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GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA
Rotores Kaplan, discussão de um caso de quebra de mecanismo interno e proposta de acompanhamento
preditivo
Renato J. B. Castilho (*) Vicente Borri Wilson Takao Wanderley Silva
Duke Energy Duke Energy Alstom Alstom
RESUMO
No ano 2007, ocorreu a quebra do rotor Kaplan de uma unidade geradora da usina Rosana com aproximadamente
15 anos e 157.000 horas de operação.
A análise metalúrgica dos componentes fraturados indicou que o sinistro da unidade geradora foi ocasionado por
fadiga em componentes internos do rotor Kaplan.
Neste trabalho os autores apresentarão um ensaio preditivo proposto para monitorar e garantir a extensão de vida
útil de rotores Kaplan baseado em análise por elementos finitos, ensaios dinâmicos e no cálculo de estimativa de
vida útil remanescente dos componentes internos do rotor Kaplan das unidades geradoras.
PALAVRAS-CHAVE
Rotores Kaplan, ensaios preditivos, extensômetros, comportamento dinâmico, fadiga
1.0 - INTRODUÇÃO
Em Janeiro de 2007, a unidade geradora 01 da UHE Rosana estava retornando à operação no sistema elétrico,
após ensaios no regulador de tensão, e ao atingir a potência de 15 MW percebeu-se ruído e vibração anormais,
sendo acionado o desligamento.
Foram realizadas verificações nos sistemas de comando e controle, nas folgas dos mancais e como não foram
encontradas anormalidades, decidiu-se por uma inspeção na turbina hidráulica.
Na inspeção, após o esgotamento da unidade geradora, verificou-se que uma das pás não obedecia ao comando
de abertura, sendo necessária a retirada da ogiva para uma inspeção mais detalhada.
Após a inspeção com a ogiva abaixada foram observadas as seguintes anormalidades:
• Encontrados na ogiva componentes do mecanismo de movimentação das pás: dois distanciadores e um
pedaço de um eixo de acoplamento das bielas externa e interna que foi arrancado;
• Arraste de material na superfície interna do cubo do rotor devido a um provável contato da biela externa
com o cubo;
• Contato das pás com a envolvente (anel sede), sem arrancamento de material;
• A pá Nº. 01 ficou marcada no seu lado sucção, devido ao golpe recebido da pá Nº. 05 (lado pressão);
• A pá Nº.5 não obedecia ao comando de abertura e fechamento.
As anormalidades citadas acima são mostradas nas fotos a seguir:
2
Figura 1 - foto do arraste de
material no cubo do rotor
Figura 2 - foto contato das pás do
rotor Kaplan com a envolvente
(anel sede)
Figura 3 - foto marca deixada
pela pá nº. 05, no lado sucção
da pá nº. 01
Tendo em vista a complexidade da recuperação a ser feita e a dificuldade de acesso ao local (falta de espaço
físico) decidiu-se pela desmontagem completa do conjunto girante para a realização dos reparos necessários.
Após a desmontagem completa do conjunto girante e do rotor Kaplan foram identificadas adicionalmente as
seguintes anormalidades:
• Dois pinos de acoplamento da alavanca e biela rompidos;
• Dois pinos de acoplamento da alavanca e biela trincados;
• Flange do cilindro do servomotor trincado junto aos furos de fixação dos parafusos olhais 4 e 5;
• Alavanca 05 trincada;
A análise metalúrgica dos pinos de acoplamento da alavanca e biela (componentes fraturados) indicou que o
sinistro foi ocasionado pela ruptura por fadiga. Assim sendo, e com o objetivo de investigar a origem do problema
e o eventual rebatimento da ocorrência nas demais unidades geradoras, foram realizadas as seguintes
investigações:
• Análise metalúrgica;
• Modelamento pelo método de elementos finitos dos componentes internos do rotor Kaplan;
• Medições do comportamento dinâmico com a aquisição dos sinais de oscilação de eixo, potência elétrica,
rotação, abertura das pás do distribuidor e rotor, esforços nos componentes internos do rotor Kaplan,
sinal de comando para a válvula do rotor, nível montante e jusante;
2.0 - ANÁLISE METALURGICA
Os dois pinos rompidos apresentam características metalúrgicas similares, tendo sido confeccionados em aço
médio carbono, tipo AISI/SAE 1040, sem evidências de problemas metalúrgicos que pudessem comprometer sua
performance.
