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EB5INVESTIMENTOS • IMIGRAÇÃO • LIFESTYLE • NEGÓCIOS
para brasileiros
VISTOS DE INVESTIDOR
L1, E2 OU EB5
DICAS DO EB5
COM RAFAEL ANCHIA
DA PRESCHOOL A
HIGH SCHOOL
#1•2019•R$25,00
revista
Como matricular seu filho em
uma escola americana
Qual o melhor visto para
morar e trabalhar nos EUA?
Co-Fundador do Centro Regional
CIVITAS Capital Group
94%
1
36%
GREATER THAN2
ZERO
Odds in obtaining U.S.
permanent residency
through the EB-5 Program
Odds for an H-1B work
visa to finally lead to a
U.S. permanent residency
Odds for an international student
to get an employer-sponsored
H-1B work visa in 2017
The visa serves as the very first step in obtaining a U.S.
permanent residency for many
1. Referring to the average approval rate of the I-829 petition from the fiscal year 2008-2018. An EB-5 investor and qualified family members receive
unconditional U.S. permanent residency once the I-829 petition is approved by the U.S. Citizenship and Immigration Services.
2. According to the USCIS, 236,000 H-1B petitions were filed in 2017 for only 85,000 available visas. Out of the approved applicants, very few lucky ones can go
onto the next step and receive employer-sponsored EB-2/EB-3 visa to obtain U.S. permanent residency, but usually after years of sacrificing job freedom and
waiting – up to 150 years for Indian nationals seeking U.S. green card through EB-2 visa.
50% Odds in a coin flip
DON’T LEAVE THE AMERICAN
DREAM TO CHANCE.
CIVITAS CAPITAL GROUP is a different kind of alternative asset management
firm based in Dallas, Texas, USA. Including our EB-5 division, we have served over
1,200+ global investors and institutions from more than 30 countries to invest in the
United States. Our EB-5 projects’ approval rate is 100% to date.
THE U.S. GOVERNMENT’S EB-5 IMMIGRANT INVESTOR PROGRAM
provides foreign nationals with an opportunity to obtain U.S. permanent residency
(a “green card”) for themselves and their immediate family members for investing in
American businesses that create new jobs. The investment must lead to the creation
of at least 10 American jobs per investor. In return, the investor, his or her spouse,
and any unmarried children under 21 may become eligible to receive permanent U.S.
green cards, allowing them to live and work anywhere in the United States.
Civitas Capital Group | 1722 Routh Street, Suite 800 | Dallas, Texas 75201 USA | civitascapital.com
This advertisement does not constitute an offer or solicitation with respect to the purchase or sale of any
security in any jurisdiction in which such offer or solicitation is not authorized or to any person to whom it
would be unlawful to make such offer or solicitation. All figures as of September 30, 2018. Past performance
is not necessarily indicative of future results. Actual results may vary.
Email ir@civitascapital.com and ask us about how
the EB-5 Program can help beat the odds.
In-person meetings in Brazil available upon request.
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com4|
e d i t o r i a l .
Desde 2013, venho trabalhando com o Visto EB5 no
Brasil, ajudando famílias a emigrarem para os Estados
Unidos através deste programa de visto de investidor.
Não é fácil tomar esta decisão imigratória.
Principalmente porque este visto não envolve
simplesmente o investimento financeiro. Ele é muito
mais do que isso. Ele representa uma decisão familiar,
de mudança de vida para todos os membros da família,
cônjuges e filhos. Certamente ele vai impactar o futuro
desta família. Envolve questões de estudos, trabalho,
estilos de vida, desde a decisão de onde morar até como
construir esta nova etapa de vida.
Entendemos que tudo isso gera bastante estresse, não
somente da parte financeira e do tempo de investimento
que, tecnicamente, tentamos racionalizar. Vai muito
além de retorno de investimento, tipos de projetos e
questões econômico-financeiras.
Eu, pessoalmente, já passei pela experiência de viver em
outro país e sei como realmente são muitas coisas que
mexem com toda nossa estrutura.
Mas a boa notícia é que, em geral, são coisas muito posi-
tivas! A experiência nos mostra que toda aquela tensão
inicial vai sendo amenizada conforme o processo imi-
gratório vai tomando corpo, passo a passo.
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |5
Lylian Loureiro. Publisher
2019
2019 | ANO 1 # 01
PUBLISHER & DIRETORA EXECUTIVA
Lylian Loureiro
jornalista - Mtb 43.199
CONSELHO EDITORIAL
Rafael Anchia, Manuel Ortiz, Eric Celeste
COLABORADORES
Marcelo Rio, Robert de Ruijter,
Mona Shah, Fernando Martins,
Gabriel Mercadante
DESIGN & LAYOUT
VEC Marketing
FOTO DE CAPA
Canva
CRÉDITO DE FOTOS:
Civitas - Lennar - SVLaw
Visit Florida
Freepik - Divulgação
TIRAGEM & PERIODICIDADE
1.000 exemplares trimestrais
DISTRIBUIÇÃO:
Gratuita em eventos
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55 (11) 9 9441 4011
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A Revista EB5 para Brasileiros é uma
publicação trimestral da
eb5parabrasileiros.com
©2019. Todos os direitos reservados.
É proibida sua reprodução total ou parcial.
A produção da revista não se
responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios
e mensagens publicitárias que estão
incluídas nesta edição. Artigos assinados
são de responsabilidade de seus autores.
Etudoissopodeseraliviadoeatédivertidoquando,durante
o processo, temos acesso a muita informação de qualidade,
com transparência e profissionalismo, adquirindo o que
chamamos de uma boa “educação para imigração”, para
realizarmos um bom planejamento e poder tomar esta
decisão com tranquilidade e segurança.
Justamente por esta razão, é que lançamos este primeiro
número da Revista EB5 para Brasileiros.
Nosso propósito é ajudar você que está pensando em dar
este passo a caminho do Greencard através do investimento
EB5, a ter todas as informações e conteúdos relevantes,
detalhados, práticos e esclarecedores, necessários para
subsidiar esta decisão tão importante.
Desta forma, esperamos cada vez mais contribuir com
nossos clientes, nossos amigos e parceiros nesta jornada
para que todos possam, de forma integrada e conjunta,
poder colaborar com as famílias investidoras que estão em
busca deste futuro americano.
Bem-vindos à primeira edição da Revista EB5 para
Brasileiros.
Boa leitura e contem conosco, sempre!
EB5para brasileiros
revista
www.revistaeb5.com
s u m á r i o .
8 | re g i o n a l c e n t e r . Civitas Capital Group
14| estudar nos EUA.
4 | edito ri a l. 5 | expediente.
12 | d i cas eb5. Rafael Anchia
24 | onde mor ar.
F l ó r i d a
20 | tr ibutár io. SVLaw
30 | art ig o . Dr Asset Planning
32 | art ig o . Mona Shah
36 | art ig o . Manuel Ortiz
40 | en t re vis t a. Lylian Loureiro
NÃO HAVIA DINHEIRO. Era final de 2008, o auge da crise financeira
nos Estados Unidos, e bancos de investimento globais— Bear
Stearns, Lehman Brothers — estavam desaparecendo da noite para o
dia. Este foi o pano de fundo dos vários cafés da manhã entre Daniel J.
Healy e Rafael Anchia. Eles se encontravam antes do trabalho - o
trabalho de Healy era em uma empresa de investimentos tradicional
que estava encarando o abismo da crise; Anchia tralhava no escritório
jurídico Haynes and Boone, onde escutava sobre a dor dos clientes que
investiram em imóveis todos os dias. Depois que o mal-estar diminuiu, a
O que os investidores EB-5 no
Brasil devem saber
sobre o Civitas
Como Rafael Anchia e Dan Healy
construíram a plataforma de vistos
EB-5 do Civitas Capital
— encontrando grandes
projetos que ajudaram
investidores em todo
o mundo.
Urban core values:
Dan Healy e
Rafael Anchia (esq.),
fundadores do Civitas
www.revistaeb5.com8| Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19
r e g i o n a l c e n t e r .
dupla explorou possíveis respostas para uma pergunta simples: existe
oportunidade nessa crise?
“É difícil lembrar agora, mas o futuro de cidades como Dallas estava
balançando”, diz Anchia, que em 2004 também foi eleito como
representante do estado do Texas, uma função que ele ainda ocupa.
“Você tem que entender, as pessoas estavam dizendo que o mercado
imobiliário dos EUA estava morto. Diziam coisas como ‘Coloque seu
dinheiro em Londres, em Hong Kong, em Dubai’. Muitas pessoas
pensavam que o setor imobiliário dos EUA não voltaria a ressurgir. “
Healy e Anchia discordaram dos pessimistas. Healy argumentou
que havia um caminho para construir um novo tipo de empresa, que
iria se aprofundar para encontrar oportunidades que outros não
estivessem vendo. Uma empresa que poderia ganhar dinheiro para os
investidores e, ainda, ajudar as comunidades em que esses
investimentos estivessem inseridos.
Healy acreditava nisso por um bom motivo: sua mãe lhe disse isso.
“Minha mãe é uma advogada de imigração”, comenta Healy. “Ela
disse: ‘Vocês devem olhar para o EB-5’”. Ela ressaltou que o EB-5, um
programadevistogovernamental,queofereceresidênciapermanente
(greencard) nos EUA para estrangeiros que fizerem investimentos
geradores de empregos em comunidades com alto nível de
desemprego ou zonas rurais, no fundo era um excelente veículo para
as pessoas realizarem o sonho americano. Mas a indústria do EB-5
não tinha o profissionalismo do tipo que eles poderiam trazer.
Healy e Anchia perceberam que tal empresa poderia servir à
abordagem orientada para a causa que ambos desejavam: fazer
investimentos inteligentes, criativos e catalisadores em áreas
subcapitalizadas, gerando renda para os investidores e ajudando as
comunidades a prosperar.
Assim, depois de muitas conversas diárias nasceu Civitas Capital
Group,umtipodiferentedegestordeativos,focadoemoportunidades
diferenciadas de investimento de nicho. Apesar do clima econômico,
o Civitas se estabeleceu como uma das principais marcas do EB-5,
com sucesso constante e incremental. Depois de ganhar o contrato
para administrar o Centro Regional da Cidade de Dallas, o Civitas
passou a administrar 21 centros regionais privados EB-5 em diversas
localidadesnosEstadosUnidos(oscentrosregionaissãoorganizações
designadas pelos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados
Unidos – USCIS, que patrocinam projetos de investimento de capital
para investidores EB-5). A empresa montou investimentos de alto
perfil que ajudaram a estabelecer o mercado de revitalização de
áreas no núcleo urbano, tais como NYLO Dallas South Side em Cedars
e os apartamentos Zang Triangle em North Oak Cliff. (ver os
investimentos da área de Dallas no mapa da página adjacente).
Muito parecido com o que ocorreu com a cidade que chama de lar,
Civitas cresceu muito na última década. Os escritórios foram de um
canto do apartamento dos pais de Healy para o oitavo andar do One
Arts Plaza, com vista para o Distrito das Artes de Dallas e,
especificamente, para a KPMG Plaza, que o Civitas comprou com
investidores coreanos em 2016.
A equipe passou de quatro amigos em 2008 para mais de 40
funcionários que, coletivamente, são oriundos de mais de uma dúzia
depaísesefalamomesmonúmerodeidiomas.Abasedeinvestidores
|9Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5www.revistaeb5.com
do Civitas, com mais de 1.300, agora abrange mais de 30 países, e
os investimentos da empresa variam da Califórnia à cidade de
Nova York. Utilizando os mesmos princípios que construíram a
marca da firma em investimentos EB-5, o Civitas Capital Group
expandiu sua base de investidores individuais para escritórios
familiares e instituições que também buscam investimentos nas
áreas que o Civitas atua: hospedagem, residências multifamiliares,
senior-assisted living e até créditos alternativos.
“Nada disso foi fácil”, diz Healy agora. “As pessoas não estavam
preparadas para fazer esse tipo de investimento no centro da
cidade em 2008. Tínhamos que ser criativos. Nós tivemos que
estar comprometidos. Dessa forma, fomos e somos pioneiros
nesse novo esforço de urbanismo e nos orgulhamos muito disso. ”
Exemplos são abundantes. O investimento que Civitas fez no
NYLO Dallas South Side parece hoje uma
decisão acertada, já que o Cedars continua
sua notável revitalização. Na época, porém,
um hotel com serviços completos não havia
sido construído ao sul da I-30 em Dallas
desde a Segunda Guerra Mundial - muito
menos um hotel boutique de alto padrão.
Agora, o NYLO tem sido um sucesso tanto
para investidores quanto para os jovens
urbanos, seu deck na cobertura e piscina
oferecem uma das vistas mais
impressionantes do centro da cidade que se
pode encontrar. E estando a sede do
Departamento de Polícia de Dallas na
mesma rua, isso ajudou a estabilizar a área
para mais investimentos (por exemplo, o
Alamo Drafthouse, ao norte).
North Oak Cliff, talvez a maior história de
sucesso do bairro urbano da cidade,
também não foi uma aposta certa quando
Civitas viu seu primeiro investimento lá -
certamente não fora do Bishop Arts, que
estava apenas começando a decolar. No
Triângulo Zang, adjacente ao Lake Cliff Park,
em frente ao Metodista Dallas Medical
Center, Civitas viu a oportunidade de
desenvolvimento do mercado em North Oak Cliff, usando um
formato curioso de propriedade multifamiliar para fazê-lo.
“Não haviam sido construídas novas moradias multifamiliares
na área em décadas”, diz Healy. Triângulo de Zang serviu como
uma sementinha que provou que a área estava pronta para maior
densidade. Hoje, está na linha de bonde de Dallas que conecta Oak
Cliff ao centro da cidade, um hub para atividades de
desenvolvimento em torno dele.
Os empreendimentos dos quais Healy mais se orgulha - que
fornece o maior serviço comunitário, segundo ele - são os
affordable senior-assisted living centers (residências acessíveis e
assistidas para idosos) da StoneGate, um próximo a Kingsbridge
Park, em West Dallas, e outro perto de Baylor, em East Dallas.
Estes centros são para idosos com Medicaid que se qualificam
para vouchers federais de moradia, porque eles são realmente
considerados “de baixa renda”. Nove de cada 10 vezes, essas
pessoas precisam se mudar para longe de onde viveram a vida
toda para obter essa qualidade de atendimento. Isso deteriora o
tecido de uma comunidade. “Há alguns anos, você não conseguia
encontrar este tipo de serviço de vida assistida e acessível, de alta
qualidade direcionada para essa população no centro urbano”, diz
Healy. “John Taylor, da StoneGate, estava disposto a mudar isso, e
descobrimos uma maneira de fazê-lo funcionar.”
O que não mudou foi a estratégia abrangente do Civitas,
desenhada pela primeira vez em guardanapos há uma década,
naquela cafeteria de Dallas que já não existe mais. A ideia sempre
foi construir sua marca EB-5 e atrair investidores do exterior. Para
Civitas, “competência cultural” significa mais do que contratar
alguns falantes de espanhol para garantir que os investidores
usem as instruções corretas para envio de seu dinheiro. A
competência cultural é um valor essencial, um dos principais
impulsionadores da vantagem competitiva da empresa. No início,
significava contratar e treinar uma equipe diversificada de
profissionais que realmente se
importam em entender as
necessidades dos clientes
internacionais em um nível
profundamente pessoal, porque o
investimento do EB-5 é uma
experiência que muda a vida, não
apenas um produto financeiro. Civitas
trabalhou arduamente para incutir
competência cultural no nível da
empresa, a ponto de investidores
individuais no Brasil, na China, na
Coreia e no Vietnã se sentirem
investindo pelas ruas de seus países.
Hoje, a competência cultural
também significa uma capacidade de
ver nichos de oportunidades nos
mercados dos EUA, através dos olhos
de investidores institucionais
estrangeiros, que representam uma
proporção cada vez maior dos ativos
do Civitas sob gestão. “Por mais
importante que isso seja em termos
de diferenciar a empresa aos olhos de
sua base de clientes estrangeiros”, diz
Healy, “a verdadeira razão pela qual a
competência cultural importa é que ela nos torna melhores
investidores. Gostamos de dizer que nos aprofundamos para
encontrar oportunidades que os outros perdem. Uma maneira de
fazer isso é sair do nosso caminho para garantir que muitas
perspectivas diversas sejam representadas em todos os níveis da
empresa - porque você nunca sabe onde a próxima ideia ou insight
vai se originar. Na nossa firma, é bem possível que um comentário
improvisado de um analista nascido no exterior leve a uma visão
que leve a uma nova estratégia de investimento; aconteceu
antes.”
Para o olhar externo, o fio condutor destas abordagens pode
não ser muito aparente. Mas para Healy e sua equipe, está
claríssimo.
“Em última análise, nos preocupamos em encontrar
oportunidades que sejam grandes negócios para nossos
investidores e que ajudem a cidade que amamos. É assim que
crescemos, como prosperamos e é por isso que o Civitas se vê
como parceiro no plano de crescimento da cidade. É quem nós
somos desde o primeiro dia. Está no nosso DNA. ”
www.revistaeb5.comRevista EB5 | Jan.Fev.Mar.1910|
“NADA DISSO FOI
FÁCIL. AS PESSOAS
NÃO ESTAVAM
PREPARADAS PARA
FAZER ESSE TIPO
DE INVESTIMENTO
NO CENTRO DA
CIDADE EM 2008.
TÍNHAMOS QUE
SER CRIATIVOS.
NÓS TIVEMOS
QUE ESTAR
COMPROMETIDOS.”
Dan Healy, C O - F O U N D E R O F C I V I T A S
r e g i o n a l c e n t e r .
|11Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5www.revistaeb5.com
Bishop Arts Gateway
204-unit Class A multifamily
development with 25,000 square feet
of ground-level retail space located at
the entrance of the Bishop Arts District
in Dallas
AC by Marriott Dallas North and
Residence Inn by Dallas North
256-room dual-branded adjacent to
The Galleria Dallas
Alta Yorktown
226-unit, Class A multifamily
development in North Oak Cliff
3700M
387 luxury apartments and 37,000
square feet of retail and restaurant
space in the heart of bustling Uptown
The Alexan
388 luxury apartments and 4,180
square feet of restaurant space atop
Goat Hill overlooking the American
Airlines Center
KPMG Plaza at Hall Arts Center
18-story LEED-certified office building
downtown in the Dallas Arts District
The Tradition at Lovers
312-unit luxury senior living community
in the heart of Dallas
NYLO Dallas South Side
Redeveloped historic building into the
76-room NYLO Dallas South Side
boutique hotel. First full-service hotel
built/renovated south of I-30 since
World War II.
Alta Maple Station
4-story Class A apartment building in
the revitalized Medical District
StoneGate Senior Living
Affordable assisted living facility in
West Dallas. High-quality assisted living
for seniors on Medicaid and who qualify
for Section 8 housing.
