O documento descreve a história dos hebreus, judeus e árabes na Palestina, desde a migração dos hebreus até os dias atuais. Detalha os principais eventos do conflito israelense-palestino e as perspectivas dos dois lados. Também discute as intervenções internacionais, principalmente da ONU e EUA, e como a disputa pela terra continua causando violência entre israelenses e palestinos.
Contexto Histórico do Conflito Israelense-Palestino
1.
2. Contexto Histórico
Hebreus:
• Migração para a Palestina.
• Luta contra Cananeus e Filisteus.
• Instalação na Palestina.
• Fome e seca levam à Primeira Diáspora.
• Entrada dos hebreus no Egito.
• No Egito, dá-se início à perseguição e escravização dos
hebreus.
• O êxodo e a volta à Palestina.
• Conflito entre as 12 tribos e o cisma: Israel e Judá.
3. Contexto Histórico
Judeus e Árabes:
• Invasão Romana e a nova Diáspora.
• Expansão muçulmana e a fixação dos árabes dentro da Palestina.
• Controle da Palestina pela Inglaterra.
• Surgimento do Movimento Sionista.
• A Inglaterra entre os Judeus e os Palestinos.
• Transferência de famílias judaicas para a Palestina e a formação de
núcleos agrícolas.
• O holocausto nazista e a intensificação da imigração judaica para a
Palestina.
• Início da rivalidade entre os Árabes e os imigrantes Judeus.
4. Contexto Histórico
• 1947 – A intervenção da ONU e a saída da Inglaterra na região
• 1948 – A criação do Estado de Israel e a reação imediata
do Estados Árabes (Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Síria).
5. Cronologia do
conflito
• 1949 - Primeira Guerra Árabe-Isralense: Israel vence e expande fronteiras
(acordo de armistício).
• Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficam com a Jordânia; Gaza, com o Egito.
• 1964 - Criada a OLP.
• 1967 - Guerra dos Seis Dias: Egito, Síria e Jordânia atacam Israel.
• 1973 - Guerra do Yom Kippur: Ataque-surpresa contra Israel, no dia do
feriado judaico (Dia do Perdão).
• 1979 - Acordos de paz: Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam
acordo paz.
6. Cronologia do
conflito
• 1987-92 - Primeira Intifada: Jovens palestinos lançam pedras contra tanques
israelenses.
• Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter
religioso.
• 1993 - Acordos de Oslo: Israel se compromete a devolver os territórios
ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo.
• Israel mantêm assentamentos e a violência de radicais palestinos
permanecem.
• 2000 – Camp David: Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas
de Jerusalém Oriental e a retirada de quase todas as áreas ocupadas.
7. Cronologia do
conflito
• 2000 – Segunda Intifada: Atentados suicidas.
• 2004 - O Muro da Vergonha: Israel constrói muro para separar o país
das áreas palestinas.
• 2004 – Morte do líder palestino: Arafat
• 2005 - Plano de retirada: Israel completa retirada de assentamentos da
Cisjordânia.
• 2006 - Hamas passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a
partir de Gaza.
• A disputa entre Israel e Palestina continuam até os dias de hoje.
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9. Os dois lados
O lado palestino:
• Em 1947, finalmente, a ONU decidiu intervir. Contudo, ao invés de
adotar o princípio democrático, deu a maior parte do território palestina à
minoria, os Judeus.
• Recomendou a cessão de 55% da Palestina ao novo Estado Judeu –
apesar do fato de aquele grupo representar à época cerca de 30% do total
da população.
• Há uma desproporção de armamentos entre os dois lados: Israel recebe
imensos investimentos provenientes dos EUA, o que tornam as disputas
injustas.
• Israel mantêm o controle dos territórios e a Palestina ainda não possui
uma soberania, um território, vivendo em extrema miséria.
10. Os dois lados
• Grande quantidade de Palestinos sofrem todos os
dias com a miséria e o desemprego.