Verificou-se que ambos romperam por FADIGA, com início na região do raio entre o diâmetro maior e o diâmetro
menor, e propagação subcrítica por quase toda a seção resistente, indicando baixo carregamento.
Figura 4 – Aspecto do pino rompido Figura 5 – Aspecto macroscópico e
macrográfico do pino 01 fraturado.*
* Fratura iniciada em um ponto de concentração de tensões, que corresponde ao raio entre o menor e o maior
diâmetros.
3.0 - MODELAMENTO PELO MÉTODO ELEMENTOS FINITOS DOS COMPONENTES INTERNOS DO
ROTOR KAPLAN
Para carregamento do modelo em elementos finitos foi considerado que os esforços verificados nos componentes
internos do rotor Kaplan são oriundos das pressões de operação da máquina em abertura e fechamento das pás
da roda.
3
3.1 Cálculos
3.1.1 Método de cálculo
Os cálculos foram feitos pelo método dos elementos finitos - EF usando o software ANSYS v10.0. O modelo foi
elaborado com elementos de tipo sólido (SOLID95). Os contatos existentes no mecanismo foram modelados por
meio de elementos de contato (CONTACT 174).
3.1.2 Condições limites e carregamento
• Biela, pino e distanciador
Foram impostas restrições nas seções média dos pinos restringindo seu deslocamento axial.
As restrições das bielas foram impostas na seção longitudinal média, restringindo seu deslocamento transversal
(normal à seção longitudinal). As restrições quanto ao deslocamento do modelo na direção do carregamento
foram impostas no pino lado alavanca.
O carregamento do modelo, resultado das pressões de operação em cada caso analisado, foi aplicado no pino
(lado olhal) em forma de carga distribuída – pressão normal; tendo igual valor e resultante ao carregamento de
origem. A interface das bielas com os pinos e os distanciadores foram desenvolvidas por meio de elementos de
contatos tendo um coeficiente de atrito estático de 0,17.
Figura 6 – Mostra o modelo
da biela, pino e distanciador
Figura 7 – Mostra o modelo
do pino
3.1.3 Carregamento
Os esforços desenvolvidos no mecanismo são resultados das pressões de operação do servomotor de
acionamento da roda e são definidas pela relação:
Onde:
• FT - força total desenvolvida no servomotor
• Pab - pressão de operação na câmara de abertura
• Pfech - pressão de operação na câmara de fechamento
• Aab - área projetada do pistão, lado câmara de abertura.
• Afech - área projetada do pistão, lado câmara de fechamento.
• Dep - diâmetro externo do pistão
• Dipab - diâmetro interno do pistão, lado câmara de abertura.
• Dipfech - diâmetro interno do pistão, lado câmara de fechamento.
A pressão de operação na câmara de abertura e fechamento foi obtida através de ensaios utilizando sensores de
pressão instalados em tomadas existentes no cabeçote Kaplan.
Os valores obtidos nos ensaios foram utilizados para alimentar o modelamento em elementos finitos.
Os ensaios para medição das pressões da câmara de ebertura e fechamento do servomotor da roda, foram
realizados na unidade geradora 02 e foi escolhida a condição de operação com o maior diferencial de pressão
entre as câmaras, resultando em um maior carregamento a ser aplicado no modelo. No caso da unidade
geradora 02 a condição de operação escolhida compreende uma faixa de potência de 80-88 MW para abertura e
93-80 MW para fechamento, com os valores abaixo:
• Operação de abertura das pás:
o P FECHAMENTO =14,1 bar
o P ABERTURA =36,0 bar
• Operação de fechamento das pás:
4
o P FECHAMENTO =30,6 bar
o P ABERTURA =20,3 bar
3.1.4 Forças no mecanismo:
A partir dos dados de pressões, obteve-se a força desenvolvida pelo servomotor
A força aplicada em cada mecanismo foi obtida em função da força total desenvolvida pelo servomotor e o
número de pás da roda. Neste caso a força em cada mecanismo corresponde a 1/5 da força total. Tem-se,
portanto:
• F = 1222 kN (abertura)
• F = 467 kN (fechamento)
3.2 Resultados
Os seguintes resultados foram obtidos após alimentar o modelamento por elementos finitos com os resultados
dos ensaios de medição de pressão da câmara de abertura e fechamento:
Tabela 1 – Valores de pressão e frequencia dos ensaios na UG02 utilizados para alimentar FEA
Câmara de abertura Câmara de fechamento ∆p
Abertura 36,0 14,1 21,9
Fechamento 20,3 30,6 -10,3
Período Aproximadamente a cada 2 minutos
Frequencia 26,8 ciclos/hora
Tabela 2 - Tensoes de Von Misses σ [Mpa] – FEA (UG02)
Componente Condição FEA (UG02)
Bielas Abertura 19,6 (4,9)
Fechamento -7,6 (9,9)
Obs:
1- Os valores de tensão foram obtidos nos mesmos pontos onde foram instalados os extensômetros (descrito no
item 4.0);
2 - Nos componentes que apresentam mais de um ponto de medição, foi feita uma média entre os valores
obtidos. O desvio padrão está apresentado entre parenteses
Figura 8 - Tensão longitudinal da
Biela – Abertura
Figura 9 - Tensão longitudinal da
Biela – Fechamento
4.0 - MEDIÇÕES DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA UNIDADE GERADORA
As medições foram realizadas com sensores instalados nas partes rotativas e fixas. Deformações estáticas e
dinâmicas foram medidas nos seguintes elementos de quatro conjuntos de acionamento do cilindro do servo-
motor: bielas, olhais, alavancas, distanciadores e flanges do cilindro.
