2. AVISO LEGAL
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4. É 2013 Elsevier Editora Ltda.
Traduçüiautorizadado idiomainglêsda ediçãopublicadapor Mosby -
um selo editorialElsevierInc.
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ISBN: 978-35-352-6877-5
Copyright!É 2012 by lriosliy,an imprintofElsevierInc.
CopyrightÉ¡ 2007,2002, 1994 by Biosby,Inc-,an aiüliateofElsevier Inc.
This edition ofÀCLS Study Guide, 4th edition,byBarbara Aehlert is published by arrangementwithElsevier
Inc_
ISBN: 973-0-323-08449-9
Capa
Interñcefsergir) Liuatei
Edrmraç'in Eletrônica
'lhomsonDiggital
Else-vierEditoraLtda.
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NOTÀ
Como as novas pesquisas e a :xperiêndaampliamo mimo conhedmento,pode haver necessidadede alteraç%
dos métodos de pesquisa., das práticasprofissionaisou do tratamento médico.Tanto médicosquanto pesqui-
sadores devem sempre basear-seem sua própria e conhecimentopara avaliare empregarquaisquer
informações,métodos,substânciasou experimentosdescritos neste texto. Ao utilizarqualquer informaçãoou
métudmdevemser criteriosos corn relação a sua própria segurançaou a segurançade outras pessoas,incluindo
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administração,e as contraindicaçüs.É responsabilidadedo médico,com base em sua experiênciapessoal e no
mnhedmentxide seus pacientes,determinaras posolohgiaae o melhortratamentoparacadaprudente individual-
mente, e adotar todas as precauções¡ de segurançaapropriadas.
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0 Editor
CIP-BRASIL.CATALOGAÇÃO-NA-FÚNTE
SINDICATONACIONAL DOS EDITORES DE IJTFROS,R]
A191::
Aehlert,Barbara
ÀCLS,suporte avançadode vida em cardiologia : emergenciaem cardiologia1' Barbara.Àehlert ', [traduçãode
BiancaTanise da FUntouIaJ-- Rio de Janeiro : Elsevier,2013.
il.;28 cm
Traduçãode: ACLS,studyguide,4ti1 ed
Incluibihliogaña
ISBN 973-35-352-6877-5
l. Emergêndastzardiacas-
Exames - Guias de estudo. 2. Sistema cardiovascular -
Doenças.
3. Ressuscitação cardíaca -
Exames -
Guias de estudo. I. Título.
12-5445. CDD:61612025
CDU: 616.12-Ú83.98
5. -q
REVISÃO CIENTÍFICA E TRADUÇÃO -___
SUPERVISÃO DA REVISÃO CIENTÍFICA
FatimaGil Ferreira
Enfermeira,Diretora do Serviçode Educação da Coordenação de Enfermagemdo Instituto
do Coração do Hospital das Clínicasda Faculdadede Medicina da USP (inCor-HCFNIUSP)
Mestre em Fundamentosde Enfermagempela Escola de Enfermagemda Universidade
de São Paulo (EEUSP)
instrutora de Suporte Básico de Vida (SBV) pelo Laboratóriode Simulação e Treinamentoem
EmergênciasCardiovascularesdo inCor-HCFNIUSP e da AmericanHeart Association
REVISÃO CIENTÍFICA
Ana Paula llulllol (Gap. 1)
Enfermeiragraduadapela EEUSP
Especialistaem Enfermagemem Cardiologiapelo inCor-HCFNÍÍJSP
instrutora em Simulação Clínicapelo ClinicalSimulation Center,Harvard,EUA
Doutoranda em Educação em Saúde pelo Departamentode ClínicaMédica da Universidade Estadual
dc Campinas(UNICAMP),SP
Coordenadorado Centro de Simulação e dos Laboratóriosda Escola de Ciênciasda Saúde
da Universidade AnhembiMorumbi,SP
Elaine Peixoto (cap. 6)
EnfermeiraEspecialista em Cardiologiae AdministraçãoHospitalar
Especialistaem Enfermagemem Cardiologiapelo inCor-HCFNÍÍJSP
Líder do Centro integrado de Saúde da Universidade AnhembiMorumbi,SP
instrutora dos cursos Suporte Básico de Vida (BLS) e Suporte Avançadode Vida
em Cardiologia(ACLS)da AHA
Especializandaem AdministraçãoHospitalarpelo Centro Universitário São Camilo,SP
FatlmaGII Ferreira (Glossário,Índloe, Pós-teste e Pré-leste)
.hillanade Llma Lopes (Estudosde caso -
parte)
Enfermeirado Serviçode Educação da Coordenaçãode Enfermagemdo inCor-HCFNÍUSP
Especialistaem Enfermagemem Cardiologiapela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Mestre e Doutorandapela UNIFESP
instrutora do curso BLS pela AHA
Ludlmlla Bmnórlo (Gap.3)
Especialistaem Cardiologiapelo inCor-HCFNIUSP
Graduadapela Universidade Federal de Alfenas(Unifàl),MG
instrutora dos cursos ACLS e BLS da AI-LA
Maria FranolleneSilvaSouza (cap.2)
Enfermeirada UTi de CardiologiaPediátricae CardiopaüasCongênitasdo Adultodo inCor-HCFLÍUSP
instrutora dos cursos BLS e Suporte Avançadode Vida em Pediatria(PALS) da AHA
Especialistaem EnfermagemCardiovascularpelo insútuto Dante Pazzanesede Cardiologia,SP
6. vi REVISÃO CIENTÍFICA E TRADUÇÃO
Rita de cassia Gengo e Silva (Estudos de caso -
parte)
Enfermeirado Serviçode Educação da Coordenaçãode Enfermagemdo InCor-HC-FNIUSP
Professora Doutora do Departamentode EnfermagemMédico-cinirgicada EEUSP
Doutora e Mestre em Ciênciaspela FMUSP
ThaiianeFacholiPolastri (cap. 4)
Especialistaem Enfermagemem Cardiologiapelo InCor-HCFNÍUSP
Enfermeirado Laboratório de Treinamentoe Simulaçãoem EmergênciasCardiovasculares
do lnCor-HCFMUSP
Instrutora dos cursos BLS e ACLS em Cardiologia
Vanessa Santos Sallal (Gap.5)
Enfermeirado Serviçode Educação do InCor-HCFINWSP
Enfermeira Especialistaem Cardiologiapela UNIFESP
Instrutora dos cursos BLS e ACLS pela MIA
TRADUÇÃO
AlexandreAldighieriSoares (Estudos de caso)
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio deJaneiro
Residênciaem ClínicaMédicapelo Hospital NavalMarcílio Dias,R]
Residênciaem Endocrinologiapelo instituto Estadual de Diabetes e EndocrinologiaLuiz Capziglione
(IEDE),R]
AlexandreEduardo Gomes Marques (cap. 1)
Médico Intensivista
AnnJuliaFerretti-Garcia(Índice)
Prrgficiengrem Inglêspela Universidade de Cambridge,Reino Unido
Especialistaem Cirurgia :TraumatologiaBucomaxilofacialpelo Instituto Metodista de Ensino Superior, SP
Especialistaem Traduçãopela Faculdadede Filosofia,Letras e Ciências Humanasda USP (FFLCH-USP)
Mestre em Linguisticapela PontifíciaUniversidade Católicade São Paulo(PUC-SP)
Doutoranda em Traduçãodo Departamentode LínguasModernas da FFLCH-USP
Cirurgiã-dentisü formadapela Faculdadede Odontologiada USP
TradutoraIntérprete graduadapelo UrúFMU-SP
Professora do Curso de Pós-graduaçãoem Traduçãoda Unibero-
Anhanguera;UNINOVEe Claretianas
BlancaTarrisseda Fontoura (cap.6, Pós-teste e Pré-teste)
Tradutora,R]
Edda M. Palmeim (cap. 2)
Formada em Medicina pela UFRJ
Feííawsbábem Alergiae Imunologiapela Creighton University,Nebraska,EUA
Fernando Diniz Mundim (cap.3 -
parte)
ProfessorAdjuntodo Instituto de Psiquiatriada Faculdadede Medicina da UFRJ
Maria Inês Corrêa Nascimento(Gap.5)
Bacharelem TraduçãoBilínguepela PontiÉcía Universidade do Rio deJaneiro (PUC-Rio)
ATAMember252612
Portuguese Languageand Medical Divisions
Patricia Dias Fernandes(Gap.4)
ProfessoraÀsstxziada do Instituto de Ciências Biomédicas(ICE) da UFRJ
Biomédicapela Universidade do Rio deJaneiro mNI-RIO)
Mestre e Doutora em QiímicaBiológicapelo Departamentode BioquímicaMédica da UFRJ
Pós-doutoraem Imunologiapelo Departamentode Imunologiada USP
RenataSoavone de Oliveira (cap.3 -
parte)
Doutora em ImLmologiapela USP
Sergio Jesus-Garcia (Gap. 3 -
parte -
e Glossário)
Médico pela Santa Casa de Ivlisericórdiade São Paulo (Santa Casa SP)
Especialistaem Otorrinolaringologiapela Santa Casa SP
7. Dedicoa
Meupai,Boblg;R. Maboney
Por sua inyiroção,orientação, amor e apoio
8
Em memoriade:
Meu avô,joímDallasMoboney,
e meus tios
Williamforro!!Maboneye DonaldC. Mabonej;
9. AGRADECIMENTOS g-g.
A transformaçãodos manuscritos em um livro é uma tarefa formidável,mas para a equipe de Editoriale Pro-
duçãoda Elsevier,é uma tareíà Meus sinceros agradecimentosa LauraBaylesse Andrea Campbellpor
suas sugestões,orientaçãoe paciênciadurante o desenvolvimentoe produção desta obra. Um agradecimento
especial aos revisores do manuscrito que forneceram comentários e sugestões imprescindíveis.
Gostariade agradecerespecialmenteestes instrutores,que compartilhama mesmafilosofiade ensinarACLS
como eu: AndrewBaírd,CEP;EileenBlackstone,CEP;LynnBrowne-Wagner,RN; RandyBudd,CEP;Joanna
Burgan, CEPfIhomasCole,CEP; Niño: Connor,CEP; PaulHoneyweil,CEP;JamesJohnson,CEP; Stephen
Knox,CEP;JusünLawrence,CEP;BillLoughran,RN;TerenoeMason,RN; Sean Newton,CEP;AxithouyPino;
JanPost,RN;GregRuiz,CEP;GarySmith,MD;DavidSmckton,CEP; KevinTaussig,CEP;EdTimne,CEP;
NickyTreece,RN; e MaryalieeWitzel, RN.
10. AGRADECIMENTOS DOS EDITORES -___
Os editores gostariam de reconhecer e agradecer os muitos revisores,que dedicaram inúmerashoras para
revisar este livro. Seus comentários foram inestimáveis no desenvolvimentoe aperfeiçoamentodo manus-
crito.
