O documento discute o capitalismo cognitivo, definido como uma transformação nas relações de produção onde o conhecimento e informação geram riqueza. Autores como Deleuze, Guattari, Negri e Hardt conceituaram a sociedade de controle, base para teóricos atuais. Facebook e Google lucram bilhões com anúncios direcionados usando dados de usuários, levantando questões sobre exploração do trabalho imaterial sem remuneração.

1. CAPTALISMO
COGNITIVO
G A B R I E L P A T R O C I N I O

2. DEFINIÇÃO
O capitalismo cognitivo se conceitua como uma
transformação nas relações de produção, levadas
a cabo num mundo pós-fordista, na qual o
conhecimento e a informação tornam-se as
principais fontes de geração de riqueza.

3. AUTORES
Gilles Deleuze, Félix Guattari, posteriormente,
Antonio Negri e Michael Hardt conceituaram a
sociedade de controle, tal conceito, é o que serve
de base para teóricos hodiernos debruçarem-se
sobre o tema capitalismo cognitivo.

4. US$ 3,2 bilhões de lucro
ainda em 2018
US$ 5,1 bilhões de lucro
ainda em 2018

5. FONTE: G1

6. FACEBOOK
- Os usuários não pagam,
mas são responsáveis por
gerar uma quantidade
imensa de informações
sobre eles mesmos. Tal fato
faz com que anúncios
veiculados na rede sejam
extremamente acertivos
quanto aos desejos dos
usuários em um
determinado momento.

7. GOOGLE
- Ao realizar buscas, enviar e receber emails pelo Gmail
ou publicar vídeos no Youtube, o Google apossa-se da
linguagem inserida em suas ferramentas para traçar um
perfil de cada um dos seus usuários. Uma vez reunida
essas informações, comercializa determinadas palavras-
chave à empresas que publicam anúncios em espaços
de destaque quando buscas feitas a partir desses
termos são realizadas.

9. ACONTECIMENTOS

10. GRANDEQUESTÃO
A questão mais inquietante desse modelo de negócio, por
hora, é a capacidade dessas empresas gerarem cifras
astronômicas de lucro a partir da exploração da mão de obra
de bilhões de sujeitos ao redor do mundo sem
estabelecerem uma relação de trabalho formal ou remunerá-
los por isso.

11. OBRIGADO!