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BABILÔNIA VAI CAIR!
“SAI DELA, POVO MEU...”
A Urgência de Desvencilhar-nos das Amarras do Sistema
Capitalista
À medida que o tempo passa, novas palavras surgem para
descrever o que todos pensam ser novos fenômenos. Um exemplo
disto é o termo “globalização” que surgiu para descrever o processo
atual de unificação do globo terrestre através dos meios de
comunicação, transporte e comércio numa escala nunca antes vista
na história. Apesar de ser um fenômeno novo, a idéia não é nova.
Pelo contrário, é tão antiga quanto uma das cidades mais antigas do
mundo. Para Deus “globalização” e “Babilônia” são sinônimos. A
idéia central de ambas é formar uma civilização humana unida e
vencedora sobre todos os males que afligem a humanidade,
independente de Deus.
A Bíblia, apesar de ter sido escrita há tantos anos, é o livro
mais atual que existe. É por isto que, depois do atentado de 11 de
setembro de 2001, os americanos, tanto cristãos como não cristãos,
estão lendo-a como nunca. Portanto, se você quiser realmente saber
o que é “globalização”, leia o capítulo 18 do Apocalipse. Lá você vai
encontrar não somente uma eloqüente descrição da prosperidade e
comércio proporcionadas por ela, mas também o terrível impacto
causado em todo o mundo pelo juízo de Deus sobre ela.
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento” (Os 4.6). Se você não quer ser incluído nesta
destruição, deve procurar com todas as suas forças conhecer a Deus
e a seus planos para o mundo antes que seja tarde demais. Não se
contente com chavões evangélicos, respostas prontas e meias
verdades. O atentado de 11 de setembro às torres gêmeas de Nova
York foi um aviso muito claro e contundente de que o plano de Deus
para os últimos dias está entrando em outra fase. No fim, não
teremos desculpa, nem poderemos dizer que não sabíamos que a
hora era tão avançada.
Infelizmente, porém, a frase do irmão David Wilkerson: “As
torres caíram mas perdemos o recado!” parece descrever a condição
espiritual da grande maioria do povo de Deus. Apesar de vivermos
no início do século XXI, logo após o século do maior derramamento
do Espírito Santo de toda a história, e de presenciarmos o
crescimento inédito dos evangélicos em número e influência em
muitas partes do planeta, a igreja está tão emaranhada com o
sistema do mundo quanto a Igreja Católica o era durante a Idade
Média. Se formos sinceros e colocarmos de lado nossos preconceitos
protestantes, seremos forçados a admitir que a figura da prostituta
montada na besta (Ap 17.1-5) retrata fielmente a dependência e os
relacionamentos escusos que a igreja atual em geral (não só a
Católica) mantém com o sistema deste mundo.
Como me disse um amigo pastor recentemente ao
descrever o estado atual da maioria das igrejas evangélicas no
Brasil: “A igreja vai muito bem, mas o povo está mal”. Se você
perguntar para qualquer pastor: “Como vai sua igreja?” a resposta
sempre é positiva, até eufórica. Quando, porém, você entra em
contato com os membros, até do ministério, as coisas estão feias –
pecado, depressão, crise financeira, problemas familiares
gravíssimos, adultério, amargura, confusão espiritual, ciúme, inveja
e fofoca. Por que esta disparidade? Porque a igreja como firma ou
instituição está bem de caixa e com um bom número de membros,
mas a vida espiritual do povo não vai nada bem.
Em junho de 1990, meu pai, John Walker, recebeu uma
palavra profética intitulada: “A Queda do Comunismo e a Destruição
da Igreja”. Vou citar apenas um trecho:
Desde a queda do comunismo em 1989, a palavra do Senhor tem sido
que a igreja capitalista deve cair também. O propósito do comunismo
era estabelecer comunidade através de destruir a família. O propósito
de Deus é estabelecer comunidade através da família. O instrumento
para isto é a igreja que deve ser uma família que produz comunidade.
Deus tem agora, em nossos dias, destruído o comunismo porque este
tentou destruir a família, e portanto nunca conseguiria produzir
comunidade. Agora, em nossos dias também, Deus está determinado
a destruir a igreja acomodada que está casada com o sistema do
mundo. Ela proclama amor e comunhão, mas sem ser uma família
nunca produzirá comunidade... Temos o exemplo estonteante da
China onde o comunismo destruiu a igreja acomodada e o resultado
foi um dos maiores avivamentos do século XX, uma igreja inflamada
com o amor de Deus, reunindo-se nos lares e convertendo milhões
para o Senhor Jesus em meio a feroz perseguição. (A palavra completa
está no livro “Minha Jornada Espiritual”).
Hoje, a igreja não exerce o poder monolítico e unilateral
que exercia na Idade Média, mas está entrelaçada de tal forma com o
sistema político, social e econômico vigente que qualquer destruição
ou juízo que viesse a cair sobre este sistema, fatalmente a atingiria
em cheio. De fato, ela participa e depende tanto deste sistema que,
de modo geral, o nome “igreja capitalista” se torna extremamente
apropriado.