Peter Gonnlclt,EMT-H EMT IÍC ReylonMeeks, RN, PhD
Captain-ChathamFire Rescue ClinicalNurse Specialist/FireChief
Chatham,Massachusetts BlankChildren'sHospital/PleasantHillFire
AdjunctFaculty Deparunent
Cape Cod CommunityCollege Pleasant Hill,Iowa
West Barnestable,Massachusetts
Jeff Messernle, PS
Jon S. cooper, Paramedic,HGEE Clinicallnstruclaor
Lieutenant SpencerHospital
Baltimore City FÍIC Department Spencer,Iowa
Baltimore,Maryland
Deborah L Petly,BS, CICP, EMT-P UC
Janet FNÍS, RN, BSN, CEN, TNS, EMT-P ParamedicTrainingOfficer
TrainingOiiioer St. Charles CountyAmbulanceDistrict
New HavenAmhulance District St. Peters,Missouri
New Haven,Missouri
Warren J. Porter, MS, BA LP NREMTP
MarkGOMSÍEÍII,RN, MSN, EMT-F ÍÍC Director,Clinicaland Education
EmergencyServices ClinicalNurse Specialist AmericanMedical Response- South Region
and EMS Coordinator Arlington,Tocas
WilliamBeaumontHospital
Grosso Pointe,Ivlichigan Erik J. Usher, RN, BS, CEN, CPEN,EMT-P, UFRN
FlightNurse
Terryl.. Horrocks, BS, NREMT-P Bay-Bite
Captain St. Petersburg,Florida
Baltimore City Fire Department
Baltimore,Maryland
11. I-
SOBRE A AUTORA g-g_
Barbara Aehlert, RN, BSPA.,é president::da SouthwcstEMS Education,Inc., cm Phoenix,Arizona,c cm
Purslcy,Texas,nos Estados Unidos. Enfermeirahá mais de 35 anos, com experiênciaclínicaem enfermagem
médico-cirúrgicac de cuidados críticos e em educação pré-hospitalar,Barbara é instrutora ativa de RCP,
Primeiros Socorros, Paramédica,ACLS e PALS (suporte dc vida avançadoem pediatria),c possui interesse
:special em ensinar a identificararritmiasbásicase ACLS para enfermeirosc paramédicos.
xi
13. APRESENTAÇÃOÀ 4a EDIÇÃO
Fizmeu primeirocurso de Suporte Avançadode Vida em Cardiologia(ACLS)há muitos anos. Fiqueiapavo-
rada (eperdida) durante todo o curso. Apesarde ter me preparadoe estudado váriassemanasantes do curso, as
informaçõesque eu liapareciamter sido escritas em outro idioma.Não encontravarecursos para "traduzi-las”
de forma que me fossem úteis. O curso consistia em demoradas palestras ministradas pelos instrutores que
liam os :Jide: e ofereciam poucas perspectivas úteis. A parte mais memorável do curso foi “Tratamentodo
Paciente",na qualcadaparticipante do curso era avaliadoindividualmentepor um instrutor. mais veteranos
provavelmentese lembramdaquela época.) Enfermariame esquecerei dessa
Independentementedo tempo que gastei estudando,no momento em que a porta se fechou atrás de mim,
fiquei uma pilhade nervos. O instrutor tentava esgotar de todas as maneiras qualquerpossível autoconfiança
que eu pudesse ter para tratar um pacienteem uma emergênciacardíaca.Fui capaz de responderas pergun-
tas que me foram feitas até o momento em que ñti apresentadaa um pacientecom bradicardiasintomática.
A auopinanão funcionou(marca-passotranscutâneonü era uma opção disponível)e o fannacorecomendado
naquelaépoca era isoproterenol. Eu sabia disso. O que eu não conseguia lembrarera se o isoproterenolera
administrado em mcg/min (correto) ou mg/min.Tenteia sorte e respondimg/min. Como essa foi a decisão
errada,disseram-meque eu estava reprovadano curso e que precisariamarcar a minha participação em outro
curso de 2 dias.
Antes de voltar para casa, reHeti,por alguns minutos, sobre o que tinha acontecidoe o que poderiater
feito de diferente para mudar o resultado. Naquele dia prometi a mim mesma que seria uma instrutora de
ACLS e que descobriria uma forma de ensinar os conceitos de forma útil à prática dos proíissionais
da saúde, em um ambienteamistoso e de modo que os participantes se entusiasmassemcom o curso -
e não
se apavorassem.
Os anos se passaram e tornei-me uma instrutora de ACLS apaixonada.No final de cada curso, os parti-
cipantes frequentementeescreviam em suas avaliaçõesque um guiapara estudo teria sido útilna preparação
para as aulas.Essas sugestões resultaram em um texto básico com informaçõesde algumaspáginas que, por
fim, se tornariaum livro - este livro.
Esta obra destina-se ao uso de paramédicos,estudantes de enfermageme de medicina,técnicos de ECG,
profissionaisde enfermageme outros da área da saúde, que trabalham em departamentosde emergência,uni-
dades de terapiaintensiva,unidadesde recuperaçãopós-anestésica,centros cirúrgioos e unidadesde telemetria
que estão se preparandopara um curso de ACLS.A 4** ediçãodeste livro tem por base:
'
as diretrizes da American Heart Association para ressuscitação cardiopulmonar(RCP) e aten-
dimento cardiovascularde emergência(ACE);
° o consenso internacionalsobre a ciência de RCP e ACE com recomendaçõesde tratamento;e
° outras recomendaçõesde tratamentoou pesquisasbaseadasem evidênciacitadas na seção como referências
nos capítulos relevantes.
Elaborado para ser utilizadoem conjunto com o curso de ACLS para o aluno da American Safety and
HealthInstitute (ASI-H) este livro podeser usado como materialcomplementarpelos participantesdos cursos
de ACLS oferecidos pofoutasorganizações.
Este guia para estudo consiste em duas seções principais.Na primeiraparte, os capítulos 1 a 6 fornecem
o “por quê",
:duquancâcjii;e o
“como”bparaos
::tudoílcàlecasos na segunda parte. das 50
qppstuàãsàpr::
pós-testes,c a capí contem o jetivos apre 'zagem e um questionário so re o tema or .
respostas e as justificativasde todas as perguntas são encontradas no texto.
Já foi provadoque, para aprender como se fazalgo,não basta aprendera teoria,deve-se realmentefazerna
prática.A oportunidadede "praticar"as habilidadesensinadasem um curso de ACLS e tomar decisões sobre
os cuidados com os pacientesé fornecida em dez estudos de casos apresentados em um curso de ACLS. Os
estudos de casos não pretendemabrangertodas as possíveisque podemconstar em um curso de ACLS
14. xiv Apresentaçãoà 4° Edição
reaL Em vez disso,são apresentadoscomo exemplospara ajuda-loa compreenderas informaçõespassadasna
seção preparatóriadeste texto. Para auxilia-loa preparar-separa o curso de ACLS,cada estudo de caso indLú
um formulário que representa o diálogoente o “instrutor”de ACLS e o aluno (líderda equipe) em um curso
de ACLS. Àpós ler cada estudo de caso, peça para outra pessoa assumir o papel de “instrutor”.
Não poupei esforços para tentar fornecer informaçõesconsistentes com a literatura atual, incluindo as
direüizesda RCP. No entanto,a medicinaé uma área dinâmica..As diretrizesde ressuscitação mudam,novos
medicamentose tecnologiassão desenvolvidos,e pesquisas médicas estão em constante atualização.É im-
portante, então,que você aprenda e siga os protocoloslocais conformedefinido por seus instrutores médicos.
A autorae a editora não assumem qualquerresponsabilidadeou obrigaçãopor perdas ou danos que resultem
do uso das informaçõesaqui contidas.
Eu realmente espero que as informaçõescontidas nas páginas a seguir lhe sejam úteis e desejo sucesso no
curso de ÀCLS e na práticaclínica.
Atenciosamente,
BarbaraAehlert
15. SUMÁRIO g-g_
Pré-teste, 1
PARTE l PREPARATÓRIO
1 O ABCD do Atendimento Cardiovascular de Emergência
Introdução, 9
Fatores de Risco para a DoençaArterial coronariana, 10
Morte Súbita Cardíaca, 10
Corrente de Sobrevivência, 11
Pronto Reconhecimento e Acionamento, 12
Ressuscitação CardiopuimonarPrecoce, 12
Desñbriiação Precoce, 14
Suporte Avançadode Vida Eficaz, 16
Sistematizaçãodos Cuidados Pós-parada Cardiaca, i6
Fases da Ressuscitação Cardiopulmonar, 19
Avaliaçãodo Paciente, 2D
Segurança do Ambiente, 20
impressão Geral, 21
Avaiiação Primária, 21
Avaiiação Secundária, 21
Pare e Revise, 24
2 Manejo das Vias Aéreas: oxigenação e Ventilação
Anatomia do Sistema Respiratório, 30
Vias Aéreas Superiores, 30
Vias Aéreas inferiores, 32
Volumes e Capacidades Pulmonares, 36
Voiumes Puimonares, 36
CapacidadesPuimonares, 36
Frequências Ventiiatórias,37
Dispositivos para Avaliara oxigenação e a Ventilação,37
Omrnetro de Pulso, 37
Monitonzação do Dióxido de Carbono, 39
Dispositivos para Administraçãode Oxigênio, 42
Cânuia Nasa!, 43
Máscara FaciaiSimples, 48
Máscara Reinaiante, 44
Máscara Não Reinaiante, 44
16. xvi Sumário
Manobras Manuais das Vias Aéreas. 45
inoiinação da Cabeça-Eievaçãodo Queixa, 47
Hei/ação e Tração da Mandibula, 47
Hei/ação e Tração da Mandibula sem inclinação da Cabeça, 47
Aspiração, 48
Objetivos da Aspiração, 48
Cateteres de Aspiração, 48
Aspiração das Vias Aereas Superiores, 49
Aspiração das Vias Aereas inferiores, 49
Dispositivos Auxiliaresdas Vias Aéreas, 52
Cânuia Orofaringea, 52
Cânuia Nasofaringea, 55
Técnicas de Ventilaçãocom Pressão Positiva, 58
VentilaçãoBooa-a-Boca, 58
VentilaçãoBooa-a-Dispositivo de Barreira, 58
Ventiiação Booa-a-Másoara, 58
Ventiiaüo com Dispositivo Boisa-Vãivuia-Mãscara, 61
Vias Aéreas Avançadas,B6
O Combitube,67
Tubo Laringeo, 69
Mascara Laringea, 71
intubação Faqueal, 71
Para e Revise, 80
3 Reconhecimento do Ritmo
Introdução, 85
Seção 1: Revisão da Anatomia e Eletrofisiologia Básica
Artérias Coronárias, 86
Eletrofisiologia Básica, 86
Tipos de Células do Miocárdio, 86
Propriedades das Células Cardíacas, 87
Potencial de Ação Cardíaco, 87
Períodos Refratários, 91
Sistema de Conduüo, 91
O Eletrocardiograma, 93
Eetrodos, 94
Derivações, 94
Papel do Eetrocardiograma, 101
Formas de Onda e Complexos, 101
Segmentos e intervalos, 102
Reconhecimento dos Ritmos, 104
Ritmo Sinusai, 1O4
Arritmia Sinusal, 105
Seção 2: Taquianitmias:Ritmos Muito Rápidos
Taquicardiascom QRS Estreito, 107
TaquicardiaSinusai, 107
TaquicardiaAtrial, 108
Taquicardiapor Reentrada Nodal, 113
Taquicardiapor Reentrada Atrioventriculai: 117
Taquicardia.funcional, 119
Taquicardiascom QRS Alargado, 120
Defeitos da Condução intraventricular; 121
Ritmo idioveniricuiarAcelerado, 124
Taquicardia ventricular, 125
17. Sumário xvii
Taquicardias Irregulares, 126
TaquicardiaAtrial Multlfocai, 126
FlutterAtrial e FibrilaçãoAirial, 127
Taquicardia ventricularPoiimórfca, 131
Seção 3: Bradiarritmias: Ritmos Muito Lentos
Bradicardia Sinusal, 133
O que Causa isso?, 134
E o que Fazer?, 134
Ritmo Juncionai de Escape, 135
O que Causa isso?, 135
E o que Fazer?, 135
Ritmo de Escape ventricular, 139
O que Causa isso?, 139
E o que Fazer?, 139
Bloqueios Atrioventriculares, 139
Bloqueio Atrioveniricularde Primeiro Grau, 140
Bloqueio Atrioveniricularde Segundo Grau, 141
Bloqueio Atriovenirioularde Terceiro Grau, 145
Seção 4: Ritmos de Parada Cardíaca
TaquicardiaVentricular, 148
FibrilaçãoVentricular, 149
O que Causa isso?, 149
E o que Fazer?, 149
Assistolia, 151
O que Causa isso?, 151
Eo que Fazer?, 151
Atividade Elétrica sem Pulso (AESP), 152
O que Causa isso?, 152
E o que Fazer?, 152
A equipe de Ressuscitação, 154
Objetivos da Equipe de Ressuscitaão, 155
Estrutura da Equipe de Hessuscitação, 155
Organização do Código - “Fases da Resposta”, 159
Auxilio aos Cuidadoras, 165
Pare e Revise, 166
4 Terapia Elétrica
Introdução, 181
Desfibrilação,182
Definição e Objetivo, 182
Energia, Voltagem e Corrente, 182
DesfibrilaçãoMonofasica versus Bifásica, 184
impedância Transtorácica, 185
Procedimento de Desfibrilaçãc, 188
DesfibriladoresExternos Automáticos, 192
Caracteristicasdc DesfibriladorExterno Automático (DEA), 192
Operação do DesfibriladorExterno Automático, 193
Considerações Especiais, 194
Manutenção, 195
Cardioversão sincronizada, 195
Descrição e Objeitivo, 195
Procedimento, 195
18. xviii Sumário
Destibrilaçãoe Cardioversão, 197
Considerações Especiais, 197
Possíveis Complicaçõ$, 198
Possíveis Erros, 199
Marca-passo Transcutãneo,199
lndlcawes, 199
Procedimento, 199
Limitações, 202
Possíveis Complicaçõ$, 203
Mau Funcionamentodo Marca-passo, 208
Pare a Revise, 206
Síndromes CoronarianasAgudas
Introdução, 211
Fisiopatologiadas Síndromes CoronarianasAgudas, 212
Ruptura da Placa, 214
Desenvolvimento do Trombo, 215
obstrução da Arteria Coronarla, 216
Outras Causas de Síndromes CoronarianasAgudas, 216
Formas de Síndromes CoronarianasAgudas, 217
Anglna instável, 217
infarto do Miocárdio, 219
Históricoe Apresentação Clínica, 22:3
Históricodo Paciente, 223
Sintomas iipicos, 225
Equivaierites Anginosos, 225
Apresentação AHpÍCa, 225
Exame i-"rsico, 226
Avaliaçãodo Paciente, 227
Achados Eletrocardiograñcos, 227
Biomarcadores Cardíacos, 240
Exames de imagem, 242
Conduta Inicial nas Síndromes CoronarianasAgudas, 242
Medidas Gerais, 242
TerapiaAnalgésica e Anti-isquêmlca, 244
TerapiaAntiolaquetária, 248
TerapiaAnticoagulante, 248
intervenção coronariana Percutânea, 249
Terapia Fibrinolítica, 252
Cirurgia de RevasculankaüoMiocardica por Ponte de Safena Aortocoronaria, 253
Complicações do infarto Agudo do Miocárdio, 253
Arrltmlas, 254
Aneurisma ventricular; 255
Ruptura do Septo Ventriculai; 256
Ruptura do Músculo Papllar, 256
Ruptura da Parede Cardiaca, 257
Hipotensão, 258
insuficiência ventricular: 259
Pericardite, 268
Complicações Embólicas, 264
Pare e Revise, 266
Introdução, 276
Fatos do Acidente Vascular Cerebral, 276
Classificaçãodo AVCpela LocalizaçãoAnatômica, 277
19. Sumário xix
Acidente Vascular Cerebral lsquêmico e Hernorrágico, 277
AVCtsquêmíco, 277
AVCHemorrágibo, 281
Cadeia de Sobrevivênciado AVC,282
Detecção, 282
Despacho, 282
Destino, 282
Departamento de Emergência, 284
Dados, 288
Decisão, 288
Medicamento, 288
Disposição, 289
Pare e Revise, 290
PARTE II ESTUDOS DE CASO
Introdução, 297
Exemplo de Ptaníthade Cenário, 298
Caso 1: Parada Respiratória,299
Caso 2: TV/FVSem Pulso corn DEA, 302
Caso 3: TV/FVSem Pulso, 306
Caso 4: Assistolia, 310
Caso 5: Atividade Elétrica sem Pulso, 314
Caso 6: SíndromesCoronarianasAgudas, 318
Caso 7: BradicardiaSintomática, 322
Caso 8: Taquicardiainstável, 325
Caso 9: TaquicardiaEstável, 328
Caso 10: Acidente VascularlsquêmicoAgudo, 332
Pós-teste, 337
Apêndice de Respostas, 348
Glossário, 379
Créditos das Ilustrações, 383
Índice, 339
21. PRÉ-TESTE 5
Múltipla Escolha
Identgfguc a melão?opção gua completaa #rotaçãoou reyondeàpergunta.
