Um tsunami é uma série de ondas de água causada por um grande deslocamento de volume de água, geralmente provocado por terremotos ou erupções vulcânicas. Tsunamis podem causar grandes catástrofes em regiões costeiras devido ao seu enorme volume de água e energia. Países desenvolvidos possuem equipamentos para detectar a formação e propagação de tsunamis e alertar a população para que possa se deslocar de áreas de risco.
2. Definição
As tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de
energia, que podem ocorrer nos oceanos. Elas são provocadas por
um grande deslocamento de água que ocorre após uma
movimentação de placas tectônicas abaixo dos oceanos. Estes
terremotos marítimos, conhecidos como maremotos, deslocam
uma grande quantidade de energia formando uma ou mais ondas
(tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, podendo
provocar catástrofes.
Atualmente, vários países possuem equipamentos capazes de
identificar a formação e propagação de tsunamis. Com dados
destes tipos, os governos podem adotar planos para deslocar
populações de áreas de risco, que possam ser atingidas por estas
ondas gigantes.
3. Um tsunami (em japonês: 津波, lit. "onda de porto") ou maremoto (do latim: mare, mar
+ motus, movimento) é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um
grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são
uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico; aproximadamente 195 eventos desse tipo
foram registrados.[1] Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis
podem devastar regiões costeiras.
Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos
nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e
outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.
O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar tsunami a sismos
submarinos,[2][3] mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até
o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos
antigos geológicos, geográficos e oceanográficosreferem-se a tsunamis como "ondas
sísmicas do mar".
Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones
tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar
as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão
atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode
assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda
desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.
4. Nos últimos anos, este termo caiu em desuso,
especialmente na comunidade científica, porque
tsunami realmente nada têm a ver com as marés.
O termo outrora popular deriva de sua aparência
mais comum, que é a de
um macaréuextraordinariamente alto. Tsunamis e
marés produzem ondas de água que se movem em
terra, mas no caso do tsunami o movimento da
água em terra é muito maior e dura por um longo
período, dando a impressão de uma maré
extremamente alta.
Existem apenas algumas outras línguas que têm
uma palavra nativa para esse tipo de onda.
Na língua tamil, a palavra é aazhi peralai.
Na língua achémé ië beuna ou alôn
buluëk[5] (Dependendo do dialeto. Note que
na língua austronésia tagalo, uma língua
importante nas Filipinas, alon significa "onda"). Na
ilha Simeulue, fora da costa ocidental de Sumatra,
na Indonésia, na língua defayan a palavra
é semong, enquanto na língua sigulai é emong.[
5. Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas
tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e
deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável
que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes
(construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre
porque os limites construtivos ou conservadores em geral não
perturbam o deslocamento vertical da coluna de
água. Sismos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos
tsunamis.
Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto
mar e um comprimento de onda muito longo (muitas vezes centenas
de quilômetros de comprimento), sendo por isso que geralmente
passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira
ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 polegadas)
acima do normal superfície do mar. Eles crescem em altura quando
atingem águas mais rasas, em um processo deempolamento da onda
descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado
de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas
costeiras.
6. As ondas geradas por ventos corriqueiros e ondas de gravidade têm
um comprimento de onda (comprimento entre as cristas) de cerca de 100metros e
uma altura de alguns centímetros. Entretanto, um tsunami em alto mar tem um
comprimento de onda de cerca de 200 km. Essa onda pode viajar a mais de
800 km/h, mas devido ao seu grande comprimento de onda, seu período (intervalo
de tempo entre a passagem de uma crista e outra no mesmo local) pode durar de
20 a 30 minutos, e a amplitude de onda pode não passar de um metro.[7] Isso torna
difícil a detecção de tsunamis em águas profundas. Navios raramente notam a sua
passagem.
À medida que o tsunami se aproxima da costa e as águas se tornam rasas,
o empolamento da onda comprime a própria onda e sua velocidade diminui para
menos de 80 km/h. Seu comprimento de onda diminui para menos de 20 km e sua
amplitude cresce significativamente, produzindo uma onda claramente visível.
Com o advento do tsunami sobre águas cada vez mais rasas, a velocidade da
onda diminui pouco a pouco, podendo desacelerar para menos de 20 km/h. Seu
comprimento de onda pode diminuir para apenas alguns metros e sua amplitude
pode alcançar mais de 10 metros; a altura da onda pode variar dependendo da
intensidade do tsunami e do relevo da plataforma continental. Exceto para os
tsunamis muito grandes, a onda, ao se aproximar, não quebra, mas assemelha-se
a um macaréu de grande velocidade.[
7. A explosão do Krakatoa
Ver artigo principal: Krakatao
A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas tsunami geraram-se a
partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano
Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos,América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha. Nas costas
das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que
influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva. Actualmente, esta zona é
designada por reserva natural Ujung Kulon. O vulcão se desintegrou totalmente e, desde 1927, no mesmo local
do Krakatoa, surgiu oAnak Krakatau (filho de Krakatoa), que cresce cerca de cinco metros por ano, hoje alcançando 800
metros de altura e frequentemente ativo.[10]Suas ondas destruíram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que
orientava os navegantes, restando apenas sua base. A 50 metros dali, um novo farol foi construído.
[editar]22 de Maio de 1960: o tsunami chileno
O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado,[11] ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando
um dos mais destruidorestsunamis do século XX. Morreram por volta de 250 mil pessoas.
[editar]12 de Julho de 1993: Hokkaido
Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de
um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número
indeterminado.
Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação
em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos
sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites.
8. Messias Mendes, O Tsunami. 1.ed . Campo Grande – Ms
Fonte de pesquisa: Google Brasil
http://wwwmessiasmendes.blogspot.com