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4285 - Música, som e meios técnicos
Formador:
Mário Rui Cravo
Objetivos
• Manipular equipamentos e meios técnicos usados na sonoplastia
e luminotecnia.
• Aplicar os meios ao seu dispor, adaptando-os a vários contextos.
O som como forma de comunicação
Sabes o que é o som?
• Som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda
mecânica; é uma onda longitudinal, que se propaga de forma
circuncêntrica, apenas em meios materiais, como
os sólidos, líquidos ou gasosos.
• Os sons que conseguimos distinguir no nosso dia a dia podem ser muito
diferentes uns dos outros. Conseguimos distinguir sons tão distintos como
os sons musicais provenientes de diversos instrumentos, a fala ou o canto,
e um conjunto diversificado de ruídos como as explosões, o bater do
martelo, o ranger de uma porta ou até uma pedra caindo dentro de água.
Sabes o que é o som? (Continuação)
• Com os nossos órgãos da fala, tanto podemos produzir sons, como
ruídos, e à medida que vamos crescendo, vamos aprendendo a
controlar melhor a nossa capacidade de produzir sons e ruídos. Para
isso recorremos às cordas vocais, que vibram e transmitem essa
vibração ao ar. Com a nossa boca conseguimos controlar a saída do ar
e assim enriquecer a diversidade de sons que podemos articular.
• Normalmente os sons produzidos pelos homens têm uma frequência
menor do que os sons produzidos pelas mulheres (são sons mais
graves), isto porque as cordas vocais dos homens são maiores do que
as das mulheres.
Como se produz o som?
• O Som é o resultado de uma vibração, que se transmite ao meio de
propagação, provocando zonas de maior compressão de partícula e
zonas de menor compressão (zonas de rarefação) de partículas,
originando uma onda sonora. O silêncio será pois a ausência de
qualquer som.
• O Homem consegue produzir sons, fazendo vibrar as suas cordas
vocais.
Como se propaga o som?
• O som necessita de um meio material, sólido, líquido ou gasoso, para
se propagar (para chegar de um lado a outro). A velocidade de
propagação do som depende desse meio. Normalmente a velocidade
de propagação das ondas sonoras é maior nos sólidos e menor nos
gases.
• Esta velocidade também depende da temperatura a que o meio de
propagação se encontra.
Como se propaga o som? (continuação)
• A velocidade média de propagação do som no ar é de 340 m.s-1. Isto
que dizer que em cada segundo, o som percorre 340 metros de
distância.
• Não há propagação de som no vazio (ou vácuo - no espaço, por
exemplo), devido à ausência de partículas.
Produção, propagação e receção do som
O que é ruído?
• A diferença entre som e ruído é que ruído normalmente é definido
como um som indesejável. Tais sons podem ser percebidos apenas
como perturbadores e irritantes, ou podem ser prejudiciais para a
audição.
• O que é som e o que é ruído, na verdade, é puramente subjetivo e
determinado pela atitude em relação à fonte de ruído.
• Eliminar ou reduzir os ruídos em um local de trabalho
frequentemente é muito lucrativo.
O que é ruído? (continuação)
• Quanto mais seguro e saudável for o ambiente de trabalho, menor é
a probabilidade de que o empregador venha a sustentar os custos de
absenteísmo, acidentes e funcionários incapazes de trabalhar à plena
capacidade.
• Um bom ambiente sonoro exige uma abordagem preventiva,
consistente e de longo prazo para problemas com ruídos.
• E o empregador sempre é responsável por atingir esse objetivo.
• O sopro de ar comprimido gera ruídos
Perceção auditiva
• Perceção auditiva se refere ao processo de construção da
representação mental provocada por um estímulo sonoro, desde
meros ruídos à música e à complexidade da fala.
• A perceção auditiva, por sua vez, envolve a receção e a interpretação
desses estímulos. Nesta perceção identificam-se algumas habilidades
como a deteção do som, sensação sonora, discriminação, localização,
reconhecimento, compreensão, atenção e a memória, sendo assim
parte do processamento auditivo que envolve a investigação do sinal
acústico integrando a informação em modelos.
Sensações Auditivas
Sensação de intensidade
• No aspeto físico de intensidade de um som define-se como a
intensidade mecânica da onda sonora que o transporta. Exprime-se
em Watt/cm2.
