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SISTEMÁTICA VEGETAL
Conceitos e nomenclatura botânica
Métodos e princípios
...aula passada
Introdução à botânica sistemática
  Código Internacional de Nomenclatura
   Botânica
    Princípios, Recomendações e Regras
Pronúncia
 Divisão: Magnoliophyta
 Classe: Magnoliopsida
 Sub classe: Rosidae
 Ordem: Rosales
 Sub-ordem: Rosineae
 Família: Rosaceae
 Sub-família: Rosoideae
 Tribo: Roseae
 Sub-tribo: Rosinae
 Gênero: Rosa
 Espécie: Rosa gallica L.
 Variedade: Rosa gallica var. versicolor Thory
Nome dos táxons
Gênero: pode ser o nome de uma pessoa
 latinizado
Regras:
  Terminação em vogal:
    Botelou - Bouteloa
    Colla – Collaea
  Terminação em consoante:
    Klein – Kleinia
    Lobel - Lobelia
Epíteto específico: pode ser um nome em
 comemoração a uma pessoa
Regras:
  Não se usa o epíteto específico de forma
   isolada, somente em combinação com o
   gênero.
  Um mesmo epíteto pode vir junto a diferentes
   nomes genéricos. Ex. Anthemis arvensis;
   Anagalis arvensis.
    arvensis = dos campos cultivados
Cada epíteto deve estar no mesmo gênero
 gramatical (masculino, feminino ou neutro) do
 nome genérico. Ex. Lathyrus hirsutus, Lactuca
 hirsuta, Vaccinium hirsutum
As terminações mais frequentes são:

   Masculino     alb-us      nig-er       brev-is      ac-er
   Feminino       alb-a      nig-ra       brev-is      ac-ris
    Neutro       alb-um     nig-rum       brev-e       ac-re

    Ex. Lathyrus hirsutus, Lactuca hirsuta, Vaccinium hirsutum
Epítetos comemorativos:


Terminação vogal (exceto a), se adiciona -i.
  Ex. Joseph Blake – Aster blakei


Terminação em vogal -a, se adiciona -e.
  Ex. Mr. Balansa – balansae


Terminação em consoante diferente de -er, se
 adiciona -ii. Se é uma mulher, -iae.
  Ex. Tuttin – tuttinii
Terminação em consoante -er, se adiciona -i.
  Ex. Boissier – boissieri


Se o nome se usa como adjetivo, a
 terminação deve coincidir com o gênero.
  Rubus cardianus (F. Wallace Card)
  Chenopodium boscianum (Augustin Bosc)
Epítetos descritivos:


Relacionados com a cor: albus, aureus,
 luteus, niger, virens, viridis


Relacionados com a orientação: australis,
 borealis, meridionalis, orientalis


Relacionados com a geografia: africanus,
 alpinus, alpestris, hispanicus, ibericus,
 cordubensis
Relacionados com o hábito: arborescens,
 caespitosus, procumbens


Relacionados com o habitat: arvensis,
 campestris, lacustres


Relacionados com as estações:
 automnalis, vernalis


Relacionados com o tamanho: exiguus,
 minor, major, robustus
Quer nomear uma nova espécie?
Quais são os requisitos?
1. As espécies devem ser nomeadas em
   formato binominal, em latim ou latinizado e
   não deve duplicar outro nome que já exista


2. A categoria do nome deve ser claramente
   indicada


3. Um espécime tipo deve ser designado
4. A espécie deve ser descrita em latim ou em
   outra língua e acompanhada de uma breve
   diagnose em latim. Livro: Botanical latin, de
  Stearn (1992)


5. Todas as informações devem ser validamente
   publicadas. Porém, não é valida em publicações
   tipo catálogo, jornal, e-mail etc.