1. Uma cânula oral (canolaorofaríngea):
a. Se inserida de maneirainadequada,pode resultar em obstrução da via respiratória
b. Geralmente é bemtoleradaem pacientesresponsivos (acordados)ou semirresponsivos
(semiacordados)
c. Deve ser lubriñcadacom lubrificanteà base de petrolatoantes da inserção
d. Possui tamanho adequadose sua extensão for da ponta do narizaté a ponta da orelha
2. Um pacienteque apresenta possível síndrome coronária aguda deve ter seu histórico
direcionado,exame Ésico realizadoe um eletrocardiograma(ECG) de 12 derivações dentro
de É
minutos a partir do contato com o paciente(pré-hospitalar)ou a partir da chegada ao
departamentode emergência.
a. 5
b. 10
c. 30
d. 60
3. Durante uma ressuscitação cardiopulmonar(RCP):
a. O estorno de um pacienteadulto deve ser deprimidode 3,8-5cm
b. Não se deve gastarmais que 30 segundosveññcando o pulso
c. O débitocardíacoé de aproximadamente25-3396 do normal
d. Compressões torácicas devem ser interrompidasa cada 10 minutos para permitir que os
membrosda equipe possam revezar
4. Uma mulher com 50 anos de idade queixa-se de desconforto torácica subesternale náusea.
Na escala de dor de 0-10, ela classificasua dor em 8 e refere que seus sintomas começaram
há três horas. Sua PA é 162/94mmHg,P 122bpm, R 16rpm. Na ausculta pulmonar
apresenta sons claros. O monitor cardíacomostra taquicardiasinusal com depressh ST na
derivação 11. Sua Spog em ar ambienteé de 98%. Um acesso IV é obtido e um ECG de 12
derivaçõesé solicitado.@raldas opções a seguir refleteo tratamento mais adequadopara
essa paciente?
a. Oxigênio,atxopina1 mg IV,nitroglícerinasublinguale morñna 1V
b. Aspirina'162-325mg (mastigável),nitroglicerinasublinguale morñna 1V
c. Nitroglicerinasublingual,adenosina õmg IV e reposição de líquido 1V 250mL
d. Oxigênio,Aspirina'162-325mg (mastigável),vasopressina20 U IV e lidocaína1,5 mg/kg
IV
5. Ritmos de paradacardíaca“diocável”incluem:
a. Assistoliae atividade elétrica sem pulso
b. Taquicardiaventricularsem pulso e assistolia
c. Atividade elétrica sem pulso e fibrilaçãoventricular
d. Fibrilaçãoventriculare taquicardiaventricularsem pulso
22. 2 Pré-teste
10.
11.
12.
13.
Com fluxode oxigêniode 025-8Umin,um cateter nasal pode fornecer concentração
estimadade cncigêniode:
a. 17-2196
b. 22-4596
c. 40-6096
d. 60-10096
Um homem de 84 anos de idade encontra-se com ritmo de paradacardíaca.Qual das
seguintes afirmaçõesestá correta?
a. Inicieventilaçãocom bolsa-válmla-máscara,assim que possível
b. A relação de compressões torácicas para ventilaçõesdeve ser de 15:2
c. Caso uma via aérea avançadaseja inserida,o pacientedeve ser ventiladoem frequênciade
8-10respiraçõcs/min
d. Após a inserçãode uma via aérea avançada,interrompabrevementeas compressões (cerca
de 3-4 segundos)para administrarduasventilaçõesa cada 30 compressões
Instalar aoesso vascularfaz parte de:
a. “A”na:avaliaçãopnmari'
'
'a
b. “B”na avaliaçãosecundária
c. “C”na avaliaçãosecundária
d. “D”na avaliaçãoprimária
Quandoos medicamentosno ACLS são administradosauavésdo tubo endouaqueal,a dose
geralmenteé de í
a dose 1V.
a. 2-2,5 vezes
b. 343,5 vezes
c. 5-5,5 vezes
d. 10vezes
Q_ualdas seguintes opções pode ser administradaem pacienteestável com taquicardia
ventricularmonomórñca (TVR
a. Adenosina,diltiazeme verapamil
b. Atmopina,adenosinae amiodarona
c. Procainamida,amiodaronae sotalol
d. Lidocaíxaa,auopinae isoproterenol
Respiraçãoboca-máscara combinadacom oxigênio suplementare fluxomínimo de 10Umin
pode fornecer concentraçãode oxigêniode aproximadamente
a. 2596
b. 50%
c. 6596
d. 90%
O primeiroaniíarrítmicoadministrado em pacientecom taquicardiaventricularsem pulso ou
com fibrilaçãoventricularé:
a. Amiodaronaou lidocaina
b. Adrenalinaou lidocaina
c. Procainamidaou amiodarona
d. Vasopressixiaou procainamida
Qualdas opções a seguir é causa comum de pressão intratorácicaeacoessivadurante
ressuscitação cardiopulmonar?
a. Hiperventilação
b. Inabilidadepara abrir a via aereada vítima
c. Frequênciainadequadadas compressões
d. Interrupções frequentes para veriiicaçõesde ritmo/pulso
23. 14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
Uma mulher ansiosa com 44 anos de idade queixa-se de diñculdade para respirare
desconforto torácica subestemalque irradiapara seu ombro esquerdo. Ela declara que seus
sintomas começaramhá aproximadamente40 minutos. Seu nivel de saturação de oacigíínio
em ar ambienteé de 90%. Qual das añrmações a seguir esta correta?
a. Oxigenoterapiasuplementaré indicadasomente se a pacientetiver sinais óbvios de
insuficiênciacardíacaou choque.
b. Oxigenoterapiasuplementaré indicadae deve ser títulada para manter sua SpO¡ em 94%
ou superior.
c. Alta concentração de oxigênio suplementaré indicadapara todos os pacientescom
suspeita de síndromeooronária aguda.
d. Oxigenoterapiasuplementaré indicadae deve ser mantida por pelo menos 24 horas após
o início dos sintomaspara todos os pacientescom suspeita de síndromecoronária
Uma senhora de 78 anos de idade sofreuparadarespiratóriae em seguida foi intubada. Você
observa que não há resistência,mas há ausênciade movimentona parede torácica ao ventilar
com dispositivobolsa-válvula-máscara.Qual a causa mais provavelnessa situação?
a. Intubação esofâgica
b. Formaçãode muco no tubo endolxaqueal
c. Intubação do brônquioprincipalesquerdo
d. Intubação do brônquioprincipaldireito
Das añrmações a seguir, qual é INCORRETAsobre o marca-passotmnscutâneo(MPTCl?
a. O IVIPTC cansa dor em pacientesconscientes,especialmentecom o uso de SOmAou mais.
b. O NETC mostrou-se mais eficazque a terapiamedicamentosana sobrevidaapós a alta
hospitalar.
c. O MÍPTCé uma medidatemporáriaque podeser útilno tratamentoda bradimrdiasintomática.
d. O NETC é benéficose utilizadonos ritmos de paradacardíaca,como assistoliae
atividadeelétrica sem pulso.
Fármacosadministrados durante uma paradacardiorrespiratóriaque
sanguíneospodem melhorara pressão de perfusão.
a. Contraem
b. Dilatam
DS ?ESCS
Q_ualdas opções de mnemônims a seguir pode ser utilizadaao avaliaro nível de consciência
de um paciente?
a. ABCD
b. OPQRST
c. AVPU
d. CAB
Um pacienteencontra-se irresponsivo,com respiração espontâneanuma frequênciade 41min.
Movimentotorácico quase a cada respiração.Hápulso presente. Qual das seguintes
técnicas seria a mais apropriadanessa situação?
a. Cânula nasal a 4Llmin
b. Máscara facialsimplesa 4L/min
c. Máscara não reinalante a 15 L/min
d. Bolsa-válvula-máscaracom reservatório a 15L/min
Ao tratar de um AVC*agudo,qual das seguintes frases reñete a necessidade de rápida
avaliaçãoe intervenção?
a. Hora de ouro
b. Tempoé cérebro
c. Tempoé tecido
d. Tempoé músculo
'NotadaRmúàoCiermíira-PrezadoleãumnesmobraopnnmspdauarhçãodotmmoSfraàaunnomidenrteVascularCerehrauAVC),
purseraindaumtermopcipulannenteoonheczidoeanmmomeioNo
mtanngustaríamoadesalimmrqueusseternmñzimodiñcarlgno
BmsiLpamhjximmVascularEnoefiiüroLÀVELpoãsoShnksniomme
somentenodaebmesimemqixalqimpartedoemülxi.