O problema não são apenas as estruturas institucionais.
Um problema muito mais sério são os valores transmitidos na
pregação e o tipo de fé e expectativa experimentado pelos fiéis. Se
Deus desferisse um golpe certeiro no sistema financeiro global,
fazendo com que todas as rodas da economia mundial ficassem
paralisadas, com certeza as estruturas institucionais da igreja
desabariam junto com todas as empresas seculares. Mas este não
seria o problema principal! O que aconteceria com os cristãos?
Depois de ouvirem tantas mensagens sobre prosperidade material,
não se sentiriam desiludidos e lesados? Se foram ensinados a
apenas dar o dízimo e esperar a complacência benevolente de Deus
sobre sua busca desenfreada de realização e conforto individuais, o
que vão pensar quando tudo isso desmoronar? Com o estilo de vida
e os valores que possuem hoje, seriam capazes de sobreviver
espiritualmente? Se a parte “capitalista” do seu evangelho for
destruída, sobraria a parte “igreja”?
Apesar da maioria das pregações de hoje afirmarem o
contrário, Deus não está interessado em abençoar nosso estilo de
vida capitalista. De fato, de acordo com o capítulo 18 do Apocalipse,
ele está interessado em destruí-lo! O comunismo, que era um
inimigo mais explícito do cristianismo, ele já julgou. Mas isto não
quer dizer que não julgará o capitalismo com a mesma justiça. Seu
veredicto é claro: Babilônia vai cair! E quando diz “Babilônia”, ele
inclui todas suas múltiplas facetas: religiosa, cultural, política,
social e principalmente financeira. Deus não se opõe apenas aos
aspectos maus da civilização humana, mas também aos aspectos
“bons”. Ele não odeia apenas o sofrimento e a miséria, mas também
abomina o luxo, o desperdício e o egoísmo. Tudo vem da mesma
árvore inicial: o conhecimento do bem e do mal. Se o reino de Deus
vai ser estabelecido na terra, se a Nova Jerusalém vai descer dos
céus para a terra, primeiro todo o sistema humano e contrário a
Deus tem de ser destruído, tanto a parte bonita e agradável quanto a
feia e desprezível.
Assim como o comunismo começou a revelar sérias
fraquezas intrínsecas muitos anos antes de cair definitivamente, da
mesma forma rachaduras gravíssimas estão aparecendo nos
alicerces do sistema capitalista. O comunismo caiu porque, além de
depender da opressão de suas populações para se manter
(precisava-se de muros para impedir o povo de fugir), não era
economicamente viável. Não havia motivação para produzir bens,
pois tudo pertencia ao estado. Como um dos seus cidadãos disse
certa vez: “Nós fazemos de conta que trabalhamos e o governo faz de
conta que nos paga!”
O capitalismo, por outro lado, trabalha com uma forte
motivação para produzir bens e serviços – a ganância inata do
homem de ganhar e possuir cada vez mais. Aparentemente, através
de canalizar esta força da ambição egoísta do homem, o capitalismo
é muito mais bem-sucedido. Existem muitos otimistas incorrigíveis
que crêem que qualquer que seja o desafio o homem sempre será
capaz de superá-lo. Será? A ganância exacerbada (termo usado
recentemente pelo Banco Central dos EUA para explicar a queda de
grandes firmas por praticarem contabilidade enganosa e
fraudulenta) está levando o capitalismo à beira da falência mundial.
Vejamos apenas um exemplo: Países do mundo em
desenvolvimento pegaram muito dinheiro emprestado dos países
mais ricos e agora não conseguem tirar suas populações da miséria
porque estão sob uma carga insuportável de juros. Na prática, em
termos bíblicos, isto significa que as populações destes países estão
escravizadas pelos países ricos. Todo o produto do seu trabalho vai
embora em pagamento de juros! E para piorar as coisas, quando
tentam vender seus produtos aos países ricos para adquirir divisas
para pagar estes juros, estes mesmos países credores sobretaxam
seus produtos para proteger a indústria deles. Parece que está tudo
do jeito que os ricos querem, não é? Mal sabem que estão destruindo
as bases do seu próprio sistema. Sem o crescimento econômico dos
países em desenvolvimento não haverá mercado para os produtos
dos países industrializados e todo o sistema corre perigo de entrar
em paralisação e colapso. Parece que nem vai precisar de Deus para
destruir Babilônia. A própria avareza do homem vai se incumbir
disto!
Portanto, se conhecemos tudo isto, o que faremos? Se
sabemos que o sistema atual está sob a sentença de Deus e é só
uma questão de tempo até que seja destruído, como devemos agir
agora? As instruções de Deus são bem claras através de toda a
Bíblia e ainda mais neste mesmo capítulo 18 do Apocalipse: “Sai
dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
para que não incorras nas suas pragas” (v.4). As pragas ainda não
vieram, mas os pecados há muito vêm sendo cometidos, portanto
temos de tomar medidas drásticas já!
