SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
Introdução ao Armazenamento de Dados
de Experimentos em Neurociência
Amanda S. Nascimento
DCC/UFOP
Kelly R. Braghetto
DCC- IME/USP
12 de setembro de 2014
XXXVIII Reunião Anual da SBNeC
Parte 2: Uso de questionários digitais para coletar e armazenar
dados e metadados de experimentos em Neurociência
Sobre o Curso
● Material disponível em:
http://www.ime.usp.br/~kellyrb/sbnec2014/
Neste Curso Veremos ...
● Como usar questionários eletrônicos para gerenciar
dados de experimentos;
● Quais critérios usar na escolha de um Sistema de
Gerenciamento de Questionários Eletrônicos que seja
apropriado aos propósitos de um contexto de uso
específico;
● Como usar sistemas de compartilhamento de
arquivos.
Experiência no NeuroMat / INDC - UFRJ
Trabalho de desenvolvimento de um banco de dados para
armazenar de forma padronizada e segura o conjunto de
dados coletados no
Laboratório de Neurociência e Reabilitação (LabNeR)
do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC) da
UFRJ, facilitando o compartilhamento e reuso desses
dados.
Experiência no NeuroMat / INDC - UFRJ
Questionários eletrônicos (fichas de avaliação)
desenvolvidos:
● Exame físico (longitudinal)
● Avaliação da fisioterapia (longitudinal)
● Ficha de Cirurgia (procedimentos cirúrgicos
realizados e grau da lesão)
● Escala de equilíbrio de Berg, DN4, DASH,
Avaliação de lateralidade (Oldfield), ...
Antes de Começar a Criar
um Questionário Eletrônico ...
● Definir quais são os dados que se deseja coletar
– Tarefa bem difícil!
● Definir o formato de um (ou mais) questionários para a
coleta dos dados
– Tarefa ainda mais difícil!
– Coleta de metadados vs. Coleta de dados brutos
Para a Coleta de Metadados
Minimum Information (MI) Checklists
● Objetivo: promover alguma “padronização” na forma como
os experimentos são descritos, de forma a facilitar a sua
verificação, análise e interpretação pela comunidade
científica.
● Facilitam ainda a construção de base de dados estruturadas,
repositórios públicos e o desenvolvimento de ferramentas de
análise.
MIBBI
The Minimum Information for Biological and Biomedical
Investigations (MIBBI) project*:
“promotes extant efforts developing minimum information
(MI) guidelines for the reporting of biological and biomedical
science to the wider community.”
Exemplos de diretrizes MI relacionadas a Neurociência
contempladas pelo projeto MIBBI:
 MINI – para experimentos de eletrofisiologia.
 MINEMO – para experimentos de potencial evocado (ERP) /
EEG.
 MifMRI – para experimentos de fMRI.
*http://www.biosharing.org/standards/mibbi
O Projeto CARMEN* e as Diretrizes
MINI**
Checklist que identifica “informações mínimas” necessárias para
reportar o uso de eletrofisiologia em estudos de neurociência.
...
* Code Analysis, Repository & Modelling for E­Neuroscience: http://www.carmen.org.uk/
** http://www.carmen.org.uk/standards/mini.pdf
...
O Projeto NEMO* e as Diretrizes
MINEMO**
*  Neural ElectroMagnetic Ontologies: http://nemo.nic.uoregon.edu/wiki/NEMO 
** http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22180824
 MINEMO estende MINI
(Minimal Information for
Neuroscience
Investigations) para o
domínio de ERP.
 Termos das diretrizes são
explicados no NEMO, uma
ontologia formal que foi
projetada para permitir o
compartilhamento e
integração de dados de
ERP.
MIfMRI*
* http://mibbi.sourceforge.net/projects/MIfMRI.shtml 
Diretrizes do Tipo “MI”
● São uma boa referência sobre os metadados que são
indispensáveis de se armazenar
● Mas não definem:
– Como armazenar os dados
– Quais metadados são necessários para garantir a
reprodutibilidade do experimento, a possibilidade de
reúso dos dados, etc.
Para a Coleta de Dados “Brutos”
Questionários Padrão
● Oldfield (para quantificar lateralidade);
● Berg Balance Scale (para avaliar habilidades estáticas
e dinâmicas de equilíbrio);
● DN4 (Douleur Neurophatique 4) para diagnósticar
dores neuropáticas;
● DASH (Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand);
...
Antes de Começar a Criar um
Questionário Eletrônico ...
● É sempre importante verificar se já existem:
– Questionários padrão para o tipo de dado que se deseja
coletar.
– Diretrizes para reportar experimentos no domínio abordado.
●
Há na literatura diretrizes para especificar a estrutura
geral de um questionário a fim de garantir que:
– ele de fato avalie o que se pretende avaliar e
– que isso seja feito de forma confiável.
Estrutura de um Questionário
● Quais são os tipos de questões?
– Preenchimento livre
– Resposta prefixada
● Seleção única
● Múltipla escolha
…
●
Como as questões devem ser agrupadas?
● Qual a melhor ordem de apresentação das questões?
Para saber mais:
Edwards, P. (2010). Questionnaires in clinical trials: guidelines for optimal
design and administration. Trials, 11(1):1–8.
Validação de um Questionário
● Como projetar e desenvolver questionários?
● Como realizar testes pilotos para
– testar,
– revisar e
– validar
questionários?
Para saber mais:
Rattray, J. and Jones, M. C. (2007). Essential elements of questionnaire
design and development. J ClinNurs, 16(2):234–43.
Refinamento do Questionário
● Depois de especificar a estrutura geral do questionário, é
preciso refinar as características dos tipos de dados aceitos
como resposta para as questões :
– Tipos (número inteiro, número real, texto, data, etc.)
– Formatos (quantidade de digítos, caracteres separadores,
etc.)
– Valores válidos (valor mínimo, valor máximo, aceita
nulos?)
– Há outras restrições que se aplicam?
Controle do Acesso ao Questionário
● Definir quem do grupo de pesquisa vai “interagir” com os
questionários:
– Quem cria os questionários no formato eletrônico?
– Quem pode modificá-los?
– Quem pode preenchê-los?
– Quem deve ter acesso às respostas?
Questionários ou Grupos de
Perguntas Padrão
● Recomenda-se que cada laboratório ou grupo de pesquisa
defina questionários eletrônicos ou grupos de perguntas que
possam ser usados para padronizar a coleta de seus dados de
experimentos.
● Exemplo: nos questionários aplicados a voluntários de um
experimento, é necessário ter grupos padronizados de
perguntas relacionados à identificação:
– do voluntário
– do experimento
– do responsável pela aplicação do questionário
Introdução ao Armazenamento de Dados
de Experimentos em Neurociência
Dúvidas?
Parte 2: Uso de questionários digitais para coletar e armazenar
dados e metadados de experimentos em Neurociência