Pré-teste 3
24. 4 Pré-teste
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Você acaboude destibrilarum pacientesem pulso com TVmonomõrlica.O choque resultou
no retorno do pulso.Após alguns minutos, o pacientetoma-se irresponsivo outra vez,
apneico e sem pulso. O monitor exibeFV. Você deve:
a. Reiniciara desiibrilaçãoutilizandocarga baixa de energia
b. Dcsfibrilarcom a últimacarga de energiautilizadacom sucesso
c. Carregaro desfibriladorna carga máxima e administrartrês choques sucessivos
d. Ajustaro desñbriladorna carga mais baixa e administrartrês choques sucessivos
Uma mulher de 55 anos de idade queixa-se de desconforto torácica grave, que persiste
mesmo após uês doses de nitroglicerinasublingual.Momentos após a administração
de morfina IV,sua pressão arterial se reduz de 114/66mmHgpara ?N42mmHg e sua
frequênciacardíacaaumentade 88bpm para 104bpm.A auscultapulmonarestá limpae o
ECG apresenta taquicardiasinusal. Sua próxima ação deve ser:
a. Administraroutra dose de nitroglicerinasublingual
b. Realizarcardioversão sincronizadaimediatamentecom 50]
c. Realizarmanobravaga]e administrar6 mg de adenosinaIV de infusão rápida
d. Administrar250-500mL de soluçãosalina e reavaliar
Qualdas opções a seguir é preferível para confirmaçãoe monitoramentoda colocação de um
tubo endotraqueal?
a. Oxímetrode pulso
b. Capnografia
c. Presençade vapor d'águano tubo
d. Ruído de insuflaçãogástrica no estômago
O tratamento inicialde qualquer pacientecom bradicardiasintomática deve focar:
a. O suporte devia aerea e respiração
b. Preparopara uso do marca-passo transcutãneo
c. Preparopara cardíoversão sincronizada
d. Avaliaçãoda saturação de mágêníoe acesso IV
Qualdas opções a seguir reflete corretamente as prioridades do cuidado durante uma parada
cardiorrespiratória?
a. RCP e estabeleceracesso IV
b. RCP e desñbñlação (se indicado)
c. Estabelecimentode acesso IV e administraçãode medicamentos
d. Desíibrilação(se indicado)e administração de medicamentos
Vasopressina;
a. É administradaa cada 3-5 minutos durante uma paradacardiorrespiratória
b. É administradaIV em infusão contínua de 40Ufl1oraem uma paradacardiorrespiratória
c. Pode substituir a primeiraou a segundadose de adrenalinano tratamento de uma parada
cardiorrespiratória
d. Pode ser utilizadaem uma paradacardiorrespiratóriapor taquicardiaventricularsem
pulso ou fibrilaçãoventricular,mas não no caso de paradacardiorrespiratóriapor assistolia
ou atividadeeleirica sem pulso
Um homem de 48 anos de idade apresentou desconforto torácioo há duas horas. Ele foi
diagnosticadocom infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST
Ao administrarcuidados a esse paciente,é importante assegurar que o desíibrílador
estejaprontamente disponíveldevido à grande suscetibilidadede arritmiasdurante os(as)
primeiros(as):
desde o dos sintomas.
a. 4-6 minutos
b. 4 horas
c. 3dias
d. 2 semanas
25. 28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
Identifiquea carga correta inicialdo desñbriladorpara administrarem pacientecom
taquicardiaxrentricularmonomórñca, com pulso e instável.
a. Desñbrilarcom carga de 360] (energiamonofásica)
b. Desñbrilarcom carga de 120-200] (energiabifásica)
c. Realizarcardioversão sincronizadacom carga de 50] inicialmente(bifásica)
d. Realizarcardímrersão sincronizadacom carga de 100] inicialmente(bifásica)
Se o pacienteacordarcom sintomas ou for encontradocom sintomas de AVC,o momento
do dos sintomas é definido pelo:
a. Momentoem que o pacienteacordou
b. Momentoem que o pacientefoi dormir
c. Último momento em que o pacientefoi visto sem sintomas
d. Último momento em que o pacientefoi consultado por um médico
Os efeitos colaterais mais comuns ao administraramiodaronasão:
a. Náusea e assistolia
b. Bradicardiae bipotensão
c. Taquicardiae hipertensão
d. Visão turva e dor abdominal
Durante paradacardiorrespiratória,inúmerastentativas são feitas para estabelecerum acesso
IV periféricosem sucesso. A próxima ação deve ser:
a. Inserir um acesso central
b. Tentarum acesso intmosseo
c. Dcsconúnuaros esforçosde ressuscitação
d. Seguir tentando um acesso IV periféricoaté conseguir
Clo
a.
lgadministradorapidamentevia bola:IV de 2,5-5mg (em 1-3 segundos)
b. É um antiarrínnicopotente utilizadona administraçãode taquicardíasregulares de
complexoQRS estreito
c. Sua administraçãoé limitada a pacientescom menos de 75 anos de idade com infarto
agudo do miocárdio com elevação do segmento ST
d. Pode ser administradoem pacientesque não podem fazer uso de Aspirina'devido à
hipersensibilidadeou intolerânciagastrointestinalgrave
A causa mais comum de AVCe':
a. Coágulo (trombo)
b. Ruptura de um vaso sanguíneo
c. Espasmode uma artéria cerebral
d. Malfonnaçãoarteriovenosa
Qual das afirmaçõesa seguir explicao correto manuseio de um marca-passo transcutãneoem
pacientecom bradicardiasintomática?
a_ A frequênciadeve ser ajustadaentre 20-60. A corrente (miliampêres)deve ser aumentada
lentamenteate' a saídamáxima.
b. A frequênciadeve ser ajustadaentre 40-100. A corrente deve ser aumentadarapidamente
até o máximo de 160 miliampêres.
c. A frequênciadeve ser ajustadaentre 60-80. A corrente deve ser aumentadalentamente
até que seja obtida a captura.
d. A frequênciadeve ser ajustadaentre 80-100. A corrente deve ser aumentadarapidamente
até o valor máximo.
Put-teste
26. 5 Pré-teste
Correlacionando
CWTEÍBEÍBIIBcada descriçãoa seguirà resposta correspondente.
a. Pode ser utilizado(a) para tratar torradas depaímfes
b. Agentebeta-adrcnérgicoque pode ser utilizadono tratamento de bradicardiasintomática
c. Inibidorindireto de trombina
d. Previnea conversão da angiotensinalem H
e. Bloqueadordo canal de cálcio
f Fãrmacode escolha para a maioria das taquicardiascom QRS estreito
g. Antiarrítmico alternativoutilizadono tratamento de TVmonomórñca estável
h. Opção de terapia de reperfusão para pacientescom IAM com elevação ST
i. Inibidores_
IIb/IIIa previnema do ñbrinogênioe agregação plaquetária
j. Emboraseja administradovia IV,em baita, na paradacardiorrespiratóriaesse &rmacoé
administrado em infusão IV em caso de bradicardiasintomática
k. Pode ser utilizadopara substituir a primeiraou a segundadose de adrenalinaem uma
paradacardiorrespiratória
l. Vasodilatadorutilizadoem pacientesirresponsivos com desconforto torácico isquêmico
m. Catccolaminacom ações alfa e beta-adrenérgicasassociadasà dose; utilizadano
tratamento de bradicardiasintomática
n. Fãrmacode primeiralinhautilizadono tratamento de bradicardiasintomática
o. Diurético
p. Pode ser utilizadocomo alternativaà amiodaronaem paradacardiorrespiratóriaPDITV
sem pulso ou FV
í
35.
Furosemida _
43. Dopamina
_
36. Inibidorda enzimade conversão _
44. Adrenalina
da angiotensina(ACE)
_
45. Adenosina
_
37. Isoproterenol
46. Vasopressina
38. Atropina
47. sulfato de magnésio
39. Diltiazem
_
40. Niu-oglioerina
41. Glicoproteína
48. Fibrinolítioos
49. Lidocaína
50. Heparina
42. Sotalol
29. l
CAP
0 ABCD do Atendimento
Cardiovascularde Emergência
TULO
OBJETIVOS
Apósfereste capítulo, o feitorestará apto a:
Identificarfatores de risco para a doençaarterial coronariana.
Definir colapso cardiovascular,parada cardíacae morta súbita cardíaca.
Nomear quatro ritmos cardíacosque estão associadosà parada cardíaca.
Diferenciarritmos chocáveis e não chocáveis na parada cardíaca.
Descrever os pontos-chavena Corrente de Sobrevivência.
Identificarcausas potencialmentereversíveis de uma emergênciacardiovascular.
Descrever as fases da rassuscitação cardiopulmonar
Enumeraros objetivos e componentes dos exames primário e secundário.
PNPFPPP#
INTRODUÇÃO
A doençacardíacaé a maior causa de morte em homens e mulheres nos Estados Unidos da América(EUA).
Em 2005,aproximadamente920.000 pessoas nos EUAsofreramum infartomíocárdíco (ataquecardíacollNos
EUA,a cada 34 segundos¡uma pessoa tem um ataque cardíaco.Foi estimadoque cerca de 300.000 indivíduos
nos EUA sofrem uma paradacardíacaem um ano e menos de 15% sobrevivem.”
Como se podeconstatar a partir dessas estatísticas,a probabilidadede encontrarum pacienteque requeira
suporte básico de vida (BLS, basic ¡fc!support) ou suporte avançadode vida cardíológico (ACLS,advanced
cardiac@Esupport) é alta. Neste capítulo,vocêlerásobre os fundamentosdo ACLS.Assimcomo o BLS é uma
maneira sistemática de fornecer socorro para uma vítima de sufocamento ou para alguém que necessite de
manobras de ressuscítação cardiopulmonar(RCP),o ACLS se constitui numa estratégiaordenada de prover
cuidado avançadoemergencialpara um pacienteque possa estar apresentando um problemacardíaco.
Este capítuloversa sobre Fatoresde risco para a doençaarterialcoronariana,morte súbitacardíaca,a Conente
de Sobrevivência,as fases da RCP e fornece uma abordagem sistematizadapara assistênciaao paciente.
-___
30. 1D CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
FATORES DE RISCO PARA A DOENÇA
ARTERIALCORONARIANA
[Objetivo1]
Doençacardiovascular(DCV) consiste em uma série de condiçôesque envolvem o sistema (zircarlatório,
o ual en rloba o cora 'ão e os vasos s ruíneos incluindoas DCVs co rênitaza. A roximadamenteum em
'-1 .B 9- 311.8 › "à P
cada três adultos americanos tem um ou mais tipos de DCV congênita.: Doençacardíacaé um termo
abrangenteque se refere às condiçõesque afetam o coração.Doençacardíacacoronariana(DCC)se refere
aos distúrbios das artérias coronârias e suas complicaçõesresultantes, tais como originapertarís e infarto
agudo do rrúocárdio. De acordo corn os Centers for Disease Control and Prevention,a DCC é a modalidade
mais comum de doen *a cardíaca.”A (loan arterialcoronariana DAC afeta as artérias ue su rem com
É' ça q P'
sangue o músculo cardíaco.
A prevenção da DCV requer manejodos fatores de risco. Fatores de risco são característicase hábitos
de vida que podem aumentaro risco de um indivíduo de desenvolver uma doença.Mais de 300 Fatores
de risco já foram associados à DCV e derrame cerebral. Os Fatores de risco principais obedecem a três
critériosz?
1. 'Têm uma elevada frequênciaem variadaspopulações.
2. Têm um impactoindependente significativono risco de DCV ou derrame cerebral
3. O tratamento e controle dos fatores de risco resultantes acarreta diminuiçãode risco.
AlgunsFatores de risco podem ser modificados,o que signiñca possibilidadede mudançae tratamento.Ja
os que não podem ser modificadossão chamados de fatores de risco “não modificãveis”ou “fixos”. Postula-se
que outros fatores de risco possam levara aumentodo risco para doençacardíaca,porém seu exato papel não
foi definido (Tabelal-l).
MORTE SÚBITA CARDÍACA
[Objetivos2, 3,4]
Colapsocardiovascularé a perda súbitade Huxo sanguíneoeficaz,causadapor fatores cardíacosou vasculares
periféricosque podemreverter espontaneamente(comoa síncope)ou apenas com intervenções(como a parada
eardíacaisParadacardiopulmonar(cardíaca)é a ausênciade atividade mecânica do coração, eonñrmada
pela ausênciade pulso detectáxrel, irresponsiwidadee apneia ou respiração agünica,(Jflegante.O termo _parada
rardzhra é mais utilizadodo queparadarardiopufmonarquandose refere a um pacienteque não está respirando
(ouque está apenasem respiração agôníca)e não tem pulso palpável.Umarespiração agônicaé anormale não
deveria ser interpretada como sinal de respiração eñcaz.