Para as bielas, distanciadores e olhais, as deformações foram medidas por meio de extensômetros, ou seja, em
5
uma dada direção específica. Já para as alavancas e para o flange, as deformações foram medidas por
extensômetros tridimensionais (rosetas), ou seja, em 3 direções no plano da superfície.
Figura 10 - Extensômetros
instalados na biela
Também foi medida a deformação no cone de apoio do mancal de escora, para obtenção de carga vertical.
Foram medidas as pressões nas duas câmaras do servo-motor da roda, na caixa espiral, no tubo de sucção e na
tampa da turbina. Foi medida a Oscilação do eixo por proxímetros, no mancal da turbina (MGI) e do gerador
(MGG). Sinais referentes à potência elétrica, rotação, abertura das pás do distribuidor e das pás do rotor, sinal de
comando para a válvula do rotor, nível montante e nível jusante foram medidos simultaneamente com os demais
sinais.
4.1 Gráficos das medições de pressão das câmaras e tensão na biela
Os gráficos abaixo foram obtidos após oito horas de operação com a unidade geradora na potência de 80MW:
Figura 11 – Potência e pressão das câmaras de abertura e fechamento
6
Figura 12 – Tensões na biela 4
Através dos gráficos das figuras 11 e 12 é possível demonstrar que as tensões nos componentes têm relação
direta com a diferença entre as pressões das câmaras de abertura e fechamento.
Para a condição da UG1 operando estável (80MW), percebeu-se claramente nos gráficos de pressão a presença
de ciclos com inversão de pressões nas câmaras do servomotor da roda, abertura e fechamento. Há 12 ciclos em
um intervalo de 7 horas.
4.2 Resultados
Os seguintes valores foram obtidos durante os ensaios após o retorno da UG01:
Tabela 3 – Valores de pressão e frequencia dos ensaios na UG01
Câmara de abertura Câmara de fechamento ∆p
Abertura 38,0 12,0 26,0
Fechamento 15,0 35,0 -20,0
Período Aproximadamente a cada 35 minutos
Frequencia 1,71 ciclos/hora
Tabela 4 - Tensoes de Von Misses σ [Mpa] – IPT (UG01)
Componente Condição IPT (UG01)
Bielas Abertura 26,4 (6,1)
Fechamento -10,0 (5,5)
Obs:
1 - Para cada tipo de componente uma média dos valores medidos foi feita. Este é o valor apresentado na tabela.
Entre parenteses está o valor do desvio padrão.
5.0 - VIDA ÚTIL DO PINO
A partir das medições realizadas para a UG1, foi realizada uma verificação para validar a vida do pino da UG1
utilizando o mesmo modelo dos elementos finitos.
O carregamento sobre o conjunto bielas, pinos e distanciadores foi definido a partir das tensões médias medidas
nas bielas conforme tabela 4.
A partir do valor da tensão média e da área da seção transversal da biela, pode-se determinar a força atuando
7
nos componentes, admitindo que a tensão média seja constante em toda essa superfície.
F = σ ⋅ AÁrea da seção transversal é:
Portanto a força atuante é: Abertura: Fab = 26,4 ⋅57.682 = 1.522.805N
Fechamento: Ffech = −10,0 ⋅57.682 = −576.820N
•
Figura 13 – Tensão Von Mises
calculada - Abertura
Figura 14 – Tensão de Von Mises
calculada - Fechamento
Levando em conta o carregamento acima, pode-se determinar, através do modelo em elementos finitos, a matriz
do tensor das tensões para as condições de abertura e fechamento. A partir da diferença entre os tensores, é
obtida a tensão alternada (Salt). A vida em fadiga do pino é então determinada de acordo com o código ASME
sec. VIII div. 2.