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Armazenamento de Dados Neuro Experimentos

Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...
Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...
Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...Pedro Príncipe
 
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...CarlosMarcondes17
 
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdfRicardoZorekDaniel1
 
Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...
 Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid... Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...
Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...Pedro Príncipe
 
Desafios da preservação de dados de pesquisa no Brasil
Desafios da preservação de dados de pesquisa no BrasilDesafios da preservação de dados de pesquisa no Brasil
Desafios da preservação de dados de pesquisa no BrasilCariniana Rede
 
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.pptFloraGoncalvesChele
 
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdf
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdfapresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdf
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdfLorramNascimento
 
NSI: Passado, Presente e Futuro
NSI: Passado, Presente e FuturoNSI: Passado, Presente e Futuro
NSI: Passado, Presente e Futuronsitechtalks
 
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...Joel S. Coleti
 
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...Cariniana Rede
 
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecas
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecasGestão de dados científicos: o papel das bibliotecas
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecasPedro Príncipe
 
Utilização das redes sociais no ensino
Utilização das redes sociais no ensinoUtilização das redes sociais no ensino
Utilização das redes sociais no ensinoMarco Freitas
 

Semelhante a Armazenamento de Dados Neuro Experimentos (20)

Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...
Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...
Estratégia Institucional para a gestão de dados de investigação na UMINHO: o ...
 
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...
Marcondes - Curadoria de dados de Pesquisa, Semana do Bibliotecário ECI-UFMG ...
 
ACC-Bioinformatica-Seminario
ACC-Bioinformatica-SeminarioACC-Bioinformatica-Seminario
ACC-Bioinformatica-Seminario
 
Pesquisa Reproduzivel
Pesquisa ReproduzivelPesquisa Reproduzivel
Pesquisa Reproduzivel
 
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf
57931578-TI-Analise-de-sistemas-Concursos.pdf
 
Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...
 Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid... Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...
Programa de diagnóstico dos SDUM na gestão de dados de investigação: comunid...
 
Palestra sobre Bioinformática
Palestra sobre BioinformáticaPalestra sobre Bioinformática
Palestra sobre Bioinformática
 
Desafios da preservação de dados de pesquisa no Brasil
Desafios da preservação de dados de pesquisa no BrasilDesafios da preservação de dados de pesquisa no Brasil
Desafios da preservação de dados de pesquisa no Brasil
 
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt
2021 10 03 Pesquisa e Sistema de Compra do Consumidor Aula 7.ppt
 
Apostila apsoo
Apostila apsooApostila apsoo
Apostila apsoo
 
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdf
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdfapresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdf
apresentacao_metricas_avaliacao_persistencia_de_dados.pdf
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
Gestão de dados de pesquisa
Gestão de dados de pesquisaGestão de dados de pesquisa
Gestão de dados de pesquisa
 
Sistemas periciais
Sistemas periciaisSistemas periciais
Sistemas periciais
 
NSI: Passado, Presente e Futuro
NSI: Passado, Presente e FuturoNSI: Passado, Presente e Futuro
NSI: Passado, Presente e Futuro
 
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...
Dicionário-piloto de Nanociência e Nanotecnologia: do corpus à disponibilizaç...
 
