser consideradas, desde que não tragam risco; • Atender a ansiedade e preocupações dos familiares.
  • 3. Quem decide pela criança? • Os pais, desde que estejam possibilitados; • Decisão judicial • Em caso de emergências e urgências, realiza- se o procedimento sem o consentimento, atendendo o princípio ético da beneficência;
  • 4. Grau de Autonomia do Adolescente • Menores de 16 anos: representados pelos pais ou por quem possui a guarda; • Entre 16 a 18 anos: são assistidos pelos pais ou por quem tem a sua guarda; • Maiores de 18 anos: podem concordar ou não sem o consentimento dos pais. • Os adolescentes devem ser consultados sobre todo e qualquer procedimento a ser realizado.
  • 5. “Os direitos da criança às vezes são pesados contra os direitos dos pais. Se acreditarem que os pais estão agindo em seu melhor interesse e não no interesse da criança, os profissionais de saúde podem pedir à justiça para tomar a guarda de criança.”
  • 6. Reanimação Cardiorrespiratória • Deve ser iniciada a reanimação a todo paciente com quadro agudo e perspectiva de recuperação;
  • 7. Recém-nascido • Idade gestacional confirmada inferior a 23 semanas ou peso de nascimento inferior a 400 gramas; • Anencefalia • Neonatos com trissomia do cromossomo 13 ou 18 confirmadas; • Há evidências de que a reanimação desses bebês apresenta grande chance de resultar em óbito ou em sobrevida com sequelas graves.
  • 8. Crianças • A decisão de não iniciar a reanimação só se aplica aos pacientes com doenças crônicas graves sem quaisquer perspectiva de qualidade e duração de vida, sendo um prolongamento do sofrimento.
  • 9. A decisão de não iniciar a reanimação não significa o abandono das outras medidas terapêuticas por parte de toda a equipe técnica que cuida da criança.
  • 10. Após quanto tempo deve-se interromper a reanimação? • Após 15 minutos de ausência de batimentos cardíacos, a despeito da aplicação de maneira completa e adequada dos procedimentos de reanimação;
  • 11. • Há evidências que a reanimação de recém-nascidos após 10 min. de assistolia provavelmente resulta em óbito ou em sobrevivência com sequelas graves.
  • 12. Critérios que interferem na decisão • A opinião dos pais; • A religião da família; • A sociedade;
  • 13. Decisão • Visa a qualidade de vida da criança; • Saber a opinião dos pais; • As questões devem ser discutidas com toda a equipe, principalmente com os profissionais mais experientes; • Solicitar consulta ao comitês éticos, caso a instituição possuir.
  • 14. Violência contra a criança • Violência Física • Violência Sexual • Vitimização Psicológica • Negligência • Síndrome de Munchausen
  • 15. • O profissional que suspeitar deverá comunicar às autoridades competentes (Conselho Tutelar/ Ministério Público); • Identificar os maus-tratos e notificá- los as autoridades é papel dos profissionais que estão em contato com essa criança e principalmente os profissionais da saúde;
  • 16.
  • 17. Referência Bibliográfica • AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS E AMERICAN HEART ASSOCIATION. Manual de Reanimação Neonatal. Tradução UNIFESP. São Paulo, 2002. • KENNER, C. Enfermagem neonatal. 2 ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001. • SECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Atenção à saúde da criança. Belo Horizonte: SAS/DNAS, 2005. • SILVA, A.C.S, et al. Manual de urgências em pediatria. Belo Horizonte: MEDSI, 2003.