Foram analisados os pontos com intensidade de tensão elevada, e a máxima tensão alternada obtida foi de 174
MPa. Corrigindo este valor para o módulo de elasticidade:
O atual material do pino é o aço ABNT 4340, que é um aço de alta liga. A partir destas informações, pode-se
determinar o número de ciclos do componente usando a fig. 5-110.2.2M – Curva de projeto para fadiga para aços
de alta liga, do código ASME sec. VIII, div. 2, apêndice 5.
Figura 15 - extraída do ASME sec. VIII, div. 2, apêndice 5.
Utilizando a curva A da figura acima, pode se constatar que para a tensão alternada de 162 MPa temos como
resultado que: N > 10
11
ciclos ou seja uma vida Infinita para o pino do mecanismo da roda Kaplan analisado.
6.0 - CONCLUSOES
As tensões nos componentes internos do rotor Kaplan têm relação direta com a diferença entre as pressões das
câmaras de abertura e fechamento do servomotor de acionamento da roda, assim como sua alternância.
A partir dos dados de pressões, obtém-se a força desenvolvida pelo servomotor.
A força aplicada em cada mecanismo é obtida em função da força total desenvolvida pelo servomotor e o número
8
de pás da roda.
O número de ciclos (inversões das pressões da câmara de abertura e fechamento) e a diferença de pressão
entre câmaras (∆p) é inversamente proporcional a vida útil dos componentes internos do rotor Kaplan.
Desta forma e baseado nos resultados das investigações acima se propõe o monitoramento periódico do
comportamento das pressões das câmaras de abertura e fechamento do servomotor do rotor Kaplan mantendo-
se a unidade geradora em uma potência fixa por um período mínimo de oito horas, conforme gráfico da figura 11,
para em caso de desvios proceder antecipadamente as ações corretivas sobre o sistema óleo-hidráulico.
7.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) ZANUTO, J.C., RELATÓRIO TÉCNICO IPT N° 97 976-205 MEDIÇÕES DINÂMICAS NO ROTOR KAPLAN
DA UNIDADE GERADORA 01, DA UHE ROSANA
(2) ALSTOM RKV5168032 003-01 – Modelamento em elementos finitos: biela, pino e distanciadores
(3) ALSTOM RKV5168032 004-01 – Modelamento em elementos finitos: alavanca, cilindro e olhal
(4) ALSTOM RKV5168032 006-00 – Roda Kaplan – Análise do Mecanismo da Roda
(5) DUKE ENERGY Relatório Técnico RT-ENG-050-07 – R2 – Análise da ocorrência na UG01 da usina Rosana
(6) TECMETAL Relatório Técnico RT 335/2007 Rev.02 – Análise Metalúrgica de pinos da biela da roda Kaplan.
(Tecmetal)
(7) ALSTOM Relatório técnico Alstom RKV5168032-007-00 – Análise do mecanismo da roda após ensaio
embarcado
8.0 - DADOS BIOGRÁFICOS
Renato José Baccili Castilho
Nascido em Ourinhos, SP, em 13 de fevereiro de 1971
Pós Graduação: Gestão de projetos: FGV Campinas / Gestão empresarial: FDC Nova Lima
Graduação (1997) em Engenharia Elétrica: Universidade de Marília
Empresa: Duke Energy Geração Paranapanema
Gerente de Engenharia de Manutenção Eletromecanica
Vicente Borri
Nascido em Mococa, SP, em 21 de Novembro de 1966.
Pós Graduação: Gestão Empresarial / FIO – Ourinhos; Engenharia de Produção / Unesp – Bauru
Graduação (1994) em Engenharia Mecânica: USF Itatiba – São Paulo
Empresa: Duke Energy Geração Paranapanema, desde 1999.
Engenheiro Mecânico, Gerência Geral de Produção.