Wperformance 2015 (2)
Wperformance   2015 (2)Wperformance   2015 (2)
Wperformance 2015 (2)
 
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...
Esquema de suporte e gestão de dados científicos em organizações de pesquisae...
 
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecas
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecasGestão de dados científicos: o papel das bibliotecas
Gestão de dados científicos: o papel das bibliotecas
 
Utilização das redes sociais no ensino
Utilização das redes sociais no ensinoUtilização das redes sociais no ensino
Utilização das redes sociais no ensino
 

Mais de NeuroMat

Gromov and the ”ergo-brain”
Gromov and the ”ergo-brain”Gromov and the ”ergo-brain”
Gromov and the ”ergo-brain”NeuroMat
 
Hidden context tree modeling of EEG data
Hidden context tree modeling of EEG dataHidden context tree modeling of EEG data
Hidden context tree modeling of EEG dataNeuroMat
 
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data case
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data caseGoodness–of–fit tests for regression models: the functional data case
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data caseNeuroMat
 
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysis
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysisMEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysis
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysisNeuroMat
 
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1NeuroMat
 
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...NeuroMat
 
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...NeuroMat
 
Data Provenance and Scientific Workflow Management
Data Provenance and Scientific Workflow ManagementData Provenance and Scientific Workflow Management
Data Provenance and Scientific Workflow ManagementNeuroMat
 

Mais de NeuroMat (8)

Gromov and the ”ergo-brain”
Gromov and the ”ergo-brain”Gromov and the ”ergo-brain”
Gromov and the ”ergo-brain”
 
Hidden context tree modeling of EEG data
Hidden context tree modeling of EEG dataHidden context tree modeling of EEG data
Hidden context tree modeling of EEG data
 
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data case
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data caseGoodness–of–fit tests for regression models: the functional data case
Goodness–of–fit tests for regression models: the functional data case
 
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysis
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysisMEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysis
MEPHunter: Making things easier for signal visualization and analysis
 
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1
Neuroscience Experiments System - NES - Versão 0.1
 
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
 
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
Spike sorting: What is it? Why do we need it? Where does it come from? How is...
 
Data Provenance and Scientific Workflow Management
Data Provenance and Scientific Workflow ManagementData Provenance and Scientific Workflow Management
Data Provenance and Scientific Workflow Management
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