Sensações Auditivas
• Na pratica a intensidade dum som não costuma exprimir-se nestas
unidades, mas sim nima escala técnica, convencional.
Escala de intensidade em Decibéis
• Para medir os sons que nos rodeiam usa-se uma escala para exprimir
o nível sonoro, que se mede em decibel (símbolo: dB).
• Verificou-se que a variação de 1 bel (é a unidade prática de sensação
musical, decima parte do bel – o decibel. Esta escala varia entre os
120dB.el), coincide mais ou menos com as sucessivas variações de
intensidade que os músicos usam:
Limiar de Audibilidade
• Os nossos limites de audibilidade são determinados em termos de
intensidade sonora, para um tom puro de frequência de 100hz
(hertz).
• A gama entre esses limites é bastante grande: vai do Limiar de
Audibilidade (mínima intensidade audível) até o Limite de Dor (nível
máximo de intensidade audível sem danos fisiológicos ou dor).
• O nosso ouvido não reage da mesma maneira ao longo de todas as
frequências audíveis assim não ouvi-mos tão bem na região grave
nem na região agudo o linear de audibilidade e mais fraca
intensidade sonora capaz de provocar sensação de audição em
qualquer frequência audível o seu valor varia conforme a frequência
de pessoa para pessoa.
• Para determinar o limiar de audibilidade para certa frequência:
• Por o gerador de sinais a emitir o som da frequência em estudo;
• Diminuir lentamente a potencia sonora até que o som deixe de se ouvir;
• Em seguida começar com potencia zero e aumentar lentamente até ouvir o
som em estudo;
Se os dois valores não se considerem, acha-se a medida
Limiar de Dor
• O limiar da dor é o contrario do limiar de audibilidade, efetivamente
para uma dada frequência audível há um nível de intensidade tão
forte que o som se torna psicologicamente intolerável e fisicamente
traumatizante.
• O limiar da dor é a potencia sonora máxima que o ouvido pode
tolerar, se as potencias sonoras forem superiores ao limiar da dor
causar no ouvido lesões definidas.
Os valores médios do limiar da dor ao longo de toda a
zona de frequências audíveis foram encontrados por
Fletcher.
• Campo Auditivo: é o espaço delimitado pelo limiar de audibilidade e
pelo limiar da dor.
• Audimetria: é um estudo que permite avaliar com exatidão a
funcionalidade de ambos os ouvidos, determinar se existe uma
deficiência auditiva.
Sensação de Timbre
• O timbre é a qualidade que permite distinguir um som de outros que
tenham a mesma intensidade e a mesma altura.
• O estudo da sensação do timbre é extremamente complexo e
depende de vários fatores. Tratamos aqui apenas dos mais
importantes:
• Componentes: a sensação de timbre depende do numero e da
intensidade dos componentes, e de estes serem ou não harmónicos.
Sensação do Timbre (continuação)
• Transitórios: nem todos os harmónicos envolvem da mesma maneira
durante o tempo que se ouvem; algumas levam bastante tempo a
atingir a sua amplitude máxima, outros atingem-na de imediato,
decrescendo bruscamente de seguida, se os componentes evoluem
de forma diferente, a relação entre as suas intensidades, (os aspetos)
irá variar ao longo dos tempos.
Tratamento de sinais sonoros
• O Processamento de Sinais consiste na análise e/ou modificação de
sinais utilizando teoria fundamental, aplicações e algoritmos, de forma
a extrair informações dos mesmos e/ou torná-los mais apropriados
para alguma aplicação específica.
• O Processamento de Sinais pode ser feito
deforma analógica ou digital.
Tratamento de sinais sonoros (continuação)
• Este processo utiliza matemática, estatística, computação, heurística
e representações linguísticas, formalismos e técnicas de
representação, modelagem, análise, síntese, descoberta,
recuperação, deteção, aquisição, extração, aprendizagem, segurança
e forense.
• Os objeto de interesse do processamento de sinais podem incluir
sons, imagens, séries temporais, sinais de telecomunicações, como
sinais de rádio e muitos outros.
Noções de acústica
• A acústica é o ramo da física associado ao estudo do som. O som é
um fenômeno ondulatório causado pelos mais diversos objetos e se
propaga através dos diferentes estados físicos da matéria.