Oaks Trinity
166 Class A apartments in North Oak
Cliff
Meso Maya
One of four new restaurants and three
renovations by El Fenix
Encore Enterprises
Call center for the successful real estate
services company
Zang Triangle
260-unit apartment project adjacent to
Lake Cliff Park. First market-rate
multifamily project built south of I-30 in
previous two decades.
The Strand
399-unit luxury multifamily community
in the Dallas Design District
Harvest Lofts Farmers Market
242-unit apartment community with
more than 20,000 square feet of retail
on the ground floor
Residence Inn Dallas Canyons Hotel
103-room upscale all-suite
extended-stay hotel in the Canyon in
Oak Cliff
Aloft/Element Love Field
224-room dual-branded hotel. First
phase of Dallas’ West Love project near
Dallas Love Field.
Civitas Projects in Dallas
Civitas is involved in projects all over the U.S., with investors worldwide. But the firm’s blueprint for
success—great investments in undercapitalized areas—was proven in Dallas.
75
175
45
30
35E
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1 7 13
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17
18
12
13
2
Love
Field
White Rock
Lake
StoneGate Senior Living
Zang Triangle NYLO Dallas South Side
12| www.revistaeb5.comRevista EB5 | Jan.Fev.Mar.19
d i c a s e b 5 .
Rafael Anchia é co-fundador e diretor administrativo do
Civitas Capital Group. Por mais de 20 anos, Anchia trabalhou
como advogado corporativo nos principais escritórios de
advocacia dos EUA. Atualmente exerce cargo de representante
do Estado na Assembléia Legislativa do Estado do Texas, onde é
presidente do Comitê de Relações Internacionais e
Desenvolvimento Econômico. Ele também preside o Caucus
Legislativo Mexicano-Americano (MALC), o maior caucus latino
nos EUA.
EB-5 como uma maneira de viver o sonho americano:
“Muitas vezes as pessoas estão preocupadas com a
instabilidade política em seu país, ou estão preocupadas com a
segurança, e acho que esses dois aspectos são algo realmente
relevante no Brasil. Elas entendem que nos Estados Unidos
podem viver em uma cidade bilíngue e bicultural, onde se
sentem seguras e onde podem continuar sua carreira. Um lugar
onde a economia é boa. Um lugar onde existem redes de
amizade e parentesco, bairros inteiros onde há imigrantes como
elas que vieram para a América e tiveram sucesso. Há bairros
inteiros em lugares como Miami e Orlando, onde as pessoas são
totalmente bilíngues em português e inglês. ”
Sobre aqueles que buscam oferecer o sonho americano
para seus filhos:
“Muitas vezes, famílias brasileiras querem que seus filhos
sejam bilíngues e biculturais e tenham acesso aos mercados
brasileiro e americano. A economia do Brasil realmente cresceu
ao longo dos anos e ocupa a nona posição do mundo [em
termos de PIB nominal]. Mas a economia dos EUA ainda é o
maior PIB do planeta. Os brasileiros querem acesso a isso, não
apenas para si mesmos, mas também para seus filhos”.
RAFAEL ANCHIA
Managing Director do Civitas Capital,
oportunidades únicas de EB-5 no Brasil.
Sobre os benefícios de estudar nos EUA com o visto EB-5:
“Então, você quer que seus filhos estudem nas melhores
escolaspreparatórias.Masvocêtambémquerqueelespossam
ir para uma universidade pagando taxas estaduais, como os
americanos, ao invés de taxas internacionais, como
estrangeiros. Em média, de acordo com o The College Board, as
taxas de matrícula para 2017-2018 em uma faculdade estadual
estiveram ao redor dos US $ 10.000 para estudantes locais, e
alcançaram cerca de US $ 25.000 para estudantes estrangeiros
e americanos não-residentes no estado da faculdade. Essa é
uma diferença enorme. Além disso, os estudantes na condição
de Green Card holder está qualificado para receber ajuda
financeira nos EUA para seus estudos e, em geral, está sujeito a
taxas de aceitação mais altas como residente”.
Sobre os estudantes que encontram um emprego com um
visto EB-5:
“Se você é um estudante internacional com um visto de F1 e
se formar em uma universidade americana, só terá três meses
para encontrar um emprego. Se você não cumprir esta
condição terá que sair do país, o que é bastante desgastante,
certo? Então as pessoas geralmente perguntam, e quanto ao
visto H1-B? Você pode obter um H-1B, mas o H-1B continua a ser
uma categoria de visto muito concorrida, e isso realmente o
torna como uma loteria de altas apostas para seus filhos.
Apenas cerca de um terço dos candidatos recebem o status
H-1B a cada ano. Você tem mais chance de acertar cara ou
coroa ao jogar uma moeda do que conseguir um H-1B. Então,
achamos muito importante não deixar as coisas ao acaso.”
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com14|
e s t u d a r n o s E UA .
Da Preschool a High School:
como matricular seu filho em uma escola nos Estados Unidos
Conseguir com que
os filhos estudem
nos Estados Unidos
é o desejo de muitos
brasileiros. Mas aí
surgem as dúvidas.
Será que o sistema
de ensino é muito
diferente do nosso?
Como efetuar a
transferência para
uma escola de lá?
É aconselhável
matriculá-los em uma
escola pública?Que
tipo de visto e mais
documentos são
necessários?
Nesse texto,
abordaremos desde
os requisitos,
características e
diferenças desde a
entrada na Preschool
até o High School.
"DesignedbyPressfoto/Freepik"
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |15
O primeiro ponto a ser entendido é que o calendário escolar
dos EUA é diferente do brasileiro. Aqui, as aulas começam,
geralmente, no final de janeiro ou começo de fevereiro
e terminam em dezembro. Já na América, o ano letivo
começa no fim de agosto ou início de setembro
e termina entre o final de maio e começo de
junho. Além disso, lá existem os períodos
de recesso escolar, como o Spring break,
que acontece durante duas semanas
após a Páscoa e o Winter break, que é
um intervalo próximo às festas de fim de
ano. Outro detalhe é que as aulas são em
período integral para todas as séries.
Documentação exigida é
extensa
Caso a família ou o estudante não tenha
o Green Card, o primeiro passo é solicitar o
visto americano F1 para o futuro aluno e F2
para os acompanhantes.
Há vários casos em que os pais
conseguem matricular seus filhos em
uma escola pública americana mesmo
tendo apenas o visto de turista, mas essa
prática, ainda que tenha dado certo em
muitos casos, não é aconselhável. Podemos
citar como exemplo, o caso de uma brasileira
que conseguiu matricular seus filhos com muita
facilidade em uma escola em New Jersey, mesmo
tendo apenas os vistos de turistas. Porém, um ano
depois, se mudou para a Flórida e a matrícula dos
filhos foi barrada, pois a escola exigiu o visto F1
para eles. Felizmente, no caso dessa família de
brasileiros, não houve maiores problemas e a mãe
conseguiu fazer a mudança de visto e matricular
"Designedbynensuria/Freepik"
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com16|
suas crianças.
Porém, há muitos casos em
que além de não conseguir
matricular os filhos com
visto de turista, o imigrante
ainda corre o risco de ser
considerado como ilegal na
América e não poder solicitar
mais o visto F1. Isso já
aconteceu várias vezes, e após
o início do governo Trump,
as medidas contra imigrantes
em situação irregular se
tornaram ainda mais duras,
portanto, reiteramos a
necessidade de ter o visto
adequado tanto para o
estudante quanto para seus
acompanhantes.
Estando com a situação
regular, tudo se torna mais
fácil na hora de efetuar a
matrícula dos filhos, mas isso
não quer dizer que esteja
livre de algum contratempo.
Por isso, é muito importante
quebrar aquele paradigma
brasileiro de “deixar tudo
para a última hora”. Seja
precavido, confira tudo o que
é necessário bem antes das
matrículas começarem.
Além de todo o histórico
escolar do aluno, a escola
solicitará check-up médico
e odontológico incluindo
vacinas específicas.
Comprovante de endereço,
certidão de nascimento,
comprovante eleitoral etc.
As regras e o rigor podem
variar não só de um estado
para o outro, mas até mesmo
de um distrito para o outro.
Há escolas que pelo fato
de faltar uma das vacinas
exigidas, não permitem a
matrícula. Exatamente por
isso, reforçamos a dica:
não deixe para a última
hora, levante tudo o que
é necessário para fazer a
matrícula.
Prazo para as
matrículas
Em alguns distritos, as
vagas para começar o ano
letivo em setembro, são
abertas em outubro do ano
anterior e já se encerram em
janeiro. Depois disso, só se
houver vagas remanescentes.
Por isso, fique atento às datas.
Qualidade das escolas
públicas x escolas
privadas
Quase 90% das crianças
americanas em idade escolar
estão matriculadas em
escolas públicas. De 8% a
9% nas particulares e 3%
recebem educação conhecida
como Homeschool, que é
quando a escola é na própria
e s t u d a r n o s E UA .
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |17
casa e um professor ou os
próprios pais passam o
conteúdo escolar.
A maioria das escolas
públicas americanas possui
uma excelente qualidade
de ensino, claro que de
uma para outra, existem
diferenças, e algumas podem
deixar a desejar, mas isso
pode ser conferido através
do desempenho das escolas
em avaliações realizadas
anualmente. Para conferir o
nível de uma determinada
escola, você pode consultar
www.schoolgrades.org ou
www.greatschools.org. Essa
pesquisa pode ser feita por
zip code (o CEP americano).
Já as escolas particulares
podem oferecer uma grade
mais avançada, com mais
atividades diferenciadas ou
programas voltados para as
crenças religiosas específicas.
Mas isso não significa que são
melhores ou piores.
Quanto aos preços das
mensalidades das escolas
particulares, eles variam
muito dentro de um mesmo
"DesignedbyPressfoto/Freepik"
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.1918|
estado, pois existem instituições de ensino
que são ligadas a uma determinada religião, as
que não têm fins lucrativos e as que têm Sendo
assim, você poderá pagar de US$ 3, 8 mil a
mais de US$ 30 mil por ano, dependendo da
instituição escolar particular.
É preciso morar no mesmo distrito
onde seus filhos estudarão
Se seus filhos forem estudar em escola
pública, é muito importante saber que eles
só poderão ser matriculados em uma escola
que fique no mesmo distrito de onde vocês
morarão. Uma curiosidade, é que quanto
melhor a escola, mais caro é o valor dos
imóveis nas redondezas.
A importância com a educação é levada tão
a sério que a maioria das famílias que está
se mudando costuma, primeiro, escolher a
escola, para depois procurar uma casa no
mesmo distrito.
Se os seus filhos ainda são pequenos, vale a
pena não só pesquisar a qualidade da
instituição de ensino que eles entrarão, mas as
de outros ciclos também. Por exemplo: às
vezes, a Preschool ou a Elementary School do
distrito são ótimas, mas a High School deixa
muito a desejar, isso gerará muitos
transtornos no futuro fazendo que ou tenham
que se mudar ou aceitar que eles estudem em
uma escola ruim.
e s t u d a r n o s E UA ."DesignedbyFreepik"
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |19
Diferentes ciclos
Assim como no Brasil, nos EUA existem
diferentes ciclos: Preschool , Elementary
School e High School.
Preschool
É onde são
matriculadas
crianças ente três e
cinco anos de idade.
Existe também
a Day Care, uma
espécie de creche
para quem está
nessa faixa etária.
Elementary School
Esse ciclo abrange crianças dos seis aos dez
anos de idade, é
como se fosse o
antigo primário
do Brasil, hoje
parte do Ensino
Fundamental
(veja quadro ao
lado).
Middle Scholl
Na sequência, vem o Middle Scholl que seria o
antigo ginásio no Brasil e atualmente a 2ª parte
do Ensino Fundamental. Nesse ciclo, há mais
disciplinas e conteúdos diversos.
High Scholl
Diferente do Brasil, onde o Ensino Médio tem três anos, o High
School tem a duração de quatro anos. Mas as diferenças não
param por aí, ao contrário do nosso sistema de ensino, onde a
grade curricular é fixa, nos EUA, há apenas quatro disciplinas
obrigatórias (inglês, matemática, história e política), as demais,
o aluno escolhe as que prefere cursar.
Preschool 3 a 5 anos
Elementary School
1st grade 6 anos
2st grade 7 anos
3st grade 8 anos
4st grade 9 anos
5st grade 10 anos
Middle Scholl
6th grade 11 anos
7th grade 12 anos
8th grade 13 anos
High School
9th grade 14 anos
10th grade 15 anos
11th grade 16 anos
12th grade 17 anos
nos EUA
Ciclos de Ensino
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Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com20|
t r i b u t á r i o .
J
á não é de hoje que muitas famílias
brasileiras decidem deixar o País em
busca de uma nova vida no exterior. Esse
movimento se intensificou nos últimos anos e
os Estados Unidos têm sido destino frequente
nesse processo migratório, especialmente por
meio do visto EB5, o já famoso programa de
visto de imigrante.
Independentemente das questões e
oportunidades a serem analisadas nos Estados
Unidos pelo brasileiro que se muda àquele País,
envolvendo assuntos imigratórios, tributários,
imobiliários e outros, há que se ter em mente
que, também no Brasil, há aspectos importantes
que devem ser levados em conta por quem
deseja se mudar para o exterior. Um bom
planejamento pré-imigratório no Brasil pode
evitar riscos, reduzir custos e evitar dores de
cabeça.
Uma das primeiras decisões a serem tomadas
pelo brasileiro que se muda para os Estados
Unidos refere-se à sua residência fiscal.
Passando-se à condição de residente fiscal nos
Estados Unidos, nada impede que se mantenha,
concomitantemente, residência fiscal no Brasil.
O que, a princípio, não parece ser algo natural,
tampouco vantajoso, pode fazer muito sentido
em casos específicos, especialmente quando os
laços econômicos e jurídicos com o Brasil não
possam ou não devam ser rompidos a curto
prazo.
Mantendo-se a residência fiscal no Brasil, tem-
se como consequência natural a tributação, em
ambos os países, de todas as rendas e ganhos
auferidos nestes e no exterior, salvo casos
excepcionais. Para se evitar ou reduzir essa
dupla tributação, alguns instrumentos legais e
planejamentos tributários estão à disposição
dos contribuintes em ambos os países, o que
pode tornar o cenário até mesmo mais vantajoso
do que aquele existente antes da decisão de se
mudar para os Estados Unidos!
Mudança para os Estados Unidos:
cuidados e oportunidades no Brasil
Dr. Fernando, sócio de SV Law Advogados
fmartins@svlaw.com.br
Fernando Retzler Martins e Gabriel Mercadante Soares
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |21
Já no caso de decisão pela manutenção da
residência fiscal somente nos Estados Unidos,
há que se atentar a alguns outros aspectos no
Brasil. Primeiramente, à necessidade de se
formalizar adequadamente a decisão por meio
da apresentação da Comunicação de Saída
Definitiva do País, da Declaração de Saída
Definitiva do País, e das Declarações de Ajuste
Anual correspondentes a anos anteriores, se
obrigatórias e ainda não entregues. A falta
de formalização adequada e tempestiva da
saída, embora muito comum, pode gerar sérios
problemas no futuro aos brasileiros que deixam
o País para viver no exterior. O interessante aqui
é notar que a formalização dessa saída é algo
relativamente simples e fácil de se fazer.
Outra consequência importante decorrente do
encerramento da residência fiscal no Brasil é
a mudança na tributação das rendas e ganhos
auferidos por aqui. Como não residente, o
brasileiro fica sujeito a um cenário fiscal, no
Brasil, diferente daquele do qual desfrutava
enquanto aqui mantinha sua residência fiscal.
Assim, entre outras mudanças, destaca-se a
tributação na fonte das rendas decorrentes
de aposentadoria, por exemplo. Também
muda a tributação incidente sobre rendas de
previdência privada, remuneração decorrente
de trabalho, de serviços prestados, rendimentos
de aplicações financeiras, entre outros. Torna-
se, portanto, bastante recomendável analisar
e entender todas as consequências tributárias
decorrentes desse novo cenário, para se evitar
surpresas desagradáveis (e muitas vezes
totalmente evitáveis) no futuro. Em alguns
casos, o novo cenário tributário pode até
ser mais vantajoso do que aquele anterior à
mudança.
Já do ponto de vista sucessório, vale notar
que existem, hoje, fortes argumentos para se
sustentar a não incidência do ITCMD (Imposto
de Transmissão Causa Mortis e Doação) quando
a pessoa falecida possuía bens no exterior, era
residente ou domiciliada no exterior, ou quando
o respectivo inventário tiver sido processado
no exterior. Consequentemente, sopesando-se
Dr. Gabriel, sócio de SV Law Advogados
gmercadante@svlaw.com.br
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com22|
cuidadosamente os respectivos riscos, pode-se
encontrar um caminho para que a mudança para
o exterior funcione também como instrumento
de redução da carga tributária em futura
sucessão, trazendo ainda mais vantagens para o
brasileiro que se muda para o exterior.
Também do ponto de vista legal, há diversas
questões a serem consideradas. Empresários
brasileiros que desejem ter residência fiscal
somente nos Estados Unidos, mantendo
suas empresas em funcionamento no Brasil,
devem se atentar para algumas restrições de
ordem operacional. Uma delas diz respeito ao
impedimento do não residente para o exercício
da administração da empresa no Brasil. Em
muitos casos, especialmente quando tratamos
de empresas familiares, esse impedimento pode
causar transtornos – mas há como evitá-los de
forma relativamente simples.
Na mesma seara das obrigações societárias,
temos as questões regulatórias relacionadas
à necessidade de registro dos sócios não
residentes junto ao Banco Central do Brasil
(BACEN). Uma vez residente fiscal em outro
país, o brasileiro proprietário de empresa no
Brasil passa a ser considerado “estrangeiro”
para fins regulatórios e bancários. Neste sentido,
além do registro de sócios, as transações
financeiras entre sócios e empresa, sejam quais
forem, também passam a ser informadas ao
BACEN.
Sobre o aspecto bancário do dia a dia, outro
conhecido problema ainda perturba os
brasileiros com residência fiscal no exterior: a
abertura e a manutenção de contas correntes
para não residentes (as antigas contas “CC5”).
Pela regra vigente, a partir do momento em
que ocorre a comunicação do correntista à
instituição financeira sobre sua mudança de
domicílio fiscal, seria necessária a conversão
da conta corrente existente em uma conta
corrente de não residente. Ocorre que os
bancos são, muitas vezes, bastante resistentes à
operacionalização dessas contas, o que faz com
que as tarifas cobradas costumem ser altas e as
transações, limitadas. Há, por isso, quem decida
por simplesmente não comunicar a mudança de
domicílio ao banco; nessa situação, é importante
lembrar que todas as retenções fiscais
realizadas pelo banco em nome do correntista
conterão código específico de residente fiscal no
Brasil, podendo haver conflito de informações
com a base de dados da Receita Federal do
Brasil.
Há, entretanto, saídas interessantes para esse
problema, que podem ser implementadas de
forma simples e relativamente rápida.
