1. Piaget Online : a concepção do design
de aprendizagem do core curriculum a
partir da utilização do b-learning no
ensino superior
Autores: José Alberto Lencastre, António Moreira & Angélica
Monteiro
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Helena Salazar nº 2593
2. Tema abordado
O Instituto Piaget criou unidades
curriculares online (UC), estas eram
comuns em diferentes cursos (Psicologia,
Educação Básica, Enfermagem…) e de
distintas zonas geográficas ( Almada, Viseu,
Gaia…). Estas unidades curriculares
passaram para um regime de b-learning,
com forte presença online assumidas por
docentes para turmas nacionais,
independentemente das escolas ou dos
cursos a que os estudantes pertenciam.
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3. Conceitos importantes
referidos no enquadramento
No enquadramento os autores referem,
sobretudo, que o fato das unidades
curriculares estarem presentes em todas
a licenciaturas, criou uma oportunidade
de constituir comunidades de
aprendizagem nacionais, em espaço
virtual.
Referem também as principais razões
para o aumento da modalidade de b-
learning.
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4. Descrição da experiência
Para implementar as unidades
curriculares no regime b-
learning, eles
basearam-se na seguinte estrutura:
a) Conceção do design de
aprendizagem
Tiveram em conta alguns princípios:
houve componentes estruturais presentes
em todas as UC, tais como: os fóruns
«notícias» e «dúvidas», a planificação
cuidada e explícita no «Guia Pedagógico
Semestral», objetos de aprendizagem
multimédia, vídeo de apresentação,
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regulamento de avaliação das UC.
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5. b) Desenvolvimento e
implementação da UC
Foi elaborado um «Guia Pedagógico
Semestral» (conteúdos, estrutura,
recursos pedagógicos, sites, atividades a
realizar pelos estudantes e os critérios de
avaliação).
Eram disponibilizados no LMS recursos
diversificados.
Houve uma preocupação muito grande
com a definição de tarefas a realizar pelos
estudantes (aprendizagens individuais ou
coletivas). Ambientes Virtuais de Aprendizagem
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6. Houve a dinamização das salas de aula
virtuais (fóruns) através da comunicação
assíncrona (houve preocupação em haver
três tipos de padrões comunicacionais:
estudante-conteúdo, estudante-docente,
estudante-estudante).
Privilegiaram os modelos pela resolução
de problemas de Jonassen (1999) e de
Hannafin, Land & Oliver (1999)
designados respetivamente, Constructivist
learning Environments e Open Learning
Environments e os modelos de Salmon
(200) e de Garrison et al (2000).
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7. c) Avaliação
Compararam-se as notas finais
(entre o regime face a face no ano
letivo 2008/2009 e regime b-
learning no ano letivo 2009/2010).
TABELA I. Dados parciais comparativos por ano letivo das
classificações finais do 1.º semestre
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8. Metodologia adotada
A metodologia usada não está explícita
no artigo. Contudo, o que é mencionado
é que se comparou os dados estatísticos
(notas finais).
Pediu-se também aos professores para
refletirem sobre a metodologia adotada.
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9. Resultados alcançados
Compararam os dados estatísticos das notas finais
das UC em regime b-learning com as do ano
anterior em que o regime adotado foi 100 por
cento face a face, a análise sugere que a chave para
os resultados obtidos – notas ligeiramente
melhores e mais reprovações – é a participação do
estudante.
Constataram que a metodologia de b-learning é,
mais exigente e requer um tipo de competências e
disposições que muitos estudantes não estão
completamente habituados a desenvolver (o que
pode, em alguns casos, ser um obstáculo e gerar
resistências).
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10. Reconheceram que docente no regime de
b-learning, também tem que estar mais
disponível e empenhado em relação à
metodologia tradicional.
Em relação ao processo de estruturação das
atividades na UC - bottom up (tarefas que se
somam para formar um todo mais
complexo) ou top-down (concebem
atividades completas e se treinam os
estudantes em cada uma das suas
componentes) – consideram que a melhor
estratégia a adotar depende, sempre, do que
os estudantes têm que aprender.
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11. Considerações finais
Neste estudo, conclui-se que os LMS
(Moodle) permitem reequacionar o
processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, esta mudança não deve ser vista
em termos tecnológicos, mas também de
mentalidade. Esta realidade implica
repensar os papéis do docente e do
estudante.
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