As conseqüências de cedermos ao comodismo e ao conforto
e de não agirmos agora são terríveis. Como exemplo podemos
lembrar dos judeus na Alemanha antes da Segunda Guerra
Mundial. Aqueles que perceberam o rumo que as coisas estavam
tomando naqueles anos e tiraram suas famílias da Alemanha, às
vezes com prejuízos altíssimos, deixando bens e carreiras para
começar tudo do zero nos EUA e outros lugares, escaparam do
Holocausto que destruiu a maioria. Por que muitos outros não
fizeram isto? O custo era muito alto e não acreditavam que a
situação chegaria a tal ponto. Da mesma forma hoje, os cristãos que
começarem a perceber no horizonte a formação das nuvens escuras
desta tempestade final do juízo de Deus, vão agir de forma decisiva e
radical para se desvencilharem do sistema.
Mas em que consistiria este distanciamento do sistema?
Teríamos que abandonar nossos empregos, empresas e atividades
profissionais e mudar para algum lugar no interior e comprar terra
para produzir nossos próprios alimentos? Deveríamos formar
comunidades rurais?
Não! Pode até ser que chegue a hora em que muitos
comecem a ser dirigidos por Deus a dar passos deste tipo. Mas, com
certeza, o processo de obediência à voz do Espírito não começa desta
forma. Se não acontecer uma radical mudança interior nos cristãos,
de nada adiantará formar uma comunidade rural. De onde você
acha que surgiu o sistema? Da inteligência e criatividade humanas
motivadas pelo egocentrismo do homem sem Deus. O capitalismo é
mau porque o homem é mau assim como o comunismo é mau
porque o homem é mau. Portanto, se não houver uma troca de
valores e princípios, formaremos uma mini-Babilônia no interior, só
que muitas vezes inferior à Babilônia mundial que levou anos de
esforços e aprendizagem para chegar ao ponto onde está agora.
Salomão disse: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda
o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).
Jesus concordou com isto quando disse que não é o que entra no
homem que o contamina mas sim o que sai de dentro, do seu
coração (Mt 15.11,17-20). As cadeias que nos amarram ao sistema
não são essencialmente externas e sim internas. São estas amarras
que precisam ser arrebentadas mas se os cristãos continuarem a
ouvir o tipo de evangelho que se prega por toda parte, ao invés de
serem quebradas, vão ficar cada vez mais fortes!
Antes da ênfase atual sobre prosperidade, a igreja tomava
uma posição de neutralidade em relação ao dinheiro e às riquezas. O
assunto não era enfatizado pois cria-se que a igreja devia se
preocupar com o céu e não com a terra, com a salvação da alma e
não com o cuidado com o corpo. Hoje o cristão é exortado
ativamente a buscar o sucesso financeiro e a realização pessoal aqui
e agora e a crer que Deus vai ajudá-lo nesta busca. Ambas as
posições, tanto de neutralidade ou indiferença quanto de interesse
próprio, estão erradas. O dinheiro é um assunto espiritual. Não pode
ser ignorado ou deixado num compartimento à parte. Deus não está
preocupado apenas com o destino de nossa alma depois da morte
mas principalmente com nosso caráter, nossa semelhança com ele,
aqui e agora, e o dinheiro tem muito a ver com isto. Não podemos
ser neutros sobre este assunto, nem correr atrás das riquezas e dos
bens materiais como os descrentes fazem. Temos de buscar a vinda
do reino de Deus, do senhorio de Cristo, sobre nossos corações,
nossas atitudes e nossa maneira de ganhar e gastar dinheiro.
Quais seriam, então, estas correntes internas que nos
prendem ao sistema? Não é o nosso propósito, nem seria possível,
esgotar o assunto neste artigo. Rick Joyner, no seu artigo “Saia da
Prisão” (Impacto nº 4, março/abril 1999), descreve várias destas
correntes que são: Idolatria ou confiar mais no dinheiro do que no
Senhor, Urgência ou compulsão de comprar coisas desnecessárias,
Insatisfação com o que tem, Preguiça e Mesquinhez. (Se você não
tem esta edição da Impacto seria muito bom adquiri-la e estudar
este artigo com atenção, pois contém princípios muito importantes.)
Mas uma das maiores correntes que nos prendem ao
sistema é a Dívida. Veja algumas das afirmações de Rick Joyner
sobre este assunto:
“A razão número um por que muitos cristãos não são livres
para responder ao chamado de Deus para suas vidas é dívida...
“O alvo do Senhor para cada um do seu povo é que seja
financeiramente
independente.
A
definição
da
verdadeira
independência financeira é estar numa posição onde nunca temos
que tomar uma decisão com base em considerações financeiras, mas
simplesmente na vontade de Deus.