Morte súbitacardíaca (IVISC) é a morte natural de causa cardíaca,precedida por perda abrupta da
consciência no período de uma hora a partir do início de mudançaaguda no sistema cardiovascular¡Apro-
ximadamentemetade das mortes cardíacasocorre antes de o pacientechegar ao hospitaldun ÍVÍSC É, com
frequência,o primeiro e único sintoma de doençacardíacanüPara outros, os sinais de alerta podem estar
presentes até 1 hora antes do momento da paradacardíaca(Fig.1-1).Por causa do dano cerebral irreversível,
e dependendo do suporte vital, algunspacientespodem viver por dias ou semanas após a ressuscitação da
paradacardíacaantes da morte biológica.Estes Fatores influenciamna interpretação da definiçãoda 1 hora
na NISCF
TABELA 1-1 Fatores de Risco para DoençaCardiovascular
o Idade r Diabetes o lngestadaáicooi
e Sexo o Níveis elevados o Marcadores
de colesterol inflamatórios
o Haredltanedade o Hipertensãoarterial o Fatores psicossociais
o Raça o Sindrome metabólica o Estresse
o Obesidade
o sedentarismo
o Lisode tabaco
31. 0 ABCD do Atendimentocardiovascularde Emergência 11
ReferênciasTemporaisna Morte Súbita Cardíaca
Pródromos Curso do evento Parada cardíaca
ianninai
Sintomas Muchnça85H18 dO Colapso súbito Falhana ressuscitação
cartiwascuiares estado dinico . pena de OU
novos ou . «A nm¡ . . Falhade função
r' a
circulação efetiva “umaemma_
' Perda .da _
mecânicaou doSNC
consciência @às ressuscitação
- Dor torácica . r-npmnsãg
° Palnitações o
- Dor torácica
' DÍSPMÍH - Dispnaia inicial
- Sensação de - Confusão mental
raciga
Dias a meses Até 1 hora De minutos a semanas
Figura 1-1 Morte súbita cardíaca analisada em quatro perspectivas cronológicas:(1) sinais da alarme (pródromos),
(2)curso do evento terminal, (3) parada cardíacae (4) evolução para morte biológica.SNC. Sistema nervoso central.
Os ritmos cardíacosque podem ser (Jbservados numa parada cardíacasão os seguintes:
1. Taquicardiaventricular sem pulso (TV),na qual o eletrocardiograma(ECG) mostra complexos QRS
alegadose regulares em uma frequênciamaior que 120 batimentos por minuto.
2. Fibrilaçãoventricular(FV),na qual se observam ao ECG deHexões caóticas e irregulares que variam em
tamanho e forma,mas não há contação ¡rentricular coordenada.
3. Assistolia,na qual não há presençade atividade cardíaca.
4. Atividadeelétrica sem pulso (AESP),na quai a atividadeelétrica é visível ao ECG,mas o pulso está ausente.
TVc FV são riünos (horríveis. Isto quer dizer que, aplicandoum choque elétrico ao coração por meio
de um desñbrilador,há a possibilidadede interrupção deste ritmo. Assistolia e AESP são ritmos não
cbatríveis.
simplificando
Ritmos de Parada Bardem
mmsmanivela
o Fibrllaçãoventricular
o Taquicardiaventricular
Ritmos nãoamável:
0 Assietoiia
o Atividadeelétrica sem pulso
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA
[Objetivo5]
A Corrente de Sobrevivênciarepresenta a sequência ideal dc eventos que deveria ser instituída imediata-
mente após o reconhecimento do curso de moléstia cardíacasúbita.A Corrente consiste em cinco passos-
chave que são inter-relacionados.O seguimento desses passos da à vítima a melhor chance de sobreviver a
um ataque cardíaco ou a uma paradacardíaca súbita. Os itens da Corrente de Sobrevivênciapara adultos
incluem: pronto reconhecimento e acionamento,RCP precoce, desñbrilaçãoprecoce, suporte avançadode
vida eficaz e cuidados integradospós-paradacardíaca.”Como o tempo é crítico ao lidar com uma vítima
de MSC, um passo ineficazou ausente na Corrente de Sobrevivênciapode reduzir a probabilidadede um
desfecho positivo.
Ponha-chavena corrente do sohrorrlvõncla
Reconhecimentoe ação precoces
Ressuscitação cardiopulmonarprecoce
Desfibriiaçãoprecoce
Suporte avançadode vida adequado
Sistematizaçãodos cuidados pós-paradacardíaca
00000
32. 12 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
/
Figura 1-2 Um atendente trslnado pode fomacarlnstruçõss sobre ressuscltação cardlopulmonar(RCP),aumentandoa
probabilidadeda Insttmlçãode RCP por um espectadore aumentoda sobrevida na parada cardíaca.
Pronto Reconheclmento e Acionamento
O primeiroitem na Corrente de Sobrevivênciaé o pronto reconhecimentoe acionamento.Embora sinais de
alerta estejam habitualmenteausentes,o início súbitode dor torácica,dificuldadepara respirar,palpitações ou
outros sintomasde ritmo cardíacoanormalpodemprocedero curso da paradacardíaca.”Em um estudo realizado
em 20051,umapesquisa conduzidapor telefone realizadacom adultos civis nos Estados Unidos,perguntouaos
que atendiam no que tangia ao _grau de conhecimento dos cinco principais sinais e sintomas de alarme para
um ataque cardíaco.O conhecimentodos que responderamsobre cada um dos sinais de alarmevariou: dor ou
desconforto na mandíbula,pescoço ou dorso (4896);sensação de fraqueza,obnubilaçãoou desmaio(6296);dor
torácica ou desconforto (9296);dor ou desconforto nos braçosou ombros (8596);e respiraçãosuperñcial(93%).
Apenas27% dos participantes do estudo tinham ciência de todos os principais sintomas e sabiam acionaro
serviço de emergênciase achassemque alguemestariaa sofrerum ataque cardíaco.Cs resultados desse estudo
enfatizama importânciade ensinarao públicoa reconheceros sinais de alanne precoces de um ataque cardíaco
e a necessidade de pronto-atendimento,de forma a aumentara taxa de sobrevivênciapós-ataque.
Quandoacontece uma emergênciacardíaca,o indivíduodeveidentificarseus sinais e sintomas,reconhecer
que eles estão relacionadosa uma condiçãocardíacae procurar assistência medica. Perdas de tempo ocorrem
desde a por ajuda até a chegada da assistênciae da partida desta até a chegada ao hospital.Estudos
constataram que aproximadamentemetade a um terço dos pacientesdemoram até quatro horas a pedir ajuda
e que maiores atrasos em procurar assistência ocorrem em mulheres, idosos, pacientesnão brancos e entre
aqueles que possuem histórico de angina,insuficiênciacardíaca,diabetese hipertensü.”
A educação para o públicodeve incluir o reconhecimentoprecoce de uma emergênciacardíacae conhe-
cimento de como obter rápido acesso aos serviços médicos de emergencia (SME) por meio dos atendentes
treinados,geralmentepor telefone.(Luanda uma e realizadapara o 192 (ou número de emergência
equivalente),o rápidoreconhecimentopor parte dos atendentes na descriçãoda testemunha de um potencial
ataque cardíaco ou paradacardíacaé importante (Pig. l-2).Logo os atendentes enviarão equipes de SIME
com pessoal adequadamentetreinado e equipado ao local. Com treinamento apropriado,os atendentes de
SÃME fornecem informaçõesàs testemunhas,podendosolicitaràs mesmasque nerifiquemse o pacienteestá
irresponsivo e se há respiração adequada. Eles também podem fornecer instruções acerca de RCP', quando
necessário,ate a chegada da equipe do SIVÍE.
Pacientesque srivenciarn uma parada cardíaca no hospital costumam exibirsinais de deterioração *várias
horas antes da paradaÍi' O reconhecimentoprecoce do pacientecriticamente enfenno e a ativação de uma
Equipe Médicade Emergência(EÍVÍE,também conhecidapor Equipe de Resposta Rápida)podempreveniro
surgimentoda paradacardíacae melhoraro desfecho para o paciente.Uma ENIE consiste habitualmenteem
um méciícoe enfermeirotreinadospara cuidados intensivos,disponíveisem tempo integral.Estes são acionados
por outros membros do hospitalbaseados em criterios bem-definidospara o acionamentoda equipe.
Ressuscltação Cardlopulmonar Precoce
[Objetivo5]
A ressuscitação cardiopulmonaré parte do BLS. O BLS incluio reconhecimentodos sinais de paradacardíaca,
ataque cardíaco,derrame cerebral e obstrução de via aérea por corpo estranho (OVAC),bemcomo o alívio da
ÚVAC,RCP e desíibrilaçãocorn um desfibriladorexterno automatizado l-l).
33. O ABCD do Atendimentocardiovascularde Emergência 1 3
QUADRO 1 -1 Componentes do Suporte Básico de Vida
e Reconhecimento dos sinais de parada cardíaca, ataque cardíaco,derrame e obstrução de via
aérea por corpo estranho (OVAC)
o Pronto alívio da OVAC
0 Ressuscitação cardiopulmonar(RCP)
0 Desfibrilaçãocom desñbriladorexterno automatizado(DEA)
Após a identificaçãoda emergrência,o cenário deve. ser averiguadopara garanürque é seguro entrar. Se o
cenário está seguro, o pacientedeve ser airaliado de imediatono que diz respeito a condiçõesque ameaçam a
vida e determinaçãoda natureza daquelaemergência.O sistema de emergênciadeve estar alerta para acionar
assistência médica (caso não tenha sido efetuada). Deve-se executar o BLS até a chegada de auxílio-médico,
que se responsabilizepelo cuidado do paciente.Os cuidados necessários incluem:
" Posicionamentodo paciente
' RCP para vítimas de paradacardíaca
'
Desñbrilaçãocom o DEA
'
Suporte ventilatóriopara vítimas de paradarespiratória
' Reconhecimento e abordagem ao OVAC
O Huxo sanguíneo pelos vasos do corpo (incluindoos vasos coronarianos)é determinado pela pressão
condutora e pela resistência vascular ao Huxo sanguíneo.” A pressão arterial intra-aórtica e a pressão
intra-atrial direita determinam a pressão de condução de fluxo nas artérias coronárias.Nestas,a resistên-
cia vascular é determinada pelo diâmetro dos vasos coronarianos e pelo grau de compressão extrínseca,
causadopela contração (sístole) ou relaxamento (diãstole) do miocárdio. A maior parte do fluxosanguíneo
coronariana acontece durante a diastole,pois as coronárias são comprimidas ã medida que o miocárdio
contrai (sístole).Em condiçõesnormais,as artérias coronáñaspodem se dilatarou contrair (autorregulação)
em resposta ao fluxosanguíneo ao nível arteriolar,de acordo com a necessidade do tecido miocárdieo. Na
circulação coronariana.,o mecanismode autorregulaçãomantém o Huxo sanguíneoconstante com pressão
de perfusão (pressão arterial média) entre 60 e 180 mmHg,quando outros fatores inHuenciadores estão
em equilibrio.”
Durante a paradacardíaca,a compressão do tórax comprimeo coração e aLunenta a pressão intratorácica,
criando um gradientede fluxo sanguíneo e otimizando a oferta de oxigênio ao coração e. cérebro. Quando
compressões torácicas são realizadas,a sístole é a fase de compressão torácica e a diástole é a fase de recuo.”
O fluxosanguíneodo miocárdio é dependenteda pressão de perfusão coronariana,geradaquandose realizam
as compressões torãcicas. A pressão de perfusão coronarianaé. um fator determinante para o sucesso da res-
suscitação,e as pressões de perfusão ee.rebral e coronarianasão críticas para a sobrevidaneurológicanormal.”
Como levatempo para promoverartificialmentetais pressões,a paradadas compressões torácicas,mesmo que
por poucos segundos,causa queda rápida e dramática das pressões de perfusão cerebral e coronariana,dessa
forma reduzindo o Huxo sanguíneo ao cerebro e coração. Q_uandoas compressões ao tórax são interrompidas
durante a paradacardíaca,nü há geração de. Huxo sanguíneo,o que é denominado,banheirasem Mesmo
após a retomada das compressões toracicas,várias destas serão necessárias para restaurar uma pressão de
perfusão coronarianasatisfatória.
Pesquisadores confirmaramque, quando um adulto desenvolve FV e subitamente entra em falência
circulatória,seus pulmões, veias pulmonares,câmaras cardíacasesquerdas, aorta e artérias contêm sangue
oxígrenadodamA oferta de oxigênioaos tecidos durante a RCP é limitadapelo baixo fluxosanguíneoe baixo
débitocardíacodo que pela quantidade efetiva de mcigênio no sangue arterial?” O baixo débitoCardíaco
relacionadoà RCP resulta em baixacaptaçü de oxigêniopelospulmões,o que por sua vez reduz a necessidade
de ventilaro pacientedurante. esse estado de baixo fluxo.”
