Este documento discute o poder da língua, tanto para o bem quanto para o mal. Ele conta a história de um escravo que explica ao seu mestre que a língua pode ser usada para construir ou destruir relacionamentos, dependendo de como é usada. O texto também cita passagens bíblicas que ensinam sobre o uso prudente da língua e a importância das palavras que escolhemos dizer.
1. O PODER DA LÍNGUA Clique para passagem de slides Ligue o som
2. Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com um belo prato. O mercador removeu o pano e, assustado, disse: “Língua?! Este é o prato mais delicioso?”
3. O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: “A língua é o prato mais delicioso, sim, senhor. É com a língua que pedimos água, dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos...Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”...
4. O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria do seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento.
5. - Língua outra vez?! – disse espantado. -Sim, língua – respondeu o escravo – é com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos...É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe...
6. Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferidas. Palavras ferem, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio.
7. Uma palavra, uma frase, pode doer mais que a dor física. A dor física cessa com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase muitas vezes nem o tempo apaga. E, quando apaga, costuma deixar cicatrizes.
8. Jesus ensinou que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34) e advertiu: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37).
9. Tiago nos ensina : “Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro (...) Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas (...) Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procedem bênção e maldição” (Tiago3:3, 5, 9-10).
10. A palavra de Deus é rica em ensinamentos sobre o uso da língua. Lemos no Salmo 39:1: “Guardarei os meus caminhos para não pecar com a língua”. Provérbios 10:19 diz : “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente”. E Tiago 1:26 ensina: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã”.
11. Que possamos usar a língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos, nossos amigos, nosso próximo, e para perdoar a quem nos ofende, para pedir perdão a quem ofendemos, para oferecer ajuda ao necessitado, para elogiar, para ensinar, para proclamar a paz, para repelir a guerra, as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência...
12. Que nossos lábios louvem sempre ao nosso Deus e anunciem ao mundo que Ele nos amou de tal maneira que nos enviou seu filho unigênito, Jesus, para que todos os que nele crerem não pereçam, mas tenham vida eterna (João 3:16).