“As riquezas materiais da terra foram dadas por Deus para
abençoar o homem e fazer parte do seu domínio sobre a terra, mas
ao invés disso, elas têm se levantado para dominar e escravizar o
homem. Esta escravidão ao reino material nos impede de percepção
e vida espirituais. É principalmente através da dívida que o mundo
material tem conquistado domínio sobre o homem ocidental. Este
jugo de dívida tem de ser quebrado se quisermos experimentar o
poder e realidade espirituais aos quais fomos chamados.”
Salomão diz: “Quem toma emprestado é escravo de quem
empresta” (Pv 22.7, BV) Se isto era verdade em seus dias, hoje é
mais ainda. Vou explicar. A dívida escraviza porque representa o
gasto presente de um trabalho futuro. Contraímos dívidas porque
gastamos hoje algo que ainda não ganhamos. Conseqüentemente,
até a dívida ser paga, todo nosso trabalho e rendimentos realmente
não pertencem mais a nós, mas aos nossos credores. Se isto é
deprimente, imagine como o cenário pode piorar! Acrescente um
elemento que faz esta dívida crescer exponencialmente sem qualquer
ação da sua parte! Como se chama este elemento? Juros Compostos!
Neste caso, além de ter de trabalhar para seu carrasco (credor!),
para devolver o valor que emprestou dele, você terá de continuar
trabalhando quase indefinidamente pelo privilégio de ter antegozado
o fruto do seu trabalho. Pela vantagem de antecipar o usufruto de
algum bem ou serviço, você acaba pagando por ele muitas vezes o
seu valor! E dizem que a escravidão foi abolida! Veja nos quadros e
exemplos abaixo como isto funciona:
Alguém que depositou R$100,00 na poupança num banco
no dia 1 de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje
R$195,36 (usando-se uma taxa média de 0,7% ao mês). Se esse
mesmo alguém tivesse sacado R$100,00 no Cheque Especial, na
mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 no mesmo
banco. Ou seja: Com R$100,00 de Cheque Especial, você fica
devendo 9 carros populares, e com o da poupança, consegue
comprar apenas 2 pneus!
O sistema capitalista atual está construído neste sistema
de gastar o futuro no presente e depois pagar muitas vezes mais por
ele. As artimanhas, esquemas e armadilhas usadas para escravizar
os incautos e colocá-los a serviço dos “espertos” são literalmente
inumeráveis. É praticamente impossível saber a quantia exata de
juros que cada um de nós está pagando, por estarem tão bem
escondidos por todo canto de nossas vidas financeiras. No caso das
dívidas com bancos, financiadoras e operadoras de cartões de
crédito, os valores são mais explícitos. Já os juros que vêm
embutidos nos preços de tudo que você compra a prazo,
eletrodomésticos, viagens e automóveis, nem sempre são
perceptíveis, mas nem por isto deixam de minar suas finanças. Por
exemplo, quantas vezes você já viu a propaganda: “10 vezes sem
juros”? Compare o mesmo produto em algum lugar que venda à
vista e verá quantos juros estão embutidos no preço “sem juros”!
Portanto, amado leitor, aceite estas exortações como um
alerta de Deus para acordá-lo do sono para buscar a estratégia
divina para se livrar dos laços deste sistema maldito. A Palavra de
Deus está cheia de exortações semelhantes. João Batista clamava
aos seus ouvintes para “fugirem da ira vindoura” (Mt 3.7). Pedro, no
dia de Pentecoste, insistia com o povo que o ouvia dizendo: “Salvaivos desta geração perversa” (At 2.40), e Paulo exorta a Timóteo: “Mas
tu, ó homem de Deus, foge destas coisas (amor ao dinheiro, desejo
de ficar rico – vv.9,10), e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a
constância, a mansidão” (1 Tm 6.11).
Comece a sonhar com a liberdade que Deus planejou para
sua vida e para todo o seu povo. Não uma liberdade para “curtir” a
vida, procurar realização pessoal ou achar segurança financeira,
mas a liberdade de não dever nada a ninguém e poder obedecer a
Deus, seja qual for a ordem que ele lhe der. A liberdade de dar para
os necessitados e ajuntar um tesouro no céu, onde o ladrão não
rouba e a traça e a ferrugem não consomem. A liberdade de começar
desde já a não considerar nenhum dos seus bens como o seu mas
como algo que o Senhor lhe deu para cuidar e para usar para a sua
glória. Sonhe com um povo dedicado ao Senhor, apaixonado por ele,
e que serve uns aos outros, assim como muitas famílias naturais o
fazem e como a igreja em Atos fazia. Sonhe sozinho, sonhe com Deus
e sonhe com outros irmãos. Deus certamente há de dirigi-lo no
caminho certo e à medida que caminhar descobrirá que muitos
outros também estão sendo dirigidos para o mesmo caminho.