Após a determinação,por um profissionalde saúde ou por testemunha, que a RCP deve. ser iniciada,
as compressões torácicas deveriam ser a primeiraação instituída (em vez de abrir a via aérea ou ventílar o
paciente)ao reanimarvítimasde paradacardíaca(Pig. 143).” Realizarcompressõcstorácicas antcs dc WH-
tilarpromove melhor oferta do oicigênio,que jã está presente nos pulmões e circulação arterial, ao coração
e cerebral;
Já foi estimado que o débitocardíacoé de aproximadamente25% a 33%do nonnal durante a RCP.” Dessa
forma,a qualidadedas cnmpressõestorzicicasé um importantefatorno sucesso da RCP (F r. 1 -4).n Paraefetuar
compressões de boa qualidade,é necessãriozu
° pressionarñnnementeo tóraxdavítima (comprofundidade.de pelo menos 5 cm em adultos;profundidade
de ao menos um terço do diâmetro anteroposterior do tórax ou 4cm em bebês;e de aproximadamente
5 cm em crianças).
35. O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência 15
Figura 1-4 A apllcação de comprassñastoráclcas da boa qualldada é assenclal para urna efetiva ressuscltação
cardlopulmonar.
Figura 1-5 Um desnbnlador externo automatizado(DEA) usa um algorltmo para dlstlngulr ritmos chocávels de não
chocávels.
no canário é denominadadesfibrilaçãode acesso público.O DEA permite às testemunhas cxccutnrcm três
dos (zinco passos da Corrcntc dc Sobrevivência.Nos primeiros minutos após a dcsñbúlação,o útmo cardíaco
do pacientepode ::star lcntíñcado c :L fimçãc)dc bombado coração,prejudicada.RCP pcxlx: scr ncccssáña por
wrários minutos após dcsührilaçâoaté a restauraçãoadequada da fixação cardíaca.”
A Amcrican Heart Àssociatíon relata que programas dc. DEA scrão mais custo-efetivos s:: cstixrcrcm
presentes cm localidades onde: pulo menos uma parada cardíacatçstcmunhadaé proxráxrcl dc ocorrer a ::nda
poucos anos? Num estudo dc 2004,a rcssuscímçãc)foi aplicadaapcnas à metade das 'vítimasdc paradacardíaca
36. 16 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
assistidae o DEA usado em apenas cerca de um terçodas vítimasde paradacardíaca,a despeito dapresençade
socorristas treinados a assistir a uma paradacardíaca.”Esses achadosenfatizama importânciade admitir que
a mera presençado DEA não garante que o mesmo será usado quandouma paradacardíacaacontecer?
voc E Como 70% das paradas cardíacasoconem no domicílio,foi suposto que oferecer
treinamentoem RCP as familiase a posse de um DFA em casa poderia oferecer uma
SABER oportunidadede aumentara sobrevivênciapara pacientesde risco a paradacardíaca.”
Um estudo de 2008 analisou o papel do DEA domiciliarem 7.001 sobreviventes de
infarto do miocárdio (IM) de parede anterior, que não eram elegíveis para implantede
cardioversores-desiibriladoresimplantáveis.Os resultadosdeste estudo sugeriram que.
para pacientesde alto risco. a presençade DEA não aumentoude fonna significativa
a sobrevivênciaa uma paradacardíaca.”
Um resumo do tratamento de RCP e asfixiaem adultos, criançase bebêspode ser visto na 'falida 1-2.
Suporte Avançadode Vida Eficaz
Situações emergenciais que requeiram intervenções Salvadores necessitam de coordenação de uma série de
tarefas,tais como compressões torácicas,manejo de via aérea, monitorizaçãoeletrocardiográñca e desfibri-
lação, acesso venoso e uso de drogas. Essas tarefas são encecutadas por pessoas que fazem parte de um grupo
de ressuscitação. Em situações que envolvem uma parada cardíaca,os objetivos desse grupo são: manter a
continuidade de uma RCP de boa qualidade,restaurar a respiração espontâneae a circulação e preservar as
funçõesde órçñosvitais atraves dos esforços de ressuscitação.
No ambientepré-hospitalar,os cuidados avançadosprecoces são providenciadospor paramédicos'que
chegam ao local. Profissionaisda assistênciapré-hospitalartrabalham rapidamentepara estabilizaro pacien-
te providenciandosuporte veniílatõrio,acesso vascular e administrando medicaçõesde emergência,dentre
outras intervenções.Daí,então,transferem o pacientepara a unidade de emergênciamais próxima, onde os
cuidados definitivos possam ser aplicados.No ambientehospitalar,profissionais de saúde providencizunos
cuidados avançados,incluindoo manejoavançadode via aerea,suporte ventilatórioe possíveis intervenções
cirúrgicas 1-2).
Sistematizaçãodos Cuidados Pós-parada Cardíaca
[Objetivoe]
Após obtenção de sucesso na ressuscitação pós-paradacardíaca,o comprometimentoneurológico e. outros
tipos de disfunçõesorgânicas são causas importantes de morbidade e mortalidade. A resposta de repertiisão
à isquemia que ocorre durante a parada cardíacae retorno subsequente à circulação espontânea(RSCE)
resulta em uma série de processos fisiopatolóàicosque foram denominados.rírzdrame_pós-paradacardíaca.Os
componentesda síndrome pós-paradacardíacaincluemz”
° Lesão cerebral pós-paradacardíaca
'
Disfunçãomiocãrdica pós-paradacardíaca
°
Resposta de reperfusão sistêmica à isquemia
° Persistênciada condiçãopatológicaprecipitante que causou ou contribuiuà paradacardíaca
QUADRO 1 -2 componentesdo Suporte cardíacoAvançado
Suporte básicode vida
Manejo avançadode via aerea
Suporte ventilatório
Reconhecimento de disntmias por eletroeardiograma(ECG)
Interpretação do ECG de 12 derivações
Acesso vascular e ressuscitação volêmica
Terapiaelétrica, incluindo desfibrilação,cardioversão sincronizadae marca-passo
Administraçãode medicação
Revascularizaçãomiocárdiea, inserçãode stent, angioplastiae terapia com balão intra-aóriico
CÓÓÓCCÓCÓ'Nota da Revisão Científica:No Brasil,por médicose enfizrmeiros.
37. O ABCD dO AtendimentoCHFÚÍDVaSCUÍHI'de Emergência
TABELA 1-2 Resumo de Tratamentode RCP e Engasgo em Adultos,
criançase lnfantes
Primeiro intuito criança Adulto
Idade Menor que 1 ano De 1 ano à puberdade Maior de 12-14 anos
(entre 12 e 14 anos)
Reconciliaçãocardloprlmoner(IIGP)
Grau de responsivldade
Cheque a respiração
C = Circulação
Cheque o pulso
Compressões
torácicas"
Frequênciadas
compressões
Comprimao tórax com
Pontos de referência
no tórax
Profundidadedas
compressões
A=Via aérea”
B = Respiração
Relação compressão¡
ventilação
Apósposicionamento
avançadodeviaaérea
D = Destibrilação
Engano
vitima responsiva
Estabeleçairresponsividade,de um leve tapa e pergunte em voz alta "você está bem?”
Se houver respiração normal, RCP não e necessário. Se a vitimaestá irresponsiva e não
está respirando(ou respirandocom dificuldade),peça a alguém para ativaro resgate
de emergênciae solicite um desiibriladorf
Checar o pulso por até 1D s
Braquiai Carotideoou femoral Carotldeo
Pulso presente, suporte ã respiração e via aerea
Se não há pulso e vocênão tem certeza se ha pulso, inicie Se não há pulso e você
compressñestoráoicas.Se houver pulso, porem menor que não tem certeza se há
60 batimentos/mincom sinais de má perfusão (palidez. pulso, Inicie compressões
clanose, livores) apesar de suporte de oxigênioe veniiiatórlo, torãclcas
iniciecompressõestorácicas.
Pelo menos iüolmln pemritindoo relaxamentocompletodo tóraxa cada compressão
Dois dedos (um socorrista) ou Apolocom uma das mãos Apolo de uma das mãos
os dois poiegares com as ou como em adultos com a outra por cima
mãos abraçandoo tórax
(doissocorristas)
Logo abaixo da linha mamilar¡ Metade Inferiordo estemo; Metade interior do esterno;
evite comprimiro apêndice evite comprimir evite compdmlro apêndice
xiioide, costelas ou abdome o apêndicexiiolde. xiiolde, costelas ou abdome
costelas ou abdome
Pelo menos um terço Pelo menos um Pelo menos 5 cm
do diâmetro anteroposterlor terçodo diâmetro
do tórax (aproximadamente anteroposteriordo tórax
4 cm) (aproximadamente5 cm)
Abraa via aérea com hlperexiensãoda cabeçae traçãoanteriordo queixo.Se suspeitar
de trauma,use retração da mandíbulasem a manobrade estender a cabeça.
Aplique duas ventiiações; cada ventilaçãodeve durar aproximadamente1 s. Veriilque
que as ventiiaçõessão efetivas (elevaçãodo tórax).Se o tórax não levanta, reposlclone
a cabeça,posicione-semelhor e tente novamente.
Evite ventilaçãoexcessiva (muitasventilações,altos volumes).
Um socornsia=30 : 2
Dois socorristas= 15 : 2
Venliiarsem pausa para compressões toráclcas,aplicando uma ventilaçãoa cada
6 a 8 s (8 a 10 ventiIações/mln).Evite ventilaçãoexcessiva.
Preferênciapelo desiibnlador Lise um DEA equipado com Use DEA padrão.
manual.Caso este não esteja adaptadorpediátrico,se
disponivel,um DEA equipado possivel, para criançasaté
com adaptadorpediátrico 25kg (aproximadamente
é desejável.Caso nenhum oito anos de Idade). Caso
destes estejadisponível,use esteja Indisponivel,use
um DEA padrão. um DEA patrão.
Se o choque for recomendado,isole a vitima,aplique um choque. aplique Imediatamente
RCP por cinco ciclos e dal analise novamente o ritmo.Aplicaçãode choque deve ocorrer
logo após compressões. Se o choque não for indicado,proceda Imediatamenteà RCP.
Um ou dois socorristas=30 : 2
Aplique cinco socos nas costas Apliquepressão rllmica Aplique pressão rllmicasobre
e após cinco compressões sobre o abdome até que o abdome,ate que o objeto
torácicas em sequência o objeto seja expeiido seja expeiidoou a vitima
rápida até que o objeto seja ou a vitimafique fiqre irresponsiva;aplique
expeiido ou a vitimafique irresponsiva pressãosobre o tóraxse
irresponsiva pacienteobesoou em estado
adiantadode gestação
Cbntinm
17
38. 18 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
TABELA 1 -2
?ahhh uma uma Anon
Vítimafica lrresponsiva Aclone imediatamenteo serviço médicode emergência.Inicie RCP com compressñes
toráclcas (sem checar pulso). Após 30 compressñes, abra a via aérea. Removao corpo
estranho se visualizado.Forneçaduas ventliações.Continue com ciclos de cpmpressñes
torácicas e ventliaçñesaté a expulsão do objeto.
Ventilaçãoda Resgate
Ventiiações/mln Em tomo de 12 a 20 ventiiaçõesimln,uma ventilaçãoa cada Em torno de 10 a 12
3 a 5 s veniilaçõesfmln;uma
ventilaçãoa cada 5 a 6 s
*Um socorrista sozinho deveria concluir cinco ciclos de RCP (aproximadamente30 compressões e duas respirações por
cerca de dois minutos) antes de deixar uma vitima bebêou criança(ou vítimaadulta com quadro presumido de parada por
asfixia,como no afogamento) para acionaro sistema de controle de emergênciae obter um DEA
“Minimize atrasos ou interrupções das compressões toráclcas; limite as interrupções a no máximo 10 segundos. Reveze
nas compressõestorácicasem intervalos de dois minutos (lcieaimenteem menos de 5 segundos) para evitarcansaço físico.
Tome a verificaro pulso a cada dois minutos.
“RCP para vitimasde afogamento deve seguir a tradicional abordagem do A-B-C pela natureza hipoxêmlcada parada
cardíaca.
DEA, Desfibriladorexteme automático.
"x
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'H .na _
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Í
1
Hgura 1-6 Cuidados pós-paradacardíaca incluem o transporte do pacienteno pós-paradacardiacade fora do hospital
para um lugarcapaz de oferecer cuidados adequados pós-paradacardíaca.
Os objetivosiniciais dos cuidados pós-paradacardíacaincluernñi:
' Prover suporte cardiorrespiratóriapara (Jtimizara perfusão tecidual -
especialmente ao coração, cérebro
e pulmões (os (irgãos mais atingidos pela paradacardíaca).