Wanderley Silva
Expert mecânico da ALSTOM do Brasil
Engenheiro mecânico com especialização no Centro Tecnológico da ALSTOM na França (1993 a 1995)
25 anos de experiência em projetos mecânicos de Turbinas hidráulicas
Wilson Takao
Engenheiro especialista da ALSTOM do Brasil
Pós graduado no ITA, Especialização em Equipamentos na PETROBRAS
Graduação (1977) UNESP – Engenharia mecânica de Guaratinguetá

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  • 1. (*) Rodovia Chavantes Ribeirão Claro, km 10 – CEP 18.900 - 000 Chavantes SP – Brasil Tel: (+55 14) 3324-9028 – Fax: (+55 14) 3342-9091 – Email: rbcastilho@duke-energy.com XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO -XX GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA Rotores Kaplan, discussão de um caso de quebra de mecanismo interno e proposta de acompanhamento preditivo Renato J. B. Castilho (*) Vicente Borri Wilson Takao Wanderley Silva Duke Energy Duke Energy Alstom Alstom RESUMO No ano 2007, ocorreu a quebra do rotor Kaplan de uma unidade geradora da usina Rosana com aproximadamente 15 anos e 157.000 horas de operação. A análise metalúrgica dos componentes fraturados indicou que o sinistro da unidade geradora foi ocasionado por fadiga em componentes internos do rotor Kaplan. Neste trabalho os autores apresentarão um ensaio preditivo proposto para monitorar e garantir a extensão de vida útil de rotores Kaplan baseado em análise por elementos finitos, ensaios dinâmicos e no cálculo de estimativa de vida útil remanescente dos componentes internos do rotor Kaplan das unidades geradoras. PALAVRAS-CHAVE Rotores Kaplan, ensaios preditivos, extensômetros, comportamento dinâmico, fadiga 1.0 - INTRODUÇÃO Em Janeiro de 2007, a unidade geradora 01 da UHE Rosana estava retornando à operação no sistema elétrico, após ensaios no regulador de tensão, e ao atingir a potência de 15 MW percebeu-se ruído e vibração anormais, sendo acionado o desligamento. Foram realizadas verificações nos sistemas de comando e controle, nas folgas dos mancais e como não foram encontradas anormalidades, decidiu-se por uma inspeção na turbina hidráulica. Na inspeção, após o esgotamento da unidade geradora, verificou-se que uma das pás não obedecia ao comando de abertura, sendo necessária a retirada da ogiva para uma inspeção mais detalhada. Após a inspeção com a ogiva abaixada foram observadas as seguintes anormalidades: • Encontrados na ogiva componentes do mecanismo de movimentação das pás: dois distanciadores e um pedaço de um eixo de acoplamento das bielas externa e interna que foi arrancado; • Arraste de material na superfície interna do cubo do rotor devido a um provável contato da biela externa com o cubo; • Contato das pás com a envolvente (anel sede), sem arrancamento de material; • A pá Nº. 01 ficou marcada no seu lado sucção, devido ao golpe recebido da pá Nº. 05 (lado pressão); • A pá Nº.5 não obedecia ao comando de abertura e fechamento. As anormalidades citadas acima são mostradas nas fotos a seguir:
  • 2. 2 Figura 1 - foto do arraste de material no cubo do rotor Figura 2 - foto contato das pás do rotor Kaplan com a envolvente (anel sede) Figura 3 - foto marca deixada pela pá nº. 05, no lado sucção da pá nº. 01 Tendo em vista a complexidade da recuperação a ser feita e a dificuldade de acesso ao local (falta de espaço físico) decidiu-se pela desmontagem completa do conjunto girante para a realização dos reparos necessários. Após a desmontagem completa do conjunto girante e do rotor Kaplan foram identificadas adicionalmente as seguintes anormalidades: • Dois pinos de acoplamento da alavanca e biela rompidos; • Dois pinos de acoplamento da alavanca e biela trincados; • Flange do cilindro do servomotor trincado junto aos furos de fixação dos parafusos olhais 4 e 5; • Alavanca 05 trincada; A análise metalúrgica dos pinos de acoplamento da alavanca e biela (componentes fraturados) indicou que o sinistro foi ocasionado pela ruptura por fadiga. Assim sendo, e com o objetivo de investigar a origem do problema e o eventual rebatimento da ocorrência nas demais unidades geradoras, foram realizadas as seguintes investigações: • Análise metalúrgica; • Modelamento pelo método de elementos finitos dos componentes internos do rotor Kaplan; • Medições do comportamento dinâmico com a aquisição dos sinais de oscilação de eixo, potência elétrica, rotação, abertura das pás do distribuidor e rotor, esforços nos componentes internos do rotor Kaplan, sinal de comando para a válvula do rotor, nível montante e jusante; 2.0 - ANÁLISE METALURGICA Os dois pinos rompidos apresentam características metalúrgicas similares, tendo sido confeccionados em aço médio carbono, tipo AISI/SAE 1040, sem evidências de problemas metalúrgicos que pudessem comprometer sua performance. Verificou-se que ambos romperam por FADIGA, com início na região do raio entre o diâmetro maior e o diâmetro menor, e propagação subcrítica por quase toda a seção resistente, indicando baixo carregamento. Figura 4 – Aspecto do pino rompido Figura 5 – Aspecto macroscópico e macrográfico do pino 01 fraturado.* * Fratura iniciada em um ponto de concentração de tensões, que corresponde ao raio entre o menor e o maior diâmetros. 3.0 - MODELAMENTO PELO MÉTODO ELEMENTOS FINITOS DOS COMPONENTES INTERNOS DO ROTOR KAPLAN Para carregamento do modelo em elementos finitos foi considerado que os esforços verificados nos componentes internos do rotor Kaplan são oriundos das pressões de operação da máquina em abertura e fechamento das pás da roda.
