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Desenho Técnico
Marcelo Luis Moreira
Identificação de linhas
• A seguinte tabela mostra o emprego dos diversos tipos de linhas
Identificação de vistas
• Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando, pode
ser desenhada (representada) num plano. A essa representação
gráfica se dá o nome de “Projeção”. O plano é denominado “plano
de projeção” e a representação da peça recebe, nele, o nome de
projeção. Podemos obter as projeções através de observações
feitas em posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas”
da peça.
• Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos. Para
representar a caixa vista de frente, consideramos
um plano vertical e vamos representar nele esta
vista. A vista de frente é, por isso, também
denominada projeção vertical e/ou elevação.
• Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais
ou elevações das peças. Elas são as vistas de frente
das peças para o observador na posição indicada.
• Voltemos ao exemplo da caixa de fósforos. O
observador quer representar a caixa, olhando-a
por cima. Então usará um plano, que
denominaremos de plano horizontal, e a projeção
que representa esta “vista de cima” será
denominada projeção horizontal vista de cima ou
planta.
• A figura abaixo representa a projeção horizontal, vista de cima ou
planta das peças, para o observador na posição indicada.
• O observador poderá representar a caixa, olhando-a de lado.
Teremos uma vista lateral, e a projeção representará uma vista
lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
• Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até seus
vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ou imaginando, deve
ser representada por um número de vistas que nos dê a idéia
completa de peça, um número de vistas essenciais para representá-la
a fim de que possamos entender qual é a forma e quais as dimensões
da peça. Estas vistas são chamadas de “vistas principais”.
• Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção,
escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou
individualiza a peça; por isso, é comum também chamar a projeção
vertical (elevação) de vista principal.
• As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda, dispostas em
posições normalizadas pela ABNT no dão as suas projeções.
• A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se
verticalmente.
• A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se
verticalmente.
• A vista de frente (elevação) e a vista de lado (vista lateral
esquerda) alinham-se horizontalmente.
• Finalmente, temos a caixa de fósforos desenhada
em três projeções.
• Por esse processo podemos desenhar qualquer
peça.
• Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo,
existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas não
visíveis.
• Nas projeções abaixo, aparecem linhas de centro.
• Nas projeções abaixo, foram empregados eixos de simetria.
• As projeções desenhadas anteriores apresentaram a vista lateral
esquerda, representando o que se vê olhando a peça pelo lado
esquerdo, apesar de sua projeção estar à direita da elevação. Nos
casos em que o maior número de detalhes estiver colocado no lado
direito da peça, usa-se a vista lateral direita, projetando-a à
esquerda da elevação, conforme exemplos abaixo:
• Os desenhos abaixo mostram as projeções de várias peças com
utilização de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a
serem mostrados, foram utilizadas as laterais esquerda ou direita.
• Em certos casos, porém, há necessidade de se usar duas laterais
para melhor esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso
acontece, as linhas tracejadas desnecessárias podem ser omitidas,
como nos exemplos abaixo.
Exercícios
• 1- Complete à mão
livre as projeções das
peças apresentadas e
coloque o nome em
cada uma das vistas
• 2- Complete à
mão livre as
projeções das
peças
apresentadas.
• 3- Desenhe à
mão livre as
plantas e as
vistas laterais
esquerdas das
peças
apresentadas.
• 4- Identifique
e numere as
projeções
corresponden
tes a cada
peça
apresentada
em
perspectiva.
• 5- Coloque abaixo de cada
vista, as iniciais
correspondentes:
• VF – vista de frente.
• VS – vista superior.
• VLE – vista lateral
esquerda.
• VLD – vista lateral direita
Supressão de vistas
• Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas que
melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três ou mais vistas,
como também podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única vista.
• Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas vistas. Continuará
havendo uma vista principal – vista de frente - sendo escolhida como segunda
vista aquela que melhor complete a representação da peça.
• Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única
vista. Neste tipo de projeção é indispensável o uso de símbolos.