Não existe uma fórmula mágica ou um manual de instruções que
possamos seguir para garantir nossa libertação do sistema.
Precisamos buscar do Senhor passos práticos e drásticos para que
de fato nossos corações fiquem cada vez mais livres de todo peso e
“do pecado que tão de perto nos rodeia” e para que possamos correr
a carreira que nos está proposta com uma carga cada vez mais leve.
Que Deus nos ajude!

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Babilônia a urgência de desvencilhar-nos das amarras do sistema capitalista

  • 1. BABILÔNIA VAI CAIR! “SAI DELA, POVO MEU...” A Urgência de Desvencilhar-nos das Amarras do Sistema Capitalista À medida que o tempo passa, novas palavras surgem para descrever o que todos pensam ser novos fenômenos. Um exemplo disto é o termo “globalização” que surgiu para descrever o processo atual de unificação do globo terrestre através dos meios de comunicação, transporte e comércio numa escala nunca antes vista na história. Apesar de ser um fenômeno novo, a idéia não é nova. Pelo contrário, é tão antiga quanto uma das cidades mais antigas do mundo. Para Deus “globalização” e “Babilônia” são sinônimos. A idéia central de ambas é formar uma civilização humana unida e vencedora sobre todos os males que afligem a humanidade, independente de Deus. A Bíblia, apesar de ter sido escrita há tantos anos, é o livro mais atual que existe. É por isto que, depois do atentado de 11 de setembro de 2001, os americanos, tanto cristãos como não cristãos, estão lendo-a como nunca. Portanto, se você quiser realmente saber o que é “globalização”, leia o capítulo 18 do Apocalipse. Lá você vai encontrar não somente uma eloqüente descrição da prosperidade e comércio proporcionadas por ela, mas também o terrível impacto causado em todo o mundo pelo juízo de Deus sobre ela. “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Os 4.6). Se você não quer ser incluído nesta destruição, deve procurar com todas as suas forças conhecer a Deus e a seus planos para o mundo antes que seja tarde demais. Não se contente com chavões evangélicos, respostas prontas e meias verdades. O atentado de 11 de setembro às torres gêmeas de Nova York foi um aviso muito claro e contundente de que o plano de Deus para os últimos dias está entrando em outra fase. No fim, não teremos desculpa, nem poderemos dizer que não sabíamos que a hora era tão avançada. Infelizmente, porém, a frase do irmão David Wilkerson: “As torres caíram mas perdemos o recado!” parece descrever a condição espiritual da grande maioria do povo de Deus. Apesar de vivermos no início do século XXI, logo após o século do maior derramamento do Espírito Santo de toda a história, e de presenciarmos o crescimento inédito dos evangélicos em número e influência em muitas partes do planeta, a igreja está tão emaranhada com o sistema do mundo quanto a Igreja Católica o era durante a Idade Média. Se formos sinceros e colocarmos de lado nossos preconceitos protestantes, seremos forçados a admitir que a figura da prostituta montada na besta (Ap 17.1-5) retrata fielmente a dependência e os
  • 2. relacionamentos escusos que a igreja atual em geral (não só a Católica) mantém com o sistema deste mundo. Como me disse um amigo pastor recentemente ao descrever o estado atual da maioria das igrejas evangélicas no Brasil: “A igreja vai muito bem, mas o povo está mal”. Se você perguntar para qualquer pastor: “Como vai sua igreja?” a resposta sempre é positiva, até eufórica. Quando, porém, você entra em contato com os membros, até do ministério, as coisas estão feias – pecado, depressão, crise financeira, problemas familiares gravíssimos, adultério, amargura, confusão espiritual, ciúme, inveja e fofoca. Por que esta disparidade? Porque a igreja como firma ou instituição está bem de caixa e com um bom número de membros, mas a vida espiritual do povo não vai nada bem. Em junho de 1990, meu pai, John Walker, recebeu uma palavra profética intitulada: “A Queda do Comunismo e a Destruição da Igreja”. Vou citar apenas um trecho: Desde a queda do comunismo em 1989, a palavra do Senhor tem sido que a igreja capitalista deve cair também. O propósito do comunismo era estabelecer comunidade através de destruir a família. O propósito de Deus é estabelecer comunidade através da família. O instrumento para isto é a igreja que deve ser uma família que produz