O FATO DO NOME SER VALIDAMENTE PUBLICADO NÃO
GARANTE QUE ELE SEJA NECESSARIAMENTE O NOME
CORRETO PARA UMA ESPÉCIE EM PARTICULAR.
MÉTODOS E PRINCÍPIOS DE
SISTEMÁTICA BIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO (GERAL):
  Agrupar, organizar e nomear
  Construção de chaves de classificação para a
   identificação desses organismos


Diversos tipos de classificação:
  Propriedades medicinais
  Hábitats preferenciais
  Filogenia – relações evolutivas
Classificação
  Localizar uma entidade em um sistema de
   inter-relações logicamente organizado;
  Sistema hierárquico: compondo-se de
   grandes e inclusivos organismos
Identificação
  Envolve determinar se uma planta
   desconhecida pertence a um grupo já
   conhecido de plantas
  Registrar informações sobre a planta:
    Notas
    Fotografias
    Coleta de um espécime
COMO AS FILOGENIAS SÃO
CONSTRUÍDAS?
Evolução
 Sucessão de descendentes modificados
 Separação de linhagens
Cada ponto representa um indivíduo. As linhas se
estendem de baixo para cima a partir de cada planta em
direção aos seus descendentes. No ano 4 a população se
divide em duas, ocorrendo mutações em cada uma delas.
Diagramas ramificados
Determinando a história evolutiva
Descrever a evolução – desenrolar
Inferências a acontecimentos passados
  Análise das espécies existentes atualmente
   que apresentam proximidade em relação a
   caracteres herdáveis
Avaliação de similaridade – base da
 sistemática
Critérios de similaridade
Podemos considerar duas estruturas como
 similares:
  Se elas encontrarem-se em posição similar em ambos
   os organismos
  Se apresentarem similaridade em nível de estrutura
   celular e histológica
  Se estão ligadas por meio de formas intermediárias
   dessas estruturas


Critérios de similaridade de Remane - homologia
Homologia
Sentido restrito: homologia significa identidade
 por meio de descendência.
  Caráter homólogo entre um grupo de espécies –
   todas estas espécies herdaram tal caráter a partir
   de um ancestral comum
Nem todas as similaridades observadas serão
 resultados da homologia
  Similaridades estruturais podem evoluir
   independentemente em plantas não relacionadas
   que vivem em ambientes semelhantes
Caracteres, estados de caracteres e redes
Caráter:
  Número de fendas na superfície do pólen




  Pétalas
        monoclamídea                   diclamídea
Estado de caráter
  3 fendas na superfície do pólen




  Pétalas fusionadas
Diagrama de Venn
Rede
Matriz




OS ESTADOS DE CARACTERES SÃO USADOS PARA PREENCHER A MATRIZ
Árvores evolutivas e enraizamento




 Assemelha-se a uma linha do tempo
 Leitura da rede: direita para esquerda e vice-versa, do centro
  para extremidade
 Não é possível identificar quais modificações são mais recentes
  ou antigas
Como podemos transformar essa rede
em uma árvore evolutiva?
Dê as opções de enraizamento
O comprimento do cladograma deve ser o
 mesmo da rede e todas as conexões devem ser
 as mesmas
Dificuldades...

A posição da raiz é feita em função do estudo dos
 fósseis
O simples fato de que uma planta extinta tenha
 sido fossilizada não significa que sua linhagem
 tenha se originado antes das linhagens referentes
 às plantas atuais
  Coexistência
  Linhagem extinta e fossilizada morreu primeiro


QUANDO AS LINHAGENS DIVERGIRAM???
As árvores são enraizadas mediante o uso de um
 organismo aparentado ao grupo que está sendo
 estudado: um grupo externo


A partir de então, assume-se que:
  O grupo-interno está mais intimamente relacionado
   entre eles do que com o grupo externo (ou seja, o
   grupo-externo deve ter se separado da linhagem do
   grupo-interno antes da diversificação deste)


  Se um grupo-externo é adicionado a uma rede, o
   ponto no qual ele se posiciona é definido como a raiz
   da árvore.
 TODAS AS PLANTAS
  ILUSTRADAS SÃO PLANTAS
  COM FLORES


 CYCADALES, GNETALES E
  GINKGOS (GIMNOSPERMAS)
  SÃO OS PARENTES ATUAIS
  MAIS PRÓXIMOS
Conífera
 Não possuem pétalas ou flores
Grão de pólen não é tricolpado




                                  Se encaixa
                                    na raiz
Sinapomorfia




Indica monofilia, pois todos os descentes da
 árvore o possui
Plesiomorfia

   ESTADO DE
    CARÁTER
PLESIOMÓRFICO
  NÃO INDICA
   RELAÇÕES
EVOLUTIVAS DO
   GRUPO EM
     ESTUDO



           PARA ESTE GRUPO, PÓLEN TRICOLPADO É UM
                 ESTADO DE CARÁTER ANCESTRAL
Resumindo...
Caracteres são observados e divididos em
 estado de caracteres
A partir desses estados constroem-se um
 Diagrama de Venn, uma Matriz ou uma Rede
 ramificada
Inclusão de um grupo-externo
Enraizamento para produção do cladograma