• Em acústica temos:
⮚fontes sonoras,
⮚meios de propagação com anteparos que causam difração reflexão
ou absorção
⮚recetores.
•
Natureza do sinal
• A atenuação consiste numa redução da potência do sinal ao longo do
meio de transmissão. A atenuação resulta da perda de energia do
sinal por absorção ou por fuga de energia.
• Nos meios de transmissão não guiados (espaço livre), a dispersão da
energia pelo espaço pode também ser vista como uma forma de
atenuação, uma vez que a potência do sinal que atinge o recetor é
menor que a potência emitida.
Atenuação
• A atenuação mede-se através da relação entre a potência do sinal em
dois pontos ao longo do meio de transmissão e é, normalmente,
expressa em decibéis por unidade de comprimento (ex: 5 dB/km).
Interferência
• A interferência consiste na alteração de alguma das características do
sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de
transmissão. A forma mais comum de interferência consiste na
adição de um sinal exterior ao sinal transmitido.
Distorção
• A distorção consiste numa alteração da forma do sinal durante a sua
propagação desde o emissor até ao recetor. A distorção pode resultar
do comportamento não-linear de alguns dos componentes que
compõem o percurso do sinal ou pela simples resposta em frequência
do meio de transmissão.
Captação de Som
• O som que escutamos nos nossos ouvidos é o resultado de uma
vibração de partículas de ar, que consoante a frequência a que
oscilam originam sinais acústicos mais graves ou mais agudos.
• A captação destes sinais acústicos, que podem constituir uma voz,
um instrumento musical ou outro qualquer ruído sonoro, tem início
num dispositivo transdutor, onde o sinal acústico é transformado
num sinal elétrico. O mais vulgar destes transdutores é o microfone.
Captação do Som (continuação)
• Após a obtenção de uma onda elétrica analógica que representa o
sinal acústico, esta pode ser processada analogicamente numa mesa
de mistura, na qual é possível ajustar as características do som
resultante ao gosto do ouvinte.
• A equalização é um bom exemplo disso, uma vez que nos possibilita
cortar as baixas, as médias ou as altas-frequências do sinal captado.
Captação do som (continuação)
• Este processamento hoje em dia é realizado maioritariamente em
computadores ou em aparelhos digitais, ou seja, sistemas de
processamento digital, nos quais o sinal analógico sofre uma
transformação para um sinal digital que o torna em dígitos binários (a
transformação consiste numa amostragem e quantização do sinal
analógico).
• Após esta transformação torna-se mais simples realizar operações
matemáticas ao sinal, que podem alterar a forma como escutamos o
sinal original.
Sistema de Amplificação
• Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena
quantidade de energia para controlar uma quantidade maior. Em sua
utilização mais coloquial, o termo se refere a
amplificadores eletrónicos, principalmente aqueles usados para
aplicações de áudio e para transmissão de rádio.
• A relação entre a entrada e a saída de um amplificador - geralmente
expressa em função da frequência de entrada - é denominada função
de transferência do amplificador, e a magnitude da função de
transferência é denominada de ganho.
O trabalho do sonoplasta nas diversas áreas
e fases da sonoplastia
• A sonoplastia é a comunicação pelo som. É de suma importância na
linguagem radiofônica. As músicas e sons utilizados estão ligados com
a mensagem.
• A sonoplastia abrange todas as formas sonoras - música, ruídos e fala,
permitindo que o áudio amplie os sentimentos e as emoções.
• A sonoplastia é amplamente utilizada em todos os recursos
audiovisuais que conhecemos, Rádio, Cinema, Teatro, TV e Internet
envolvendo as pessoas com sua vibrações sutis e poderosas.
O que faz um sonoplasta ?
• O sonoplasta precisa ter sensibilidade, acuidade auditiva e
criatividade. É o responsável pela mistura, efeitos especiais e fundos
sonoros pedidos pela produção ou direção dos programas.
• Na sonoplastia, a música e os elementos sonoros são fundamentais
na construção da imagem que se forma na mente do ouvinte
Montagem de sistema de áudio
• A quantidade dos sistemas de som depende da qualidade dos
componentes. A qualidade de som corresponde ao seu elo mais
fraco.
• Outra limitação da qualidade do sistema de som é o espaço a
sonorizar porque em casos extremos, mesmo um sistema de
qualidade não é capaz de satisfazer em ambientes que provocam
uma degradação do sinal.
