1. Sistemática dos seres vivos
Classificação artificial baseia-se num número reduzido de características.
Classificação natural baseia-se nas características estruturais dos organismos.
Estes 2 tipos de classificação não consideram a evolução nem o fator tempo
que lhes está associado. Como têm um carácter fixista e estático designam-se por
classificações horizontais.
Classificação filogenética
Baseia-se em ideias evolucionistas e os seres são classificados não apenas de
acordo com a sua afinidade estrutural e morfológica, mas também de acordo com a
sua história evolutiva.
Tentam agrupar os seres vivos de acordo com o grau de parentesco entre eles
permitindo construir árvores filogenéticas. Pode ser designada por classificação
vertical, uma vez que procuram refletir o carácter dinâmico das transformações dos
organismos ao longo do tempo.
Classificação fenética
Não se preocupa com as relações de parentesco. Baseia-se em caracteres
diretamente observáveis ou morfológicos, observam o máximo de características
possíveis. É uma classificação horizontal. Pode ser representada por diagrama
encaixante, dendograma ou chave dicotómica. Taxonomia numérica.
Classificação filética ou cladística
Representa-se por cladogramas. Baseia-se em ideias evolutivas e critérios
morfológicos. Dá importância às relações filogenéticas. Classificação dinâmica e
vertical.
Taxonomia
Ramo da biologia que se dedica à identificação e classificação dos grupos de
seres vivos e respetiva nomenclatura segundo critérios definidos. Se compararmos as
características de diferentes seres vivos de forma a definir a sua linha evolutiva
entramos no campo da sistemática, ou seja, da biologia comparativa.
Existem 30 taxas diferentes (por exemplo infraordem; subespécie; superclasse…)
Reino  Filo  Classe  Ordem  Família  Género  Espécie
Regras da nomenclatura
Espécies  sistema de nomenclatura binominal
Tem sempre 2 palavras
1ª palavra  substantivo que corresponde ao género (inicial maiúscula)

2. 2ª palavra  epíteto específico ou restritivo específico; adjetivo (inicial
minúscula)
3ª palavra  pode ou não apresentar o nome ou inicial do biólogo que deu o
nome à espécie
Ex.: Macaca irus Cuvier
A designação dos diferentes grupos taxonómicos é feita em latim.
Todos os taxa superiores à espécie possuem uma designação uninominal,
escrita com inicial maiúscula.
O nome das famílias, nos animais, é obtido acrescentando idae à raiz do
nome de um dos géneros. Nas plantas é utilizado o sufixo aceae. Por
exemplo: o cão pertence à família Canidae e o carvalho pertence à
família Fagaceae.
Evolução dos Reinos
Aristóteles
o Animalia e Plantae
Haeckel
o Animalia; Plantae e Protista
Copeland
o Animalia; Plantae; Protista e Monera
Whittaker
Reino
Monera
Tipo de
célula
Procarionte
Organização
estrutural
Unicelulares
solitários ou
coloniais
Protista
Eucarionte
Fungi
Eucarionte
Animalia
Eucarionte
Unicelulares
solitários ou
coloniais e
multicelulares
Multicelulares
(a maioria)
Multicelulares
Plantae
Eucarionte
Multicelulares
Tipo de nutrição
Autotróficos (foto e
quimiossíntese)
Heterotróficos
(absorção)
Autotróficos
(fotossíntese)
Heterotróficos
(absorção e ingestão)
Heterotróficos
(absorção)
Heterotrófico
(ingestão)
Autotróficos
(fotossíntese)
Interação nos
ecossistemas
Produtores e
microconsumidores
Produtores; micro e
macroconsumidores
Microconsumidores
Macroconsumidores
Produtores
Classificação natural
Classificação biológica em que a formação dos grupos se baseia no maior
número possível, agrupando assim os seres vivos mais relacionados entre si.
Classificação artificial
Classificação biológica baseada em caracteres apresentados pelos seres vivos,
agrupando assim seres vivos com bastantes diferenças entre si.