Na prática não é tão fácil... Surgem outros
 problemas>>>>>
PARALELISMO E REVERSÃO
Paralelismo: ocorrência de estados de caráter
 similares em organismos não-relacionados
Reversão: quando um estado de caráter
 derivado é revertido para o estado ancestral


Sinônimo de HOMOPLASIA
Assumindo que:
COLPOS                 INFLORESCÊNCIA    NÚMERO
 PLANTAS                 PÉTALAS
             DO PÓLEN                 EM CAPÍTULO?    COTILÉDONES

 Estrela
               <3         Livres          Não             2
vermelha
  Estrela
               <3         Livres          Não             1
 dourada
 Estrela
               <3       Fusionadas        Não             1
 branca
Em círculo      3         Livres          Não             2
   Em
                3       Fusionadas        Não             2
quadrado
Em losango      3       Fusionadas        sim             2
                          Não        Não aplicável
 conífera      <3                                         >2
                        aplicável
E se...




          Modifica-se uma única vez



           COMO DETERMINAR QUAL
            DAS DUAS HIPÓTESES É A
                  CORRETA?
PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA
Princípio de simplicidade
  Regra: Navalha de Occam
    Não desenvolva uma hipótese mais
     complexa do que necessária para explicar os
     dados


  Este princípio nos conduz a preferir a menor
   das hipóteses
Na maioria dos casos reais diversas redes são
 possíveis e não fica imediatamente óbvia a
 solução que aponta qual delas será a mais
 curta.
  Algoritmos computacionais
    PHYLIP (Felsentein 1989)
    NONA (Goloboff 1993)
    PAUP 4.0 (Swofford 2000)
APROFUNDAMENTO
“
    Classificação filogenética e
    outros métodos taxonômicos
                                   ”
     Angiosperm Phylogeny Group
     Cronquist’s System
     Thorne’s System
Sistemas Filogenéticos
1858 - "The Origin of Species" de Charles Darwin
A teoria evolutiva teve um enorme impacto e
 os taxonomistas começam a integrar conceitos
 evolutivos nas classificações.
De uma forma consciente tenta-se arranjar as
 plantas em grupos naturais, numa sequência
 evolutiva, que parte do mais simples para o
 mais complexo
Falta de registros fósseis
Sistema de Engler (1844-1930)

Plantas agrupadas em várias divisões, muitas
                                                        SISTEMA DE A. ENGLER
                                                  Divisões: I. Schyzophyta
 das quais eram grupos de algas.                            II. Myxomycetes
                                                           III. Flagellatae
                                                           IV. Dinoflagellatae
                                                           ?. Silicoflagellatae

Engler rejeitava totalmente a ideia de
                                                           V. Heterocontae
                                                          VI. Bacillariophyta
 redução secundária, acreditando que as                   VII. Conjugatae
                                                          VIII. Chlorophyceae
 flores simples e unissexuais, eram primitivas.           IX. Charophyta
                                                          X. Phaeophyceae
                                                         XI. Rhodophyceae
                                                         XII. Eumycetes
O seu sistema de classificação foi revisto              XIII. Rchegoniatae
                                                        Subdivisão 1ª. Bryophyta
 várias vezes e editado em sucessivas edições,          Subdivisão 2ª. Pteridophyta

 como "Sylabus der Pflanzenfamilien", tendo o            XIV. Embryophyta siphonogama
                                                        Subdivisão 1ª. Gymnospermae
 último volume sido publicado em 1964.                  Subdivisão 2ª. Angiospermae
                                                          Classe 1ª. Monocotyledoneae
                                                          Classe 2ª. Dicotyledoneae
Charles Edwin Bessey (1845-1915)
A evolução tanto pode ser uma progressão como
 regressão dos caracteres;
 A evolução não abrange todos os órgãos ao
 mesmo tempo. De um modo geral temos os
 caracteres mais primitivos e evoluídos, com
 relação:
  ao hábito (porte)
  a estrutura do vegetal
   flores, frutos e sementes
John Hutchinson (1868-1932)


Propunha um sistema de classificação
 semelhante ao de Bessey, mas diferindo em
 alguns pontos.