• Nestes casos será necessário proceder a modificações estruturais do
espaço.
Técnicas de captação, montagem e mistura
Microfones
• Estes são avaliados pela qualidade, que depende da gama de
frequências que ele consegue captar, por exemplo, um microfone de
excelente qualidade é capaz de capar todo o espectro audível com
uma grande linearidade e uma baixa distorção, mas um microfone da
melhor qualidade pode não ser a melhor escolha para uma dada
aplicação, pela diretividade, que dita a capacidade de captação em
varias direções (omnidirecionais, unidirecionais ou cardióides e
bidirecionais).
Amplificação
• Amplificador equipamento que utiliza uma pequena quantidade de
energia para controlar uma quantidade maior.
• A relação e entre a entrada e a saída de um amplificador –
geralmente expressa em função da frequência de entrada – é
denominada função de transferência do amplificador, e a magnitude
da função de transferência é denominada de ganho.
• A potencia de um amplificador mede-se em Watts (W)
Audio crossover
• Equipamento eletrónico que separa o espectro total do som em
faixas de frequências distintas, de forma a se poder definir o que sai
em cada coluna/altifalante utilizada (o).
Altifalantes
• Um Alto-Falante ou Altifalante ) é um dispositivo transdutor que
converte um sinal elétrico em ondas sonoras correspondentes.
• O alto-falante dinâmico opera no mesmo princípio básico de um
microfone dinâmico, mas ao contrário, para produzir som a partir de
um sinal elétrico.
Altifalantes (continuação)
• São divididos em faixas de frequência de trabalho
em tweeter (agudos), mid-range ou squawker (médios), extended
range (médios e graves) e woofer(graves). Alto-falantes do tipo full-
range são capazes de reproduzir todas as frequencias de sons
audíveis
• Também é um ampliador do som nos aparelhos de rádio, televisão,
etc.
Processamento equalizador
Equalizador
• Fazer a equalização paramétrica, isto é, altera parâmetros que por
sua vez alteram a curva de reposta em frequência em Khz (quilohertz)
do sinal de áudio.
Processamento - Mesa de mistura
• Aparelho eletrónico (analógico ou digital) usado para combinar várias
fontes de som, de forma a somá-las num único sinal de saída.

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Música, som e equipamentos técnicos

  • 1. 4285 - Música, som e meios técnicos Formador: Mário Rui Cravo
  • 2. Objetivos • Manipular equipamentos e meios técnicos usados na sonoplastia e luminotecnia. • Aplicar os meios ao seu dispor, adaptando-os a vários contextos.
  • 3. O som como forma de comunicação Sabes o que é o som? • Som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda mecânica; é uma onda longitudinal, que se propaga de forma circuncêntrica, apenas em meios materiais, como os sólidos, líquidos ou gasosos. • Os sons que conseguimos distinguir no nosso dia a dia podem ser muito diferentes uns dos outros. Conseguimos distinguir sons tão distintos como os sons musicais provenientes de diversos instrumentos, a fala ou o canto, e um conjunto diversificado de ruídos como as explosões, o bater do martelo, o ranger de uma porta ou até uma pedra caindo dentro de água.
  • 4. Sabes o que é o som? (Continuação) • Com os nossos órgãos da fala, tanto podemos produzir sons, como ruídos, e à medida que vamos crescendo, vamos aprendendo a controlar melhor a nossa capacidade de produzir sons e ruídos. Para isso recorremos às cordas vocais, que vibram e transmitem essa vibração ao ar. Com a nossa boca conseguimos controlar a saída do ar e assim enriquecer a diversidade de sons que podemos articular. • Normalmente os sons produzidos pelos homens têm uma frequência menor do que os sons produzidos pelas mulheres (são sons mais graves), isto porque as cordas vocais dos homens são maiores do que as das mulheres.
  • 5. Como se produz o som? • O Som é o resultado de uma vibração, que se transmite ao meio de propagação, provocando zonas de maior compressão de partícula e zonas de menor compressão (zonas de rarefação) de partículas, originando uma onda sonora. O silêncio será pois a ausência de qualquer som. • O Homem consegue produzir sons, fazendo vibrar as suas cordas vocais.