comunidade. Deus tem agora, em nossos dias, destruído o comunismo porque este tentou destruir a família, e portanto nunca conseguiria produzir comunidade. Agora, em nossos dias também, Deus está determinado a destruir a igreja acomodada que está casada com o sistema do mundo. Ela proclama amor e comunhão, mas sem ser uma família nunca produzirá comunidade... Temos o exemplo estonteante da China onde o comunismo destruiu a igreja acomodada e o resultado foi um dos maiores avivamentos do século XX, uma igreja inflamada com o amor de Deus, reunindo-se nos lares e convertendo milhões para o Senhor Jesus em meio a feroz perseguição. (A palavra completa está no livro “Minha Jornada Espiritual”). Hoje, a igreja não exerce o poder monolítico e unilateral que exercia na Idade Média, mas está entrelaçada de tal forma com o sistema político, social e econômico vigente que qualquer destruição ou juízo que viesse a cair sobre este sistema, fatalmente a atingiria em cheio. De fato, ela participa e depende tanto deste sistema que, de modo geral, o nome “igreja capitalista” se torna extremamente apropriado. O problema não são apenas as estruturas institucionais. Um problema muito mais sério são os valores transmitidos na pregação e o tipo de fé e expectativa experimentado pelos fiéis. Se Deus desferisse um golpe certeiro no sistema financeiro global, fazendo com que todas as rodas da economia mundial ficassem paralisadas, com certeza as estruturas institucionais da igreja desabariam junto com todas as empresas seculares. Mas este não
  • 3. seria o problema principal! O que aconteceria com os cristãos? Depois de ouvirem tantas mensagens sobre prosperidade material, não se sentiriam desiludidos e lesados? Se foram ensinados a apenas dar o dízimo e esperar a complacência benevolente de Deus sobre sua busca desenfreada de realização e conforto individuais, o que vão pensar quando tudo isso desmoronar? Com o estilo de vida e os valores que possuem hoje, seriam capazes de sobreviver espiritualmente? Se a parte “capitalista” do seu evangelho for destruída, sobraria a parte “igreja”? Apesar da maioria das pregações de hoje afirmarem o contrário, Deus não está interessado em abençoar nosso estilo de vida capitalista. De fato, de acordo com o capítulo 18 do Apocalipse, ele está interessado em destruí-lo! O comunismo, que era um inimigo mais explícito do cristianismo, ele já julgou. Mas isto não quer dizer que não julgará o capitalismo com a mesma justiça. Seu veredicto é claro: Babilônia vai cair! E quando diz “Babilônia”, ele inclui todas suas múltiplas facetas: religiosa, cultural, política, social e principalmente financeira. Deus não se opõe apenas aos aspectos maus da civilização humana, mas também aos aspectos “bons”. Ele não odeia apenas o sofrimento e a miséria, mas também abomina o luxo, o desperdício e o egoísmo. Tudo vem da mesma árvore inicial: o conhecimento do bem e do mal. Se o reino de Deus vai ser estabelecido na terra, se a Nova Jerusalém vai descer dos céus para a terra, primeiro todo o sistema humano e contrário a Deus tem de ser destruído, tanto a parte bonita e agradável quanto a feia e desprezível. Assim como o comunismo começou a revelar sérias fraquezas intrínsecas muitos anos antes de cair definitivamente, da mesma forma rachaduras gravíssimas estão aparecendo nos alicerces do sistema capitalista. O comunismo caiu porque, além de depender da opressão de suas populações para se manter (precisava-se de muros para impedir o povo de fugir), não era economicamente viável. Não havia motivação para produzir bens, pois tudo pertencia ao estado. Como um dos seus cidadãos disse certa vez: “Nós fazemos de conta que trabalhamos e o governo faz de conta que nos paga!” O capitalismo, por outro lado, trabalha com uma forte motivação para produzir bens e serviços – a ganância inata do homem de ganhar e possuir cada vez mais. Aparentemente, através de canalizar esta força da ambição egoísta do homem, o capitalismo é muito mais bem-sucedido. Existem muitos otimistas incorrigíveis que crêem que qualquer que seja o desafio o homem sempre será capaz de superá-lo. Será? A ganância exacerbada (termo usado recentemente pelo Banco Central dos EUA para explicar a queda de grandes firmas por praticarem contabilidade enganosa e fraudulenta) está levando o capitalismo à beira da falência mundial.