Em síntese, como na maioria dos movimentos
patrimoniais no Brasil, é preciso se atentar à
legislação vigente e se organizar previamente a
qualquer mudança. Com isso, é possível evitar
que a mudança de vida gere transtornos e
despesas não programadas e, mais do que isso,
que possibilite ainda uma redução de
burocracias, facilitação do processo sucessório e
redução dos tributos a serem pagos pelo
brasileiro que deixa o País.
t r i b u t á r i o .
O escritório é composto por uma equipe de advogados com experiência nas mais conceituadas
bancas de advocacia nacionais e internacionais e em consultorias multinacionais, com o
reconhecimento em publicações como The Legal 500, Chambers Global, Chambers Latin
America, Who’s Who Legal e Análise Advocacia. A equipe do SV Law é liderada pelos sócios
Rodrigo Valverde, Marcos Schroeder,Armando Almeida, Boriska Rocha, Fernando Martins, Gabriel
Mercadante, Ludmilla Corkey, Ana Beatriz Lobo e Daniela Rovaris.
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Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com24|
Pensando em morar na América?
Saiba mais sobre o custo de vida na
Flórida
Na última década, o número de brasileiros que se mudou
definitivamente para a Flórida cresceu espantosamente.
Desde pessoas em busca do sonho americano, que vão muitas
vezes com a cara e a coragem, até empresários bem sucedidos e
famosos que partem em busca de uma qualidade de vida melhor.
MARCELO RIO
o n d e m o r a r .
Foto: VisitFlorida
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |25
A Flórida acaba sendo
o destino preferido dos
brasileiros por uma série de
razões: segurança, belezas
naturais, várias opções
de lazer, além do fato da
temperatura não assustar
nem na época do frio, já
que o inverno lá é bem mais
ameno do que em outras
partes da América.
Miami é a cidade mais
conhecida da Flórida, e
consequentemente, a mais
pesquisada para quem quer
se mudar do Brasil para a
América. Mas além dela,
há outras cidades muito
interessantes para se morar.
Para quem está pensando
em se mudar, é importante
saber mais sobre onde
pretende viver, focando
principalmente, no preço
dos imóveis e na qualidade
de vida. Por isso, realizamos
um levantamento sobre
três cidades na Flórida,
Miami (claro) e duas
ótimas opções: Tampa e
Jacksonville.
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com26|
o n d e m o r a r .
Viver en Miami
Com mais de 460 mil
habitantes e uma forte
economia,
Miami é o que podemos
chamar de “queridinha”
dos brasileiros e de toda
comunidade latina.
A limpeza e a beleza da cidade
chamam a atenção, bem como,
sua agitada vida noturna,
com muitos restaurantes que
trazem delícias gastronômicas
do mundo inteiro.
Para quem pretende morar
em Miami, especialistas
imobiliários afirmam que
pagar aluguel não é um bom
negócio.
Devido à alta demanda, um
bom apartamento de dois
quartos e bem localizado,
dificilmente será encontrado
por menos de US$ 1.600
mensais.
Já os de apenas um quarto,
ficam em torno de US$ 1250.
Já o valor de casas de dois ou
três dormitórios, fica entre
US$ 1900 a mais de US$ 3
mil. Importante lembrar,
que estamos falando de um
investimento sem retorno.
A alternativa mais interessante
é comprar um imóvel através
de um financiamento. Se o
comprador puder dar um sinal
de entrada, acabará pagando
prestações iguais ou até
menores que as de um aluguel.
As regras para conseguir um
financiamento para a compra
de um imóvel na América são
bem mais flexíveis que no
Brasil e os juros são baixos
(4% a 6% ao ano).
Preço dos imóveis na Flórida
Landmark Doral,
da construtora Lennar.
Um estilo de vida
ultramoderno em um
condominio estilo resort.
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |27
Entretanto, é preciso
comprovar que tem renda
suficiente para pagar as
prestações.
Caso a pessoa tenha condições
de comprar um imóvel à
vista, poderá fazer um grande
negócio, pois dependendo do
vendedor, ele poderá aceitar
uma oferta abaixo do que
estava pedindo.
Como em qualquer cidade
grande, os preços podem
variar muito, mas partindo de
um padrão de requinte, um
apartamento em Miami de dois
quartos e de 90m² a 200m²,
custará entre US$ 350 mil a
US$ 500 mil.
As casas em condomínio,
começando com três quartos
e tamanho mínimo de 200m²,
custam entre U$ 460 mil e vão
até mais de U$ 1 milhão. Com
muita procura e um pouco
de sorte, é possível encontrar
ofertas de mansões por preços
que comecem por volta de U$ 1
milhão.
Morando em Tampa
Com quase 390 mil habitantes,
a cidade tem lindos bairros
praianos, vizinhanças rurais,
subúrbios e grandes centros
urbanos empresariais. Enfim,
consegue agradar aos mais
variados gostos.
Com muitas belezas naturais
e baixa taxa de desemprego,
Tampa tem atraído
investidores nos últimos
anos. A limpeza e a segurança
também merecem destaque.
Em Tampa, um bom
apartamento de dois quartos,
pode ser encontrado por
US$ 1200 ou até menos,
mas muito abaixo disso, não
recomendamos.
Uma boa dica é pesquisar a
fundo, pois há casos, em que
uma ótima casa pode estar com
um preço até mais em conta
que um apartamento.
A mesma dica sobre ser mais
vantajoso comprar do que
alugar, vale para Tampa e
demais cidades da Flórida.
É possível encontrar casas
luxuosas, com piscina,
excelente arquitetura, quatro
quartos e em ótima localização
por cerca de US$ 800 mil a US$
900 mil. Também há mansões
suntuosas, cujos valores
passam de US$ 3 milhões.
Se o local não for tão nobre, é
possível até encontrar casas
boas de dois ou três quartos
por U$ 200 mil.
Alugar ou Comprar em
Jacksonville
Pouco citada no Brasil,
Jacksonville é outra boa opção
para quem pretende residir
na Flórida. Trata-se de uma
cidade grande (mais de 890
mil habitantes) e próspera,
com as mesmas vantagens em
termos de qualidade de vida
que Miami.
Além de várias indústrias e
três bases militares, a cidade
possui o maior porto de águas
profundas na parte sul da
costa leste, por onde chegam
inúmeras importações de
automóveis.
É possível encontrar um
ótimo apartamento de dois
quartos por valores entre US$
1.100 a US$ 1.300, ou de um
quarto por cerca de US$ 850
a US$ 900. Dependendo do
bairro, esses valores podem
ser menores e será possível
encontrar apartamentos
espaçosos por US$ 800.
A regra de comprar ser melhor
que alugar, como já citamos,
também vale para Jacksonville.
Com US$ 260 mil dólares é
possível comprar uma ótima
casa de classe média, com
quatro dormitórios e em um
bairro residencial.
Se a intenção for algo mais
luxuoso, é possível encontrar
mansões digna de filmes,
com amplo terreno e área
construída por US $ 1,2 milhão.
Vale lembrar que aquela
pesquisa com calma pode
resultar em um achado de
ouro.
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com28|
Alguns pontos como
alimentação, transporte e
restaurantes podem ser de
10% a 15% mais caros em
Miami, do que em Tampa
e Jacksonville, mas de uma
maneira geral, o custo de vida é
praticamente o mesmo.
É óbvio que há algumas
variantes que não podem ser
esquecidas, como número de
pessoas da família, se comem
mais em casa ou fora (nos
Estados Unidos, é comum
muitas famílias usarem pouco
a própria cozinha e comerem
fora muitas vezes durante a
semana).
Posto isso, vamos aos
principais itens para ter uma
ideia do custo de vida na
Flórida.
Transporte
Nas três cidades que citamos,
o melhor é se deslocar com seu
carro, pois a gasolina é barata
(US$ 2,062).
O transporte público,
geralmente funciona bem na
Flórida (exceto em cidades
pequenas), mas, para
economizar, é preciso comprar
o passe mensal com uso
ilimitado, que varia muito de
cidade para cidade, em Miami,
por exemplo, passa dos US$
110,00, já em Jacksonville,
custa cerca de US$ 50.
Alimentação
Se for uma família tipicamente
brasileira, que faz suas
refeições praticamente todos
os dias em casa, cada pessoa
gastará entre US$ 250 a US$
280.
Já para quem gosta ou precisa
comer fora, dependerá
muito do estabelecimento
escolhido, pois há desde os
restaurantes mais comuns com
serviços de buffet por US$ 15
e fast-foods por US$ 7 até os
super badalados, com chefes
renomados e aí a conta é bem
salgada.
Água, luz, internet,
telefone etc.
Um plano familiar de telefonia
celular básico custa em torno
de US$ 80, mas pode ser mais
caro, dependendo de outros
serviços contratados, podendo
chegar a US$ 200.
Em uma casa com quatro
ou cinco pessoas, a conta de
energia elétrica ficará em torno
de US$ 130.
A maioria das famílias na
Flórida opta por um plano fixo
de internet que custa em média
US$ 50, mas há planos mais em
conta, até por U$ 26.
A conta de água pode variar
de US$ 40 a US$ 70 no caso de
uma família de quatro pessoas.
o n d e m o r a r .
Custo de vida na Flórida
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www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |29
Saúde e Educação
A maioria dos estudantes
americanos estuda em escolas
públicas e a qualidade de
ensino é ótima, o que já é
uma economia e tanto se
comparado com o Brasil.
Já no quesito saúde, está o
“calcanhar de Aquiles” da
América. Um simples raio x
pode custar até U$ 400. Uma
consulta com um clínico geral
pode custar em Jacksonville
US$ 136. Já em Miami, por
ter mais concorrência, essa
consulta fica em torno de U$
95.
A melhor alternativa para
quem irá morar nos Estados
Unidos, é optar pelos seguros
de saúde. Existem muitas
variantes, a maioria paga
quase todas as despesas
médicas, mas o assegurado
precisa arcar com uma parte
desses gastos. Um exemplo, há
seguros em que se você gastar
até 5 mil dólares em um ano
com qualquer serviço médico,
o seguro não cobrirá, mas a
partir desses 5 mil, o seguro
arcará com tudo, independente
do que seja e do hospital.
Há vários tipos de seguros de
saúde, seja para a família ou
individual. Suponhamos um
homem na faixa de 45 anos,
pagará mensalmente em torno
de US$ 335 por um seguro
mais básico, US$ 420 por
um intermediário e US$ 525
cobertura total.
Já no caso de um seguro de
saúde familiar, com dois
adultos e duas crianças,
o valor mensal será de
aproximadamente US$ 900
para o básico, US$ 1200 para o
intermediário e US$ 1500 para
cobertura total.
Importante ressaltar
novamente que há tipos de
planos e tipos de cobertura,
portanto, é indicado conversar
com brasileiros que já residem
lá e têm seguro de saúde,
para sanar todas as dúvidas e
escolher o mais apropriado.
Lazer e esportes
A Flórida tem muitos parques,
praças, praias, campos e
centros culturais e desportivos,
a maioria é gratuita. Dá para se
divertir muito gastando pouco
ou nada, mas caso queira ver
um evento mais procurado
como uma partida de futebol
americano, baseboll, basquete,
hockey no gelo ou o que eles
chamam lá de soccer (o nosso
futebol), a pessoa pagará entre
US$ 30 a US$ 78.
Impostos
Aqui, sem dúvida, uma grande
diferença em relação ao
Brasil. Apesar de oferecerem
muito mais segurança, escolas
públicas de qualidade, limpeza
etc., os impostos são bem
menores. Os brasileiros pagam,
em média, 40% do seu salário
apenas em impostos, já na
América, pagam 25,8%.
Na questão dos produtos, na
Flórida, os impostos giram
em torno de 6%, um dos mais
baixos da América.
No Brasil, ficam em média
35%, sendo que alguns chegam
a ter 80%.
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Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com30|
a r t i g o .a r t i g o .
Por que adquirir imóvel nos EUA
através de Pessoa Jurídica?
P
ara estrangeiros que in-
vestem em patrimônio
nos EUA, tanto em imó-
veis como outros ativos, prote-
ção patrimonial e planejamento
sucessório são as palavras-cha-
ve. Isto por diversas razões,
mas principalmente, pelo ‘es-
tate tax’, imposto aplicado no
momento do falecimento do
beneficiário dos ativos (impos-
to sucessório); e pela respon-
sabilidade civil sobre os inves-
timentos alocados nos EUA.
Em outras palavras, é dizer que
você certamente não irá que-
rer que o valor de seu imóvel,
por exemplo, seja tributado em
40% ou mais no momento de
transferir para seus herdeiros.
Ademais, nem sempre estes
recursos desembolsados no
exterior podem ser compensa-
dos aqui no Brasil. A questão da
responsabilidade civil também
se reflete na responsabilidade
do beneficiário em relação a
eventos que ocorram no imóvel.
Uma ilustração é um possível
vazamento em seu imóvel que
pode provocar danos a tercei-
ros. Ao se adquirir o imóvel por
meio de uma estrutura corpo-
rativa, limita-se a responsabili-
dade sem que esta também se
aplique aos beneficiários finais
do imóvel nos EUA.
Quais bens serão tributados no
momento da sucessão?
Se você é americano ou tem re-
sidência fiscal nos Estados Uni-
dos, todos os seus bens, de for-
ma universal, serão tributados.
Para não residentes, somente
ativos tangíveis localizados nos
EUA serão tributados. É impor-
tante ressaltar que contas ban-
cárias de estrangeiros somente
serão tributadas caso estes ren-
dimentos tenham sido auferi-
dos nos EUA.
Qual é a taxa do imposto su-
cessório?
Para pessoas não residentes, o
imposto sucessório se aplica
para bens cujo valor seja su-
“
AFlóridaéoprincipaldestinode
brasileiros que querem investir
nos EUA. A operação pode ser
feita por qualquer cidadão, mas, no
entanto, é preciso atentar-se para
algumas particularidades.”
Robert de Ruijter | DR Asset Planning
perior a 60.000 dólares; e 5,6
milhões de dólares para resi-
dentes. A taxa em 2019 é de
40%, podendo chegar a 55%
em alguns casos, dependendo
do Estado e do valor dos bens.
Atualmente, existem propostas
para diminuir o teto do valor
dos bens e o aumento do valor
do imposto para 55% em todos
os casos.
Estruturando o imóvel nos
Estados Unidos através de
Pessoa Jurídica
A estrutura típica normalmente
compreende a incorporação de
duas entidades no exterior.
Nos Estados Unidos, a entida-
de de escolha geralmente é um
LLC, um tipo de empresa trans-
parente para fins fiscais. Um
LLC é uma entidade muito flexí-
vel e pode desempenhar
atividades irrestritas nos EUA,
bem como um veículo para de-
ter um ou mais imóveis.
É extremamente importante
salientar que os membros do
LLC têm responsabilidade civil
somente sobre o valor dos bens
detidos pelo LLC. Dependendo
da quantidade e do valor dos
imóveis, talvez o cliente deseje
ter cada imóvel em uma enti-
dade separada, a fim de reduzir
esta responsabilidade.
Para evitar o imposto suces-
sório, uma segunda entidade é
incorporada no exterior como
membro do LLC.
Desta forma, não existem alte-
rações societárias nos EUA no
momento da sucessão. Nor-
malmente, a entidade de esco-
lha para atuar como membro
do LLC é uma simples empresa
de investimentos localizada em
uma região de baixa tributação.
No Brasil, o cliente declara ter
ações em uma empresa, e não o
imóvel.
Como a DR Asset Planning
pode assessorar o processo
de aquisição de um imóvel
nos EUA?
Temos como especialidade a in-
corporação e administração de
estruturas empresariais e pes-
soais no exterior para fins fis-
cais, patrimoniais e sucessó-
rios. Em conjunto com seu
corretor nos EUA e consultores
locais, podemos fornecer toda a
assessoria referente à melhor
forma de estruturar seus inves-
timentos no exterior.
www.drassetplanning.com
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Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com32|
A
cima de tudo, é importante entender que o EB-5 é um Visto de Imigrante
que dá o direito à residência permanente nos EUA.
Com ele, após 5 anos, você pode solicitar sua Cidadania Americana.
Já os vistos L1 e E-2 são Vistos de Não-Imigrantes e tem caráter temporário. Eles
não permitem a residência permanente e, mesmo que você esteja morando nos
EUA há muitos anos, com este tipo de visto não é possível solicitar a Cidadania
Americana.
i m i g r a ç ã o .
EB-5 Visa (GreenCard)
A categoria de visto EB-5 investidor foi
criada pelo Congresso dos EUA em 1990, mas
realmente decolou depois de 2005, quando
foram introduzidos os Centros Regionais.
O programa é destinado a atrair capital
estrangeiro para os EUA, recompensando os
investidores qualificados com a residência
permanente. Atualmente, é uma das melhores
opções de imigração oferecida aos investidores
estrangeiros.
Quem está qualificado para um visto EB-5?
Qualquer pessoa pode se inscrever no programa
de visto EB-5, já que, ao contrário de outras
modalidades de visto baseadas no emprego, no
caso do visto EB-5 não é necessário ser
empregado de uma empresa americana ou ter
certo nível educacional.
Para obter este tipo de visto, o estrangeiro deve
investir um mínimo de US $ 500.000, em uma
empresa dos EUA que tenha como objetivo criar
e manter dez empregos para os trabalhadores
norte-americanos.
O montante de US $ 500.000 que foi aplicado na
empresa americana é devolvido ou re-investido
após certo período de tempo, em geral, de cinco
anos.
O programa EB-5 é um dos programas de
imigração por investimento mais flexíveis do
mundo.
As principais características do programa são:
Mona Shah
L-1, E-2 ou EB5
Qual o melhor visto para morar nos EUA?
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |33
Sem exigência de escolaridade mínima;
Sem exigência de experiência em negócios ou
gestão de empresas;
Não é necessário um “padrinho” externo (os
investidores estrangeiros utilizam seus próprios
fundos pessoais, não necessitando apoio de seu
empregador ou de um membro da família que
tenha cidadania para adquirir seu visto);
O capital investido pode ter sua origem em
um presente, herança, venda de imóvel,
propriedade de empresas ou quaisquer outras
atividades lícitas;
Frequentemente é chamado de “Red Carpet
Visa”;
É o primeiro passo para obter a cidadania
Americana após 5 anos.
L Visa
(Transferência Intra-empresas)
O visto L é um visto de não-imigrante que
permite a uma empresa no exterior transferir
um gerente, executivo, ou um indivíduo que
possui conhecimento especializado, para um de
seus escritórios nos EUA.
Como se qualificar para um visto L-1?
Para se qualificar para um visto L-1, os seguintes
critérios devem ser atendidos:
Nos três anos que precedem a entrada nos
EUA, o indivíduo deve ter trabalhado no exterior
durante um ano, de forma continuada, na matriz,
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Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com34|
i m i g r a ç ã o .
sucursal, filial ou subsidiária da empresa
americana peticionária do visto;
Continuar a trabalhar em função gerencial ou
executiva (L-1A), ou em uma posição que
envolva conhecimento especializado (L-1B);
Existir um relacionamento corporativo
qualificado entre a empresa estrangeira e a
empresa dos EUA;
Fazer, na atualidade ou no futuro, negócios
como empregador nos EUA e no país
estrangeiro.