Deriva as angiospermas de um hipotético
 ancestral denominado “proangiospérmicas” –
 plantas de transição entre Angiospermas e
 Gimnospermas.
Arthur Cronquist (1919-1992)
                                         Divisão Magnoliophyta


                                           5. Lilliidae

                  4. Zingiberidae



           3. Commelinidae




  2. Arecidae



 1. Alismatidae


                           Liliopsida                              Magnoliopsida
                      (Monocotiledôneas)                          (Dicotiledôneas)



Em 1981 publica The Integrated System of Classification of Flowering Plants
Classe Magnoliopsida
                                       subclasse Magnoliidae

      Dahlgren 1932-1986
                                       superordem Magnolianae
                                       superordem Nymphaeanae
                                       superordem Ranunculanae
                                       superordem Caryophyllanae
                                       superordem Polygonanae
                                       superordem Plumbaginanae
                                       superordem Malvanae
Em 1981 Publicou A revised            superordem Violanae
                                       superordem Theanae
 Classification of the Angiosperms     superordem Primulanae
                                       superordem Rosanae

 with Comments on the correlation      superordem Proteanae
                                       superordem Myrtanae
                                       superordem Rutanae
 between Chemical and other            superordem Santalanae
                                       superordem Balanophoranae
 Character.                            superordem Aralianae
                                       superordem Asteranae
                                       superordem Solananae
                                       superordem Ericanae
                                       superordem Cornanae
                                       superordem Loasanae
Seu sistema foi mais utilizado para   superordem Gentiananae
                                       superordem Lamianae

 as Monocotiledôneas.                  superordem Alismatanae
                                       superordem Triuridanae
                                       superordem Aranae
                                       superordem Lilianae
                                       superordem Bromelianae
                                       superordem Zingiberanae
                                       superordem Commelinanae
                                       superordem Arecanae
                                       superordem Cyclanthanae
Sistemas Filogenéticos

Os Sistemas de Cronquist, Dahlgren e de outros
 autores da mesma época são enciclopédicos
 quanto à base de dados usada em sua
 restruturação.


 Todas as fontes de evidência contribuíram:
 Morfologia, Anatomia, Embriologia, Morfologia
 do pólen, Bioquímica, Química, Fisiologia, etc.


Atualmente: Técnicas moleculares
The Angiosperm Phylogeny Group
           APG I (1998) e II (2003)

BASE DE DADOS:
 Morfologia
 Sequências de rRNA (genes 18S –1800bp-e 26S –
  3300bp)
 Sequências de rbcL (gene exclusivo das plantas,
  presente no DNA de seus cloroplastos)
 Sequências de atpB (responsável pela síntese de
  ATP
APG II (2003)
Sistemática Vegetal: Conceitos e Nomenclatura Botânica

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Sistemática Vegetal: Conceitos e Nomenclatura Botânica