  • 6. Como se propaga o som? • O som necessita de um meio material, sólido, líquido ou gasoso, para se propagar (para chegar de um lado a outro). A velocidade de propagação do som depende desse meio. Normalmente a velocidade de propagação das ondas sonoras é maior nos sólidos e menor nos gases. • Esta velocidade também depende da temperatura a que o meio de propagação se encontra.
  • 7. Como se propaga o som? (continuação) • A velocidade média de propagação do som no ar é de 340 m.s-1. Isto que dizer que em cada segundo, o som percorre 340 metros de distância. • Não há propagação de som no vazio (ou vácuo - no espaço, por exemplo), devido à ausência de partículas.
  • 8. Produção, propagação e receção do som
  • 9. O que é ruído? • A diferença entre som e ruído é que ruído normalmente é definido como um som indesejável. Tais sons podem ser percebidos apenas como perturbadores e irritantes, ou podem ser prejudiciais para a audição. • O que é som e o que é ruído, na verdade, é puramente subjetivo e determinado pela atitude em relação à fonte de ruído. • Eliminar ou reduzir os ruídos em um local de trabalho frequentemente é muito lucrativo.
  • 10. O que é ruído? (continuação) • Quanto mais seguro e saudável for o ambiente de trabalho, menor é a probabilidade de que o empregador venha a sustentar os custos de absenteísmo, acidentes e funcionários incapazes de trabalhar à plena capacidade. • Um bom ambiente sonoro exige uma abordagem preventiva, consistente e de longo prazo para problemas com ruídos. • E o empregador sempre é responsável por atingir esse objetivo. • O sopro de ar comprimido gera ruídos
  • 11.
  • 12. Perceção auditiva • Perceção auditiva se refere ao processo de construção da representação mental provocada por um estímulo sonoro, desde meros ruídos à música e à complexidade da fala. • A perceção auditiva, por sua vez, envolve a receção e a interpretação desses estímulos. Nesta perceção identificam-se algumas habilidades como a deteção do som, sensação sonora, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão, atenção e a memória, sendo assim parte do processamento auditivo que envolve a investigação do sinal acústico integrando a informação em modelos.
  • 13. Sensações Auditivas Sensação de intensidade • No aspeto físico de intensidade de um som define-se como a intensidade mecânica da onda sonora que o transporta. Exprime-se em Watt/cm2.
  • 14. Sensações Auditivas • Na pratica a intensidade dum som não costuma exprimir-se nestas unidades, mas sim nima escala técnica, convencional.
  • 15. Escala de intensidade em Decibéis • Para medir os sons que nos rodeiam usa-se uma escala para exprimir o nível sonoro, que se mede em decibel (símbolo: dB). • Verificou-se que a variação de 1 bel (é a unidade prática de sensação musical, decima parte do bel – o decibel. Esta escala varia entre os 120dB.el), coincide mais ou menos com as sucessivas variações de intensidade que os músicos usam:
  • 16. Limiar de Audibilidade • Os nossos limites de audibilidade são determinados em termos de intensidade sonora, para um tom puro de frequência de 100hz (hertz). • A gama entre esses limites é bastante grande: vai do Limiar de Audibilidade (mínima intensidade audível) até o Limite de Dor (nível máximo de intensidade audível sem danos fisiológicos ou dor).
  • 17. • O nosso ouvido não reage da mesma maneira ao longo de todas as frequências audíveis assim não ouvi-mos tão bem na região grave nem na região agudo o linear de audibilidade e mais fraca intensidade sonora capaz de provocar sensação de audição em qualquer frequência audível o seu valor varia conforme a frequência de pessoa para pessoa. • Para determinar o limiar de audibilidade para certa frequência: • Por o gerador de sinais a emitir o som da frequência em estudo;
  • 18. • Diminuir lentamente a potencia sonora até que o som deixe de se ouvir; • Em seguida começar com potencia zero e aumentar lentamente até ouvir o som em estudo; Se os dois valores não se considerem, acha-se a medida
  • 19. Limiar de Dor • O limiar da dor é o contrario do limiar de audibilidade, efetivamente para uma dada frequência audível há um nível de intensidade tão forte que o som se torna psicologicamente intolerável e fisicamente traumatizante. • O limiar da dor é a potencia sonora máxima que o ouvido pode tolerar, se as potencias sonoras forem superiores ao limiar da dor causar no ouvido lesões definidas.
