O poema descreve uma festa de carnaval onde amigos e inimigos dançam juntos, alguns com o rosto descoberto e outros mascarados, escondendo suas verdadeiras emoções. As máscaras criam mistérios sobre o que está por trás delas e sobre as pessoas que as usam, gerando perguntas sem respostas sobre seus sentimentos e intenções. No fim, a festa termina, as máscaras são guardadas e os mistérios permanecem ocultos até a próxima celebração.

1. 03-02-2016 Luzia

2. Chega a hora da festa tão esperada.
Amigos e inimigos sambam juntos

3. uns com o rosto descoberto
outros escondidos e mascarados.

4. Não se sabe o que está atrás
desse aparato.
Talvez tristeza, dúvidas
e até mesmo disfarces.

5. Mas o que há de
verdadeiro ali ?
Que mistérios há atrás
das máscaras?

6. Perguntas sem soluções
surgem a todo
instante e dúvidas
também.

7. Só quem as usa poderia
responder
mas se esquivam e nada
têm para declarar.

8. Usam-na para
se esconder e enganar,
ou melhor, disfarçar.

9. E a pergunta sem resposta
continua
sempre à espera de alguém

10. que num momento
qualquer
esse mistério irá revelar.

11. O momento acaba.
A festa vai terminar.
O aparato será tirado, guardado,
e o segredo ficará incógnito outra vez.

12. Sabe-se que outras ocasiões
irão chegar
e a dúvida sempre irá continuar.

13. Alguém vai usar
de novo
e o mistério nunca
desvendar.

14. Portanto, a nossa certeza é esta:
Que a folia irá recomeçar

15. e outro mascarado se aproximar !
José Ernesto
Serra Negra
SP

16. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
POEMA: JOSÉ ERNESTO FERRARESSO
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: FREVO DOS VASSOURINHAS
ZACARIAS E SUA ORQUESTRA
DATA : 03 DE FEVEREIRO DE 2016
A vida é um "carnaval";Pena que
de vez em "sempre" algumas
máscaras caem...
Paula Liron