1. Biblioteca Mário de Andrade
Incluindo a reforma da circulante

2. A biblioteca Mário de Andrade

3. A esquerda Rua S. Luiz, à direita Rua Xavier de Toledo. Atrás
da câmera: rua da Consolação e Rua Martins Fontes.

4. O portal de entrada é monumental.
Seis colunas com c. 20 m fazem
a imponência do prédio.

7. Austero.

8. Bicicletário novo. Ó minha magrela aí!

9. Rua Martins fontes entre os dois prédios da esquerda.
Rua da Consolação atrás do arvoredo.

10. Entrada momumental. Repete a imponência do
clássico, porém sem friso, capitéis e detalhes

11. Simetria num jogo quase farônico.

14. Reforma recente implantou a fachada de vidro e abriu o
acesso entre a circulante e a geral.

16. O poste símbolo da cidade de São Pauo, em sua forma
mais aprimorada.

18. A pedra.
Áspera ou polida, mas com sua
impávida presença.

20. O átrio, modelo basilical num prédio civil, quase um
tribunal.

25. Mário era mais brejeiro que
o prédio que leva seu nome.

27. A mais bela das pedras de revestimento.

28. O jogo duplo:
escuro embaixo, luminoso no alto.

30. Sempre há uma moldura.
Sem floreios, mas sempre há um friso.

31. Balcão parece ter nascido aqui!
Simples, sóbrio, sem detalhes, mas com
um friso na parte baixa e o beiral no
tampo.
Essa curva é de um charme discreto
muito senhor de si, não?

32. Uma janela só não faz verão. Mas três são quase um vitral laico.

33. Esse painel amarelo está roubando o cenário.
A área parece um banco ou uma sede de
governo, não um lugar onde se vá
descontraído ler um livro.

34. O charme de um beleza noir, de uma atriz
alemã do pós guerra, ou de um cassino
europeu...

36. Há um orgulho, uma
nobreza, uma
formalidade que
chega a nos
desconcertar.

40. Um valor que os modernistas
jamais compreenderam: um
guarda-corpo não é só um
guarda-corpo.

41. O dourado mostra que o corrimão é uma jóia
sobre o corpo de uma delicada escada.

42. Escada delicada apenas na sua luz diáfana e
cor suave.
O mármore garante que ela se impõem
absolutamente segura, mas branda.

44. Que roupa deveríamos vestir para
subir a escada com o mesmo
garbo dela?

46. Uma música, um ritmo, uma
cadência.
Pensei em
“As time goes by”.

48. O palco do saguão se oferece pleno ao
subir a escada.
Um jogo visual premeditado. Impossível
fugir do encanto.

49. Apenas 3 degraus, mas que se
esparramam com doçura.
Cantos vivos para quê?

50. Mármore verde no rodapé.
É como botar gravata em uma criança de 11
anos. Desnecessário, mas fascinante!

51. A luz – nunca óbvia, antes num
jogo de esconde promovendo a
volumetria das paredes e teto.

52. Seus caminhos já estão traçados.
E eles são retos!

53. Os móveis são filhos do mesmo
pensamento.

57. Pode o mármore repousar sobre
folhas?

58. A voluta encerra o jogo quadrangular, com um
arremate nítido e incontestável.
De quebra, ela repousa sobre uma esfera de bronze,
como a mulher bela e segura que finge ser frágil.

59. Não terminar a escada com
arestas, mas num diálogo suave
com o piso.

61. Pense num autor que combina
com esse espaço de leitura.
Pensou em quem?

62. A sala de leitura tem vocação de
voar, pode reparar.

63. A gigantesca sanca luminosa
retém a sala e os móveis aqui,
zelando pela estabilidade do
ambiente.

64. A nova rampa para cadeirantes
repete a elegância e curva do
alpendre. Que bela alteração!
Lamentamos a cor, de um
contraste desnecessário.

65. Mas a sala, como
criança presa em
casa, olha para a
praça e quer sair!

68. Os frisos, quase imperceptíveis, dizem:
veja, cuidamos de você, querido prédio,
com carinho...

69. Um belo pé direito
que respira forte.
Que almeja luz!

77. Uma dança hipnótica.
Uma mulher
completamente art-
decó!
Rígida, solene, simétrica,
forte.
Ela não lê, antes oferece
um livro de páginas
abertas a quem passa.

80. Outra intervenção feliz: o corrimão
também participa deste jogo sério.
Podemos contestar a cor: vermelho?
Fazer o quê? A vida não é perfeita...

84. Parece prisão, claustro, mosteiro.
Mas é a sede da liberdade do
pensamento.

85. De costas para a praça.
Por quê?
Era tão fácil abrir-se à plebe!

88. Um vitral monumental.
Sóbrio e frio, como são estas
fachadas.

90. Concorda que a sala
de leitura anseia
por sair e passear
entre as árvores?

91. O gradil recortado:
uma gentileza para
com a árvore.
Elogiável bom
senso, não?

94. Quase uma igreja.
Quase um presídio.

95. O design mobiliário da miséria humana.

109. A rampa resolveu
a acessibilidade,
mas ignorou e
sufocou a escada
original. Será que
não haveria outra
saída mais
harmoniosa?

110. Um prédio delgado.

111. Um prédio
majestoso.

112. A circulante
reformada. Olha essa
parede se recolhendo
na entrada, como
cortina de um palco
que convida.

148. Outro apoio
entre piso e
guarda-
corpo.

149. Apoio à meia
altura.

195. Biblioteca Mário de Andrade
Incluindo a reforma da circulante
Carlos Elson Cunha
Todas as imagens são disponíveis para uso acadêmico,
sem fins comerciais.
2011 a D.