  • 1. SISTEMÁTICA VEGETAL Conceitos e nomenclatura botânica Métodos e princípios
  • 2. ...aula passada Introdução à botânica sistemática Código Internacional de Nomenclatura Botânica Princípios, Recomendações e Regras
  • 3. Pronúncia  Divisão: Magnoliophyta  Classe: Magnoliopsida  Sub classe: Rosidae  Ordem: Rosales  Sub-ordem: Rosineae  Família: Rosaceae  Sub-família: Rosoideae  Tribo: Roseae  Sub-tribo: Rosinae  Gênero: Rosa  Espécie: Rosa gallica L.  Variedade: Rosa gallica var. versicolor Thory
  • 4. Nome dos táxons Gênero: pode ser o nome de uma pessoa latinizado Regras: Terminação em vogal: Botelou - Bouteloa Colla – Collaea Terminação em consoante: Klein – Kleinia Lobel - Lobelia
  • 5. Epíteto específico: pode ser um nome em comemoração a uma pessoa Regras: Não se usa o epíteto específico de forma isolada, somente em combinação com o gênero. Um mesmo epíteto pode vir junto a diferentes nomes genéricos. Ex. Anthemis arvensis; Anagalis arvensis. arvensis = dos campos cultivados
  • 6. Cada epíteto deve estar no mesmo gênero gramatical (masculino, feminino ou neutro) do nome genérico. Ex. Lathyrus hirsutus, Lactuca hirsuta, Vaccinium hirsutum As terminações mais frequentes são: Masculino alb-us nig-er brev-is ac-er Feminino alb-a nig-ra brev-is ac-ris Neutro alb-um nig-rum brev-e ac-re  Ex. Lathyrus hirsutus, Lactuca hirsuta, Vaccinium hirsutum
  • 7. Epítetos comemorativos: Terminação vogal (exceto a), se adiciona -i. Ex. Joseph Blake – Aster blakei Terminação em vogal -a, se adiciona -e. Ex. Mr. Balansa – balansae Terminação em consoante diferente de -er, se adiciona -ii. Se é uma mulher, -iae. Ex. Tuttin – tuttinii
  • 8. Terminação em consoante -er, se adiciona -i. Ex. Boissier – boissieri Se o nome se usa como adjetivo, a terminação deve coincidir com o gênero. Rubus cardianus (F. Wallace Card) Chenopodium boscianum (Augustin Bosc)
  • 9. Epítetos descritivos: Relacionados com a cor: albus, aureus, luteus, niger, virens, viridis Relacionados com a orientação: australis, borealis, meridionalis, orientalis Relacionados com a geografia: africanus, alpinus, alpestris, hispanicus, ibericus, cordubensis
  • 10. Relacionados com o hábito: arborescens, caespitosus, procumbens Relacionados com o habitat: arvensis, campestris, lacustres Relacionados com as estações: automnalis, vernalis Relacionados com o tamanho: exiguus, minor, major, robustus
  • 11. Quer nomear uma nova espécie? Quais são os requisitos? 1. As espécies devem ser nomeadas em formato binominal, em latim ou latinizado e não deve duplicar outro nome que já exista 2. A categoria do nome deve ser claramente indicada 3. Um espécime tipo deve ser designado
  • 12. 4. A espécie deve ser descrita em latim ou em outra língua e acompanhada de uma breve diagnose em latim. Livro: Botanical latin, de Stearn (1992) 5. Todas as informações devem ser validamente publicadas. Porém, não é valida em publicações tipo catálogo, jornal, e-mail etc. O FATO DO NOME SER VALIDAMENTE PUBLICADO NÃO GARANTE QUE ELE SEJA NECESSARIAMENTE O NOME CORRETO PARA UMA ESPÉCIE EM PARTICULAR.
  • 13. MÉTODOS E PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA BIOLÓGICA
  • 14. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO (GERAL): Agrupar, organizar e nomear Construção de chaves de classificação para a identificação desses organismos Diversos tipos de classificação: Propriedades medicinais Hábitats preferenciais Filogenia – relações evolutivas
  • 15. Classificação Localizar uma entidade em um sistema de inter-relações logicamente organizado; Sistema hierárquico: compondo-se de grandes e inclusivos organismos
  • 16. Identificação Envolve determinar se uma planta desconhecida pertence a um grupo já conhecido de plantas Registrar informações sobre a planta: Notas Fotografias Coleta de um espécime
  • 17. COMO AS FILOGENIAS SÃO CONSTRUÍDAS? Evolução Sucessão de descendentes modificados Separação de linhagens
  • 18. Cada ponto representa um indivíduo. As linhas se estendem de baixo para cima a partir de cada planta em direção aos seus descendentes. No ano 4 a população se divide em duas, ocorrendo mutações em cada uma delas.