  • 4. Vejamos apenas um exemplo: Países do mundo em desenvolvimento pegaram muito dinheiro emprestado dos países mais ricos e agora não conseguem tirar suas populações da miséria porque estão sob uma carga insuportável de juros. Na prática, em termos bíblicos, isto significa que as populações destes países estão escravizadas pelos países ricos. Todo o produto do seu trabalho vai embora em pagamento de juros! E para piorar as coisas, quando tentam vender seus produtos aos países ricos para adquirir divisas para pagar estes juros, estes mesmos países credores sobretaxam seus produtos para proteger a indústria deles. Parece que está tudo do jeito que os ricos querem, não é? Mal sabem que estão destruindo as bases do seu próprio sistema. Sem o crescimento econômico dos países em desenvolvimento não haverá mercado para os produtos dos países industrializados e todo o sistema corre perigo de entrar em paralisação e colapso. Parece que nem vai precisar de Deus para destruir Babilônia. A própria avareza do homem vai se incumbir disto! Portanto, se conhecemos tudo isto, o que faremos? Se sabemos que o sistema atual está sob a sentença de Deus e é só uma questão de tempo até que seja destruído, como devemos agir agora? As instruções de Deus são bem claras através de toda a Bíblia e ainda mais neste mesmo capítulo 18 do Apocalipse: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (v.4). As pragas ainda não vieram, mas os pecados há muito vêm sendo cometidos, portanto temos de tomar medidas drásticas já! As conseqüências de cedermos ao comodismo e ao conforto e de não agirmos agora são terríveis. Como exemplo podemos lembrar dos judeus na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Aqueles que perceberam o rumo que as coisas estavam tomando naqueles anos e tiraram suas famílias da Alemanha, às vezes com prejuízos altíssimos, deixando bens e carreiras para começar tudo do zero nos EUA e outros lugares, escaparam do Holocausto que destruiu a maioria. Por que muitos outros não fizeram isto? O custo era muito alto e não acreditavam que a situação chegaria a tal ponto. Da mesma forma hoje, os cristãos que começarem a perceber no horizonte a formação das nuvens escuras desta tempestade final do juízo de Deus, vão agir de forma decisiva e radical para se desvencilharem do sistema. Mas em que consistiria este distanciamento do sistema? Teríamos que abandonar nossos empregos, empresas e atividades profissionais e mudar para algum lugar no interior e comprar terra para produzir nossos próprios alimentos? Deveríamos formar comunidades rurais? Não! Pode até ser que chegue a hora em que muitos comecem a ser dirigidos por Deus a dar passos deste tipo. Mas, com
  • 5. certeza, o processo de obediência à voz do Espírito não começa desta forma. Se não acontecer uma radical mudança interior nos cristãos, de nada adiantará formar uma comunidade rural. De onde você acha que surgiu o sistema? Da inteligência e criatividade humanas motivadas pelo egocentrismo do homem sem Deus. O capitalismo é mau porque o homem é mau assim como o comunismo é mau porque o homem é mau. Portanto, se não houver uma troca de valores e princípios, formaremos uma mini-Babilônia no interior, só que muitas vezes inferior à Babilônia mundial que levou anos de esforços e aprendizagem para chegar ao ponto onde está agora. Salomão disse: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). Jesus concordou com isto quando disse que não é o que entra no homem que o contamina mas sim o que sai de dentro, do seu coração (Mt 15.11,17-20). As cadeias que nos amarram ao sistema não são essencialmente externas e sim internas. São estas amarras que precisam ser arrebentadas mas se os cristãos continuarem a ouvir o tipo de evangelho que se prega por toda parte, ao invés de serem quebradas, vão ficar cada vez mais fortes! Antes da ênfase atual sobre prosperidade, a igreja tomava uma posição de neutralidade em relação ao dinheiro e às riquezas. O assunto não era enfatizado pois cria-se que a igreja devia se preocupar com o céu e não com a terra, com a salvação da alma e não com o cuidado com o corpo. Hoje o cristão é exortado ativamente a buscar o sucesso financeiro e a realização pessoal aqui e agora e a crer que Deus vai ajudá-lo nesta busca. Ambas as posições, tanto de neutralidade ou indiferença quanto de interesse próprio, estão erradas. O dinheiro é um assunto espiritual. Não pode ser ignorado ou deixado num compartimento à parte. Deus não está preocupado apenas com o destino de nossa alma depois da morte mas principalmente com nosso caráter, nossa semelhança com ele, aqui e agora, e o dinheiro tem muito a ver com isto. Não podemos ser neutros sobre este assunto, nem correr atrás das riquezas e dos bens materiais como os descrentes fazem. Temos de buscar a vinda do reino de Deus, do senhorio de Cristo, sobre nossos corações, nossas atitudes e nossa maneira de ganhar e gastar dinheiro. Quais seriam, então, estas correntes internas que nos prendem ao sistema? Não é o nosso propósito, nem seria possível, esgotar o assunto neste artigo. Rick Joyner, no seu artigo “Saia da Prisão” (Impacto nº 4, março/abril 1999), descreve várias destas correntes que são: Idolatria ou confiar mais no dinheiro do que no Senhor, Urgência ou compulsão de comprar coisas desnecessárias, Insatisfação com o que tem, Preguiça e Mesquinhez. (Se você não tem esta edição da Impacto seria muito bom adquiri-la e estudar este artigo com atenção, pois contém princípios muito importantes.)
