Desenho técnico: introdução às normas, elementos e técnicas básicas

A
L
E
X
TAMANHO DAS FOLHAS
FORMATOS DA SÉRIE A
Designação Dimensões
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 295 x 420
A4 210 x 297
TABELA 1 – fonte: NBR 10068
FIGURA 1 – fonte: NBR 10068

A
L
E
X
MARGEM E QUADRO
As Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e
quadro.
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das
linhas, devem ter as dimensões constantes na Tabela 2.
A margem esquerda serve para ser perfurada e
utilizada no arquivamento.

A
L
E
X
TABELA 2 – fonte: NBR 10068
FORMATOS DA SÉRIE A
Designação Dimensões Largura da linha do quadrado,
conforme a NBR 8403
Esquerda Direita
A0 25 10 1,4
A1 25 10 1,0
A2 25 7 0,7
A3 25 7 0,5
A4 25 7 0,5

A
L
E
X
LEGENDA
A legenda é o espaço destinado à colocação de informações
sobre o desenho.
Sua altura pode variar, mas sua largura é especificada pela NBR
6492/94 (A0 e A1 – 175 mm e A2, A3 e A4 – 178 mm).
No total, o espaço reservado para a legenda, somado à margem
direita, sempre deverá resultar em um módulo de 185 mm.
O espaço vertical acima da legenda deve ser reservado para
outras informações, como convenções específicas, tabelas ou
notas sobre o desenho.

A
L
E
X

A
L
E
X
PONTO
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão,
isto é, não tem comprimento, largura e altura.
No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas
linhas. Para identifica-lo, usamos letras maiúsculas do alfabeto
latino:
FIGURA 4 – fonte: DESENHO GEOMÉTRICO GIOVANNI

A
L
E
X
RETA
A RETA tem uma única dimensão: o comprimento.
Pode ser vista como um conjunto infinito de pontos dispostos
sucessivamente ou também como o deslocamento de um ponto
até outro.
FIGURA 5

A
L
E
X
SEMIRETA
A SEMIRETA tem uma única dimensão: o comprimento.
Pode ser vista como um conjunto infinito de pontos dispostos
sucessivamente ou também como o deslocamento de um ponto
até outro.
FIGURA 6

A
L
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X
Fonte DESENHO GEOMETRICO PLANO GIOVANNI

A
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X
PLANO
Quando olhamos uma folha de papel esta nos
dá ideia de plano.
FIGURA 7

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FIGURA PLANA E NÃO PLANA
FIGURA 6 –Figura PLANA
fonte: DESENHO GEOMÉTRICO GIOVANNI
FIGURA 7 –Figura NÃO PLANA
fonte: DESENHO GEOMÉTRICO GIOVANNI

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CÍRCULO
É o conjunto de pontos do plano situados a
mesma distância de um ponto fixo no plano
chamado de centro da circunferência.
.
FIGURA 8

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POLÍGONOS
N° DE LADOS NOME
3 LADOS TRIÂNGULO
4 LADOS QUADRILÁTERO
5 LADOS PENTÁGONO
6 LADOS HEXÁGONO
7 LADOS HEPTÁGONO
8 LADOS OCTÓGONO
9 LADOS ENEÁGONO
10 LADOS DECÁGONO
11 LADOS UNDECÁGONO
12 LADOS DODECÁGONO
15 LADOS PENTADECÁGONO
20 LADOS ICOSÁGONO
TABELA 3 – fonte DESENHO GEOMÉTRICO GIOVANNI

A
L
E
X
3 LADOS
TRIÂNGULO
4 LADOS
QUADRILÁTERO
5 LADOS
PENTÁGONO
6 LADOS
HEXÁGONO
8 LADOS
OCTÓGONO
FIGURA 9 – POLÍGONOS

A
L
E
X
PROJEÇÃO DE VISTAS NO PLANO
Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando,
pode ser desenhada (representada) num plano. A essa
representação gráfica se dá o nome de “Projeção”.
O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da
peça recebe, nele, o nome de projeção.
Podemos obter as projeções através de observações feitas em
posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da
peça.