Quem pode acompanhá-lo aos EUA?
Cônjuges e filhos solteiros menores de 21
anos de idade podem solicitar o visto L-2 para
acompanhar o titular do visto principal (L-1).
Os cônjuges estão autorizados a trabalhar. Os
filhos não estão autorizados a trabalhar, mas
podem frequentar a escola.
Quanto tempo se pode ficar nos EUA?
O pedido inicial será aprovado por 2 anos, a
menos que seja um novo escritório e, neste caso,
será aprovado para 1 ano.
Posteriormente, o visto poderá ser
incrementado em períodos de 2 anos.
Para vistos L-1A , o período máximo de
permanência nos EUA é de 7 anos, sendo de 5
anos para os vistos L-1B.
O mesmo se aplica aos membros da família com
o status de L-2.
No entanto, o tempo que se passe fora dos EUA
não entra no cômputo do período máximo de
permanência e pode ser recuperado (adicionado
novamente).
E Visa
(Tratado Comerciante/Tratado
Investidores)
Os cidadãos de certos países estrangeiros que
possuem um tratado de comércio e navegação
com os EUA, ou que foram designados pelo
Congresso como elegíveis para participar do
programa, podem solicitar vistos com base
nestes tratados, os chamados vistos de tratados.
Alguns países têm apenas o tratado E-1 ou o E-2,
outros têm ambos os tratados com os EUA.
Qual é a diferença: E-1 x E-2?
Os vistos pelo Tratado Comerciante (E-1) estão
disponíveis para pessoas qualificadas somente
para levar adiante um comércio substancial de
bens, serviços ou tecnologia, principalmente
entre seu país e os EUA.
O indivíduo deve ter a cidadania do país do
tratado. Pelo menos 50% da empresa deve ser
de propriedade de cidadãos do país do tratado.
Mais de 50% do comércio internacional deve ser
entre os EUA e o país do tratado.
Os vistos pelo Tratado Investidor (E-2) estão
disponíveis para pessoas qualificadas somente
para desenvolver e dirigir as operações de uma
empresa em que investiram ou estão ativamente
no processo de investir uma quantidade
substancial de capital.
O investidor, seja uma pessoa, sociedade ou
entidade corporativa, deve ter a cidadania do
país do tratado. Se for uma empresa, pelo menos
50% deve ser de propriedade de pessoas com a
nacionalidade do país do tratado.
Além disso, a empresa deve ter a capacidade de
geração de recursos mais que suficientes para
sustentar o investidor e sua família.
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |35
Quem pode acompanhá-lo aos EUA?
Cônjuges e filhos solteiros menores de 21
anos de idade podem solicitar vistos para
acompanhar o titular do visto principal. Note-
se que a nacionalidade dos familiares aqui não
é importante. Os cônjuges estão autorizados
a trabalhar. Os filhos não estão autorizados a
trabalhar, mas podem frequentar a escola.
Quanto tempo posso ficar nos EUA?
Os vistos E são concedidos em incrementos de
2 anos por um número ilimitado de vezes. No
entanto, o negócio deve ser mantido durante
todo o tempo, caso contrário, o visto é perdido.
O EB-5 é o visto certo para
você?
O Programa EB-5 é o caminho mais rápido para
a cidadania americana para toda a família.
O investidor pagará os honorários advocatícios
uma única vez. Ele economiza dinheiro
em relação aos vistos de não-imigrantes, já
que neste último caso, teria que solicitar
continuamente a extensão de seus vistos, nos
prazos legais. E se o negócio criado não for
rentável, o visto estará em perigo.
Com um visto de não-imigrante você vai
acabar pagando taxas legais repetidas vezes
e, em última instância, como este visto não é
permanente, você terá que ficar se candidatando
até obter a residência permanente.
A opção de não-imigrante não é ideal no caso de
seu filho ter a intenção de fazer a universidade
americana, pois neste caso, eles terão que pagar
taxas mais elevadas. Outros benefícios do EB-5
incluem a assistência médica. Os não-imigrantes
não são elegíveis para o Medicaid.
Nascida no Reino Unido, Mona Shah tem mais de 26 anos de experiência
jurídica, com amplo conhecimento de todas as facetas da lei de imigração
dos EUA. Considerada como uma das líderes do segmento de vistos EB-5,
Shah já recebeu muitos reconhecimentos pelo seu trabalho nesta área, sen-
do eleita por cinco anos consecutivos como uma das 25 melhores advoga-
das especializadas em EB-5 nos EUA. Professora adjunta no Baruch College,
Shah é também um autora e co-editor da revista Trade & Invest (BLS Media).
Citada nos principais jornais, incluindo o The New York Times, produz e pu-
blica uma série de podcast intitulada “A Voz do Investimento EB-5”.
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com36|
O VISTO EB-5 OFERECE UM ABRIGO SEGURO
PARA OS BRASILEIROS
Os chamados HNWI (indivíduos de alto nível de patrimônio líquido pessoal) do
Brasil estão querendo cada vez mais deixar o país. E o programa de visto de
investimento dos EUA pode ajudá-los a plantar raízes em uma nova terra.
a r t i g o .
N
o início deste ano, o executivo de
e-commerce Marcelo Caio Correa de
Melo ouviu um estrondo do lado de
fora de seu escritório no Rio de Janei-
ro. "Foi uma granada disparada por criminosos
que fugiam da polícia", disse ele ao Wall Street
Journal. Seu pai foi assaltado alguns meses de-
pois. Agora, de Melo está deixando seu país de
origem, levando sua esposa e filhos com ele e
emigrando.
Manuel F. Ortiz
Diretor de Relações com Investidores
Civitas Capital Group
manuel.ortiz@civitascapital.com
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |37
Ele não está sozinho. Todo o
Brasil tem sido atormentado
nos últimos dois anos por es-
cândalos políticos, déficits de
financiamento público, um de-
clínio econômico maciço e ou-
tras turbulências. A economia
está crescendo a um pequeno
nível de 1,47%, e deve desace-
lerar este ano. O desemprego
em todo o país em janeiro de
2019 aumentou para 12%.
A turbulência está levando in-
divíduos de alta renda a buscar
melhores horizontes - mesmo
que tenham que sair do país
para encontrá-los. Cerca de
2.000 milionários brasileiros
deixaram o país em 2017, de
acordo com o Global Wealth
Migration Review, um relató-
rio conjunto da New World
Wealth e do AfrAsia Bank, uma
empresa de pesquisa de mer-
cado sediada em Johanesbur-
go.
Esse é um percentual robusto
dos 165.000 domicílios com
alto patrimônio líquido pes-
quisados no Brasil pela Capge-
mini Financial Services. E isso
ajudou a classificar o Brasil
entre os sete principais países
com evasão de milionários no
ano passado.
Muitos estão partindo para
Portugal. Acredita-se que cer-
ca de 85.000 brasileiros vivam
no outro único país do mundo
onde o português é o idioma
principal. Ao mesmo tempo,
os brasileiros estão cada vez
mais desembarcando nos Es-
tados Unidos, segundo prin-
cipal destino de emigrantes
brasileiros de alto patrimônio
líquido.
Mais emigrados ricos podem,
em breve, se juntar àqueles
que já se foram. Segundo uma
agência de pesquisas brasi-
leira informou recentemente,
apenas mais da metade dos
cidadãos mais ricos do Brasil
querem deixar o país.
Mas cerca de 15% dos 2.000
brasileiros ricos que deixaram
seu país natal no ano passado
vieram para os Estados Unidos
por meio do programa de vis-
to para investidores EB-5, de
acordo com o Departamento
de Estado dos EUA.
O EB-5 significa “quinta pre-
ferência baseada no emprego”
e é alternativamente chama-
do “visto de investidor imi-
grante”. Para se qualificar, os
investidores estrangeiros de-
vem investir pelo menos US $
500.000 em um projeto imo-
biliário que crie no mínimo 10
novos empregos. Os benefícios
podem ser grandes. Através do
EB-5, os estrangeiros que in-
vestem em novos projetos nos
EUA podem receber residên-
cia permanente, assim como
seus familiares diretos. Eles
também, é claro, terão partici-
pação no mercado imobiliário
norte-americano.
Devido a essa oportunidade
de mercado, os brasileiros têm
sido cada vez mais atraídos
pelos vistos EB-5 nos últimos
anos. O número de vistos EB-5
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com38|
emitidos para os brasileiros aumentou 88% em
relação a 2016 e 729% em relação a 2015. No
ano passado, o Brasil foi o terceiro país em vis-
tos EB-5, atrás do Vietnã e, claro, da China, que
liderou os pedidos de EB- 5.
"Haviam 282 vistos de imigrantes concedidos
à brasileiros no ano passado e muitos mais de-
vem ser concedidos no futuro", diz Manuel Or-
tiz, diretor de EB-5 do Civitas Capital Group,
uma empresa de gestão de ativos com sede em
Dallas que ajuda os brasileiros a encontrar in-
vestimentos EB-5. “O interesse no EB-5 é incri-
velmente alto no Brasil agora porque os bene-
fícios para os brasileiros que chegam aos EUA
também são altos.”
Um exemplo desse interesse: em setembro pas-
sado, mais de 250 executivos compareceram
em Manaus, a capital da região do Amazonas,
para uma apresentação sobre como obter o vis-
to EB-5.
Para aqueles que estão pensando em se juntar
às crescentes fileiras de candidatos brasileiros
ao EB-5, há várias coisas que fazem do EB-5 uma
escolha especialmente atraente no momento.
UM: O caminho para a cidadania
Com um visto EB-5, um cidadão estrangeiro
pode obter o Green Card que permite o status
de residente permanente nos EUA. Os cidadãos
estrangeiros também podem ser colocados em
um caminho para a cidadania permanente dos
EUA. Membros da família imediata de portado-
res de visto EB-5 - incluindo cônjuges e filhos
menores de 21 anos - são elegíveis para os mes-
mos benefícios.
Qualquer pessoa com um Green Card pode mo-
rar, trabalhar ou se aposentar em qualquer lu-
gar dos EUA, assim como cidadãos americanos.
DOIS: A incerteza política nos EUA pode
tornar o EB-5 mais caro no futuro próximo.
O governo dos EUA limita novos vistos EB-5 a
10.000 por ano e, embora o programa tenha
sido estendido por um período temporário, jun-
tamente com os gastos que financiam a maior
parte do governo dos EUA, uma extensão de
longo prazo é provável ainda este ano, mas com
um aumento no investimento mínimo dos atu-
ais US $ 500.000.
Isso poderia tornar a obtenção de um EB-5,
mais cedo ou mais tarde, um movimento que
economiza dinheiro.
a r t i g o .
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |39
TRÊS: Os brasileiros detentores de vistos
EB-5 encontrarão nos EUA uma comunida-
de que já reconhecem.
Cerca de um milhão dos três milhões de bra-
sileiros que se acredita morarem no exterior
já residem nos EUA. E fortes laços financeiros
existem entre os EUA e o Brasil. O estado da
Flórida, onde muitos brasileiros escolheram
morar, tem uma enorme relação comercial com
o Brasil. Cerca de US $ 18,6 bilhões em fluxos
totais de negócios entre a nação sul-americana
e o estado - a maior conexão da Flórida com um
único país. Os dois lugares mais populares para
realocação de brasileiros, fora de Portugal, são
Miami e Orlando.
Isso significa que os investidores brasileiros
que obtiverem vistos EB-5 poderão alavancar
uma comunidade empresarial junto a seus co-
legas brasileiros, que já estão trabalhando nos
EUA.
“Para os brasileiros, o Visto EB-5 permite o
acesso a investimentos em imóveis nos EUA,
residência nos EUA e potenciais conexões com
um grande grupo de pessoas com quem têm
muito em comum”, diz Ortiz." Isso é uma gran-
de vantagem para os brasileiros detentores do
EB-5."
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com40|
Lylian Loureiro possui experiência de
mais de 20 anos em mercados finan-
ceiros internacionais, tendo atuado nas
áreas financeira, econômica e de inves-
timentos. Especializada em Mercado de
Capitais, com MBA pelo INSPER, em
São Paulo, e MBA Executive no Instituto
de Empresas em Madrid, Espanha, onde
viveu de 1998 até 2009. Atualmen-
te ocupa o cargo immigrant advisor na
EB5 para Brasileiros, em São Paulo, e é
a especialista em análise de projetos de
investimento EB-5 para o mercado bra-
sileiro. É formada em Ciências Econômi-
cas pela Universidade São Judas Tadeu.
Passou por várias empresas do setor
financeiro, como Credireal, Banespa,
Banco Santander e AXA Seguros, bem
como pelo setor imobiliário, na Coelho
da Fonseca, antes de especializar-se no
programa americano de Vistos de In-
vestidor EB-5 e trabalhar com Centros
Regionais americanos, empresas espe-
cializadas no Programa de Vistos EB-5
do governo americano. Tais empresas
gerenciam investimentos no setor imo-
biliário, para clientes investidores que
buscam viver nos Estados Unidos, aten-
dendo todos requisitos da imigração,
com excelente desempenho e potencial
de geração dos empregos necessários
para atender às exigências do visto de
investimento EB-5.
e n t r e v i s t a .
Sintoprivilegiada
porajudartantasfamílias
da Redação
www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |41
Poderia se apresentar e
contar um pouco sobre sua
carreira, para quem ainda
não lhe conhece?
Gostaria de agradecer este
convite e espero poder tra-
zer informações valiosas para
muitos leitores. Realizei meus
estudos em economia na Uni-
versidade São Judas Tadeu, e,
como a maioria dos jovens uni-
versitários, iniciei um trabalho
de meio período em um banco
em São Paulo. Depois de for-
mada tive a oportunidade de
desenvolver minha carreira na
área econômica e financeira, no
antigo Banespa, por quase 20
anos. Recebi muita formação
técnica e gostei muito de fazer
as especializações na FGV, USP,
AMANA-Key e, claro, a pós-gra-
duação no INSPER, com ênfase
em Mercado de Capitais. Em
1998 acabei sendo convidada
para assumir um posto diretivo
na unidade de Madri do banco,
na Espanha. Esta experiência
foi ótima, pois aproveitei para
fazer um MBA no Instituto de
Empresas, uma das melhores
escolas de negócio da Europa.
Acho que já perceberam que
adoro estudar. Bem, depois de
tantos anos, e com a privati-
zação do Banespa, tomei a de-
cisão de empreender, criando
meu próprio negócio, com foco
no mercado Brasil-Espanha. E
na sequência avancei, natural-
mente, em direção aos serviços
para empresas americanas com
interesses no Brasil.
No que os 20 anos de experi-
ência no mercado financeiro
foram fundamentais no tra-
balho que exerce agora?
Curiosamente estou aplican-
do novamente todos esses co-
nhecimentos e recursos em
meu trabalho de assessoria
atual. Falando especificamente
do visto EB-5, comento que é
como trabalhar em um banco
de investimentos, pois temos
justamente a destinação de re-
cursos de longo prazo aplica-
dos em atividades produtivas e
geradoras de renda, através de
projetos de investimento. Acre-
dito que toda essa bagagem do
mercado financeiro me prepa-
rou para atuar como advisor
para o cliente, tanto no sentido
de transmitir um bom entendi-
mento do processo de investi-
mento no programa EB-5 como
no que diz respeito a esclarecer
os detalhes para uma melhor
análise de projetos, de forma
clara e transparente.
Como iniciou sua jornada
com o visto EB-5 no Brasil?
Comecei a atuar com o visto
EB-5 em 2013, prestando servi-
ços para uma empresa que tra-
zia diversos projetos e advoga-
dos de imigração americanos,
para eventos no Brasil. No final
de 2014 deixei aquela consulto-
ria para me dedicar a um novo
segmento, desta vez no setor
imobiliário, com a construtora
americana Lennar, onde atuo
até hoje, como corretora parcei-
ra, colocando toda a oferta de
imóveis na Flórida à disposição
de meus clientes. Já em 2015
voltei a atender alguns investi-
dores do Brasil, colocando mi-
nha experiência anterior com o
visto EB-5 a disposição de Cen-
tros Regionais na divulgação de
seus projetos no Brasil, criando
minha própria empresa, a EB5
para Brasileiros – investimen-
tos & imigração.
Como podemos entender o
que é um Centro Regional?
Gostaria de esclarecer que um
centro regional em geral é uma
empresa privada, podendo tam-
bém ser uma agência governa-
mental ou PPP, que conta com
um programa de investimentos
direcionados a determinada re-
gião geográfica nos EUA visan-
do a promoção do crescimento
econômico da mesma. Neste
sentido, um mesmo grupo eco-
nômico pode possuir mais de
um centro regional, cada qual
com atuação especifica e de-
senvolvimento de projetos de
investimentos aprovados junto
ao Programa de Visto de Inves-
tidor EB-5 administrado pelo
USCIS (Serviço de Cidadania e
Imigração dos Estados Unidos).
Para divulgar seus centros re-
gionais e projetos aos investi-
dores estrangeiros que estão
fora dos EUA, estas empresas
contam com representantes em
várias regiões estratégicas do
mundo todo, como China, Du-
bai, Índia, Turquia e, inclusive,
Brasil.”
E como trabalha a EB5 para
Brasileiros?
Aqui no Brasil, nossa atuação
está focada em dois pilares. O
principal é a orientação e pro-
cesso educativo do potencial in-
Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com42|
e n t r e v i s t a .
vestidor com relação ao funcionamento e regula-
mentação do programa EB-5 e o processamento
do visto. Todo o material apresentado vem dire-
tamente do centro regional e o cliente tem aces-
so completo, através do critério de transparência
prevista no full disclosure. De outra parte, quan-
do o cliente toma sua decisão de iniciar o pro-
cesso de investimento EB-5, damos um suporte
operacional completo e fazemos o acompanha-
mento passo a passo, orientando e coordenando
cada etapa, esclarecendo dúvidas e conectando o
cliente diretamente com o centro regional esco-
lhido por ele. Por exemplo, organizamos a visita
técnica do cliente ao projeto, se for seu desejo.
Também auxiliamos o cliente com outros servi-
ços complementares, tais como advogados de
imigração e tributários, tradutores, serviços de
câmbio e remessas, entre outros, através de par-
ceiros profissionais e altamente qualificados.
Quais os benefícios que vocês oferecem aos
clientes brasileiros?
Imagine um investidor casado, com dois filhos
pequenos em idade escolar, que deseja se mudar
aos EUA com o visto EB-5 e que quer começar
um pequeno negócio familiar. Na EB5 para Bra-
sileiros entendemos que o processo imigratório
não está restrito apenas ao investimento finan-
ceiro, mas envolve uma série de outros assuntos
de cunho familiar, educativo e empresarial. Por
isso é importante ter presença em cada mercado,
entendendo profundamente o perfil e demanda
integral de cada investidor EB-5, para fornecer
uma orientação adequada e personalizada. So-
mente assim podemos ajudar cada família nesta
importante transição de estilo de vida, fazendo
com que se sintam verdadeiramente confortá-
veis como um novo cidadão dos EUA.