'
'liransportaro pacientepós-paradacardíaca do meio extra-hospitalarpara lugar apto a prover cuidados
integrais pós-paradacardíaca,incluindo intervenções coronarianasagudas, cuidado neurológico,terapia
intensiva abro-específicae hipotermiaterapêutica (Pig. 1-6).
'
Tranzsportaro paciente.pós-paradacardíacahospitalarpara unidadede terapia intensiva capaz de promover
cuidados integrais pais-paradacardíaca.
' Estar apto a identificara causa precipitimte da parada,iniciartratamento específico,se. necessário,e tornar
atitudes para prevenir recorrência.
39. O ÀBCD dO AÍBHÚÍWIBHÍO CHFÚÍDVHSCUÍHIde Emergência
Os mnemôniais"PATCH-¡i-IVID”e “Os SH e 5T”podemser Lisados para relembrarcausaspotencialmente
izratáveis dx: emeqênciascardíacas,incluindoa paradacardíaca(Quadros 1-3 e 1-4).
FASES DA RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR
[Objetivo7]
16
Pesquisas mostram que a parada cardíaca secundária à FV acontece em üês fases,tempo-dependentes'
(Tabela1-3).
' Fase1 05m'eíãmra). Esta fase vai do momento da paradacardíacaem FV até o quinto minuto pós-parada.
A pronta desñbrilaçâoé o tratamento mais importante durante esta fase.
' Fase2 Úfarecircufatáría ou hemodinâmica). Esta fase varia em duração entre 5d e 15' minutos após a parada
cardíaca.RCP de boa qualidadeé muito importante nesta. Os fatores que afetam as pressões de perñlsão
durante a paradacardíacasão os seàuinteszíg
°
Interrupção na HPÍÍCHÇÉG das ::impressõesfanáticos. No cuidado ao pacientevítima de paradacardíaca,é
essencia¡que intermpçfmspara checagem de ritmo e pulso, estabelecimentode acesso venoso, ventila-
ções, cibtenção avançadade via aérea, carregamento do desñbriladorou outros procedimentos sejam
reduzidas para um mínimo." interromper as compressões torácica:: para obter acesso venoso também
pode ser contraproducente.A administração de medicamentos por via intraóssea (como adrenalina)
pode rrúnimizar a interrupção e permitir mais rápido acesso a medicamentos.”
QUADRO 1-3 Patch-Hill)
Eulmão com embolia-
anticoagulantes? Cirurgia?
gcidose -
ventilação,correção distúrbiosácido-base
Iensão no tórax (pneumotóraxhipertensivo) -
descompressão por agulha
geração tamponado(tamponamentocardíacoagudo) -
pericardiocentese
uipovolemia- restaurarvolume intravascular
gipóxia-
garantir oxigenação e ventilaçãoadequadas
LIipo/hipertermia- medidas aquecedoras/resfriadoras
Hipo/hipercalemia(e outros eletrólitos) -
monitorizaçãorigorosa dos níveis de glicosesérica
concomitante à correção de distúrbioseletrolíticos
Mioeárdio infartado (IAM) -terapia de reperfusão
gregas (overdose/acidentes)-
antídotos/terapiaespecífica
QUADRO 1 -4 cinco l-ls e cinco Ts
Hipovolemia Iamponamentocardíaco
uipóxia Iensão no tórax (pneumotóraxhipertensivo)
Llipotermia Irombose pulmonar(emboliapulmonarmaciça)
uipo/hipercalemia Irombose miocãrdica (síndromescoronarianasagudas)
Hidrogênio, íon (acidose) Ioxinas/comprimidos(overdose de drogas)
TABELA 1-3 Fases da Rossuscitação Cardiopulmonar
Faso Nomeda Faso TermothPanda por FV muniçõesInporlanlns
1 Fase elétrica Do momento da paradaaté Terapiaelahica
aproximadamenteos primeiros
Smln após a parada
2 Fase clrculatórla (hemodinâmica) Cerca de 5 a 15 mln após a parada RCP antes da terapia elétrica
3 Fase metabólica Apósaproximadamente15 mln Hlpotermlaterapêutica
FV, Flbrllaçãoventricular.
19
40. 2D CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
° Resistência narrador. Drogas ministradas durante a parada cardíaca que. contraem vasos sanguíneos
(vasoconstritoras)podem aumentaras pressões de perfusão. Drogas que dilatamos vasos sanguíneos
(vasodilatadoras)diminuem as pressões de peifusão.
' ¡infame! vasculhar. Um adequadovolume intravascular é necessário para uma perfusão adequada.Não é
possível obter uma pressão de perfusão adequadae pacientesnão podem ser reanimados se seu volume.
sangiíneoé. baixo (comocausado por perdas sanguíneasou venodilataçãosignificativa).
° Prersão intraroráríra. Durante a fase de relaxamento (diastólica)da compressão torácica, a pressão
intratorácica é baixa. Isso ajuda o aumento do retomo venoso para o tórax. Se a pressão intratorãcica
for muito alta durante esta Fase,o retorno venoso é obstruído. Hiperventilaçãoé uma causa comum de
pressão intratorãcicaexcessiva durante RCP. É importanteventilaro pacientena paradacardíacanuma
frequênciaapropriadaa idade com volume suiiciente para ver o tóraxlevantarde fonnasuave. Ventilar
o individuovítima de paradacardíacamuito rapidamente,ou com muito volume,resulta em aumento
enccessivt)da pressão i11tratorácica,t›que acarretadiminuiçãodo retomo venoso para o tórax,diminuição
das pressões de perfiisão coronarianae cerebral, diminuiçãodo debito cardíacoe diminuição das taxas
de sobrevivência.
' Fase 3 (farametabõfíca). Essa fase se estende após os primeiros 15 minutos de parada cardíaca.Durante
essa fase, a eficaciada desiibrilaçãoimediatae da RCP seguidade desíibrilaçãodiminui rapidamentee as
taxas de sobrevivênciaparecem ser mínimas#Estudos demonstraram o beneÉciode se induzir hipoter-
mia terapêuticaem minutos a horas após o retome da circulação espontâneapós-ressuscitaçãode adultos
com Fvum É reconhecido atualmente que a hipotermiaterapêuticadeveria fazerparte de uma estratégia
padronizadade tratamento em sobreviventes comatosos de paradacardíaca.”A hípütcrmíattrapêuiíca
parece oferecer os seguintes beneticiosz”
°
Supressão de muitas das reações químicasassociadas a lesão de reperñtsão
° Possível melhora no aporte de. mtígênio ao cérebro
°
Diminuição da frequênciacardíacae aumento na resistência vascular periférica,enquanto mantém
volume constante e pressão arterial
..-' |
'
_ _ _ _
A Universitycf Arizona33h18!Heart Center desenvolveu um protocoloSEM denominadoressus-
citação cardiocerebral (RCC). que enfatizaa qualidadee interrupção mínima das compressões
torácicas,emprego de ventilaçãoativae administraçãoprecocede adrenalina.Usando este pro-
tocolo. as pás dos eletrodos são aplicadase o pacienterecebe200 compressões toráclcas: em
seguidaum único choquedestibrilatórioque é imediatamenteseguido por mais 200 compressões
toracicasantes de analisarc ritmo e pulsação. A adrenalina(1 mg intravenosa cu intraósseo) e
administradaassim que possivel ou a cada ciclo de 200 oompressões.A intubação orctraqueal é
postergada até três ciclos de compressõestoracicas.Estudos mostram que o use do protocolo
do RCC resultou em aumentoglobalda sobrevivênciaà internação hospitalar. em particularnos
pacientescom FV assistidafz-“SM
AVALIAÇÃODO PACIENTE
O intervalo que precede uma paradacardíacaé chamado de período pós-parada.O periodoperiparadaé
consideradocomo duração de 1 hora antes e 1 hora depois de uma paradacardíaca.Reconhecer e tratar pron-
tamente condiçôescríticas no período “pré-parada”ou “periparada”pode prevenira paradacardíacadefinitiva.
O reconhecimentode condições(zríticas requer bons critérios de avaliação do paciente.
Segurançado Ambiente
Antes de abordar o paciente,tenha certeza de que o ambienteé seguro. Atento para riscos atuais ou po-
tenciais e qualquer mecanismovisível de lesão ou danos. Sempre use equipamento de proteção individual
adequado.
41. Ú ABCD dO AtendimentoCHFÚÍOVEISCUÍHIde Emergência
Impressão Geral
Uma vez que você aviste o paciente,imediatamentecomece a formar uma impressão geral, que e a da seve-
ridade do estado do paciente.Sua impressão geral deve se focar inicialmenteem três aspectos principais que
podemser lembradaspelo mnemônicoABC:Aspecto,(trabalhopara) Respiraçãoe Circulação.Umavez que
você tenha formado sua impressão geral, terá uma boa avaliação se o pac:ienteestá doente (instável) ou não
está doente
°
Aspecto. O aspecto do pacientereflete o estado de oxigenação,ventilação,perfusão cerebral,homeostase e
de funçãodo sistema nervoso central. O aspecto refere-se ao estado mental do paciente,tônus muscular e
posição do mesmo.A condiçãodeste é ameaçadoraàvida? Vocêpode dizerse o pacientecasta em sofrimento
severo, moderado,leve ou até sem estado de sofrimento aparente? Achados normais incluem o paciente
ter conhecimento da sua abordagem e apresentar tônus muscular normal e movimentosimétrico de todas
as extremidades.
°
Respiração. AD formar uma impressão geral, respiração se refere à presença ou ausênciade movimento
'visível do tórax ou abdome, sinais de esforçorespiratórioe ã presença de ruídos respiratóriosaudíveis.A
respiração reHete a adequabilidadeda via aérea, oxigenação e ventilaçãodo paciente.Achados normais
incluemrespiração silentee sem esforçocom ascensão e rebaixamentodo tórax,além de frequênciarespi-
ratória na faixa de normalidadepara a idade.Achados anormais incluembatimento de asa nasal,retração
de musculatura intercostal, Fala entrecortada e abafada,frequênciarespiratóriaaquém do esperado para a
idade; uso de musculatura acessóriapara respirar, e ruídos respiratórios anormais, como estridor,roncos,
sibilos,esstertores bolhosos ou crepitantes.
°
Circulação. A circulação reflete.a adequaçãodo débitocardíacoe perfusão dos órgãosvitais central).
Com Hns ã formaçãode impressãogeral,a circulação refere-se à coloraçãoda pele. Em geral,a cor da pele
aparenta um tom algo rosado.Até pacientescom alta pigmentaçãotêm uma coloraçãorósea subjacenteà
pele. Achados anonnaísincluempalidez,livor e cianose.
Se o pacienteaparentaestar doente (achadosanormais estão presentes),ajarápido.Proceda imediatamente
ao exame primário. Se a condiçãodo mesmo não aparenta ser de urgência,proceda de modo sistemático ao
exame primário e após o exame secundário.
AvaliaçãoPrlmárla
[Objetivos]
Aborde o pacientee façauma avaliação primária apenas após ter certeza de que o ambientee seguro. A
avaliaçhprimária é uma rápida avaliaçãofeita por você mesmo que geralmenteleva menos de 60 segundos
para ser concluída,mas pode demorarmais se houver necessidadede providenciarsuporte de emergênciaem
algum momento. O objetivo deste exame primarioé detectar a presençade problemasameaçadoresã vida e
corrigi-los imediatamente(Tabela1-4). Durante esta fase de julgamentoda situação, a avaliação e manejo
ocorrem ao mesmo tempo - "Trateo que achar”.
A sequênciaABC-DEda avaliaçãoprimáriaé ensinadaa médicos,enfermeirose socorristaspré-hospitalares
em muitos tipos de cursos insüuiívos. Em outros tipos de cursos não relacionadosa cuidados cardíacos,a
sequência do exame primário consiste em: A (aírsuay,via aérea), B (breatbingrespiração),C (círcuiarían,
circulação),D (diraõiíígl,dano,verificado em um exame neurológicosumário) e E (exposure,exposição).Em
cursos voltados a cuidados cardíacos,o "D"representa Desfibrilação.Ambos os termos são mostrados na
'liabela1-4 para complementação.
Repita a avaliaçãoprimaria:
° Em mudançasúbitana condiçãodo paciente
'
Quando os procedimentos não parecem funcionar
°
Quando os sinais vitais instabilizaitm
' Antes de quaisquer procedimentos
'
Quandouma mudançano ritmo cardíacofor observada ao monitor cardíaco
AvallaçãoSecundária
[Objetivos]
O propósito do exame fisico na avaliação secundária é detectar condições ameaçadorasã vida e prover
tratamento para tais. A avaliação secundária se foca no manejo e nas intervenções de suporte avançadode
vida (Tabela1-5).
