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homem
Sexo – distinção biológica entre homem e mulher.
Gênero – série de significados culturais atribuídos a
essas diferenças biológicas. Atributos, funções e
relações que transcendem o biológico. Construção
social e cultural.
- Papéis de gênero são interiorizados.
No entanto, ainda hoje, de forma ampla, gênero é visto
como sinônimo de mulher, algo que podemos
observar com frequência na área da saúde.
 No entanto, ainda hoje, de forma ampla,
gênero é visto como sinônimo de mulher,
algo que podemos observar com frequência
na área da saúde.
 Será que isso se aplica aos homens?
VÍDEO:
MINHA VIDA DE JOÃO
“Não se nasce homem,
torna-se homem.”
• Ser homem em oposição a ser mulher.
• Homem: “bruto”, “forte”, “agressivo”, “tem iniciativa
sexual”, “vive mais na rua” e “gosta de pular a cerca”.
• Os homens são estimulados a manifestar a sua virilidade
por meio da rejeição de comportamentos tidos como
femininos (passividade, dependência, sensibilidade...),
para se constituírem homens.
• O desejo e a capacidade de cuidar e cuidar-se
desaparecem durante a sua socialização.
BREVE TRAJETÓRIA SOBRE
GÊNERO E MASCULINIDADE
 Qual a motivação de mudança para uma população que
há séculos controla as maiores instâncias de poder
(político, financeiro e religioso) e acesso a uma série de
privilégios?
ESPECIFICIDADE DA PNAISH
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
Representante universal da espécie: não figurava objeto
de reflexão da ciência;
Cultura machista: valores naturalizados;
O “inverso” das políticas de equidade;
“ INVISIBILIDADE” em função de sua
“INVULNERABILIDADE”;
 As construções de gênero nunca
trouxeram benefícios para a saúde
física e mental dos homens...
Os dados epidemiológicos e comportamentais
apontam o homem como mais vulnerável do que
as mulheres.
O senso comum vê o homem como mais
invulnerável.
● Essas ideias, aparentemente contraditórias, se
complementam.
ESPECIFICIDADE DA PNAISH
Expectativa de vida no Brasil
Epidemiologia Brasil
Óbitos população em geral.
Óbitos de indivíduos entre
20 a 30 anos.
MS, 2012
POR QUE OS HOMENS NÃO SE CUIDAM E NÃO
PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE?
E mais uma Política surge...
Em 2009 – Portaria nº 1.944 -
Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Homem.
Em 2011 - A SES instituiu a
PEAISH - Política Estadual de
Atenção Integral á Saúde do
Homem.
Base de estudo:
Reconhecimento das
especificidades da população
masculina:
– Demográficas;
– epidemiológicas e;
– culturais .
EIXOS NORTEADORES -
PNAISH
Acesso e Acolhimento
Saúde/Direito Sexual e Reprodutiva/o
Paternidade e Cuidado
Prevenção de Acidentes e Violências
Doenças Prevalente da População Masculina
Linhas de Ação da PNAISH
1.Criar estratégias para sensibilizar e atrair por meio de
ações ampliadas (em diferentes espaços da comunidade,
onde os homens estão) e da reconfiguração de estruturas
e práticas da ESF/APS, com especial foco na
sensibilização e capacitação da equipe de saúde;
2. Definir estratégias contextualizadas com base no
reconhecimento da diversidade (idade, condição sócio-
econômica, local de moradia, diferenças regionais e de
raça/etnia, deficiência física e/ou mental, orientação
sexual e identidades de gênero, entre outras;
3.Desenvolver campanhas sobre a importância dos
homens cuidarem da saúde, tendo como público alvo,
homens, mulheres e profissionais de saúde.

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Homem

  • 2. Sexo – distinção biológica entre homem e mulher. Gênero – série de significados culturais atribuídos a essas diferenças biológicas. Atributos, funções e relações que transcendem o biológico. Construção social e cultural. - Papéis de gênero são interiorizados. No entanto, ainda hoje, de forma ampla, gênero é visto como sinônimo de mulher, algo que podemos observar com frequência na área da saúde.
  • 3.  No entanto, ainda hoje, de forma ampla, gênero é visto como sinônimo de mulher, algo que podemos observar com frequência na área da saúde.
  • 4.
  • 5.  Será que isso se aplica aos homens? VÍDEO: MINHA VIDA DE JOÃO
  • 6. “Não se nasce homem, torna-se homem.”
  • 7. • Ser homem em oposição a ser mulher. • Homem: “bruto”, “forte”, “agressivo”, “tem iniciativa sexual”, “vive mais na rua” e “gosta de pular a cerca”. • Os homens são estimulados a manifestar a sua virilidade por meio da rejeição de comportamentos tidos como femininos (passividade, dependência, sensibilidade...), para se constituírem homens. • O desejo e a capacidade de cuidar e cuidar-se desaparecem durante a sua socialização.
  • 8. BREVE TRAJETÓRIA SOBRE GÊNERO E MASCULINIDADE  Qual a motivação de mudança para uma população que há séculos controla as maiores instâncias de poder (político, financeiro e religioso) e acesso a uma série de privilégios?
  • 9. ESPECIFICIDADE DA PNAISH Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Representante universal da espécie: não figurava objeto de reflexão da ciência; Cultura machista: valores naturalizados; O “inverso” das políticas de equidade; “ INVISIBILIDADE” em função de sua “INVULNERABILIDADE”;
  • 10.  As construções de gênero nunca trouxeram benefícios para a saúde física e mental dos homens...
  • 11. Os dados epidemiológicos e comportamentais apontam o homem como mais vulnerável do que as mulheres. O senso comum vê o homem como mais invulnerável. ● Essas ideias, aparentemente contraditórias, se complementam. ESPECIFICIDADE DA PNAISH
  • 12. Expectativa de vida no Brasil
  • 13. Epidemiologia Brasil Óbitos população em geral. Óbitos de indivíduos entre 20 a 30 anos. MS, 2012
  • 14. POR QUE OS HOMENS NÃO SE CUIDAM E NÃO PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE?
  • 15. E mais uma Política surge... Em 2009 – Portaria nº 1.944 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Em 2011 - A SES instituiu a PEAISH - Política Estadual de Atenção Integral á Saúde do Homem. Base de estudo: Reconhecimento das especificidades da população masculina: – Demográficas; – epidemiológicas e; – culturais .
  • 16. EIXOS NORTEADORES - PNAISH Acesso e Acolhimento Saúde/Direito Sexual e Reprodutiva/o Paternidade e Cuidado Prevenção de Acidentes e Violências Doenças Prevalente da População Masculina
  • 17. Linhas de Ação da PNAISH 1.Criar estratégias para sensibilizar e atrair por meio de ações ampliadas (em diferentes espaços da comunidade, onde os homens estão) e da reconfiguração de estruturas e práticas da ESF/APS, com especial foco na sensibilização e capacitação da equipe de saúde; 2. Definir estratégias contextualizadas com base no reconhecimento da diversidade (idade, condição sócio- econômica, local de moradia, diferenças regionais e de raça/etnia, deficiência física e/ou mental, orientação sexual e identidades de gênero, entre outras; 3.Desenvolver campanhas sobre a importância dos homens cuidarem da saúde, tendo como público alvo, homens, mulheres e profissionais de saúde.