  • 20. Os valores médios do limiar da dor ao longo de toda a zona de frequências audíveis foram encontrados por Fletcher. • Campo Auditivo: é o espaço delimitado pelo limiar de audibilidade e pelo limiar da dor. • Audimetria: é um estudo que permite avaliar com exatidão a funcionalidade de ambos os ouvidos, determinar se existe uma deficiência auditiva.
  • 21. Sensação de Timbre • O timbre é a qualidade que permite distinguir um som de outros que tenham a mesma intensidade e a mesma altura. • O estudo da sensação do timbre é extremamente complexo e depende de vários fatores. Tratamos aqui apenas dos mais importantes: • Componentes: a sensação de timbre depende do numero e da intensidade dos componentes, e de estes serem ou não harmónicos.
  • 22. Sensação do Timbre (continuação) • Transitórios: nem todos os harmónicos envolvem da mesma maneira durante o tempo que se ouvem; algumas levam bastante tempo a atingir a sua amplitude máxima, outros atingem-na de imediato, decrescendo bruscamente de seguida, se os componentes evoluem de forma diferente, a relação entre as suas intensidades, (os aspetos) irá variar ao longo dos tempos.
  • 23. Tratamento de sinais sonoros • O Processamento de Sinais consiste na análise e/ou modificação de sinais utilizando teoria fundamental, aplicações e algoritmos, de forma a extrair informações dos mesmos e/ou torná-los mais apropriados para alguma aplicação específica. • O Processamento de Sinais pode ser feito deforma analógica ou digital.
  • 24. Tratamento de sinais sonoros (continuação) • Este processo utiliza matemática, estatística, computação, heurística e representações linguísticas, formalismos e técnicas de representação, modelagem, análise, síntese, descoberta, recuperação, deteção, aquisição, extração, aprendizagem, segurança e forense. • Os objeto de interesse do processamento de sinais podem incluir sons, imagens, séries temporais, sinais de telecomunicações, como sinais de rádio e muitos outros.
  • 25. Noções de acústica • A acústica é o ramo da física associado ao estudo do som. O som é um fenômeno ondulatório causado pelos mais diversos objetos e se propaga através dos diferentes estados físicos da matéria. • Em acústica temos: ⮚fontes sonoras, ⮚meios de propagação com anteparos que causam difração reflexão ou absorção ⮚recetores. •
  • 26. Natureza do sinal • A atenuação consiste numa redução da potência do sinal ao longo do meio de transmissão. A atenuação resulta da perda de energia do sinal por absorção ou por fuga de energia. • Nos meios de transmissão não guiados (espaço livre), a dispersão da energia pelo espaço pode também ser vista como uma forma de atenuação, uma vez que a potência do sinal que atinge o recetor é menor que a potência emitida.
  • 27. Atenuação • A atenuação mede-se através da relação entre a potência do sinal em dois pontos ao longo do meio de transmissão e é, normalmente, expressa em decibéis por unidade de comprimento (ex: 5 dB/km).
  • 28. Interferência • A interferência consiste na alteração de alguma das características do sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de transmissão. A forma mais comum de interferência consiste na adição de um sinal exterior ao sinal transmitido.
  • 29. Distorção • A distorção consiste numa alteração da forma do sinal durante a sua propagação desde o emissor até ao recetor. A distorção pode resultar do comportamento não-linear de alguns dos componentes que compõem o percurso do sinal ou pela simples resposta em frequência do meio de transmissão.
  • 30. Captação de Som • O som que escutamos nos nossos ouvidos é o resultado de uma vibração de partículas de ar, que consoante a frequência a que oscilam originam sinais acústicos mais graves ou mais agudos. • A captação destes sinais acústicos, que podem constituir uma voz, um instrumento musical ou outro qualquer ruído sonoro, tem início num dispositivo transdutor, onde o sinal acústico é transformado num sinal elétrico. O mais vulgar destes transdutores é o microfone.
  • 31. Captação do Som (continuação) • Após a obtenção de uma onda elétrica analógica que representa o sinal acústico, esta pode ser processada analogicamente numa mesa de mistura, na qual é possível ajustar as características do som resultante ao gosto do ouvinte. • A equalização é um bom exemplo disso, uma vez que nos possibilita cortar as baixas, as médias ou as altas-frequências do sinal captado.