A
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E
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FIGURA 10 – PLANOS DE PROJEÇÃO
FONTE – DESENHO GEOMÉTRICO 2 GIOVANNI

A
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E
X
Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.
Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano
vertical e vamos representar nele esta vista.
A vista de frente é, por isso, também denominada projeção
vertical e/ou elevação.
FIGURA 11 – PLANO DE PROJEÇÃO FRONTAL

A
L
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X
Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou elevações
das peças. Elas são as vistas de frente das peças para o
observador na posição indicada.
FIGURA 12 – VISTA FRONTAL OU ELEVAÇÃO

A
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E
X
Voltemos ao exemplo da caixa de fósforos.
O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima.
Então usará um plano, que denominaremos de plano horizontal,
e a projeção que representa esta “vista de cima” será
denominada projeção horizontal vista de cima ou planta.
FIGURA 13 VISTA DE CIMA OU PLANTA

A
L
E
X
A figura abaixo representa a projeção horizontal, vista de cima
ou planta das peças, para o observador na posição indicada.
FIGURA 14 VISTA DE CIMA OU PLANTA DE FIGURAS

A
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X
O observador poderá representar a caixa, olhando-a de lado.
Teremos uma vista lateral, e a projeção representará uma vista
lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
FIGURA 15 VISTA LATERAL ESQUERDA

A
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X
Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até
seis vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ou
imaginando, deve ser representada por um número de vistas
que nos dê a ideia completa de peça, um número de vistas
essenciais para representá-la a fim de que possamos entender
qual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas são
chamadas de “vistas principais”.
Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção,
escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou
individualiza a peça; por isso, é comum também chamar a
projeção vertical (elevação) de vista principal.

A
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E
X
As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda, dispostas
em posições normalizadas pela ABNT nos dão as suas projeções.
A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se
verticalmente.
FIGURA 16 VISTA DE FRENTE E SUPERIOR

A
L
E
X
A vista de frente (elevação) e a vista de lado (vista lateral
esquerda) alinham-se horizontalmente.
FIGURA 17 VISTA DE FRENTE E VISTA LATERAL ESQUERDA

A
L
E
X
Finalmente, temos a caixa de fósforos desenhada em três
projeções.
FIGURA 18 VISTA DE FRENTE, VISTA SUPERIOR E VISTA LATERAL ESQUERDA

A
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Por esse processo podemos desenhar qualquer peça.
FIGURA 19 PLANIFICAÇÃO DE PEÇAS

A
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FIGURA 20 VISTA DE FRENTE, VISTA SUPERIOR E VISTA LATERAL ESQUERDA

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X
Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo,
existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas não
visíveis.
FIGURA 20 LINHAS TRACEJADAS

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X
Nas projeções abaixo, aparecem linhas de centro.
FIGURA 21 LINHAS DE CENTRO

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Linha de Simetria é a linha estreita formada por
traços e pontos alternados, ela indica que o
modelo é simétrico.
FIGURA 22 LINHA DE SIMETRIA

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COTAGEM
Cotagem é a indicação das medidas na peça do
desenho.
FIGURA 23, COTAGEM

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Para a Cotagem de um desenho são necessários três
elementos:
 Linhas de Cota
 Linhas de Extensão
 Valor Numérico da Cota
FIGURA 24, ELEMENTOS DA COTAGEM

A
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Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota
são de espessura fina, traço contínuo, limitadas
por setas nas extremidades.
As linhas de extensão são de espessura fina,
traço contínuo, não devem tocar o contorno do
desenho da peça e prolongam-se um pouco
além da última linha de cota que abrangem.
O número que exprime o valor numérico da
cota pode ser escrito:

A
L
E
X
acima da linha de cota,
equidistante dos extremos;
em intervalo aberto pela
interrupção da linha de cota.
OBS.:No mesmo desenho devemos empregar
apenas uma destas duas modalidades.
O valor numérico colocado acima da linha de
cota é mais fácil e evita a possibilidade de erros.
FIGURA 19, NUMERO DA COTA

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