CAMINHANDO RUMO AO SÍNODO PAN-AMAZÔNICO
“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia integral”
PRESENÇA DAS FMA ENTRES OS INDÍGENAS DO ALTO CHACO
Inspetoria “São Rafael Arcângelo”
PARAGUAI
As violações das leis do Criador (material em pdf)
Missão FMA no Alto Chaco
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CAMINHANDO RUMO AO SÍNODO PAN-AMAZÔNICO
“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia integral”
PRESENÇA DAS FMA ENTRES OS INDÍGENAS DO ALTO CHACO
Inspetoria “São Rafael Arcângelo”
PARAGUAI
As Filhas de Maria Auxiliadora começaram o seu trabalho de evangelização e educação entre os
povos indígenas do Alto Chaco já em 1927, inicialmente em Napegue, depois em Porto Pinasco, com os
Indígenas Tobas. Em seguida, essa missão foi fechada devido às enchentes e ao fechamento das fábricas
que empregavam os moradores, causando a migração dos indígenas e não indígenas. Deu-se início
assim a duas novas presenças das Filhas de Maria Auxiliadora no Alto Chaco com os Indígenas Ayoreos
em 1967, na região pantanosa do Rio Negro, Carmelo Peralta, na fronteira com o Brasil e,
especialmente ao norte, Forte Olimpo, com os Yshir Ybytosos.
Em Puerto Casado as Irmãs se dedicam incansavelmente a 5 grupos indígenas chamados
Maskoy, que são grupos de etnias menores com a mesma pertença linguística, presentes em 6
comunidades; na região de Carmelo Peralta, 10 comunidades dos Indígenas Ayoreos; na região de
Fuerte Olimpo, 4 comunidades dos Ybytosos e uma comunidade dos Tomarajos distante entre si 30, 40,
50 e até 200 km na região mais ao norte. Para chegar lá, as Irmãs se deslocam por estradas de terra em
péssimas condições ou atravessando o rio com embarcações da região.
O principal trabalho consiste no acompanhamento às
mulheres que carregam sobre si o peso da responsabilidade de
ter que providenciar os alimentos e atender as necessidades
dos membros da família com a venda de ervas medicinais,
vassouras, artesanatos, mel de abelha quando é tempo de
colheita e, ocasionalmente, produtos agrícolas. Esta
responsabilidade faz com que as crianças sejam
acompanhadas pelas avós, pelos pais que ficam em casa, ou
pelas Filhas de Maria Auxiliadora na Escola de Educação
Infantil de Riacho Mosquito, com os Maskoy, onde são
ajudadas pelos educadores indígenas ou mães comprometidas,
ou no internato de Ñu Apu´a.
Outra forma de missão é o acompanhamento das famílias através de visitas constantes, através
da catequese sistemática, de cursos de formação e de assessoria na formação de comitês e associações,
de modo que possam organizar-se para terem uma melhor qualidade de vida. Neste contexto, é
fundamental que as atividades sejam realizadas em conjunto com os educadores e líderes indígenas em
vista da reavaliação de sua cultura.
As culturas indígenas do Alto Chaco são altamente matriarcais, com base na tarefa que as
mulheres assumem na organização da casa e do trabalho informal ao qual se dedicam, que lhes permite
de sustentar a família sob todos os pontos de vista; é por este motivo que a presença das mulheres é
muito significativa ao reforçar a transmissão dos valores culturais e na educação cristã dos filhos de
cada uma destas comunidades.
Com a colaboração de Ir. Blanca Ruíz Díaz
Junho 2019
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Ayoreos, festa de Maria Auxiliadora, animação das celebrações com os catequistas
e os líderes religiosos indígenas.
Ayoreos, catequese sistemática.
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MISSÃO MASKOY
Escola de Educação Infantil Maskoy, Irmã Emilia Benitez nas suas visitas às comunidades.
Missão entre os Yshir Ybytosos, Fuerte Olimpo, catequese, organização das mulheres.