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A IDEIA DE
TRANSFERÊNCIA
EM FREUD
ALESSANDRA MATOS
MARCOS PAULO PESSOA
Fevereiro - 2014
O conceito de transferência em Freud
Transferência é quando o sujeito envolve o
analista em seu processo de análise. (Kaufmann,
1996, p. 548)
O paciente vê no seu analista o retorno – a
reencarnação – de algumas figuras importantes
de sua infância ou de seu passado e
consequentemente a ele transfere sentimentos
e reações que sem dúvida se aplicavam a esse
modelo. (Cunha, 1970, p. 215)
O conceito de transferência em Freud
Que
são
as
transferências?
São
reimpressões, reproduções das emoções e
dos fantasmas que devem ser desvelados e
feitos conscientes a medida que progride a
análise; o característico delas é a substituição
de uma pessoa anteriormente conhecida
pela pessoa do médico. (Freud, 1996, p.279)
A transferência e o surgimento da
psicanálise
• O amor transferencial é característico
da neurose
• O caso “Ana O”.
• A insistência do amor de transferência
como propulsora da técnica analítica.
A transferência é, antes de tudo, um ato
de resistência.
Inferimos desta experiência que a ideia transferencial
penetrou na consciência à frente de quaisquer outras
associações possíveis, porque ela satisfaz a
resistência...
Reiteradamente,
quando
nos
aproximamos de um complexo patogênico, a parte
desse complexo capaz de transferência é empurrada
em primeiro lugar para a consciência e defendida com
a maior obstinação. (Freud, 2010, p. 138)
O que caracteriza o amor transferencial
A representação do afeto reprimido de sua
infância, o qual é induzido no processo
analítico através do inconsciente, sendo
direcionado ao analista.
Dificuldades e contratransferência
O analista terá dificuldade em lidar
com a transferência afetuosa e as
resistências. Tendo que trabalhar as
contratransferências, ou seja, seus
próprios embaraços no decorrer do
processo analítico com o paciente.
Como manejar o amor de transferência
O
analista
deve
ouvir
o
paciente, conservar o conteúdo, tratar
como irreal, e não ceder aos encantos da
sedução.
É válido refletir sobre a importância da
transferência de amor, e que para muitos
analistas resistir seja uma tarefa difícil.
Método complexo, mas indispensável
para o tratamento analítico.
Referências
CUNHA, J. Dicionário de termos de psicanálise de Freud. Porto
Alegre: Editora Globo, 1970.
FREUD, S. . Estudos sobre a histeria. Rio de Janeiro: Imago.
(Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud). 1996

________ A dinâmica da transferência. In: Obras completas, vol.
10. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
________ Observações sobre o amor transferencial. In: Obras
completas, vol. 10. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
KAUFMANN, P. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado
de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1996

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Transferência em Freud

  • 1. A IDEIA DE TRANSFERÊNCIA EM FREUD ALESSANDRA MATOS MARCOS PAULO PESSOA Fevereiro - 2014
  • 2. O conceito de transferência em Freud Transferência é quando o sujeito envolve o analista em seu processo de análise. (Kaufmann, 1996, p. 548) O paciente vê no seu analista o retorno – a reencarnação – de algumas figuras importantes de sua infância ou de seu passado e consequentemente a ele transfere sentimentos e reações que sem dúvida se aplicavam a esse modelo. (Cunha, 1970, p. 215)
  • 3. O conceito de transferência em Freud Que são as transferências? São reimpressões, reproduções das emoções e dos fantasmas que devem ser desvelados e feitos conscientes a medida que progride a análise; o característico delas é a substituição de uma pessoa anteriormente conhecida pela pessoa do médico. (Freud, 1996, p.279)
  • 4. A transferência e o surgimento da psicanálise • O amor transferencial é característico da neurose • O caso “Ana O”. • A insistência do amor de transferência como propulsora da técnica analítica.
  • 5. A transferência é, antes de tudo, um ato de resistência. Inferimos desta experiência que a ideia transferencial penetrou na consciência à frente de quaisquer outras associações possíveis, porque ela satisfaz a resistência... Reiteradamente, quando nos aproximamos de um complexo patogênico, a parte desse complexo capaz de transferência é empurrada em primeiro lugar para a consciência e defendida com a maior obstinação. (Freud, 2010, p. 138)
  • 6. O que caracteriza o amor transferencial A representação do afeto reprimido de sua infância, o qual é induzido no processo analítico através do inconsciente, sendo direcionado ao analista.
  • 7. Dificuldades e contratransferência O analista terá dificuldade em lidar com a transferência afetuosa e as resistências. Tendo que trabalhar as contratransferências, ou seja, seus próprios embaraços no decorrer do processo analítico com o paciente.
  • 8. Como manejar o amor de transferência O analista deve ouvir o paciente, conservar o conteúdo, tratar como irreal, e não ceder aos encantos da sedução. É válido refletir sobre a importância da transferência de amor, e que para muitos analistas resistir seja uma tarefa difícil. Método complexo, mas indispensável para o tratamento analítico.
  • 9. Referências CUNHA, J. Dicionário de termos de psicanálise de Freud. Porto Alegre: Editora Globo, 1970. FREUD, S. . Estudos sobre a histeria. Rio de Janeiro: Imago. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud). 1996 ________ A dinâmica da transferência. In: Obras completas, vol. 10. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. ________ Observações sobre o amor transferencial. In: Obras completas, vol. 10. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. KAUFMANN, P. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1996