  • 20. Determinando a história evolutiva Descrever a evolução – desenrolar Inferências a acontecimentos passados Análise das espécies existentes atualmente que apresentam proximidade em relação a caracteres herdáveis Avaliação de similaridade – base da sistemática
  • 21. Critérios de similaridade Podemos considerar duas estruturas como similares: Se elas encontrarem-se em posição similar em ambos os organismos Se apresentarem similaridade em nível de estrutura celular e histológica Se estão ligadas por meio de formas intermediárias dessas estruturas Critérios de similaridade de Remane - homologia
  • 22. Homologia Sentido restrito: homologia significa identidade por meio de descendência. Caráter homólogo entre um grupo de espécies – todas estas espécies herdaram tal caráter a partir de um ancestral comum Nem todas as similaridades observadas serão resultados da homologia Similaridades estruturais podem evoluir independentemente em plantas não relacionadas que vivem em ambientes semelhantes
  • 23. Caracteres, estados de caracteres e redes Caráter: Número de fendas na superfície do pólen Pétalas monoclamídea diclamídea
  • 24. Estado de caráter 3 fendas na superfície do pólen Pétalas fusionadas
  • 26. Rede
  • 27. Matriz OS ESTADOS DE CARACTERES SÃO USADOS PARA PREENCHER A MATRIZ
  • 28. Árvores evolutivas e enraizamento  Assemelha-se a uma linha do tempo  Leitura da rede: direita para esquerda e vice-versa, do centro para extremidade  Não é possível identificar quais modificações são mais recentes ou antigas
  • 29. Como podemos transformar essa rede em uma árvore evolutiva? Dê as opções de enraizamento O comprimento do cladograma deve ser o mesmo da rede e todas as conexões devem ser as mesmas
  • 30.
  • 31. Dificuldades... A posição da raiz é feita em função do estudo dos fósseis O simples fato de que uma planta extinta tenha sido fossilizada não significa que sua linhagem tenha se originado antes das linhagens referentes às plantas atuais Coexistência Linhagem extinta e fossilizada morreu primeiro QUANDO AS LINHAGENS DIVERGIRAM???
  • 32. As árvores são enraizadas mediante o uso de um organismo aparentado ao grupo que está sendo estudado: um grupo externo A partir de então, assume-se que: O grupo-interno está mais intimamente relacionado entre eles do que com o grupo externo (ou seja, o grupo-externo deve ter se separado da linhagem do grupo-interno antes da diversificação deste) Se um grupo-externo é adicionado a uma rede, o ponto no qual ele se posiciona é definido como a raiz da árvore.
  • 33.  TODAS AS PLANTAS ILUSTRADAS SÃO PLANTAS COM FLORES  CYCADALES, GNETALES E GINKGOS (GIMNOSPERMAS) SÃO OS PARENTES ATUAIS MAIS PRÓXIMOS
  • 34. Conífera Não possuem pétalas ou flores Grão de pólen não é tricolpado Se encaixa na raiz
  • 35. Sinapomorfia Indica monofilia, pois todos os descentes da árvore o possui
  • 36. Plesiomorfia ESTADO DE CARÁTER PLESIOMÓRFICO NÃO INDICA RELAÇÕES EVOLUTIVAS DO GRUPO EM ESTUDO PARA ESTE GRUPO, PÓLEN TRICOLPADO É UM ESTADO DE CARÁTER ANCESTRAL
  • 37. Resumindo... Caracteres são observados e divididos em estado de caracteres A partir desses estados constroem-se um Diagrama de Venn, uma Matriz ou uma Rede ramificada Inclusão de um grupo-externo Enraizamento para produção do cladograma Na prática não é tão fácil... Surgem outros problemas>>>>>
  • 38. PARALELISMO E REVERSÃO Paralelismo: ocorrência de estados de caráter similares em organismos não-relacionados Reversão: quando um estado de caráter derivado é revertido para o estado ancestral Sinônimo de HOMOPLASIA
  • 40. COLPOS INFLORESCÊNCIA NÚMERO PLANTAS PÉTALAS DO PÓLEN EM CAPÍTULO? COTILÉDONES Estrela <3 Livres Não 2 vermelha Estrela <3 Livres Não 1 dourada Estrela <3 Fusionadas Não 1 branca Em círculo 3 Livres Não 2 Em 3 Fusionadas Não 2 quadrado Em losango 3 Fusionadas sim 2 Não Não aplicável conífera <3 >2 aplicável
  • 41. E se... Modifica-se uma única vez COMO DETERMINAR QUAL DAS DUAS HIPÓTESES É A CORRETA?
  • 42. PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA Princípio de simplicidade Regra: Navalha de Occam Não desenvolva uma hipótese mais complexa do que necessária para explicar os dados Este princípio nos conduz a preferir a menor das hipóteses