Identificação e Leitura de Cotas,
Símbolos e Materiais
• Para execução de uma peça, torna-se necessário que se
coloque no desenho, além das projeções que nos dão ideia
da forma da peça, também as suas medidas e outras
informações complementares. A isto chamamos
Dimensionamento ou Cotagem.
• A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais
determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes
da peça. Por exemplo, para execução da peça ao lado
necessitamos saber as suas dimensões e a exata localização
do furo.
Para a Cotagem de um desenho são necessários três elementos:
• Linhas de Cota
• Linhas de Extensão
• Valor Numérico da Cota
• Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota são de espessura
fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades. As linhas
de extensão são de espessura fina, traço contínuo, não devem tocar
o contorno do desenho da peça e prolongam-se um pouco além da
última linha de cota que abrangem.
O número que exprime o valor
numérico da cota pode ser escrito:
• Acima da linha de cota, equidistante
dos extremos;
• Em intervalo aberto pela interrupção da
linha de cota.
Observação: No mesmo desenho devemos
empregar apenas uma destas duas modalidades. O
valor numérico colocado acima da linha de cota é
mais fácil e evita a possibilidade de erros.
Regras de Cotagem
• Em desenho técnico, normalmente, a unidade de medida é
o milímetro, sendo dispensada a colocação do símbolo
junto ao valor numérico da cota. Se houver o emprego de
outra unidade, coloca-se o respectivo símbolo ao lado do
valor numérico, conforme figura ao lado.
• As cotas devem ser colocadas de modo que o
desenho seja lido da esquerda para a direita e de
baixo para cima paralelamente à dimensão cotada.
• Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente
representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetição
de cotas.
• As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que
representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e
facilidade de execução.
Cotagem de Detalhes
• As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na
extremidade que toca o arco.
• Conforme o espaço disponível no desenho, os ângulos podem ser
cotados assim:
• A Cotagem de Chanfros se faz como indicam as figuras
abaixo. Quando o chanfro for de 30º, podemos simplificar
a cotagem usando um dos sistemas apresentados na
figura abaixo.
• A Cotagem de Círculos se faz indicando o valor de seu
diâmetro por meio dos recursos apresentados nas figuras
abaixo, que são adotados conforme o espaço disponível
no desenho.
• Para cotar em espaços reduzidos, colocamos as
cotas como nas figuras abaixo:
Símbolos e Convenções
• A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em suas
Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilização dos símbolos abaixo,
que devem ser colocados sempre antes dos valores numéricos das
cotas.
Desenho Técnico Projeções e Cotagem

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Desenho Técnico Projeções e Cotagem

  • 2. Identificação de linhas • A seguinte tabela mostra o emprego dos diversos tipos de linhas
  • 3. Identificação de vistas • Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representação gráfica se dá o nome de “Projeção”. O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da peça recebe, nele, o nome de projeção. Podemos obter as projeções através de observações feitas em posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da peça.
  • 4. • Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de frente é, por isso, também denominada projeção vertical e/ou elevação.
  • 5. • Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou elevações das peças. Elas são as vistas de frente das peças para o observador na posição indicada.
  • 6. • Voltemos ao exemplo da caixa de fósforos. O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima. Então usará um plano, que denominaremos de plano horizontal, e a projeção que representa esta “vista de cima” será denominada projeção horizontal vista de cima ou planta.
  • 7. • A figura abaixo representa a projeção horizontal, vista de cima ou planta das peças, para o observador na posição indicada. • O observador poderá representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeção representará uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
  • 8. • Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até seus vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um número de vistas que nos dê a idéia completa de peça, um número de vistas essenciais para representá-la a fim de que possamos entender qual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas são chamadas de “vistas principais”. • Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção, escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a peça; por isso, é comum também chamar a projeção vertical (elevação) de vista principal. • As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posições normalizadas pela ABNT no dão as suas projeções. • A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se verticalmente.
  • 9. • A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se verticalmente. • A vista de frente (elevação) e a vista de lado (vista lateral esquerda) alinham-se horizontalmente.
  • 10. • Finalmente, temos a caixa de fósforos desenhada em três projeções.