Armazenamento de Dados Neuro Experimentos

  • 1. Introdução ao Armazenamento de Dados de Experimentos em Neurociência Amanda S. Nascimento DCC/UFOP Kelly R. Braghetto DCC- IME/USP 12 de setembro de 2014 XXXVIII Reunião Anual da SBNeC Parte 2: Uso de questionários digitais para coletar e armazenar dados e metadados de experimentos em Neurociência
  • 2. Sobre o Curso ● Material disponível em: http://www.ime.usp.br/~kellyrb/sbnec2014/
  • 3. Neste Curso Veremos ... ● Como usar questionários eletrônicos para gerenciar dados de experimentos; ● Quais critérios usar na escolha de um Sistema de Gerenciamento de Questionários Eletrônicos que seja apropriado aos propósitos de um contexto de uso específico; ● Como usar sistemas de compartilhamento de arquivos.
  • 4. Experiência no NeuroMat / INDC - UFRJ Trabalho de desenvolvimento de um banco de dados para armazenar de forma padronizada e segura o conjunto de dados coletados no Laboratório de Neurociência e Reabilitação (LabNeR) do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC) da UFRJ, facilitando o compartilhamento e reuso desses dados.
  • 5. Experiência no NeuroMat / INDC - UFRJ Questionários eletrônicos (fichas de avaliação) desenvolvidos: ● Exame físico (longitudinal) ● Avaliação da fisioterapia (longitudinal) ● Ficha de Cirurgia (procedimentos cirúrgicos realizados e grau da lesão) ● Escala de equilíbrio de Berg, DN4, DASH, Avaliação de lateralidade (Oldfield), ...
  • 6. Antes de Começar a Criar um Questionário Eletrônico ... ● Definir quais são os dados que se deseja coletar – Tarefa bem difícil! ● Definir o formato de um (ou mais) questionários para a coleta dos dados – Tarefa ainda mais difícil! – Coleta de metadados vs. Coleta de dados brutos
  • 7. Para a Coleta de Metadados Minimum Information (MI) Checklists ● Objetivo: promover alguma “padronização” na forma como os experimentos são descritos, de forma a facilitar a sua verificação, análise e interpretação pela comunidade científica. ● Facilitam ainda a construção de base de dados estruturadas, repositórios públicos e o desenvolvimento de ferramentas de análise.
  • 8. MIBBI The Minimum Information for Biological and Biomedical Investigations (MIBBI) project*: “promotes extant efforts developing minimum information (MI) guidelines for the reporting of biological and biomedical science to the wider community.” Exemplos de diretrizes MI relacionadas a Neurociência contempladas pelo projeto MIBBI:  MINI – para experimentos de eletrofisiologia.  MINEMO – para experimentos de potencial evocado (ERP) / EEG.  MifMRI – para experimentos de fMRI. *http://www.biosharing.org/standards/mibbi
  • 9. O Projeto CARMEN* e as Diretrizes MINI** Checklist que identifica “informações mínimas” necessárias para reportar o uso de eletrofisiologia em estudos de neurociência. ... * Code Analysis, Repository & Modelling for E­Neuroscience: http://www.carmen.org.uk/ ** http://www.carmen.org.uk/standards/mini.pdf ...
  • 10. O Projeto NEMO* e as Diretrizes MINEMO** *  Neural ElectroMagnetic Ontologies: http://nemo.nic.uoregon.edu/wiki/NEMO  ** http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22180824  MINEMO estende MINI (Minimal Information for Neuroscience Investigations) para o domínio de ERP.  Termos das diretrizes são explicados no NEMO, uma ontologia formal que foi projetada para permitir o compartilhamento e integração de dados de ERP.
  • 12. Diretrizes do Tipo “MI” ● São uma boa referência sobre os metadados que são indispensáveis de se armazenar ● Mas não definem: – Como armazenar os dados – Quais metadados são necessários para garantir a reprodutibilidade do experimento, a possibilidade de reúso dos dados, etc.
  • 13. Para a Coleta de Dados “Brutos” Questionários Padrão ● Oldfield (para quantificar lateralidade); ● Berg Balance Scale (para avaliar habilidades estáticas e dinâmicas de equilíbrio); ● DN4 (Douleur Neurophatique 4) para diagnósticar dores neuropáticas; ● DASH (Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand); ...
  • 14. Antes de Começar a Criar um Questionário Eletrônico ... ● É sempre importante verificar se já existem: – Questionários padrão para o tipo de dado que se deseja coletar. – Diretrizes para reportar experimentos no domínio abordado. ● Há na literatura diretrizes para especificar a estrutura geral de um questionário a fim de garantir que: – ele de fato avalie o que se pretende avaliar e – que isso seja feito de forma confiável.
  • 15. Estrutura de um Questionário ● Quais são os tipos de questões? – Preenchimento livre – Resposta prefixada ● Seleção única ● Múltipla escolha … ● Como as questões devem ser agrupadas? ● Qual a melhor ordem de apresentação das questões? Para saber mais: Edwards, P. (2010). Questionnaires in clinical trials: guidelines for optimal design and administration. Trials, 11(1):1–8.
  • 16. Validação de um Questionário ● Como projetar e desenvolver questionários? ● Como realizar testes pilotos para – testar, – revisar e – validar questionários? Para saber mais: Rattray, J. and Jones, M. C. (2007). Essential elements of questionnaire design and development. J ClinNurs, 16(2):234–43.
  • 17. Refinamento do Questionário ● Depois de especificar a estrutura geral do questionário, é preciso refinar as características dos tipos de dados aceitos como resposta para as questões : – Tipos (número inteiro, número real, texto, data, etc.) – Formatos (quantidade de digítos, caracteres separadores, etc.) – Valores válidos (valor mínimo, valor máximo, aceita nulos?) – Há outras restrições que se aplicam?
  • 18. Controle do Acesso ao Questionário ● Definir quem do grupo de pesquisa vai “interagir” com os questionários: – Quem cria os questionários no formato eletrônico? – Quem pode modificá-los? – Quem pode preenchê-los? – Quem deve ter acesso às respostas?
  • 19. Questionários ou Grupos de Perguntas Padrão ● Recomenda-se que cada laboratório ou grupo de pesquisa defina questionários eletrônicos ou grupos de perguntas que possam ser usados para padronizar a coleta de seus dados de experimentos. ● Exemplo: nos questionários aplicados a voluntários de um experimento, é necessário ter grupos padronizados de perguntas relacionados à identificação: – do voluntário – do experimento – do responsável pela aplicação do questionário
  • 20. Introdução ao Armazenamento de Dados de Experimentos em Neurociência Dúvidas? Parte 2: Uso de questionários digitais para coletar e armazenar dados e metadados de experimentos em Neurociência