  • 32. Captação do som (continuação) • Este processamento hoje em dia é realizado maioritariamente em computadores ou em aparelhos digitais, ou seja, sistemas de processamento digital, nos quais o sinal analógico sofre uma transformação para um sinal digital que o torna em dígitos binários (a transformação consiste numa amostragem e quantização do sinal analógico). • Após esta transformação torna-se mais simples realizar operações matemáticas ao sinal, que podem alterar a forma como escutamos o sinal original.
  • 33. Sistema de Amplificação • Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior. Em sua utilização mais coloquial, o termo se refere a amplificadores eletrónicos, principalmente aqueles usados para aplicações de áudio e para transmissão de rádio. • A relação entre a entrada e a saída de um amplificador - geralmente expressa em função da frequência de entrada - é denominada função de transferência do amplificador, e a magnitude da função de transferência é denominada de ganho.
  • 34. O trabalho do sonoplasta nas diversas áreas e fases da sonoplastia • A sonoplastia é a comunicação pelo som. É de suma importância na linguagem radiofônica. As músicas e sons utilizados estão ligados com a mensagem. • A sonoplastia abrange todas as formas sonoras - música, ruídos e fala, permitindo que o áudio amplie os sentimentos e as emoções. • A sonoplastia é amplamente utilizada em todos os recursos audiovisuais que conhecemos, Rádio, Cinema, Teatro, TV e Internet envolvendo as pessoas com sua vibrações sutis e poderosas.
  • 35. O que faz um sonoplasta ? • O sonoplasta precisa ter sensibilidade, acuidade auditiva e criatividade. É o responsável pela mistura, efeitos especiais e fundos sonoros pedidos pela produção ou direção dos programas. • Na sonoplastia, a música e os elementos sonoros são fundamentais na construção da imagem que se forma na mente do ouvinte
  • 36. Montagem de sistema de áudio • A quantidade dos sistemas de som depende da qualidade dos componentes. A qualidade de som corresponde ao seu elo mais fraco. • Outra limitação da qualidade do sistema de som é o espaço a sonorizar porque em casos extremos, mesmo um sistema de qualidade não é capaz de satisfazer em ambientes que provocam uma degradação do sinal. • Nestes casos será necessário proceder a modificações estruturais do espaço. Técnicas de captação, montagem e mistura
  • 37. Microfones • Estes são avaliados pela qualidade, que depende da gama de frequências que ele consegue captar, por exemplo, um microfone de excelente qualidade é capaz de capar todo o espectro audível com uma grande linearidade e uma baixa distorção, mas um microfone da melhor qualidade pode não ser a melhor escolha para uma dada aplicação, pela diretividade, que dita a capacidade de captação em varias direções (omnidirecionais, unidirecionais ou cardióides e bidirecionais).
  • 38. Amplificação • Amplificador equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior. • A relação e entre a entrada e a saída de um amplificador – geralmente expressa em função da frequência de entrada – é denominada função de transferência do amplificador, e a magnitude da função de transferência é denominada de ganho. • A potencia de um amplificador mede-se em Watts (W)
  • 39. Audio crossover • Equipamento eletrónico que separa o espectro total do som em faixas de frequências distintas, de forma a se poder definir o que sai em cada coluna/altifalante utilizada (o).
  • 40. Altifalantes • Um Alto-Falante ou Altifalante ) é um dispositivo transdutor que converte um sinal elétrico em ondas sonoras correspondentes. • O alto-falante dinâmico opera no mesmo princípio básico de um microfone dinâmico, mas ao contrário, para produzir som a partir de um sinal elétrico.
  • 41. Altifalantes (continuação) • São divididos em faixas de frequência de trabalho em tweeter (agudos), mid-range ou squawker (médios), extended range (médios e graves) e woofer(graves). Alto-falantes do tipo full- range são capazes de reproduzir todas as frequencias de sons audíveis • Também é um ampliador do som nos aparelhos de rádio, televisão, etc.
  • 43. Equalizador • Fazer a equalização paramétrica, isto é, altera parâmetros que por sua vez alteram a curva de reposta em frequência em Khz (quilohertz) do sinal de áudio.
  • 44. Processamento - Mesa de mistura • Aparelho eletrónico (analógico ou digital) usado para combinar várias fontes de som, de forma a somá-las num único sinal de saída.