  • 3. 3 3.1 Cálculos 3.1.1 Método de cálculo Os cálculos foram feitos pelo método dos elementos finitos - EF usando o software ANSYS v10.0. O modelo foi elaborado com elementos de tipo sólido (SOLID95). Os contatos existentes no mecanismo foram modelados por meio de elementos de contato (CONTACT 174). 3.1.2 Condições limites e carregamento • Biela, pino e distanciador Foram impostas restrições nas seções média dos pinos restringindo seu deslocamento axial. As restrições das bielas foram impostas na seção longitudinal média, restringindo seu deslocamento transversal (normal à seção longitudinal). As restrições quanto ao deslocamento do modelo na direção do carregamento foram impostas no pino lado alavanca. O carregamento do modelo, resultado das pressões de operação em cada caso analisado, foi aplicado no pino (lado olhal) em forma de carga distribuída – pressão normal; tendo igual valor e resultante ao carregamento de origem. A interface das bielas com os pinos e os distanciadores foram desenvolvidas por meio de elementos de contatos tendo um coeficiente de atrito estático de 0,17. Figura 6 – Mostra o modelo da biela, pino e distanciador Figura 7 – Mostra o modelo do pino 3.1.3 Carregamento Os esforços desenvolvidos no mecanismo são resultados das pressões de operação do servomotor de acionamento da roda e são definidas pela relação: Onde: • FT - força total desenvolvida no servomotor • Pab - pressão de operação na câmara de abertura • Pfech - pressão de operação na câmara de fechamento • Aab - área projetada do pistão, lado câmara de abertura. • Afech - área projetada do pistão, lado câmara de fechamento. • Dep - diâmetro externo do pistão • Dipab - diâmetro interno do pistão, lado câmara de abertura. • Dipfech - diâmetro interno do pistão, lado câmara de fechamento. A pressão de operação na câmara de abertura e fechamento foi obtida através de ensaios utilizando sensores de pressão instalados em tomadas existentes no cabeçote Kaplan. Os valores obtidos nos ensaios foram utilizados para alimentar o modelamento em elementos finitos. Os ensaios para medição das pressões da câmara de ebertura e fechamento do servomotor da roda, foram realizados na unidade geradora 02 e foi escolhida a condição de operação com o maior diferencial de pressão entre as câmaras, resultando em um maior carregamento a ser aplicado no modelo. No caso da unidade geradora 02 a condição de operação escolhida compreende uma faixa de potência de 80-88 MW para abertura e 93-80 MW para fechamento, com os valores abaixo: • Operação de abertura das pás: o P FECHAMENTO =14,1 bar o P ABERTURA =36,0 bar • Operação de fechamento das pás:
  • 4. 4 o P FECHAMENTO =30,6 bar o P ABERTURA =20,3 bar 3.1.4 Forças no mecanismo: A partir dos dados de pressões, obteve-se a força desenvolvida pelo servomotor A força aplicada em cada mecanismo foi obtida em função da força total desenvolvida pelo servomotor e o número de pás da roda. Neste caso a força em cada mecanismo corresponde a 1/5 da força total. Tem-se, portanto: • F = 1222 kN (abertura) • F = 467 kN (fechamento) 3.2 Resultados Os seguintes resultados foram obtidos após alimentar o modelamento por elementos finitos com os resultados dos ensaios de medição de pressão da câmara de abertura e fechamento: Tabela 1 – Valores de pressão e frequencia dos ensaios na UG02 utilizados para alimentar FEA Câmara de abertura Câmara de fechamento ∆p Abertura 36,0 14,1 21,9 Fechamento 20,3 30,6 -10,3 Período Aproximadamente a cada 2 minutos Frequencia 26,8 ciclos/hora Tabela 2 - Tensoes de Von Misses σ [Mpa] – FEA (UG02) Componente Condição FEA (UG02) Bielas Abertura 19,6 (4,9) Fechamento -7,6 (9,9) Obs: 1- Os valores de tensão foram obtidos nos mesmos pontos onde foram instalados os extensômetros (descrito no item 4.0); 2 - Nos componentes