Muitas pessoas ainda não sabem como é fun-
cionamento de um visto EB-5. Nos explique
de uma forma sucinta como funciona esse
visto em especial.
O programa de vistos EB-5 permite aos investi-
dores estrangeiros, qualificados e que tenham
patrimônio pessoal elevado, obter o Green Card
(visto de residência permanente) nos EUA pela
via do investimento em atividade produtiva e ge-
radora de empregos americanos. Um aspecto crí-
tico deste tipo de visto é que ele exige que o re-
querente crie, através de um investimento
mínimo, atualmente da ordem de 500 mil dóla-
res, pelo menos 10 novas vagas de trabalho nos
Estados Unidos, ao longo de dois anos. Podem
ser empregos “diretos” (10 postos de trabalho
efetivos e de jornada integral) ou empregos “in-
diretos” (que são calculados a partir do impacto
econômico do investimento realizado). A maio-
ria dos investidores EB-5 do mundo optam por
fazer o chamado investimento passivo através do
gerenciamento de um centro regional pois, atra-
vés dos projetos destas empresas especializadas,
podem ser computados tanto os empregos dire-
tos como os indiretos gerados pelos projetos.
Outra vantagem é que podem investir em um
bom projeto em um determinado estado ameri-
cano e fixar residência em qualquer outro esta-
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Revista EB5 para Brasileiros #01 2019

  • 1. EB5INVESTIMENTOS • IMIGRAÇÃO • LIFESTYLE • NEGÓCIOS para brasileiros VISTOS DE INVESTIDOR L1, E2 OU EB5 DICAS DO EB5 COM RAFAEL ANCHIA DA PRESCHOOL A HIGH SCHOOL #1•2019•R$25,00 revista Como matricular seu filho em uma escola americana Qual o melhor visto para morar e trabalhar nos EUA? Co-Fundador do Centro Regional CIVITAS Capital Group
  • 2. 94% 1 36% GREATER THAN2 ZERO Odds in obtaining U.S. permanent residency through the EB-5 Program Odds for an H-1B work visa to finally lead to a U.S. permanent residency Odds for an international student to get an employer-sponsored H-1B work visa in 2017 The visa serves as the very first step in obtaining a U.S. permanent residency for many 1. Referring to the average approval rate of the I-829 petition from the fiscal year 2008-2018. An EB-5 investor and qualified family members receive unconditional U.S. permanent residency once the I-829 petition is approved by the U.S. Citizenship and Immigration Services. 2. According to the USCIS, 236,000 H-1B petitions were filed in 2017 for only 85,000 available visas. Out of the approved applicants, very few lucky ones can go onto the next step and receive employer-sponsored EB-2/EB-3 visa to obtain U.S. permanent residency, but usually after years of sacrificing job freedom and waiting – up to 150 years for Indian nationals seeking U.S. green card through EB-2 visa. 50% Odds in a coin flip
  • 3. DON’T LEAVE THE AMERICAN DREAM TO CHANCE. CIVITAS CAPITAL GROUP is a different kind of alternative asset management firm based in Dallas, Texas, USA. Including our EB-5 division, we have served over 1,200+ global investors and institutions from more than 30 countries to invest in the United States. Our EB-5 projects’ approval rate is 100% to date. THE U.S. GOVERNMENT’S EB-5 IMMIGRANT INVESTOR PROGRAM provides foreign nationals with an opportunity to obtain U.S. permanent residency (a “green card”) for themselves and their immediate family members for investing in American businesses that create new jobs. The investment must lead to the creation of at least 10 American jobs per investor. In return, the investor, his or her spouse, and any unmarried children under 21 may become eligible to receive permanent U.S. green cards, allowing them to live and work anywhere in the United States. Civitas Capital Group | 1722 Routh Street, Suite 800 | Dallas, Texas 75201 USA | civitascapital.com This advertisement does not constitute an offer or solicitation with respect to the purchase or sale of any security in any jurisdiction in which such offer or solicitation is not authorized or to any person to whom it would be unlawful to make such offer or solicitation. All figures as of September 30, 2018. Past performance is not necessarily indicative of future results. Actual results may vary. Email ir@civitascapital.com and ask us about how the EB-5 Program can help beat the odds. In-person meetings in Brazil available upon request.
  • 4. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com4| e d i t o r i a l . Desde 2013, venho trabalhando com o Visto EB5 no Brasil, ajudando famílias a emigrarem para os Estados Unidos através deste programa de visto de investidor. Não é fácil tomar esta decisão imigratória. Principalmente porque este visto não envolve simplesmente o investimento financeiro. Ele é muito mais do que isso. Ele representa uma decisão familiar, de mudança de vida para todos os membros da família, cônjuges e filhos. Certamente ele vai impactar o futuro desta família. Envolve questões de estudos, trabalho, estilos de vida, desde a decisão de onde morar até como construir esta nova etapa de vida. Entendemos que tudo isso gera bastante estresse, não somente da parte financeira e do tempo de investimento que, tecnicamente, tentamos racionalizar. Vai muito além de retorno de investimento, tipos de projetos e questões econômico-financeiras. Eu, pessoalmente, já passei pela experiência de viver em outro país e sei como realmente são muitas coisas que mexem com toda nossa estrutura. Mas a boa notícia é que, em geral, são coisas muito posi- tivas! A experiência nos mostra que toda aquela tensão inicial vai sendo amenizada conforme o processo imi- gratório vai tomando corpo, passo a passo.
  • 5. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |5 Lylian Loureiro. Publisher 2019 2019 | ANO 1 # 01 PUBLISHER & DIRETORA EXECUTIVA Lylian Loureiro jornalista - Mtb 43.199 CONSELHO EDITORIAL Rafael Anchia, Manuel Ortiz, Eric Celeste COLABORADORES Marcelo Rio, Robert de Ruijter, Mona Shah, Fernando Martins, Gabriel Mercadante DESIGN & LAYOUT VEC Marketing FOTO DE CAPA Canva CRÉDITO DE FOTOS: Civitas - Lennar - SVLaw Visit Florida Freepik - Divulgação TIRAGEM & PERIODICIDADE 1.000 exemplares trimestrais DISTRIBUIÇÃO: Gratuita em eventos Digital por assinatura CONTATO - PUBLICIDADE 55 (11) 9 9441 4011 anuncie@revistaeb5.com CONTATO – REDAÇÃO 55 (11) 9 9441 4011 conteudo@revistaeb5.com A Revista EB5 para Brasileiros é uma publicação trimestral da eb5parabrasileiros.com ©2019. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídas nesta edição. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Etudoissopodeseraliviadoeatédivertidoquando,durante o processo, temos acesso a muita informação de qualidade, com transparência e profissionalismo, adquirindo o que chamamos de uma boa “educação para imigração”, para realizarmos um bom planejamento e poder tomar esta decisão com tranquilidade e segurança. Justamente por esta razão, é que lançamos este primeiro número da Revista EB5 para Brasileiros. Nosso propósito é ajudar você que está pensando em dar este passo a caminho do Greencard através do investimento EB5, a ter todas as informações e conteúdos relevantes, detalhados, práticos e esclarecedores, necessários para subsidiar esta decisão tão importante. Desta forma, esperamos cada vez mais contribuir com nossos clientes, nossos amigos e parceiros nesta jornada para que todos possam, de forma integrada e conjunta, poder colaborar com as famílias investidoras que estão em busca deste futuro americano. Bem-vindos à primeira edição da Revista EB5 para Brasileiros. Boa leitura e contem conosco, sempre! EB5para brasileiros revista www.revistaeb5.com
  • 6. s u m á r i o . 8 | re g i o n a l c e n t e r . Civitas Capital Group 14| estudar nos EUA. 4 | edito ri a l. 5 | expediente. 12 | d i cas eb5. Rafael Anchia
  • 7. 24 | onde mor ar. F l ó r i d a 20 | tr ibutár io. SVLaw 30 | art ig o . Dr Asset Planning 32 | art ig o . Mona Shah 36 | art ig o . Manuel Ortiz 40 | en t re vis t a. Lylian Loureiro
  • 8. NÃO HAVIA DINHEIRO. Era final de 2008, o auge da crise financeira nos Estados Unidos, e bancos de investimento globais— Bear Stearns, Lehman Brothers — estavam desaparecendo da noite para o dia. Este foi o pano de fundo dos vários cafés da manhã entre Daniel J. Healy e Rafael Anchia. Eles se encontravam antes do trabalho - o trabalho de Healy era em uma empresa de investimentos tradicional que estava encarando o abismo da crise; Anchia tralhava no escritório jurídico Haynes and Boone, onde escutava sobre a dor dos clientes que investiram em imóveis todos os dias. Depois que o mal-estar diminuiu, a O que os investidores EB-5 no Brasil devem saber sobre o Civitas Como Rafael Anchia e Dan Healy construíram a plataforma de vistos EB-5 do Civitas Capital — encontrando grandes projetos que ajudaram investidores em todo o mundo. Urban core values: Dan Healy e Rafael Anchia (esq.), fundadores do Civitas www.revistaeb5.com8| Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 r e g i o n a l c e n t e r .
  • 9. dupla explorou possíveis respostas para uma pergunta simples: existe oportunidade nessa crise? “É difícil lembrar agora, mas o futuro de cidades como Dallas estava balançando”, diz Anchia, que em 2004 também foi eleito como representante do estado do Texas, uma função que ele ainda ocupa. “Você tem que entender, as pessoas estavam dizendo que o mercado imobiliário dos EUA estava morto. Diziam coisas como ‘Coloque seu dinheiro em Londres, em Hong Kong, em Dubai’. Muitas pessoas pensavam que o setor imobiliário dos EUA não voltaria a ressurgir. “ Healy e Anchia discordaram dos pessimistas. Healy argumentou que havia um caminho para construir um novo tipo de empresa, que iria se aprofundar para encontrar oportunidades que outros não estivessem vendo. Uma empresa que poderia ganhar dinheiro para os investidores e, ainda, ajudar as comunidades em que esses investimentos estivessem inseridos. Healy acreditava nisso por um bom motivo: sua mãe lhe disse isso. “Minha mãe é uma advogada de imigração”, comenta Healy. “Ela disse: ‘Vocês devem olhar para o EB-5’”. Ela ressaltou que o EB-5, um programadevistogovernamental,queofereceresidênciapermanente (greencard) nos EUA para estrangeiros que fizerem investimentos geradores de empregos em comunidades com alto nível de desemprego ou zonas rurais, no fundo era um excelente veículo para as pessoas realizarem o sonho americano. Mas a indústria do EB-5 não tinha o profissionalismo do tipo que eles poderiam trazer. Healy e Anchia perceberam que tal empresa poderia servir à abordagem orientada para a causa que ambos desejavam: fazer investimentos inteligentes, criativos e catalisadores em áreas subcapitalizadas, gerando renda para os investidores e ajudando as comunidades a prosperar. Assim, depois de muitas conversas diárias nasceu Civitas Capital Group,umtipodiferentedegestordeativos,focadoemoportunidades diferenciadas de investimento de nicho. Apesar do clima econômico, o Civitas se estabeleceu como uma das principais marcas do EB-5, com sucesso constante e incremental. Depois de ganhar o contrato para administrar o Centro Regional da Cidade de Dallas, o Civitas passou a administrar 21 centros regionais privados EB-5 em diversas localidadesnosEstadosUnidos(oscentrosregionaissãoorganizações designadas pelos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos – USCIS, que patrocinam projetos de investimento de capital para investidores EB-5). A empresa montou investimentos de alto perfil que ajudaram a estabelecer o mercado de revitalização de áreas no núcleo urbano, tais como NYLO Dallas South Side em Cedars e os apartamentos Zang Triangle em North Oak Cliff. (ver os investimentos da área de Dallas no mapa da página adjacente). Muito parecido com o que ocorreu com a cidade que chama de lar, Civitas cresceu muito na última década. Os escritórios foram de um canto do apartamento dos pais de Healy para o oitavo andar do One Arts Plaza, com vista para o Distrito das Artes de Dallas e, especificamente, para a KPMG Plaza, que o Civitas comprou com investidores coreanos em 2016. A equipe passou de quatro amigos em 2008 para mais de 40 funcionários que, coletivamente, são oriundos de mais de uma dúzia depaísesefalamomesmonúmerodeidiomas.Abasedeinvestidores |9Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5www.revistaeb5.com
  • 10. do Civitas, com mais de 1.300, agora abrange mais de 30 países, e os investimentos da empresa variam da Califórnia à cidade de Nova York. Utilizando os mesmos princípios que construíram a marca da firma em investimentos EB-5, o Civitas Capital Group expandiu sua base de investidores individuais para escritórios familiares e instituições que também buscam investimentos nas áreas que o Civitas atua: hospedagem, residências multifamiliares, senior-assisted living e até créditos alternativos. “Nada disso foi fácil”, diz Healy agora. “As pessoas não estavam preparadas para fazer esse tipo de investimento no centro da cidade em 2008. Tínhamos que ser criativos. Nós tivemos que estar comprometidos. Dessa forma, fomos e somos pioneiros nesse novo esforço de urbanismo e nos orgulhamos muito disso. ” Exemplos são abundantes. O investimento que Civitas fez no NYLO Dallas South Side parece hoje uma decisão acertada, já que o Cedars continua sua notável revitalização. Na época, porém, um hotel com serviços completos não havia sido construído ao sul da I-30 em Dallas desde a Segunda Guerra Mundial - muito menos um hotel boutique de alto padrão. Agora, o NYLO tem sido um sucesso tanto para investidores quanto para os jovens urbanos, seu deck na cobertura e piscina oferecem uma das vistas mais impressionantes do centro da cidade que se pode encontrar. E estando a sede do Departamento de Polícia de Dallas na mesma rua, isso ajudou a estabilizar a área para mais investimentos (por exemplo, o Alamo Drafthouse, ao norte). North Oak Cliff, talvez a maior história de sucesso do bairro urbano da cidade, também não foi uma aposta certa quando Civitas viu seu primeiro investimento lá - certamente não fora do Bishop Arts, que estava apenas começando a decolar. No Triângulo Zang, adjacente ao Lake Cliff Park, em frente ao Metodista Dallas Medical Center, Civitas viu a oportunidade de desenvolvimento do mercado em North Oak Cliff, usando um formato curioso de propriedade multifamiliar para fazê-lo. “Não haviam sido construídas novas moradias multifamiliares na área em décadas”, diz Healy. Triângulo de Zang serviu como uma sementinha que provou que a área estava pronta para maior densidade. Hoje, está na linha de bonde de Dallas que conecta Oak Cliff ao centro da cidade, um hub para atividades de desenvolvimento em torno dele. Os empreendimentos dos quais Healy mais se orgulha - que fornece o maior serviço comunitário, segundo ele - são os affordable senior-assisted living centers (residências acessíveis e assistidas para idosos) da StoneGate, um próximo a Kingsbridge Park, em West Dallas, e outro perto de Baylor, em East Dallas. Estes centros são para idosos com Medicaid que se qualificam para vouchers federais de moradia, porque eles são realmente considerados “de baixa renda”. Nove de cada 10 vezes, essas pessoas precisam se mudar para longe de onde viveram a vida toda para obter essa qualidade de atendimento. Isso deteriora o tecido de uma comunidade. “Há alguns anos, você não conseguia encontrar este tipo de serviço de vida assistida e acessível, de alta qualidade direcionada para essa população no centro urbano”, diz Healy. “John Taylor, da StoneGate, estava disposto a mudar isso, e descobrimos uma maneira de fazê-lo funcionar.” O que não mudou foi a estratégia abrangente do Civitas, desenhada pela primeira vez em guardanapos há uma década, naquela cafeteria de Dallas que já não existe mais. A ideia sempre foi construir sua marca EB-5 e atrair investidores do exterior. Para Civitas, “competência cultural” significa mais do que contratar alguns falantes de espanhol para garantir que os investidores usem as instruções corretas para envio de seu dinheiro. A competência cultural é um valor essencial, um dos principais impulsionadores da vantagem competitiva da empresa. No início, significava contratar e treinar uma equipe diversificada de profissionais que realmente se importam em entender as necessidades dos clientes internacionais em um nível profundamente pessoal, porque o investimento do EB-5 é uma experiência que muda a vida, não apenas um produto financeiro. Civitas trabalhou arduamente para incutir competência cultural no nível da empresa, a ponto de investidores individuais no Brasil, na China, na Coreia e no Vietnã se sentirem investindo pelas ruas de seus países. Hoje, a competência cultural também significa uma capacidade de ver nichos de oportunidades nos mercados dos EUA, através dos olhos de investidores institucionais estrangeiros, que representam uma proporção cada vez maior dos ativos do Civitas sob gestão. “Por mais importante que isso seja em termos de diferenciar a empresa aos olhos de sua base de clientes estrangeiros”, diz Healy, “a verdadeira razão pela qual a competência cultural importa é que ela nos torna melhores investidores. Gostamos de dizer que nos aprofundamos para encontrar oportunidades que os outros perdem. Uma maneira de fazer isso é sair do nosso caminho para garantir que muitas perspectivas diversas sejam representadas em todos os níveis da empresa - porque você nunca sabe onde a próxima ideia ou insight vai se originar. Na nossa firma, é bem possível que um comentário improvisado de um analista nascido no exterior leve a uma visão que leve a uma nova estratégia de investimento; aconteceu antes.” Para o olhar externo, o fio condutor destas abordagens pode não ser muito aparente. Mas para Healy e sua equipe, está claríssimo. “Em última análise, nos preocupamos em encontrar oportunidades que sejam grandes negócios para nossos investidores e que ajudem a cidade que amamos. É assim que crescemos, como prosperamos e é por isso que o Civitas se vê como parceiro no plano de crescimento da cidade. É quem nós somos desde o primeiro dia. Está no nosso DNA. ” www.revistaeb5.comRevista EB5 | Jan.Fev.Mar.1910| “NADA DISSO FOI FÁCIL. AS PESSOAS NÃO ESTAVAM PREPARADAS PARA FAZER ESSE TIPO DE INVESTIMENTO NO CENTRO DA CIDADE EM 2008. TÍNHAMOS QUE SER CRIATIVOS. NÓS TIVEMOS QUE ESTAR COMPROMETIDOS.” Dan Healy, C O - F O U N D E R O F C I V I T A S r e g i o n a l c e n t e r .
