O documento descreve a produção de diamantes sintéticos em laboratório, o pioneiro neste feito foi o cientista Tracy Hall, e o processo envolve submeter uma mistura de grafite e catalisador a altas temperaturas e pressões para criar diamantes idênticos aos naturais.
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
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1. Agrupamento de Escolas de Cascais
170732
Sede: Escola Secundária de Cascais
EB de Cascais EB/JI Branquinho da Fonseca EB n.º1 Aldeia de Juso EB/JI Areia-Guincho JI da Torre
FICHA FORMATIVA
CIÊNCIAS NATURAIS 7ºANO
Nome: ______________________________________________ N.º: _______ Turma:_____
Diamantes-proveta
Pelas suas características singulares, o
diamante é ideal para fabricar bisturis.
Os gumes laterais são feitos com pedras
naturais. O do centro, fabricado com uma
pedra sintética, possui um laser que
fecha os vasos sanguíneos após a
incisão.
Uma serra de diamante pode cortar um
cofre ou mesmo grossas paredes de
edifícios. Nem sequer o granito, uma
rocha comum mas de excecional dureza,
suporta a intensa carícia desta serra de
diamante, muito apreciada na
construção.
Esta imagem, obtida no microscópio,
revela como os grãos de diamante
sintético da serra se desgastam.
Sem eles, porém, fazer a incisão seria
mais laborioso e muito caro.
A notícia correu como o vento, no dia 15 de
fevereiro de 1955. A companhia General Electric
anunciava ao mundo que os seus investigadores
tinham conseguido produzir diamantes sintéticos
exatamente iguais aos que, então, se podiam
encontrar, por exemplo, nas minas do Congo belga.
Hoje, mais de 50 anos depois, o método utilizado
por Tracy Hall, artífice daquele desafio à Natureza,
continua vigente na sua essência, se bem que a
produção dependa de grandes prensas hidráulicas e
de maquinaria de alta tecnologia. Não é de
estranhar, pois trata-se de reproduzir as condições
extremas de pressão e temperatura que, ao longo de
milhares de séculos, fizeram com que, de forma
natural, o carvão se transformasse em diamante. Em
laboratório, o processo é incrivelmente mais rápido
e agressivo. Uma mistura de grafite e de um
catalisador, muitas vezes níquel, é submetida a uma
temperatura de 1500 graus, a uma pressão 60 mil
vezes superior à normal, durante uma hora. O
resultado representa o sonho de um alquimista: a
transformação da grafite em diamante. Dar com
esta chave custou a Hall anos de esforços e centenas
de ensaios. Ele próprio assegura que, quando
verificou o resultado das suas investigações, numa
manhã de dezembro de 1954, as pernas lhe
começaram a tremer de tal maneira que se viu
forçado a sentar-se. À medida que a temperatura
aumentava, o metal dissolvia a grafite e os
diamantes começavam a formar-se, a partir dos
átomos de carbono. Mais tarde, a mistura era
arrefecida e reduzia-se a pressão. Os diamantes
eram, então, separados dos restos de grafite e níquel
através de um banho de ácido.
Super Interessante, n.°36
O que são diamantes-proveta?
Quem foi o mentor que desafiou a Natureza ao produzir diamantes sintéticos?
Retira do texto o modo de produção de diamantes em laboratório.
Refere duas aplicações do diamante sintético.
Comenta a frase do texto: “(…) as pernas lhe começaram a tremer de tal maneira que se viu forçado a sentar-se (…)”.
Propõe outro título para o artigo.
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