  • 43. Na maioria dos casos reais diversas redes são possíveis e não fica imediatamente óbvia a solução que aponta qual delas será a mais curta. Algoritmos computacionais PHYLIP (Felsentein 1989) NONA (Goloboff 1993) PAUP 4.0 (Swofford 2000)
  • 45. Classificação filogenética e outros métodos taxonômicos ” Angiosperm Phylogeny Group Cronquist’s System Thorne’s System
  • 46. Sistemas Filogenéticos 1858 - "The Origin of Species" de Charles Darwin A teoria evolutiva teve um enorme impacto e os taxonomistas começam a integrar conceitos evolutivos nas classificações. De uma forma consciente tenta-se arranjar as plantas em grupos naturais, numa sequência evolutiva, que parte do mais simples para o mais complexo Falta de registros fósseis
  • 47. Sistema de Engler (1844-1930) Plantas agrupadas em várias divisões, muitas SISTEMA DE A. ENGLER Divisões: I. Schyzophyta das quais eram grupos de algas. II. Myxomycetes III. Flagellatae IV. Dinoflagellatae ?. Silicoflagellatae Engler rejeitava totalmente a ideia de V. Heterocontae VI. Bacillariophyta redução secundária, acreditando que as VII. Conjugatae VIII. Chlorophyceae flores simples e unissexuais, eram primitivas. IX. Charophyta X. Phaeophyceae XI. Rhodophyceae XII. Eumycetes O seu sistema de classificação foi revisto XIII. Rchegoniatae Subdivisão 1ª. Bryophyta várias vezes e editado em sucessivas edições, Subdivisão 2ª. Pteridophyta como "Sylabus der Pflanzenfamilien", tendo o XIV. Embryophyta siphonogama Subdivisão 1ª. Gymnospermae último volume sido publicado em 1964. Subdivisão 2ª. Angiospermae Classe 1ª. Monocotyledoneae Classe 2ª. Dicotyledoneae
  • 48. Charles Edwin Bessey (1845-1915) A evolução tanto pode ser uma progressão como regressão dos caracteres;  A evolução não abrange todos os órgãos ao mesmo tempo. De um modo geral temos os caracteres mais primitivos e evoluídos, com relação: ao hábito (porte) a estrutura do vegetal  flores, frutos e sementes
  • 49. John Hutchinson (1868-1932) Propunha um sistema de classificação semelhante ao de Bessey, mas diferindo em alguns pontos. Deriva as angiospermas de um hipotético ancestral denominado “proangiospérmicas” – plantas de transição entre Angiospermas e Gimnospermas.
  • 50. Arthur Cronquist (1919-1992)  Divisão Magnoliophyta 5. Lilliidae 4. Zingiberidae 3. Commelinidae 2. Arecidae 1. Alismatidae Liliopsida Magnoliopsida (Monocotiledôneas) (Dicotiledôneas) Em 1981 publica The Integrated System of Classification of Flowering Plants
  • 51. Classe Magnoliopsida subclasse Magnoliidae Dahlgren 1932-1986 superordem Magnolianae superordem Nymphaeanae superordem Ranunculanae superordem Caryophyllanae superordem Polygonanae superordem Plumbaginanae superordem Malvanae Em 1981 Publicou A revised superordem Violanae superordem Theanae Classification of the Angiosperms superordem Primulanae superordem Rosanae with Comments on the correlation superordem Proteanae superordem Myrtanae superordem Rutanae between Chemical and other superordem Santalanae superordem Balanophoranae Character. superordem Aralianae superordem Asteranae superordem Solananae superordem Ericanae superordem Cornanae superordem Loasanae Seu sistema foi mais utilizado para superordem Gentiananae superordem Lamianae as Monocotiledôneas. superordem Alismatanae superordem Triuridanae superordem Aranae superordem Lilianae superordem Bromelianae superordem Zingiberanae superordem Commelinanae superordem Arecanae superordem Cyclanthanae
  • 52. Sistemas Filogenéticos Os Sistemas de Cronquist, Dahlgren e de outros autores da mesma época são enciclopédicos quanto à base de dados usada em sua restruturação.  Todas as fontes de evidência contribuíram: Morfologia, Anatomia, Embriologia, Morfologia do pólen, Bioquímica, Química, Fisiologia, etc. Atualmente: Técnicas moleculares
  • 53. The Angiosperm Phylogeny Group APG I (1998) e II (2003) BASE DE DADOS: Morfologia Sequências de rRNA (genes 18S –1800bp-e 26S – 3300bp) Sequências de rbcL (gene exclusivo das plantas, presente no DNA de seus cloroplastos) Sequências de atpB (responsável pela síntese de ATP