  • 6. Mas uma das maiores correntes que nos prendem ao sistema é a Dívida. Veja algumas das afirmações de Rick Joyner sobre este assunto: “A razão número um por que muitos cristãos não são livres para responder ao chamado de Deus para suas vidas é dívida... “O alvo do Senhor para cada um do seu povo é que seja financeiramente independente. A definição da verdadeira independência financeira é estar numa posição onde nunca temos que tomar uma decisão com base em considerações financeiras, mas simplesmente na vontade de Deus. “As riquezas materiais da terra foram dadas por Deus para abençoar o homem e fazer parte do seu domínio sobre a terra, mas ao invés disso, elas têm se levantado para dominar e escravizar o homem. Esta escravidão ao reino material nos impede de percepção e vida espirituais. É principalmente através da dívida que o mundo material tem conquistado domínio sobre o homem ocidental. Este jugo de dívida tem de ser quebrado se quisermos experimentar o poder e realidade espirituais aos quais fomos chamados.” Salomão diz: “Quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Pv 22.7, BV) Se isto era verdade em seus dias, hoje é mais ainda. Vou explicar. A dívida escraviza porque representa o gasto presente de um trabalho futuro. Contraímos dívidas porque gastamos hoje algo que ainda não ganhamos. Conseqüentemente, até a dívida ser paga, todo nosso trabalho e rendimentos realmente não pertencem mais a nós, mas aos nossos credores. Se isto é deprimente, imagine como o cenário pode piorar! Acrescente um elemento que faz esta dívida crescer exponencialmente sem qualquer ação da sua parte! Como se chama este elemento? Juros Compostos! Neste caso, além de ter de trabalhar para seu carrasco (credor!), para devolver o valor que emprestou dele, você terá de continuar trabalhando quase indefinidamente pelo privilégio de ter antegozado o fruto do seu trabalho. Pela vantagem de antecipar o usufruto de algum bem ou serviço, você acaba pagando por ele muitas vezes o seu valor! E dizem que a escravidão foi abolida! Veja nos quadros e exemplos abaixo como isto funciona: Alguém que depositou R$100,00 na poupança num banco no dia 1 de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje R$195,36 (usando-se uma taxa média de 0,7% ao mês). Se esse mesmo alguém tivesse sacado R$100,00 no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 no mesmo banco. Ou seja: Com R$100,00 de Cheque Especial, você fica devendo 9 carros populares, e com o da poupança, consegue comprar apenas 2 pneus! O sistema capitalista atual está construído neste sistema de gastar o futuro no presente e depois pagar muitas vezes mais por ele. As artimanhas, esquemas e armadilhas usadas para escravizar
  • 7. os incautos e colocá-los a serviço dos “espertos” são literalmente inumeráveis. É praticamente impossível saber a quantia exata de juros que cada um de nós está pagando, por estarem tão bem escondidos por todo canto de nossas vidas financeiras. No caso das dívidas com bancos, financiadoras e operadoras de cartões de crédito, os valores são mais explícitos. Já os juros que vêm embutidos nos preços de tudo que você compra a prazo, eletrodomésticos, viagens e automóveis, nem sempre são perceptíveis, mas nem por isto deixam de minar suas finanças. Por exemplo, quantas vezes você já viu a propaganda: “10 vezes sem juros”? Compare o mesmo produto em algum lugar que venda à vista e verá quantos juros estão embutidos no preço “sem juros”! Portanto, amado leitor, aceite estas exortações como um alerta de Deus para acordá-lo do sono para buscar a estratégia divina para se livrar dos laços deste sistema maldito. A Palavra de Deus está cheia de exortações semelhantes. João Batista clamava aos seus ouvintes para “fugirem da ira vindoura” (Mt 3.7). Pedro, no dia de Pentecoste, insistia com o povo que o ouvia dizendo: “Salvaivos desta geração perversa” (At 2.40), e Paulo exorta a Timóteo: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas (amor ao dinheiro, desejo de ficar rico – vv.9,10), e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1 Tm 6.11). Comece a sonhar com a liberdade que Deus planejou para sua vida e para todo o seu povo. Não uma liberdade para “curtir” a vida, procurar realização pessoal ou achar segurança financeira, mas a liberdade de não dever nada a ninguém e poder obedecer a Deus, seja qual for a ordem que ele lhe der. A liberdade de dar para os necessitados e ajuntar um tesouro no céu, onde o ladrão não rouba e a traça e a ferrugem não consomem. A liberdade de começar desde já a não considerar nenhum dos seus bens como o seu mas como algo que o Senhor lhe deu para cuidar e para usar para a sua glória. Sonhe com um povo dedicado ao Senhor, apaixonado por ele, e que serve uns aos outros, assim como muitas famílias naturais o fazem e como a igreja em Atos fazia. Sonhe sozinho, sonhe com Deus e sonhe com outros irmãos. Deus certamente há de dirigi-lo no caminho certo e à medida que caminhar descobrirá que muitos outros também estão sendo dirigidos para o mesmo caminho. Não existe uma fórmula mágica ou um manual de instruções que possamos seguir para garantir nossa libertação do sistema. Precisamos buscar do Senhor passos práticos e drásticos para que de fato nossos corações fiquem cada vez mais livres de todo peso e “do pecado que tão de perto nos rodeia” e para que possamos correr a carreira que nos está proposta com uma carga cada vez mais leve. Que Deus nos ajude!