  • 11. |11Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5www.revistaeb5.com Bishop Arts Gateway 204-unit Class A multifamily development with 25,000 square feet of ground-level retail space located at the entrance of the Bishop Arts District in Dallas AC by Marriott Dallas North and Residence Inn by Dallas North 256-room dual-branded adjacent to The Galleria Dallas Alta Yorktown 226-unit, Class A multifamily development in North Oak Cliff 3700M 387 luxury apartments and 37,000 square feet of retail and restaurant space in the heart of bustling Uptown The Alexan 388 luxury apartments and 4,180 square feet of restaurant space atop Goat Hill overlooking the American Airlines Center KPMG Plaza at Hall Arts Center 18-story LEED-certified office building downtown in the Dallas Arts District The Tradition at Lovers 312-unit luxury senior living community in the heart of Dallas NYLO Dallas South Side Redeveloped historic building into the 76-room NYLO Dallas South Side boutique hotel. First full-service hotel built/renovated south of I-30 since World War II. Alta Maple Station 4-story Class A apartment building in the revitalized Medical District StoneGate Senior Living Affordable assisted living facility in West Dallas. High-quality assisted living for seniors on Medicaid and who qualify for Section 8 housing. Oaks Trinity 166 Class A apartments in North Oak Cliff Meso Maya One of four new restaurants and three renovations by El Fenix Encore Enterprises Call center for the successful real estate services company Zang Triangle 260-unit apartment project adjacent to Lake Cliff Park. First market-rate multifamily project built south of I-30 in previous two decades. The Strand 399-unit luxury multifamily community in the Dallas Design District Harvest Lofts Farmers Market 242-unit apartment community with more than 20,000 square feet of retail on the ground floor Residence Inn Dallas Canyons Hotel 103-room upscale all-suite extended-stay hotel in the Canyon in Oak Cliff Aloft/Element Love Field 224-room dual-branded hotel. First phase of Dallas’ West Love project near Dallas Love Field. Civitas Projects in Dallas Civitas is involved in projects all over the U.S., with investors worldwide. But the firm’s blueprint for success—great investments in undercapitalized areas—was proven in Dallas. 75 175 45 30 35E 635 12 1 1 7 13 14 15 16 17 18 8 9 10 11 12 2 3 4 5 6 3 4 5 6 7 8 9 10 11 14 15 16 17 18 12 13 2 Love Field White Rock Lake StoneGate Senior Living Zang Triangle NYLO Dallas South Side
  • 12. 12| www.revistaeb5.comRevista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 d i c a s e b 5 . Rafael Anchia é co-fundador e diretor administrativo do Civitas Capital Group. Por mais de 20 anos, Anchia trabalhou como advogado corporativo nos principais escritórios de advocacia dos EUA. Atualmente exerce cargo de representante do Estado na Assembléia Legislativa do Estado do Texas, onde é presidente do Comitê de Relações Internacionais e Desenvolvimento Econômico. Ele também preside o Caucus Legislativo Mexicano-Americano (MALC), o maior caucus latino nos EUA. EB-5 como uma maneira de viver o sonho americano: “Muitas vezes as pessoas estão preocupadas com a instabilidade política em seu país, ou estão preocupadas com a segurança, e acho que esses dois aspectos são algo realmente relevante no Brasil. Elas entendem que nos Estados Unidos podem viver em uma cidade bilíngue e bicultural, onde se sentem seguras e onde podem continuar sua carreira. Um lugar onde a economia é boa. Um lugar onde existem redes de amizade e parentesco, bairros inteiros onde há imigrantes como elas que vieram para a América e tiveram sucesso. Há bairros inteiros em lugares como Miami e Orlando, onde as pessoas são totalmente bilíngues em português e inglês. ” Sobre aqueles que buscam oferecer o sonho americano para seus filhos: “Muitas vezes, famílias brasileiras querem que seus filhos sejam bilíngues e biculturais e tenham acesso aos mercados brasileiro e americano. A economia do Brasil realmente cresceu ao longo dos anos e ocupa a nona posição do mundo [em termos de PIB nominal]. Mas a economia dos EUA ainda é o maior PIB do planeta. Os brasileiros querem acesso a isso, não apenas para si mesmos, mas também para seus filhos”. RAFAEL ANCHIA Managing Director do Civitas Capital, oportunidades únicas de EB-5 no Brasil. Sobre os benefícios de estudar nos EUA com o visto EB-5: “Então, você quer que seus filhos estudem nas melhores escolaspreparatórias.Masvocêtambémquerqueelespossam ir para uma universidade pagando taxas estaduais, como os americanos, ao invés de taxas internacionais, como estrangeiros. Em média, de acordo com o The College Board, as taxas de matrícula para 2017-2018 em uma faculdade estadual estiveram ao redor dos US $ 10.000 para estudantes locais, e alcançaram cerca de US $ 25.000 para estudantes estrangeiros e americanos não-residentes no estado da faculdade. Essa é uma diferença enorme. Além disso, os estudantes na condição de Green Card holder está qualificado para receber ajuda financeira nos EUA para seus estudos e, em geral, está sujeito a taxas de aceitação mais altas como residente”. Sobre os estudantes que encontram um emprego com um visto EB-5: “Se você é um estudante internacional com um visto de F1 e se formar em uma universidade americana, só terá três meses para encontrar um emprego. Se você não cumprir esta condição terá que sair do país, o que é bastante desgastante, certo? Então as pessoas geralmente perguntam, e quanto ao visto H1-B? Você pode obter um H-1B, mas o H-1B continua a ser uma categoria de visto muito concorrida, e isso realmente o torna como uma loteria de altas apostas para seus filhos. Apenas cerca de um terço dos candidatos recebem o status H-1B a cada ano. Você tem mais chance de acertar cara ou coroa ao jogar uma moeda do que conseguir um H-1B. Então, achamos muito importante não deixar as coisas ao acaso.”
  • 13.
  • 14. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com14| e s t u d a r n o s E UA . Da Preschool a High School: como matricular seu filho em uma escola nos Estados Unidos Conseguir com que os filhos estudem nos Estados Unidos é o desejo de muitos brasileiros. Mas aí surgem as dúvidas. Será que o sistema de ensino é muito diferente do nosso? Como efetuar a transferência para uma escola de lá? É aconselhável matriculá-los em uma escola pública?Que tipo de visto e mais documentos são necessários? Nesse texto, abordaremos desde os requisitos, características e diferenças desde a entrada na Preschool até o High School. "DesignedbyPressfoto/Freepik"
  • 15. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |15 O primeiro ponto a ser entendido é que o calendário escolar dos EUA é diferente do brasileiro. Aqui, as aulas começam, geralmente, no final de janeiro ou começo de fevereiro e terminam em dezembro. Já na América, o ano letivo começa no fim de agosto ou início de setembro e termina entre o final de maio e começo de junho. Além disso, lá existem os períodos de recesso escolar, como o Spring break, que acontece durante duas semanas após a Páscoa e o Winter break, que é um intervalo próximo às festas de fim de ano. Outro detalhe é que as aulas são em período integral para todas as séries. Documentação exigida é extensa Caso a família ou o estudante não tenha o Green Card, o primeiro passo é solicitar o visto americano F1 para o futuro aluno e F2 para os acompanhantes. Há vários casos em que os pais conseguem matricular seus filhos em uma escola pública americana mesmo tendo apenas o visto de turista, mas essa prática, ainda que tenha dado certo em muitos casos, não é aconselhável. Podemos citar como exemplo, o caso de uma brasileira que conseguiu matricular seus filhos com muita facilidade em uma escola em New Jersey, mesmo tendo apenas os vistos de turistas. Porém, um ano depois, se mudou para a Flórida e a matrícula dos filhos foi barrada, pois a escola exigiu o visto F1 para eles. Felizmente, no caso dessa família de brasileiros, não houve maiores problemas e a mãe conseguiu fazer a mudança de visto e matricular "Designedbynensuria/Freepik"
  • 16. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com16| suas crianças. Porém, há muitos casos em que além de não conseguir matricular os filhos com visto de turista, o imigrante ainda corre o risco de ser considerado como ilegal na América e não poder solicitar mais o visto F1. Isso já aconteceu várias vezes, e após o início do governo Trump, as medidas contra imigrantes em situação irregular se tornaram ainda mais duras, portanto, reiteramos a necessidade de ter o visto adequado tanto para o estudante quanto para seus acompanhantes. Estando com a situação regular, tudo se torna mais fácil na hora de efetuar a matrícula dos filhos, mas isso não quer dizer que esteja livre de algum contratempo. Por isso, é muito importante quebrar aquele paradigma brasileiro de “deixar tudo para a última hora”. Seja precavido, confira tudo o que é necessário bem antes das matrículas começarem. Além de todo o histórico escolar do aluno, a escola solicitará check-up médico e odontológico incluindo vacinas específicas. Comprovante de endereço, certidão de nascimento, comprovante eleitoral etc. As regras e o rigor podem variar não só de um estado para o outro, mas até mesmo de um distrito para o outro. Há escolas que pelo fato de faltar uma das vacinas exigidas, não permitem a matrícula. Exatamente por isso, reforçamos a dica: não deixe para a última hora, levante tudo o que é necessário para fazer a matrícula. Prazo para as matrículas Em alguns distritos, as vagas para começar o ano letivo em setembro, são abertas em outubro do ano anterior e já se encerram em janeiro. Depois disso, só se houver vagas remanescentes. Por isso, fique atento às datas. Qualidade das escolas públicas x escolas privadas Quase 90% das crianças americanas em idade escolar estão matriculadas em escolas públicas. De 8% a 9% nas particulares e 3% recebem educação conhecida como Homeschool, que é quando a escola é na própria e s t u d a r n o s E UA .
  • 17. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |17 casa e um professor ou os próprios pais passam o conteúdo escolar. A maioria das escolas públicas americanas possui uma excelente qualidade de ensino, claro que de uma para outra, existem diferenças, e algumas podem deixar a desejar, mas isso pode ser conferido através do desempenho das escolas em avaliações realizadas anualmente. Para conferir o nível de uma determinada escola, você pode consultar www.schoolgrades.org ou www.greatschools.org. Essa pesquisa pode ser feita por zip code (o CEP americano). Já as escolas particulares podem oferecer uma grade mais avançada, com mais atividades diferenciadas ou programas voltados para as crenças religiosas específicas. Mas isso não significa que são melhores ou piores. Quanto aos preços das mensalidades das escolas particulares, eles variam muito dentro de um mesmo "DesignedbyPressfoto/Freepik"
  • 18. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.1918| estado, pois existem instituições de ensino que são ligadas a uma determinada religião, as que não têm fins lucrativos e as que têm Sendo assim, você poderá pagar de US$ 3, 8 mil a mais de US$ 30 mil por ano, dependendo da instituição escolar particular. É preciso morar no mesmo distrito onde seus filhos estudarão Se seus filhos forem estudar em escola pública, é muito importante saber que eles só poderão ser matriculados em uma escola que fique no mesmo distrito de onde vocês morarão. Uma curiosidade, é que quanto melhor a escola, mais caro é o valor dos imóveis nas redondezas. A importância com a educação é levada tão a sério que a maioria das famílias que está se mudando costuma, primeiro, escolher a escola, para depois procurar uma casa no mesmo distrito. Se os seus filhos ainda são pequenos, vale a pena não só pesquisar a qualidade da instituição de ensino que eles entrarão, mas as de outros ciclos também. Por exemplo: às vezes, a Preschool ou a Elementary School do distrito são ótimas, mas a High School deixa muito a desejar, isso gerará muitos transtornos no futuro fazendo que ou tenham que se mudar ou aceitar que eles estudem em uma escola ruim. e s t u d a r n o s E UA ."DesignedbyFreepik"
  • 19. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |19 Diferentes ciclos Assim como no Brasil, nos EUA existem diferentes ciclos: Preschool , Elementary School e High School. Preschool É onde são matriculadas crianças ente três e cinco anos de idade. Existe também a Day Care, uma espécie de creche para quem está nessa faixa etária. Elementary School Esse ciclo abrange crianças dos seis aos dez anos de idade, é como se fosse o antigo primário do Brasil, hoje parte do Ensino Fundamental (veja quadro ao lado). Middle Scholl Na sequência, vem o Middle Scholl que seria o antigo ginásio no Brasil e atualmente a 2ª parte do Ensino Fundamental. Nesse ciclo, há mais disciplinas e conteúdos diversos. High Scholl Diferente do Brasil, onde o Ensino Médio tem três anos, o High School tem a duração de quatro anos. Mas as diferenças não param por aí, ao contrário do nosso sistema de ensino, onde a grade curricular é fixa, nos EUA, há apenas quatro disciplinas obrigatórias (inglês, matemática, história e política), as demais, o aluno escolhe as que prefere cursar. Preschool 3 a 5 anos Elementary School 1st grade 6 anos 2st grade 7 anos 3st grade 8 anos 4st grade 9 anos 5st grade 10 anos Middle Scholl 6th grade 11 anos 7th grade 12 anos 8th grade 13 anos High School 9th grade 14 anos 10th grade 15 anos 11th grade 16 anos 12th grade 17 anos nos EUA Ciclos de Ensino "Designedbyiconicbestiary/Freepik"
  • 20. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com20| t r i b u t á r i o . J á não é de hoje que muitas famílias brasileiras decidem deixar o País em busca de uma nova vida no exterior. Esse movimento se intensificou nos últimos anos e os Estados Unidos têm sido destino frequente nesse processo migratório, especialmente por meio do visto EB5, o já famoso programa de visto de imigrante. Independentemente das questões e oportunidades a serem analisadas nos Estados Unidos pelo brasileiro que se muda àquele País, envolvendo assuntos imigratórios, tributários, imobiliários e outros, há que se ter em mente que, também no Brasil, há aspectos importantes que devem ser levados em conta por quem deseja se mudar para o exterior. Um bom planejamento pré-imigratório no Brasil pode evitar riscos, reduzir custos e evitar dores de cabeça. Uma das primeiras decisões a serem tomadas pelo brasileiro que se muda para os Estados Unidos refere-se à sua residência fiscal. Passando-se à condição de residente fiscal nos Estados Unidos, nada impede que se mantenha, concomitantemente, residência fiscal no Brasil. O que, a princípio, não parece ser algo natural, tampouco vantajoso, pode fazer muito sentido em casos específicos, especialmente quando os laços econômicos e jurídicos com o Brasil não possam ou não devam ser rompidos a curto prazo. Mantendo-se a residência fiscal no Brasil, tem- se como consequência natural a tributação, em ambos os países, de todas as rendas e ganhos auferidos nestes e no exterior, salvo casos excepcionais. Para se evitar ou reduzir essa dupla tributação, alguns instrumentos legais e planejamentos tributários estão à disposição dos contribuintes em ambos os países, o que pode tornar o cenário até mesmo mais vantajoso do que aquele existente antes da decisão de se mudar para os Estados Unidos! Mudança para os Estados Unidos: cuidados e oportunidades no Brasil Dr. Fernando, sócio de SV Law Advogados fmartins@svlaw.com.br Fernando Retzler Martins e Gabriel Mercadante Soares
  • 21. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |21 Já no caso de decisão pela manutenção da residência fiscal somente nos Estados Unidos, há que se atentar a alguns outros aspectos no Brasil. Primeiramente, à necessidade de se formalizar adequadamente a decisão por meio da apresentação da Comunicação de Saída Definitiva do País, da Declaração de Saída Definitiva do País, e das Declarações de Ajuste Anual correspondentes a anos anteriores, se obrigatórias e ainda não entregues. A falta de formalização adequada e tempestiva da saída, embora muito comum, pode gerar sérios problemas no futuro aos brasileiros que deixam o País para viver no exterior. O interessante aqui é notar que a formalização dessa saída é algo relativamente simples e fácil de se fazer. Outra consequência importante decorrente do encerramento da residência fiscal no Brasil é a mudança na tributação das rendas e ganhos auferidos por aqui. Como não residente, o brasileiro fica sujeito a um cenário fiscal, no Brasil, diferente daquele do qual desfrutava enquanto aqui mantinha sua residência fiscal. Assim, entre outras mudanças, destaca-se a tributação na fonte das rendas decorrentes de aposentadoria, por exemplo. Também muda a tributação incidente sobre rendas de previdência privada, remuneração decorrente de trabalho, de serviços prestados, rendimentos de aplicações financeiras, entre outros. Torna- se, portanto, bastante recomendável analisar e entender todas as consequências tributárias decorrentes desse novo cenário, para se evitar surpresas desagradáveis (e muitas vezes totalmente evitáveis) no futuro. Em alguns casos, o novo cenário tributário pode até ser mais vantajoso do que aquele anterior à mudança. Já do ponto de vista sucessório, vale notar que existem, hoje, fortes argumentos para se sustentar a não incidência do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) quando a pessoa falecida possuía bens no exterior, era residente ou domiciliada no exterior, ou quando o respectivo inventário tiver sido processado no exterior. Consequentemente, sopesando-se Dr. Gabriel, sócio de SV Law Advogados gmercadante@svlaw.com.br
  • 22. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com22| cuidadosamente os respectivos riscos, pode-se encontrar um caminho para que a mudança para o exterior funcione também como instrumento de redução da carga tributária em futura sucessão, trazendo ainda mais vantagens para o brasileiro que se muda para o exterior. Também do ponto de vista legal, há diversas questões a serem consideradas. Empresários brasileiros que desejem ter residência fiscal somente nos Estados Unidos, mantendo suas empresas em funcionamento no Brasil, devem se atentar para algumas restrições de ordem operacional. Uma delas diz respeito ao impedimento do não residente para o exercício da administração da empresa no Brasil. Em muitos casos, especialmente quando tratamos de empresas familiares, esse impedimento pode causar transtornos – mas há como evitá-los de forma relativamente simples. Na mesma seara das obrigações societárias, temos as questões regulatórias relacionadas à necessidade de registro dos sócios não residentes junto ao Banco Central do Brasil (BACEN). Uma vez residente fiscal em outro país, o brasileiro proprietário de empresa no Brasil passa a ser considerado “estrangeiro” para fins regulatórios e bancários. Neste sentido, além do registro de sócios, as transações financeiras entre sócios e empresa, sejam quais forem, também passam a ser informadas ao BACEN. Sobre o aspecto bancário do dia a dia, outro conhecido problema ainda perturba os brasileiros com residência fiscal no exterior: a abertura e a manutenção de contas correntes para não residentes (as antigas contas “CC5”). Pela regra vigente, a partir do momento em que ocorre a comunicação do correntista à instituição financeira sobre sua mudança de domicílio fiscal, seria necessária a conversão da conta corrente existente em uma conta corrente de não residente. Ocorre que os bancos são, muitas vezes, bastante resistentes à operacionalização dessas contas, o que faz com que as tarifas cobradas costumem ser altas e as transações, limitadas. Há, por isso, quem decida por simplesmente não comunicar a mudança de domicílio ao banco; nessa situação, é importante lembrar que todas as retenções fiscais realizadas pelo banco em nome do correntista conterão código específico de residente fiscal no Brasil, podendo haver conflito de informações com a base de dados da Receita Federal do Brasil. Há, entretanto, saídas interessantes para esse problema, que podem ser implementadas de forma simples e relativamente rápida. Em síntese, como na maioria dos movimentos patrimoniais no Brasil, é preciso se atentar à legislação vigente e se organizar previamente a qualquer mudança. Com isso, é possível evitar que a mudança de vida gere transtornos e despesas não programadas e, mais do que isso, que possibilite ainda uma redução de burocracias, facilitação do processo sucessório e redução dos tributos a serem pagos pelo brasileiro que deixa o País. t r i b u t á r i o . O escritório é composto por uma equipe de advogados com experiência nas mais conceituadas bancas de advocacia nacionais e internacionais e em consultorias multinacionais, com o reconhecimento em publicações como The Legal 500, Chambers Global, Chambers Latin America, Who’s Who Legal e Análise Advocacia. A equipe do SV Law é liderada pelos sócios Rodrigo Valverde, Marcos Schroeder,Armando Almeida, Boriska Rocha, Fernando Martins, Gabriel Mercadante, Ludmilla Corkey, Ana Beatriz Lobo e Daniela Rovaris.