• A Cruz Vermelha acusa Israel de impedir a entrada de ajuda
humanitária, a ONU também acusa o país de bombardear seus
prédios, incluindo escolas, onde várias crianças foram mortas.
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12. Os dois lados
O lado israelense:
“A Terra de Israel é a terra natal do povo judeu. Aqui se formou sua
identidade espiritual, religiosa e política. Foi aqui que, pela primeira vez,
os judeus se constituíram em um estado, criaram valores culturais de
significação nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos
Livros.
Depois de forçado a exilar-se de sua terra, o povo judeu lhe permaneceu fiel
em todos os países de sua dispersão, nunca deixando de orar e ter
esperança de a ela regressar e restabelecer sua liberdade política.”
Declaração de Independência de Israel
13. Os dois lados
O lado israelense:
• Ao contrário dos Palestinos, os Judeus não possuem
homens-bomba e não têm um terço de seu exército
formado por crianças.
• Israel não sabe quando pode ser vítima de terrorismo.
Correndo risco o tempo todo.
• O mesmo não criou um Estado seu para dar início a um
conflito, queria apenas que seu povo tivesse um lar.
14. Os dois lados
O lado israelense:
Já faz muito tempo O mundo nos rejeitou
Está chovendo foguetes Queimou-nos, nos matou
Podem matar meus filhos Só queremos viver em paz
Ou explodir as paredes Mas negam até aquele gás
Para onde fugir? Nunca basta, querem tudo
Qualquer momento Faixa de Gaza, Israel, o mundo
Qassams podem ferir Já possuem 650x terras a mais
Só medo e tormento Que esta de nossos ancestrais
Se reagirmos, somos culpados Estamos protegendo o nosso,
Poucos estão no nosso lado Nosso direito de poder existir
Querem matar a todos nós E como qualquer povo, lógico
Não reconhecem a nossa voz Que queremos juntos resistir
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16. Intervenções
Internacionais
Envolvimento dos EUA:
• A indecisão da Inglaterra.
• O apoio dos EUA à Israel.
• Os EUA enviaram a Israel, entre 1948 e 2008,
mais de 100 trilhões de dólares.
• O país americano contribui para a imensa
disparidade militar entre Israel e Palestina, sendo
o primeiro bem mais superior, em suma, pelos
investimentos em armamentos feitos pelos EUA.
• Certa feita, o Governador Arnold Schwarzenegger
se queixou: “A administração federal estava
enviando mais recursos a Israel do que à
Califórnia!”
17. Intervenções
Internacionais
Participação da ONU:
• A ONU começou a intervir na década de 40, quando a mesma tirou a
Palestina do controle da Inglaterra.
• Passou a tomar o controle da região, propondo o plano de partilha
da Palestina.
• Através do mesmo, as questões árabes-israelenses aumentaram pela
contradição entre os dois. Os Palestinos reagiram e os Judeus
revidaram.
• A ONU, direta ou indiretamente, irá sempre interferir nas disputas,
pois essa região sempre será cobiçada por diversos países.
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19. Atualmente
• A pacificação na região não se concretizou.
• Mais de 3 milhões de palestinos querem voltar e são impedidos por
Israel.
• Continuidade dos ataques suicidas contra israelenses.
• Israel não aceita Jerusalém como capital da Palestina.
• Várias pessoas, incluindo crianças, morrem todos os dias, dos dois
lados.
• A Faixa de Gaza continua sendo uma região de grande tensão.
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21. Conclusão
A questão palestino-israelense se reduz
essencialmente à questão da terra – quem
pode viver nela e quem controla seu uso. A
isso têm se sobreposto questões de
direitos humanos e direito internacional,
afetadas pelo ressentimento e pela
desconfiança mútuos após décadas de
violência. O que é incontestável é que os
dois lados usaram e usam de assustadora
violência um contra o outro e que não só
os combatentes, mas também os cidadãos
comuns, têm sofrido.