  • 11. • Por esse processo podemos desenhar qualquer peça.
  • 12. • Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo, existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas não visíveis.
  • 13. • Nas projeções abaixo, aparecem linhas de centro. • Nas projeções abaixo, foram empregados eixos de simetria.
  • 14. • As projeções desenhadas anteriores apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se vê olhando a peça pelo lado esquerdo, apesar de sua projeção estar à direita da elevação. Nos casos em que o maior número de detalhes estiver colocado no lado direito da peça, usa-se a vista lateral direita, projetando-a à esquerda da elevação, conforme exemplos abaixo:
  • 15. • Os desenhos abaixo mostram as projeções de várias peças com utilização de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as laterais esquerda ou direita.
  • 16. • Em certos casos, porém, há necessidade de se usar duas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as linhas tracejadas desnecessárias podem ser omitidas, como nos exemplos abaixo.
  • 17. Exercícios • 1- Complete à mão livre as projeções das peças apresentadas e coloque o nome em cada uma das vistas
  • 18. • 2- Complete à mão livre as projeções das peças apresentadas.
  • 19. • 3- Desenhe à mão livre as plantas e as vistas laterais esquerdas das peças apresentadas.
  • 20. • 4- Identifique e numere as projeções corresponden tes a cada peça apresentada em perspectiva.
  • 21.
  • 22. • 5- Coloque abaixo de cada vista, as iniciais correspondentes: • VF – vista de frente. • VS – vista superior. • VLE – vista lateral esquerda. • VLD – vista lateral direita
  • 23.
  • 24. Supressão de vistas • Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas que melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três ou mais vistas, como também podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única vista. • Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas vistas. Continuará havendo uma vista principal – vista de frente - sendo escolhida como segunda vista aquela que melhor complete a representação da peça.
  • 25. • Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única vista. Neste tipo de projeção é indispensável o uso de símbolos.
  • 26. Identificação e Leitura de Cotas, Símbolos e Materiais • Para execução de uma peça, torna-se necessário que se coloque no desenho, além das projeções que nos dão ideia da forma da peça, também as suas medidas e outras informações complementares. A isto chamamos Dimensionamento ou Cotagem. • A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da peça. Por exemplo, para execução da peça ao lado necessitamos saber as suas dimensões e a exata localização do furo.
  • 27. Para a Cotagem de um desenho são necessários três elementos: • Linhas de Cota • Linhas de Extensão • Valor Numérico da Cota
  • 28. • Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota são de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades. As linhas de extensão são de espessura fina, traço contínuo, não devem tocar o contorno do desenho da peça e prolongam-se um pouco além da última linha de cota que abrangem. O número que exprime o valor numérico da cota pode ser escrito: • Acima da linha de cota, equidistante dos extremos; • Em intervalo aberto pela interrupção da linha de cota. Observação: No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas duas modalidades. O valor numérico colocado acima da linha de cota é mais fácil e evita a possibilidade de erros.
  • 29. Regras de Cotagem • Em desenho técnico, normalmente, a unidade de medida é o milímetro, sendo dispensada a colocação do símbolo junto ao valor numérico da cota. Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo símbolo ao lado do valor numérico, conforme figura ao lado.
  • 30. • As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente à dimensão cotada.
  • 31. • Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetição de cotas. • As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execução.
  • 32. Cotagem de Detalhes • As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na extremidade que toca o arco. • Conforme o espaço disponível no desenho, os ângulos podem ser cotados assim:
  • 33. • A Cotagem de Chanfros se faz como indicam as figuras abaixo. Quando o chanfro for de 30º, podemos simplificar a cotagem usando um dos sistemas apresentados na figura abaixo. • A Cotagem de Círculos se faz indicando o valor de seu diâmetro por meio dos recursos apresentados nas figuras abaixo, que são adotados conforme o espaço disponível no desenho.
  • 34. • Para cotar em espaços reduzidos, colocamos as cotas como nas figuras abaixo:
  • 35. Símbolos e Convenções • A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em suas Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilização dos símbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numéricos das cotas.