  • 23. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |23 Design Gráfico Identidade Visual Fotografia Gestão de Redes Sociais Sites Consultoria e Marketing DigitalVídeos Institucionais Vídeoaulas Buscando resultados online para seu negócio? Conheça os benefícios de ter uma agência de marketing cuidando da presença digital da sua empresa. www.spar.com.br atendimento@spar.com.br Av. Tamboré, 1511 Alphaville - Barueri - SP 11| 3186 -8299 spar.com.br
  • 24. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com24| Pensando em morar na América? Saiba mais sobre o custo de vida na Flórida Na última década, o número de brasileiros que se mudou definitivamente para a Flórida cresceu espantosamente. Desde pessoas em busca do sonho americano, que vão muitas vezes com a cara e a coragem, até empresários bem sucedidos e famosos que partem em busca de uma qualidade de vida melhor. MARCELO RIO o n d e m o r a r . Foto: VisitFlorida
  • 25. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |25 A Flórida acaba sendo o destino preferido dos brasileiros por uma série de razões: segurança, belezas naturais, várias opções de lazer, além do fato da temperatura não assustar nem na época do frio, já que o inverno lá é bem mais ameno do que em outras partes da América. Miami é a cidade mais conhecida da Flórida, e consequentemente, a mais pesquisada para quem quer se mudar do Brasil para a América. Mas além dela, há outras cidades muito interessantes para se morar. Para quem está pensando em se mudar, é importante saber mais sobre onde pretende viver, focando principalmente, no preço dos imóveis e na qualidade de vida. Por isso, realizamos um levantamento sobre três cidades na Flórida, Miami (claro) e duas ótimas opções: Tampa e Jacksonville.
  • 26. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com26| o n d e m o r a r . Viver en Miami Com mais de 460 mil habitantes e uma forte economia, Miami é o que podemos chamar de “queridinha” dos brasileiros e de toda comunidade latina. A limpeza e a beleza da cidade chamam a atenção, bem como, sua agitada vida noturna, com muitos restaurantes que trazem delícias gastronômicas do mundo inteiro. Para quem pretende morar em Miami, especialistas imobiliários afirmam que pagar aluguel não é um bom negócio. Devido à alta demanda, um bom apartamento de dois quartos e bem localizado, dificilmente será encontrado por menos de US$ 1.600 mensais. Já os de apenas um quarto, ficam em torno de US$ 1250. Já o valor de casas de dois ou três dormitórios, fica entre US$ 1900 a mais de US$ 3 mil. Importante lembrar, que estamos falando de um investimento sem retorno. A alternativa mais interessante é comprar um imóvel através de um financiamento. Se o comprador puder dar um sinal de entrada, acabará pagando prestações iguais ou até menores que as de um aluguel. As regras para conseguir um financiamento para a compra de um imóvel na América são bem mais flexíveis que no Brasil e os juros são baixos (4% a 6% ao ano). Preço dos imóveis na Flórida Landmark Doral, da construtora Lennar. Um estilo de vida ultramoderno em um condominio estilo resort.
  • 27. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |27 Entretanto, é preciso comprovar que tem renda suficiente para pagar as prestações. Caso a pessoa tenha condições de comprar um imóvel à vista, poderá fazer um grande negócio, pois dependendo do vendedor, ele poderá aceitar uma oferta abaixo do que estava pedindo. Como em qualquer cidade grande, os preços podem variar muito, mas partindo de um padrão de requinte, um apartamento em Miami de dois quartos e de 90m² a 200m², custará entre US$ 350 mil a US$ 500 mil. As casas em condomínio, começando com três quartos e tamanho mínimo de 200m², custam entre U$ 460 mil e vão até mais de U$ 1 milhão. Com muita procura e um pouco de sorte, é possível encontrar ofertas de mansões por preços que comecem por volta de U$ 1 milhão. Morando em Tampa Com quase 390 mil habitantes, a cidade tem lindos bairros praianos, vizinhanças rurais, subúrbios e grandes centros urbanos empresariais. Enfim, consegue agradar aos mais variados gostos. Com muitas belezas naturais e baixa taxa de desemprego, Tampa tem atraído investidores nos últimos anos. A limpeza e a segurança também merecem destaque. Em Tampa, um bom apartamento de dois quartos, pode ser encontrado por US$ 1200 ou até menos, mas muito abaixo disso, não recomendamos. Uma boa dica é pesquisar a fundo, pois há casos, em que uma ótima casa pode estar com um preço até mais em conta que um apartamento. A mesma dica sobre ser mais vantajoso comprar do que alugar, vale para Tampa e demais cidades da Flórida. É possível encontrar casas luxuosas, com piscina, excelente arquitetura, quatro quartos e em ótima localização por cerca de US$ 800 mil a US$ 900 mil. Também há mansões suntuosas, cujos valores passam de US$ 3 milhões. Se o local não for tão nobre, é possível até encontrar casas boas de dois ou três quartos por U$ 200 mil. Alugar ou Comprar em Jacksonville Pouco citada no Brasil, Jacksonville é outra boa opção para quem pretende residir na Flórida. Trata-se de uma cidade grande (mais de 890 mil habitantes) e próspera, com as mesmas vantagens em termos de qualidade de vida que Miami. Além de várias indústrias e três bases militares, a cidade possui o maior porto de águas profundas na parte sul da costa leste, por onde chegam inúmeras importações de automóveis. É possível encontrar um ótimo apartamento de dois quartos por valores entre US$ 1.100 a US$ 1.300, ou de um quarto por cerca de US$ 850 a US$ 900. Dependendo do bairro, esses valores podem ser menores e será possível encontrar apartamentos espaçosos por US$ 800. A regra de comprar ser melhor que alugar, como já citamos, também vale para Jacksonville. Com US$ 260 mil dólares é possível comprar uma ótima casa de classe média, com quatro dormitórios e em um bairro residencial. Se a intenção for algo mais luxuoso, é possível encontrar mansões digna de filmes, com amplo terreno e área construída por US $ 1,2 milhão. Vale lembrar que aquela pesquisa com calma pode resultar em um achado de ouro.
  • 28. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com28| Alguns pontos como alimentação, transporte e restaurantes podem ser de 10% a 15% mais caros em Miami, do que em Tampa e Jacksonville, mas de uma maneira geral, o custo de vida é praticamente o mesmo. É óbvio que há algumas variantes que não podem ser esquecidas, como número de pessoas da família, se comem mais em casa ou fora (nos Estados Unidos, é comum muitas famílias usarem pouco a própria cozinha e comerem fora muitas vezes durante a semana). Posto isso, vamos aos principais itens para ter uma ideia do custo de vida na Flórida. Transporte Nas três cidades que citamos, o melhor é se deslocar com seu carro, pois a gasolina é barata (US$ 2,062). O transporte público, geralmente funciona bem na Flórida (exceto em cidades pequenas), mas, para economizar, é preciso comprar o passe mensal com uso ilimitado, que varia muito de cidade para cidade, em Miami, por exemplo, passa dos US$ 110,00, já em Jacksonville, custa cerca de US$ 50. Alimentação Se for uma família tipicamente brasileira, que faz suas refeições praticamente todos os dias em casa, cada pessoa gastará entre US$ 250 a US$ 280. Já para quem gosta ou precisa comer fora, dependerá muito do estabelecimento escolhido, pois há desde os restaurantes mais comuns com serviços de buffet por US$ 15 e fast-foods por US$ 7 até os super badalados, com chefes renomados e aí a conta é bem salgada. Água, luz, internet, telefone etc. Um plano familiar de telefonia celular básico custa em torno de US$ 80, mas pode ser mais caro, dependendo de outros serviços contratados, podendo chegar a US$ 200. Em uma casa com quatro ou cinco pessoas, a conta de energia elétrica ficará em torno de US$ 130. A maioria das famílias na Flórida opta por um plano fixo de internet que custa em média US$ 50, mas há planos mais em conta, até por U$ 26. A conta de água pode variar de US$ 40 a US$ 70 no caso de uma família de quatro pessoas. o n d e m o r a r . Custo de vida na Flórida "Designed by tirachardz / Freepik"
  • 29. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |29 Saúde e Educação A maioria dos estudantes americanos estuda em escolas públicas e a qualidade de ensino é ótima, o que já é uma economia e tanto se comparado com o Brasil. Já no quesito saúde, está o “calcanhar de Aquiles” da América. Um simples raio x pode custar até U$ 400. Uma consulta com um clínico geral pode custar em Jacksonville US$ 136. Já em Miami, por ter mais concorrência, essa consulta fica em torno de U$ 95. A melhor alternativa para quem irá morar nos Estados Unidos, é optar pelos seguros de saúde. Existem muitas variantes, a maioria paga quase todas as despesas médicas, mas o assegurado precisa arcar com uma parte desses gastos. Um exemplo, há seguros em que se você gastar até 5 mil dólares em um ano com qualquer serviço médico, o seguro não cobrirá, mas a partir desses 5 mil, o seguro arcará com tudo, independente do que seja e do hospital. Há vários tipos de seguros de saúde, seja para a família ou individual. Suponhamos um homem na faixa de 45 anos, pagará mensalmente em torno de US$ 335 por um seguro mais básico, US$ 420 por um intermediário e US$ 525 cobertura total. Já no caso de um seguro de saúde familiar, com dois adultos e duas crianças, o valor mensal será de aproximadamente US$ 900 para o básico, US$ 1200 para o intermediário e US$ 1500 para cobertura total. Importante ressaltar novamente que há tipos de planos e tipos de cobertura, portanto, é indicado conversar com brasileiros que já residem lá e têm seguro de saúde, para sanar todas as dúvidas e escolher o mais apropriado. Lazer e esportes A Flórida tem muitos parques, praças, praias, campos e centros culturais e desportivos, a maioria é gratuita. Dá para se divertir muito gastando pouco ou nada, mas caso queira ver um evento mais procurado como uma partida de futebol americano, baseboll, basquete, hockey no gelo ou o que eles chamam lá de soccer (o nosso futebol), a pessoa pagará entre US$ 30 a US$ 78. Impostos Aqui, sem dúvida, uma grande diferença em relação ao Brasil. Apesar de oferecerem muito mais segurança, escolas públicas de qualidade, limpeza etc., os impostos são bem menores. Os brasileiros pagam, em média, 40% do seu salário apenas em impostos, já na América, pagam 25,8%. Na questão dos produtos, na Flórida, os impostos giram em torno de 6%, um dos mais baixos da América. No Brasil, ficam em média 35%, sendo que alguns chegam a ter 80%. “Designedbyrawpixel.com/Freepik”
  • 30. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com30| a r t i g o .a r t i g o . Por que adquirir imóvel nos EUA através de Pessoa Jurídica? P ara estrangeiros que in- vestem em patrimônio nos EUA, tanto em imó- veis como outros ativos, prote- ção patrimonial e planejamento sucessório são as palavras-cha- ve. Isto por diversas razões, mas principalmente, pelo ‘es- tate tax’, imposto aplicado no momento do falecimento do beneficiário dos ativos (impos- to sucessório); e pela respon- sabilidade civil sobre os inves- timentos alocados nos EUA. Em outras palavras, é dizer que você certamente não irá que- rer que o valor de seu imóvel, por exemplo, seja tributado em 40% ou mais no momento de transferir para seus herdeiros. Ademais, nem sempre estes recursos desembolsados no exterior podem ser compensa- dos aqui no Brasil. A questão da responsabilidade civil também se reflete na responsabilidade do beneficiário em relação a eventos que ocorram no imóvel. Uma ilustração é um possível vazamento em seu imóvel que pode provocar danos a tercei- ros. Ao se adquirir o imóvel por meio de uma estrutura corpo- rativa, limita-se a responsabili- dade sem que esta também se aplique aos beneficiários finais do imóvel nos EUA. Quais bens serão tributados no momento da sucessão? Se você é americano ou tem re- sidência fiscal nos Estados Uni- dos, todos os seus bens, de for- ma universal, serão tributados. Para não residentes, somente ativos tangíveis localizados nos EUA serão tributados. É impor- tante ressaltar que contas ban- cárias de estrangeiros somente serão tributadas caso estes ren- dimentos tenham sido auferi- dos nos EUA. Qual é a taxa do imposto su- cessório? Para pessoas não residentes, o imposto sucessório se aplica para bens cujo valor seja su- “ AFlóridaéoprincipaldestinode brasileiros que querem investir nos EUA. A operação pode ser feita por qualquer cidadão, mas, no entanto, é preciso atentar-se para algumas particularidades.” Robert de Ruijter | DR Asset Planning
  • 31. perior a 60.000 dólares; e 5,6 milhões de dólares para resi- dentes. A taxa em 2019 é de 40%, podendo chegar a 55% em alguns casos, dependendo do Estado e do valor dos bens. Atualmente, existem propostas para diminuir o teto do valor dos bens e o aumento do valor do imposto para 55% em todos os casos. Estruturando o imóvel nos Estados Unidos através de Pessoa Jurídica A estrutura típica normalmente compreende a incorporação de duas entidades no exterior. Nos Estados Unidos, a entida- de de escolha geralmente é um LLC, um tipo de empresa trans- parente para fins fiscais. Um LLC é uma entidade muito flexí- vel e pode desempenhar atividades irrestritas nos EUA, bem como um veículo para de- ter um ou mais imóveis. É extremamente importante salientar que os membros do LLC têm responsabilidade civil somente sobre o valor dos bens detidos pelo LLC. Dependendo da quantidade e do valor dos imóveis, talvez o cliente deseje ter cada imóvel em uma enti- dade separada, a fim de reduzir esta responsabilidade. Para evitar o imposto suces- sório, uma segunda entidade é incorporada no exterior como membro do LLC. Desta forma, não existem alte- rações societárias nos EUA no momento da sucessão. Nor- malmente, a entidade de esco- lha para atuar como membro do LLC é uma simples empresa de investimentos localizada em uma região de baixa tributação. No Brasil, o cliente declara ter ações em uma empresa, e não o imóvel. Como a DR Asset Planning pode assessorar o processo de aquisição de um imóvel nos EUA? Temos como especialidade a in- corporação e administração de estruturas empresariais e pes- soais no exterior para fins fis- cais, patrimoniais e sucessó- rios. Em conjunto com seu corretor nos EUA e consultores locais, podemos fornecer toda a assessoria referente à melhor forma de estruturar seus inves- timentos no exterior. www.drassetplanning.com "DesignedbyFreepik"
  • 32. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com32| A cima de tudo, é importante entender que o EB-5 é um Visto de Imigrante que dá o direito à residência permanente nos EUA. Com ele, após 5 anos, você pode solicitar sua Cidadania Americana. Já os vistos L1 e E-2 são Vistos de Não-Imigrantes e tem caráter temporário. Eles não permitem a residência permanente e, mesmo que você esteja morando nos EUA há muitos anos, com este tipo de visto não é possível solicitar a Cidadania Americana. i m i g r a ç ã o . EB-5 Visa (GreenCard) A categoria de visto EB-5 investidor foi criada pelo Congresso dos EUA em 1990, mas realmente decolou depois de 2005, quando foram introduzidos os Centros Regionais. O programa é destinado a atrair capital estrangeiro para os EUA, recompensando os investidores qualificados com a residência permanente. Atualmente, é uma das melhores opções de imigração oferecida aos investidores estrangeiros. Quem está qualificado para um visto EB-5? Qualquer pessoa pode se inscrever no programa de visto EB-5, já que, ao contrário de outras modalidades de visto baseadas no emprego, no caso do visto EB-5 não é necessário ser empregado de uma empresa americana ou ter certo nível educacional. Para obter este tipo de visto, o estrangeiro deve investir um mínimo de US $ 500.000, em uma empresa dos EUA que tenha como objetivo criar e manter dez empregos para os trabalhadores norte-americanos. O montante de US $ 500.000 que foi aplicado na empresa americana é devolvido ou re-investido após certo período de tempo, em geral, de cinco anos. O programa EB-5 é um dos programas de imigração por investimento mais flexíveis do mundo. As principais características do programa são: Mona Shah L-1, E-2 ou EB5 Qual o melhor visto para morar nos EUA?
  • 33. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |33 Sem exigência de escolaridade mínima; Sem exigência de experiência em negócios ou gestão de empresas; Não é necessário um “padrinho” externo (os investidores estrangeiros utilizam seus próprios fundos pessoais, não necessitando apoio de seu empregador ou de um membro da família que tenha cidadania para adquirir seu visto); O capital investido pode ter sua origem em um presente, herança, venda de imóvel, propriedade de empresas ou quaisquer outras atividades lícitas; Frequentemente é chamado de “Red Carpet Visa”; É o primeiro passo para obter a cidadania Americana após 5 anos. L Visa (Transferência Intra-empresas) O visto L é um visto de não-imigrante que permite a uma empresa no exterior transferir um gerente, executivo, ou um indivíduo que possui conhecimento especializado, para um de seus escritórios nos EUA. Como se qualificar para um visto L-1? Para se qualificar para um visto L-1, os seguintes critérios devem ser atendidos: Nos três anos que precedem a entrada nos EUA, o indivíduo deve ter trabalhado no exterior durante um ano, de forma continuada, na matriz, "DesignedbyCreativeart/Freepik"
  • 34. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com34| i m i g r a ç ã o . sucursal, filial ou subsidiária da empresa americana peticionária do visto; Continuar a trabalhar em função gerencial ou executiva (L-1A), ou em uma posição que envolva conhecimento especializado (L-1B); Existir um relacionamento corporativo qualificado entre a empresa estrangeira e a empresa dos EUA; Fazer, na atualidade ou no futuro, negócios como empregador nos EUA e no país estrangeiro. Quem pode acompanhá-lo aos EUA? Cônjuges e filhos solteiros menores de 21 anos de idade podem solicitar o visto L-2 para acompanhar o titular do visto principal (L-1). Os cônjuges estão autorizados a trabalhar. Os filhos não estão autorizados a trabalhar, mas podem frequentar a escola. Quanto tempo se pode ficar nos EUA? O pedido inicial será aprovado por 2 anos, a menos que seja um novo escritório e, neste caso, será aprovado para 1 ano. Posteriormente, o visto poderá ser incrementado em períodos de 2 anos. Para vistos L-1A , o período máximo de permanência nos EUA é de 7 anos, sendo de 5 anos para os vistos L-1B. O mesmo se aplica aos membros da família com o status de L-2. No entanto, o tempo que se passe fora dos EUA não entra no cômputo do período máximo de permanência e pode ser recuperado (adicionado novamente). E Visa (Tratado Comerciante/Tratado Investidores) Os cidadãos de certos países estrangeiros que possuem um tratado de comércio e navegação com os EUA, ou que foram designados pelo Congresso como elegíveis para participar do programa, podem solicitar vistos com base nestes tratados, os chamados vistos de tratados. Alguns países têm apenas o tratado E-1 ou o E-2, outros têm ambos os tratados com os EUA. Qual é a diferença: E-1 x E-2? Os vistos pelo Tratado Comerciante (E-1) estão disponíveis para pessoas qualificadas somente para levar adiante um comércio substancial de bens, serviços ou tecnologia, principalmente entre seu país e os EUA. O indivíduo deve ter a cidadania do país do tratado. Pelo menos 50% da empresa deve ser de propriedade de cidadãos do país do tratado. Mais de 50% do comércio internacional deve ser entre os EUA e o país do tratado. Os vistos pelo Tratado Investidor (E-2) estão disponíveis para pessoas qualificadas somente para desenvolver e dirigir as operações de uma empresa em que investiram ou estão ativamente no processo de investir uma quantidade substancial de capital. O investidor, seja uma pessoa, sociedade ou entidade corporativa, deve ter a cidadania do país do tratado. Se for uma empresa, pelo menos 50% deve ser de propriedade de pessoas com a nacionalidade do país do tratado. Além disso, a empresa deve ter a capacidade de geração de recursos mais que suficientes para sustentar o investidor e sua família.
