O documento discute os conceitos de guias espirituais e fenômenos espirituais. Afirma que (1) não é possível que um espírito bom abdique do céu para ser guia de alguém, e um espírito ruim não aceitaria sofrer como guia; (2) os guias que se apresentam são espíritos elementares em fase de evolução, que frequentam centros espíritas para se divertirem, sem ter conhecimento suficiente para ajudar; e (3) os fenômenos espirituais existem devido
2. Diante da promessa divina de que os bons vão para o
céu e os maus vão para o inferno:
(1) Você, se considerado bom ao término de sua vida
nesta terra, após ter passado por todas as agruras e,
mesmo assim, levado uma vida de retidão para ter a
recompensa de estar ao lado dos seus no
céu...Considerando tudo isso, eu pergunto: você
deixaria de lado esta chance e escolheria uma
pessoa qualquer que você nem conhece e se tornaria
seu guia 24 horas por dia durante o resto da vida
desta pessoa?Mais uma vez pergunto: seja sincero
consigo, você faria isso?Abdicava do céu e da
presença de Deus para ser um guia espiritual de uma
pessoa que você não conhece?
3. Há uma regra básica na vida humana: não
guiamos nem nossos filhos.Falamos: “bom,
agora você cresceu, tem que caminhar com as
próprias pernas, trabalhar e criar sua própria
família”.Nem mesmo quando o filho era menor,
você ficava 24 horas por dia guiando-o. Sabe-
se que, numa sala de aula, ninguém pode, a
não ser o professor, ensinar. Se um de nós
fizesse isso, seria como passar cola,e isso
seria incorreto. Portanto, é incorreto um guia
adiantar conhecimento a um médium.
Outra questão: você já viu algum santo como
Jesus , Buda, Chico Xavier e outros
aparecerem nesta terra ou serem guias de
algum médium?
4. (2) Você, considerado não muito bom, sabendo que vai
para o inferno ou purgatório, aceitaria ser guia espiritual
de uma pessoa que você não conhece pelo resto da vida
desta pessoa? Aceita? Aqui tem outra regra básica da
vida humana: ninguém, seja quem for, bom ou mau, quer
sofrer. Há sempre a tentativa de fugir do sofrimento a
qualquer custo. E se o custo for ser um guia
espiritual,você aceitaria, claro. Sejamos sinceros!
(3) Os guias que se apresentam nos centros espíritas são
formas de vida humana elementares. A vida humana e
todas as vidas neste planeta,na sua origem, têm fases:
infantil, pré-adolescente, adolescente, maduro e velho.
5. (4)Porque você acha que um guia índio,preto velho ou
outro, cuja única forma de vida que conhece é aquela
que ele,no passado,viveu, sendo seu guia, te ajudaria?
O que ele sabe de nosso modo de vida hoje, se ele
nunca a viveu? Para saber sobre algo, sejamos
encarnados ou espíritos, é preciso ter prática, é
preciso ter vivido. Prática é conhecimento. Senão o
fosse, como espíritos sentaríamos em uma nuvem e
ficaríamos observando o povo aqui em baixo para
aprender. Mas não é assim que acontece. Nós
encarnamos para que, na pratica e no intercâmbio com
outros, possamos adquirir conhecimento
6. (5) Eles (os guias) freqüentam estes ambientes
porque é festa, tem atabaques, dança, charutos e
bebidas.Enquanto aguardam a próxima fase de
evolução, são como crianças que estão de férias,
se divertem. Mas eles existem!. Pessoas
descobriram isso e tentam de alguma forma
manipulá-los em proveito próprio.
7. (6) Mas talvez perguntem: o que são estes fenômenos
espirituais que existem? Estes fenômenos existem
pela presença de um grande espírito universal, não
importando sua religião, quem você seja, bom ou mau,
o que você pensa, o que você faz. Somos todos iguais
aos olhos de Deus.Ele assume a forma e satisfaz seu
desejo. Ele nos foi prometido por ninguém mais que
Jesus. No evangelho de João, capitulo14, versículo16,
Ele disse: “eu rogarei ao pai, e ele vos dará outro
consolador,para que fique convosco para sempre”.Seu
nome é FÉ,( Santa Fé). Se você acredita que o guia tal,
exu tal,o santo tal, vai te curar, a santa Fé se
transforma neste guia e te cura. Ele é aquilo em que
você crê. Bom seria que você particularmente
escolhesse um nome e o batizasse, para que em suas
orações você chame o tal nome e diga: “eu te
agradeço pela graça recebida”. Quanto ao bom ou
mau, este é um outro assunto e não cabe mencioná-lo
aqui.
Milton Rodrigues dos Santos10/08/2015