que apresentam mais de um ponto de medição, foi feita uma média entre os valores obtidos. O desvio padrão está apresentado entre parenteses Figura 8 - Tensão longitudinal da Biela – Abertura Figura 9 - Tensão longitudinal da Biela – Fechamento 4.0 - MEDIÇÕES DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA UNIDADE GERADORA As medições foram realizadas com sensores instalados nas partes rotativas e fixas. Deformações estáticas e dinâmicas foram medidas nos seguintes elementos de quatro conjuntos de acionamento do cilindro do servo- motor: bielas, olhais, alavancas, distanciadores e flanges do cilindro. Para as bielas, distanciadores e olhais, as deformações foram medidas por meio de extensômetros, ou seja, em
  • 5. 5 uma dada direção específica. Já para as alavancas e para o flange, as deformações foram medidas por extensômetros tridimensionais (rosetas), ou seja, em 3 direções no plano da superfície. Figura 10 - Extensômetros instalados na biela Também foi medida a deformação no cone de apoio do mancal de escora, para obtenção de carga vertical. Foram medidas as pressões nas duas câmaras do servo-motor da roda, na caixa espiral, no tubo de sucção e na tampa da turbina. Foi medida a Oscilação do eixo por proxímetros, no mancal da turbina (MGI) e do gerador (MGG). Sinais referentes à potência elétrica, rotação, abertura das pás do distribuidor e das pás do rotor, sinal de comando para a válvula do rotor, nível montante e nível jusante foram medidos simultaneamente com os demais sinais. 4.1 Gráficos das medições de pressão das câmaras e tensão na biela Os gráficos abaixo foram obtidos após oito horas de operação com a unidade geradora na potência de 80MW: Figura 11 – Potência e pressão das câmaras de abertura e fechamento
  • 6. 6 Figura 12 – Tensões na biela 4 Através dos gráficos das figuras 11 e 12 é possível demonstrar que as tensões nos componentes têm relação direta com a diferença entre as pressões das câmaras de abertura e fechamento. Para a condição da UG1 operando estável (80MW), percebeu-se claramente nos gráficos de pressão a presença de ciclos com inversão de pressões nas câmaras do servomotor da roda, abertura e fechamento. Há 12 ciclos em um intervalo de 7 horas. 4.2 Resultados Os seguintes valores foram obtidos durante os ensaios após o retorno da UG01: Tabela 3 – Valores de pressão e frequencia dos ensaios na UG01 Câmara de abertura Câmara de fechamento ∆p Abertura 38,0 12,0 26,0 Fechamento 15,0 35,0 -20,0 Período Aproximadamente a cada 35 minutos Frequencia 1,71 ciclos/hora Tabela 4 - Tensoes de Von Misses σ [Mpa] – IPT (UG01) Componente Condição IPT (UG01) Bielas Abertura 26,4 (6,1) Fechamento -10,0 (5,5) Obs: 1 - Para cada tipo de componente uma média dos valores medidos foi feita. Este é o valor apresentado na tabela. Entre parenteses está o valor do desvio padrão. 5.0 - VIDA ÚTIL DO PINO A partir das medições realizadas para a UG1, foi realizada uma verificação para validar a vida do pino da UG1 utilizando o mesmo modelo dos elementos finitos. O carregamento sobre o conjunto bielas, pinos e distanciadores foi definido a partir das tensões médias medidas nas bielas conforme tabela 4. A partir do valor da tensão média e da área da seção transversal da biela, pode-se determinar a força atuando