21
42. 22 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
TABELA 1-4 AvaliaçãoPrimária
Pasaos-chaveaectiçõacilecessülaslermreinc
Verifiquea responsivldade Comece perguntando"você está bem?” Use o acrônimoAVDI
ou "você consegue me otrvin". Caso o A=Aleria
não haja resposta, bata levementeou o V:Responde a estimuleverbal
aperte o ombro da vitima enquanto o D = Responde a estímulosdolorosas
repete os comandosverbais. o I=_Irresponsivo
Acesso à via aerea Determine se o pacientetem uma via Se o pacienteestiver responsivo,faça
aérea aberta. perguntas que ajudem a determinar
o nivel de responsividadee adequabiildade
cia via aereae respiração. Se a via aerea
não estiver estabelecida,limpe-acom
aspiração ou posicionamento,confonne
Indicado.
Respiração Verifiquea frequênciae eficácia Se a respiração estiver inadequada,
da respiração. ao suporte às ventilaçõescom material
apropriadoe oxigênio.
Circulação Verifiquea frequênciae eficáciade pulso. Estima a frequênciae detennlne a qualidade
Avaliea perfusão. do pulso (rapidoou lento, regular
ou irregular,fracoou forte). Verifique
a temperatura,cor e turgor da pele
cio paciente(avaliarperfusão).
Desfibrilaçãoe dano Verifiquea necessidade Calcule o escore na Escala de Coma
de um desflbrllador. de Glasgow.
Façaum sumário exame neurológico.
Exposição Exponhao pacientecomo necessário. Remova roupas da forma necessária
para facilitarexame.
Circulação Se pacientenão está resplrando (ou Peçaa alguem para chamar o resgate
apenas em gasping),cheque o de emergenciae consiga um desiibrilaclor
pulso por até 10 s. Se não há pulso enquanto assiste o paciente.Mlnlmlze
ou não há certeza de pulso, inicie atrasos e interrupções nas compressñes
compressõestorácicas. toráclcas; limite interrupções a no
máximo 1Dsegundos. Reveze com outro
atendente nas compressñes em intervalos
de dois minutos (ideaimente em menos
de cinco segundos) para evitarfadiga.
Tome a checar o pulso a cida 2 mimrtos.
Via aérea Após 30 compressões (15 compressões, Use a manobra de extensão da cabeça
se dois socorristas),abra a via aérea. e elevação do queixo para abrir a via
aérea. Se há suspeita de trauma,use
a fração da mandibulasem estender
a cabeça.
Respiração Apliqueduas ventllações; cada ventilação Certifique-se de que as respiraçñes são
deve durar aproximadamente1 s. efetivas (o tórax levanta).Se o tórax não
se eleva, reposicionea cabeça,tome uma
posição melhore tente novamente. Evite
ventilaçãoexcessiva (multas ventiiações,
altos volumes).
Desfibrilaçãoe dano Aplique uma DEA. Se o choque for BaseIe-se nas Instruções operacionais
indicado,Isole a vitima,aplique especificasdo modelo de DEA que está
um choque, Imediatamente reinicie sendo utilizado(os modelos podem
a RCP por cinco ciclos e, em seguida, variar).Calcule o escore da Escala
verifiqueo ritmo novamente.Se não de Coma de Glasgow.
for indicadochoque, reinicie a RCP
imediatamente.
*Se o pacienteestiver Irresponsivo, mas respirar normalmente, RCP não é necessário. Faça uma avaliação primária como
se fosse num pacienteque responde.
43. O ABCD dO AÍGHUÍWIBITÍO CHFÚÍOVHSCUÍHIde Emergência 23
TABELA 1-5 AvaliaçãoSecundária
Passosda Ação TarefasIleoeasárhs Observações
Aflraos sinais vitais e um Atira sinais vitais, instale oxímetro 0 históricoé frequentemente
historicoSUCINTO de pulso, ECG e monitor de pressão obtido enquantoo exame fisico
artenai. Obtenha um histórico é realizadoe os cuidados de
direcionado. emergenciarealizados.
Reavailevia aerea Avaliea efetividade das manobras Exemplosde via aérea avançadasão:
Iniciais e Intervençõessobre as o tubo orotraqueal. Combltube,
viasaéreas. Se necessario,obtenha máscara Iaringeae tubo iaringeo
uma via aérea avançada. (TuboLaringeoou King Li]
Revalie a respiração Avaliea adequabilldadeda Reavalle movimentodo tórax,
oxigenaçãoe ventilação saturaçãoe capnogratiaou
capnometria.Se uma via aerea
avançadafoi instituída,confirme
o posicionamentoadequado
usando a avaliaçãoclinica
e capnogralla por ondas. Fomeça
ventilaçãocom pressão positiva
com oxigêniosuplementare
monltore a eficiênciada ventilação.
Obtenha certeza de que o tubo está
adequadamenteseguro.
Reavailecirculação Se o pacienteapresentarpulso, Monitonzaçãopor ECG permite
cheque a frequenciae a amplitude registro e reavaliaçãocontínuos
frequentemente. do rltmo cardíaco.Acesso vascular
Se ainda não feito, Instale os eletrodos é geralmente estabelecidopor
do ECG e conecte o paciente vela periférica;contudo, o acesso
a um monitor de ECG. lntraósseo é seguro, eficaz
Obtenha um ECG de 12 derivações, e apropnadopara pacientes
se apropriado. de todas as idades. Durante
Estabeleçaacessovascular a parada cardiaca,obtenção
(intravenosa ou lntraósseo). de acessovascular é Importante,
oe medicaçõesaproprtadas para mas não deve interferir na HCP
o rltmo cardiacolsltuaçãoclinica. e na aplicaçãode choques. Cada
droga administradadurante
a parada cardiacadeve ser seguida
com baiasde 20 mL de liquido
e elevaçãoda extremidade.
Durante a parada cardíaca,drogas
devem ser administradasno
momento da checagem do rltmo.
Diagnósticodiferencial¡ Procure, ache e trate causas Use a regra do PATCH-ii-MDou dos
Procedimentosdiagnósticos reverslveis da paradacardíaca, 5 Hs e 5 Ts para ajudar a lembrar
rltmo ou situação clínicos. de causas potencialmente
reverslveis.
Avalieas intervenções, Heavallea eficácia dos cuidados A segurançae o alivio eficaz da dor
manejoda dor ministrados até o momento. deveriam ser uma pdondade no
Resolva problemasse necessário. manejodo pacientede qualquer
Se o pacienteestiver responslvo idade.
e quebrando-sede desconforto,
Inicie manejoapropriadode dor
se a pressão artenai e outros sinais
assim o permitirem.
Facilitea presençada familia Facilitea presençada familia Explique o que está sendo feito
para procedimentosInvaslvos no paciente para os familiares
e de ressuscitação. presentes. Estudos demonsoaram
que a presençade membms
da familiadurante ressuscltação
os ajudou a lidar com a tnsteza
que se segue à morte de um ente
amadofã”
44. 24 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
ãE REVISE
Gorrelacionando
Indiquea: viramos cardúzcas que são_pasnizieísde serem tratada:com um cboqu:e a: que não são.
a. Ritmo ehocável
b. Riüno não chocável
1. Assistolia
2. Taquicardiaventricularsem pulso
3. Atividadeelétrica sem pulso
4. Fibrilaçãt)ventricular
Assad: os component::da avaliam::da ;amantea ma¡ descrições.
a. Impressão geral
b. Avaliaçãoprimária
c. Avaliaçãosecundária
í
5. Foque-se na avaliaçãoe intervençõesdo suporte avançadode vida
í
6. Apliquesocos ao centro do tórax do pacientee desñbrile,se indicado
É
7. Seu propósito é desenvolverum senso sobre a possibilidadede o pacienteapresentar-se
Z
S. Avalieintervenções e controle da dor
í
9. Seu propósito é detectar condiçõesameaçadorasà vida e corrigi-lasimediatamente
í
10. Determine se a respiração está adequada ou inadequada
í
1 1. Seu propósito é detectar potenciais condiçõesameaçadorasã vida e providenciar
tratamento para essas condições
12. De uma certa distância,avalie o movimentovisível do tórax ou abdome,os sinais
de esforçoventilatóríoe a presençade sons pulmonares audíveis
13. Foque-se nas intervenções e avaliaçãodo suporte básico de xlida
14. Pergunte ao paciente,família,testemunhas ou outras pessoas sobre fatos relacionados
ao históricodo paciente
í
15. Estabeleçauma via aérea m-*ançada,se for o caso
í
16. De certa distância,avalie estado mental,tônus muscular e posiçãocorporal
É
17. Obtenha sinais vitais, instale oncímetrode pulso, ECG e monitor de pressão arterial
_
18. Inicie compressões torácicas,se for o caso
í
19. Estabeleçaacesso vascular
20. De certa ciistãnczia,avalie a coloração da pele
45. 21.
22.
Ú ÀBCD dO AtendimentoCHFÚÍOVEISCUÍHIde Emergência
Abraa via aérea se o pacientenão está responsivo
Procure, encontre e trate causas reversíveis da paradacardíaca,arritmia ou situação
dínica.
Refacionecada :m: dos seguintes ::mms a sua: descripãas.
¡_¡n
?Hr-veem
.Han
:Lp
p-*p Fase metabólica
Corrente de Sobrevivência
Cuidado pós-paradacardíaca
.
Pelo menos Sem
Pelo menos 100 por minuto
.
Diástole
Pronto reconhecimento e chegada
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
3?.
m. Aproximadamente4cm
.
Síndromepós-paradacardíaca
.
Fatores de risco
O
:l
p. Apneiaou respiração ofegante,agônica
Colapso cardiovascular q. Fase elétrica
Hbrilaçãoventricular r. Pressão de perfusão cerebral e coronariana
AVDI s. Resistênciavascular
.
Fase circulatória (hemodinâmica) t. Aparência
Parada cardíaca u. Hipotermiaterapêutica
v. Aüvidade elétrica sem pulso
w. Diagnóstico(iíferencial
x. Desfibrilaçãoprecoce (se indicada)
Exemplosde padrão respiratórioque podem ser evidentes nos breves primeiros minutos
de paradacardíaca
Primeiroitem na Corrente de Sobrevivênciapara adultos
Segmdafase da RCP
Um dos fatores que afeta as pressões de perfusão durante a parada cardíaca
O “D”na avaliaç%secundária
Frequênciadas compressões em adultos,criançase bebês
Ritmo cardíaco no qual a atividadeelétrica é visível ao ECG,mas o pulso central
se mostra ausente
Ausênciade atividademecânica cardíaca,conñrmadapela ausênciade pulso detectável,
irresponsividadee apneiaou respiração ofegante, agônica
O “A”avaliadoquando se. forma a impressão geral do paciente
Característicase hábitosde vida que podem aumentara chance de. uma pessoa
desenvolveruma doença
Fase da RCP na qual a eñcácia da desñbúlaçãoimediatae da RCP seguida
de desñbrilaçãodiminui rapidamentee as tantas de scibrevivêncziaparecem ser pessimistas
Terceiro item na Corrente de Sobrevivênciapara adultos
Período do ciclo cardíaco durante o qual ocorre a maior parte do Huxo sanguíneo
coronariano
Profundidadeda compressão torácica em adultos
Primeirafase da RCP
25
46. 26 CAPÍTULO1 O ABCD do AtendimentoCardiovascularde Emergência
38. As interrupções nas compressões torácicas causam sua rápidaqueda
39. Condiçõesque ocorrem como resultado da resposta de isquemia-reperhisão durante
a paradacardíacae subsequente retorno à circulação espontânea
40. Mnemônicousado para avaliargraude responsabilidade
41. Esüatégiade Uatarnentoreconhecidapara sobreviventes comatosos da paradacardíaca
42. Uma perda (súbita)de fluxosanguíneo efetivo,causadapor fatores vasculares cardíacos
e/ou periféricos,que podem responderespontaneamente ou apenas com intervenções
43. A sequênciaideal de. eventos que deveria acontecer imediatamenteem seguida ao
reconhecimento do curso de uma moléstia súbita
44. Ritmo cardíaco no qual deHexões caóticas e. irregulares que. variam em altura e forma são
observadas no ECG, mas não há contação ventricularcoordenada
45.
Profundidadeda compress® torácica em bebês
46. Quinto item da Corrente de Sobrervixrênciaem adultos
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