  • 35. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |35 Quem pode acompanhá-lo aos EUA? Cônjuges e filhos solteiros menores de 21 anos de idade podem solicitar vistos para acompanhar o titular do visto principal. Note- se que a nacionalidade dos familiares aqui não é importante. Os cônjuges estão autorizados a trabalhar. Os filhos não estão autorizados a trabalhar, mas podem frequentar a escola. Quanto tempo posso ficar nos EUA? Os vistos E são concedidos em incrementos de 2 anos por um número ilimitado de vezes. No entanto, o negócio deve ser mantido durante todo o tempo, caso contrário, o visto é perdido. O EB-5 é o visto certo para você? O Programa EB-5 é o caminho mais rápido para a cidadania americana para toda a família. O investidor pagará os honorários advocatícios uma única vez. Ele economiza dinheiro em relação aos vistos de não-imigrantes, já que neste último caso, teria que solicitar continuamente a extensão de seus vistos, nos prazos legais. E se o negócio criado não for rentável, o visto estará em perigo. Com um visto de não-imigrante você vai acabar pagando taxas legais repetidas vezes e, em última instância, como este visto não é permanente, você terá que ficar se candidatando até obter a residência permanente. A opção de não-imigrante não é ideal no caso de seu filho ter a intenção de fazer a universidade americana, pois neste caso, eles terão que pagar taxas mais elevadas. Outros benefícios do EB-5 incluem a assistência médica. Os não-imigrantes não são elegíveis para o Medicaid. Nascida no Reino Unido, Mona Shah tem mais de 26 anos de experiência jurídica, com amplo conhecimento de todas as facetas da lei de imigração dos EUA. Considerada como uma das líderes do segmento de vistos EB-5, Shah já recebeu muitos reconhecimentos pelo seu trabalho nesta área, sen- do eleita por cinco anos consecutivos como uma das 25 melhores advoga- das especializadas em EB-5 nos EUA. Professora adjunta no Baruch College, Shah é também um autora e co-editor da revista Trade & Invest (BLS Media). Citada nos principais jornais, incluindo o The New York Times, produz e pu- blica uma série de podcast intitulada “A Voz do Investimento EB-5”.
  • 36. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com36| O VISTO EB-5 OFERECE UM ABRIGO SEGURO PARA OS BRASILEIROS Os chamados HNWI (indivíduos de alto nível de patrimônio líquido pessoal) do Brasil estão querendo cada vez mais deixar o país. E o programa de visto de investimento dos EUA pode ajudá-los a plantar raízes em uma nova terra. a r t i g o . N o início deste ano, o executivo de e-commerce Marcelo Caio Correa de Melo ouviu um estrondo do lado de fora de seu escritório no Rio de Janei- ro. "Foi uma granada disparada por criminosos que fugiam da polícia", disse ele ao Wall Street Journal. Seu pai foi assaltado alguns meses de- pois. Agora, de Melo está deixando seu país de origem, levando sua esposa e filhos com ele e emigrando. Manuel F. Ortiz Diretor de Relações com Investidores Civitas Capital Group manuel.ortiz@civitascapital.com
  • 37. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |37 Ele não está sozinho. Todo o Brasil tem sido atormentado nos últimos dois anos por es- cândalos políticos, déficits de financiamento público, um de- clínio econômico maciço e ou- tras turbulências. A economia está crescendo a um pequeno nível de 1,47%, e deve desace- lerar este ano. O desemprego em todo o país em janeiro de 2019 aumentou para 12%. A turbulência está levando in- divíduos de alta renda a buscar melhores horizontes - mesmo que tenham que sair do país para encontrá-los. Cerca de 2.000 milionários brasileiros deixaram o país em 2017, de acordo com o Global Wealth Migration Review, um relató- rio conjunto da New World Wealth e do AfrAsia Bank, uma empresa de pesquisa de mer- cado sediada em Johanesbur- go. Esse é um percentual robusto dos 165.000 domicílios com alto patrimônio líquido pes- quisados no Brasil pela Capge- mini Financial Services. E isso ajudou a classificar o Brasil entre os sete principais países com evasão de milionários no ano passado. Muitos estão partindo para Portugal. Acredita-se que cer- ca de 85.000 brasileiros vivam no outro único país do mundo onde o português é o idioma principal. Ao mesmo tempo, os brasileiros estão cada vez mais desembarcando nos Es- tados Unidos, segundo prin- cipal destino de emigrantes brasileiros de alto patrimônio líquido. Mais emigrados ricos podem, em breve, se juntar àqueles que já se foram. Segundo uma agência de pesquisas brasi- leira informou recentemente, apenas mais da metade dos cidadãos mais ricos do Brasil querem deixar o país. Mas cerca de 15% dos 2.000 brasileiros ricos que deixaram seu país natal no ano passado vieram para os Estados Unidos por meio do programa de vis- to para investidores EB-5, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA. O EB-5 significa “quinta pre- ferência baseada no emprego” e é alternativamente chama- do “visto de investidor imi- grante”. Para se qualificar, os investidores estrangeiros de- vem investir pelo menos US $ 500.000 em um projeto imo- biliário que crie no mínimo 10 novos empregos. Os benefícios podem ser grandes. Através do EB-5, os estrangeiros que in- vestem em novos projetos nos EUA podem receber residên- cia permanente, assim como seus familiares diretos. Eles também, é claro, terão partici- pação no mercado imobiliário norte-americano. Devido a essa oportunidade de mercado, os brasileiros têm sido cada vez mais atraídos pelos vistos EB-5 nos últimos anos. O número de vistos EB-5
  • 38. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com38| emitidos para os brasileiros aumentou 88% em relação a 2016 e 729% em relação a 2015. No ano passado, o Brasil foi o terceiro país em vis- tos EB-5, atrás do Vietnã e, claro, da China, que liderou os pedidos de EB- 5. "Haviam 282 vistos de imigrantes concedidos à brasileiros no ano passado e muitos mais de- vem ser concedidos no futuro", diz Manuel Or- tiz, diretor de EB-5 do Civitas Capital Group, uma empresa de gestão de ativos com sede em Dallas que ajuda os brasileiros a encontrar in- vestimentos EB-5. “O interesse no EB-5 é incri- velmente alto no Brasil agora porque os bene- fícios para os brasileiros que chegam aos EUA também são altos.” Um exemplo desse interesse: em setembro pas- sado, mais de 250 executivos compareceram em Manaus, a capital da região do Amazonas, para uma apresentação sobre como obter o vis- to EB-5. Para aqueles que estão pensando em se juntar às crescentes fileiras de candidatos brasileiros ao EB-5, há várias coisas que fazem do EB-5 uma escolha especialmente atraente no momento. UM: O caminho para a cidadania Com um visto EB-5, um cidadão estrangeiro pode obter o Green Card que permite o status de residente permanente nos EUA. Os cidadãos estrangeiros também podem ser colocados em um caminho para a cidadania permanente dos EUA. Membros da família imediata de portado- res de visto EB-5 - incluindo cônjuges e filhos menores de 21 anos - são elegíveis para os mes- mos benefícios. Qualquer pessoa com um Green Card pode mo- rar, trabalhar ou se aposentar em qualquer lu- gar dos EUA, assim como cidadãos americanos. DOIS: A incerteza política nos EUA pode tornar o EB-5 mais caro no futuro próximo. O governo dos EUA limita novos vistos EB-5 a 10.000 por ano e, embora o programa tenha sido estendido por um período temporário, jun- tamente com os gastos que financiam a maior parte do governo dos EUA, uma extensão de longo prazo é provável ainda este ano, mas com um aumento no investimento mínimo dos atu- ais US $ 500.000. Isso poderia tornar a obtenção de um EB-5, mais cedo ou mais tarde, um movimento que economiza dinheiro. a r t i g o .
  • 39. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |39 TRÊS: Os brasileiros detentores de vistos EB-5 encontrarão nos EUA uma comunida- de que já reconhecem. Cerca de um milhão dos três milhões de bra- sileiros que se acredita morarem no exterior já residem nos EUA. E fortes laços financeiros existem entre os EUA e o Brasil. O estado da Flórida, onde muitos brasileiros escolheram morar, tem uma enorme relação comercial com o Brasil. Cerca de US $ 18,6 bilhões em fluxos totais de negócios entre a nação sul-americana e o estado - a maior conexão da Flórida com um único país. Os dois lugares mais populares para realocação de brasileiros, fora de Portugal, são Miami e Orlando. Isso significa que os investidores brasileiros que obtiverem vistos EB-5 poderão alavancar uma comunidade empresarial junto a seus co- legas brasileiros, que já estão trabalhando nos EUA. “Para os brasileiros, o Visto EB-5 permite o acesso a investimentos em imóveis nos EUA, residência nos EUA e potenciais conexões com um grande grupo de pessoas com quem têm muito em comum”, diz Ortiz." Isso é uma gran- de vantagem para os brasileiros detentores do EB-5."
  • 40. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com40| Lylian Loureiro possui experiência de mais de 20 anos em mercados finan- ceiros internacionais, tendo atuado nas áreas financeira, econômica e de inves- timentos. Especializada em Mercado de Capitais, com MBA pelo INSPER, em São Paulo, e MBA Executive no Instituto de Empresas em Madrid, Espanha, onde viveu de 1998 até 2009. Atualmen- te ocupa o cargo immigrant advisor na EB5 para Brasileiros, em São Paulo, e é a especialista em análise de projetos de investimento EB-5 para o mercado bra- sileiro. É formada em Ciências Econômi- cas pela Universidade São Judas Tadeu. Passou por várias empresas do setor financeiro, como Credireal, Banespa, Banco Santander e AXA Seguros, bem como pelo setor imobiliário, na Coelho da Fonseca, antes de especializar-se no programa americano de Vistos de In- vestidor EB-5 e trabalhar com Centros Regionais americanos, empresas espe- cializadas no Programa de Vistos EB-5 do governo americano. Tais empresas gerenciam investimentos no setor imo- biliário, para clientes investidores que buscam viver nos Estados Unidos, aten- dendo todos requisitos da imigração, com excelente desempenho e potencial de geração dos empregos necessários para atender às exigências do visto de investimento EB-5. e n t r e v i s t a . Sintoprivilegiada porajudartantasfamílias da Redação
  • 41. www.revistaeb5.com Jan.Fev.Mar.19 | Revista EB5 |41 Poderia se apresentar e contar um pouco sobre sua carreira, para quem ainda não lhe conhece? Gostaria de agradecer este convite e espero poder tra- zer informações valiosas para muitos leitores. Realizei meus estudos em economia na Uni- versidade São Judas Tadeu, e, como a maioria dos jovens uni- versitários, iniciei um trabalho de meio período em um banco em São Paulo. Depois de for- mada tive a oportunidade de desenvolver minha carreira na área econômica e financeira, no antigo Banespa, por quase 20 anos. Recebi muita formação técnica e gostei muito de fazer as especializações na FGV, USP, AMANA-Key e, claro, a pós-gra- duação no INSPER, com ênfase em Mercado de Capitais. Em 1998 acabei sendo convidada para assumir um posto diretivo na unidade de Madri do banco, na Espanha. Esta experiência foi ótima, pois aproveitei para fazer um MBA no Instituto de Empresas, uma das melhores escolas de negócio da Europa. Acho que já perceberam que adoro estudar. Bem, depois de tantos anos, e com a privati- zação do Banespa, tomei a de- cisão de empreender, criando meu próprio negócio, com foco no mercado Brasil-Espanha. E na sequência avancei, natural- mente, em direção aos serviços para empresas americanas com interesses no Brasil. No que os 20 anos de experi- ência no mercado financeiro foram fundamentais no tra- balho que exerce agora? Curiosamente estou aplican- do novamente todos esses co- nhecimentos e recursos em meu trabalho de assessoria atual. Falando especificamente do visto EB-5, comento que é como trabalhar em um banco de investimentos, pois temos justamente a destinação de re- cursos de longo prazo aplica- dos em atividades produtivas e geradoras de renda, através de projetos de investimento. Acre- dito que toda essa bagagem do mercado financeiro me prepa- rou para atuar como advisor para o cliente, tanto no sentido de transmitir um bom entendi- mento do processo de investi- mento no programa EB-5 como no que diz respeito a esclarecer os detalhes para uma melhor análise de projetos, de forma clara e transparente. Como iniciou sua jornada com o visto EB-5 no Brasil? Comecei a atuar com o visto EB-5 em 2013, prestando servi- ços para uma empresa que tra- zia diversos projetos e advoga- dos de imigração americanos, para eventos no Brasil. No final de 2014 deixei aquela consulto- ria para me dedicar a um novo segmento, desta vez no setor imobiliário, com a construtora americana Lennar, onde atuo até hoje, como corretora parcei- ra, colocando toda a oferta de imóveis na Flórida à disposição de meus clientes. Já em 2015 voltei a atender alguns investi- dores do Brasil, colocando mi- nha experiência anterior com o visto EB-5 a disposição de Cen- tros Regionais na divulgação de seus projetos no Brasil, criando minha própria empresa, a EB5 para Brasileiros – investimen- tos & imigração. Como podemos entender o que é um Centro Regional? Gostaria de esclarecer que um centro regional em geral é uma empresa privada, podendo tam- bém ser uma agência governa- mental ou PPP, que conta com um programa de investimentos direcionados a determinada re- gião geográfica nos EUA visan- do a promoção do crescimento econômico da mesma. Neste sentido, um mesmo grupo eco- nômico pode possuir mais de um centro regional, cada qual com atuação especifica e de- senvolvimento de projetos de investimentos aprovados junto ao Programa de Visto de Inves- tidor EB-5 administrado pelo USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos). Para divulgar seus centros re- gionais e projetos aos investi- dores estrangeiros que estão fora dos EUA, estas empresas contam com representantes em várias regiões estratégicas do mundo todo, como China, Du- bai, Índia, Turquia e, inclusive, Brasil.” E como trabalha a EB5 para Brasileiros? Aqui no Brasil, nossa atuação está focada em dois pilares. O principal é a orientação e pro- cesso educativo do potencial in-
  • 42. Revista EB5 | Jan.Fev.Mar.19 www.revistaeb5.com42| e n t r e v i s t a . vestidor com relação ao funcionamento e regula- mentação do programa EB-5 e o processamento do visto. Todo o material apresentado vem dire- tamente do centro regional e o cliente tem aces- so completo, através do critério de transparência prevista no full disclosure. De outra parte, quan- do o cliente toma sua decisão de iniciar o pro- cesso de investimento EB-5, damos um suporte operacional completo e fazemos o acompanha- mento passo a passo, orientando e coordenando cada etapa, esclarecendo dúvidas e conectando o cliente diretamente com o centro regional esco- lhido por ele. Por exemplo, organizamos a visita técnica do cliente ao projeto, se for seu desejo. Também auxiliamos o cliente com outros servi- ços complementares, tais como advogados de imigração e tributários, tradutores, serviços de câmbio e remessas, entre outros, através de par- ceiros profissionais e altamente qualificados. Quais os benefícios que vocês oferecem aos clientes brasileiros? Imagine um investidor casado, com dois filhos pequenos em idade escolar, que deseja se mudar aos EUA com o visto EB-5 e que quer começar um pequeno negócio familiar. Na EB5 para Bra- sileiros entendemos que o processo imigratório não está restrito apenas ao investimento finan- ceiro, mas envolve uma série de outros assuntos de cunho familiar, educativo e empresarial. Por isso é importante ter presença em cada mercado, entendendo profundamente o perfil e demanda integral de cada investidor EB-5, para fornecer uma orientação adequada e personalizada. So- mente assim podemos ajudar cada família nesta importante transição de estilo de vida, fazendo com que se sintam verdadeiramente confortá- veis como um novo cidadão dos EUA. Muitas pessoas ainda não sabem como é fun- cionamento de um visto EB-5. Nos explique de uma forma sucinta como funciona esse visto em especial. O programa de vistos EB-5 permite aos investi- dores estrangeiros, qualificados e que tenham patrimônio pessoal elevado, obter o Green Card (visto de residência permanente) nos EUA pela via do investimento em atividade produtiva e ge- radora de empregos americanos. Um aspecto crí- tico deste tipo de visto é que ele exige que o re- querente crie, através de um investimento mínimo, atualmente da ordem de 500 mil dóla- res, pelo menos 10 novas vagas de trabalho nos Estados Unidos, ao longo de dois anos. Podem ser empregos “diretos” (10 postos de trabalho efetivos e de jornada integral) ou empregos “in- diretos” (que são calculados a partir do impacto econômico do investimento realizado). A maio- ria dos investidores EB-5 do mundo optam por fazer o chamado investimento passivo através do gerenciamento de um centro regional pois, atra- vés dos projetos destas empresas especializadas, podem ser computados tanto os empregos dire- tos como os indiretos gerados pelos projetos. Outra vantagem é que podem investir em um bom projeto em um determinado estado ameri- cano e fixar residência em qualquer outro esta- do, ou seja, morar onde quiser!
  • 43.
  • 44. www.eb5parabrasileiros.com MORE, TRABALHE E TENHA SEUS FILHOS ESTUDANDO NOS ESTADOS UNIDOS LEGALMENTE. AGENDE UMA CONSULTORIA GRATUITA E SAIBA COMO OBTER O GREEN CARD  PARA TODA A FAMÍLIA, ATRAVÉS DO PROGRAMA DE VISTO DE INVESTIDOR EB5. Immigration Advisor Lylian Loureiro 11| 9.9441-4011