  • 7. 7 nos componentes, admitindo que a tensão média seja constante em toda essa superfície. F = σ ⋅ AÁrea da seção transversal é: Portanto a força atuante é: Abertura: Fab = 26,4 ⋅57.682 = 1.522.805N Fechamento: Ffech = −10,0 ⋅57.682 = −576.820N • Figura 13 – Tensão Von Mises calculada - Abertura Figura 14 – Tensão de Von Mises calculada - Fechamento Levando em conta o carregamento acima, pode-se determinar, através do modelo em elementos finitos, a matriz do tensor das tensões para as condições de abertura e fechamento. A partir da diferença entre os tensores, é obtida a tensão alternada (Salt). A vida em fadiga do pino é então determinada de acordo com o código ASME sec. VIII div. 2. Foram analisados os pontos com intensidade de tensão elevada, e a máxima tensão alternada obtida foi de 174 MPa. Corrigindo este valor para o módulo de elasticidade: O atual material do pino é o aço ABNT 4340, que é um aço de alta liga. A partir destas informações, pode-se determinar o número de ciclos do componente usando a fig. 5-110.2.2M – Curva de projeto para fadiga para aços de alta liga, do código ASME sec. VIII, div. 2, apêndice 5. Figura 15 - extraída do ASME sec. VIII, div. 2, apêndice 5. Utilizando a curva A da figura acima, pode se constatar que para a tensão alternada de 162 MPa temos como resultado que: N > 10 11 ciclos ou seja uma vida Infinita para o pino do mecanismo da roda Kaplan analisado. 6.0 - CONCLUSOES As tensões nos componentes internos do rotor Kaplan têm relação direta com a diferença entre as pressões das câmaras de abertura e fechamento do servomotor de acionamento da roda, assim como sua alternância. A partir dos dados de pressões, obtém-se a força desenvolvida pelo servomotor. A força aplicada em cada mecanismo é obtida em função da força total desenvolvida pelo servomotor e o número
  • 8. 8 de pás da roda. O número de ciclos (inversões das pressões da câmara de abertura e fechamento) e a diferença de pressão entre câmaras (∆p) é inversamente proporcional a vida útil dos componentes internos do rotor Kaplan. Desta forma e baseado nos resultados das investigações acima se propõe o monitoramento periódico do comportamento das pressões das câmaras de abertura e fechamento do servomotor do rotor Kaplan mantendo- se a unidade geradora em uma potência fixa por um período mínimo de oito horas, conforme gráfico da figura 11, para em caso de desvios proceder antecipadamente as ações corretivas sobre o sistema óleo-hidráulico. 7.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) ZANUTO, J.C., RELATÓRIO TÉCNICO IPT N° 97 976-205 MEDIÇÕES DINÂMICAS NO ROTOR KAPLAN DA UNIDADE GERADORA 01, DA UHE ROSANA (2) ALSTOM RKV5168032 003-01 – Modelamento em elementos finitos: biela, pino e distanciadores (3) ALSTOM RKV5168032 004-01 – Modelamento em elementos finitos: alavanca, cilindro e olhal (4) ALSTOM RKV5168032 006-00 – Roda Kaplan – Análise do Mecanismo da Roda (5) DUKE ENERGY Relatório Técnico RT-ENG-050-07 – R2 – Análise da ocorrência na UG01 da usina Rosana (6) TECMETAL Relatório Técnico RT 335/2007 Rev.02 – Análise Metalúrgica de pinos da biela da roda Kaplan. (Tecmetal) (7) ALSTOM Relatório técnico Alstom RKV5168032-007-00 – Análise do mecanismo da roda após ensaio embarcado 8.0 - DADOS BIOGRÁFICOS Renato José Baccili Castilho Nascido em Ourinhos, SP, em 13 de fevereiro de 1971 Pós Graduação: Gestão de projetos: FGV Campinas / Gestão empresarial: FDC Nova Lima Graduação (1997) em Engenharia Elétrica: Universidade de Marília Empresa: Duke Energy Geração Paranapanema Gerente de Engenharia de Manutenção Eletromecanica Vicente Borri Nascido em Mococa, SP, em 21 de Novembro de 1966. Pós Graduação: Gestão Empresarial / FIO – Ourinhos; Engenharia de Produção / Unesp – Bauru Graduação (1994) em Engenharia Mecânica: USF Itatiba – São Paulo Empresa: Duke Energy Geração Paranapanema, desde 1999. Engenheiro Mecânico, Gerência Geral de Produção. Wanderley Silva Expert mecânico da ALSTOM do Brasil Engenheiro mecânico com especialização no Centro Tecnológico da ALSTOM na França (1993 a 1995) 25 anos de experiência em projetos mecânicos de Turbinas hidráulicas Wilson Takao Engenheiro especialista da ALSTOM do Brasil Pós graduado no ITA, Especialização em Equipamentos na PETROBRAS Graduação (1977) UNESP – Engenharia mecânica de Guaratinguetá